DIREITOS, TRABALHO, FAMÍLIA E OUTRAS INQUIETAÇÕES DA MULHER DO SÉCULO XXI.
Misturando humor, argúcia e profundidade, Ruth nos faz refletir e questionar (pre)conceitos e (in)certezas, recorrendo tanto a autores consagrados quanto à boa e velha sabedoria de boteco. Uma leitura atual e necessária.
“Esta frase – ‘Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas’ – vem sendo uma companheira diária que me faz refletir sobre os papéis que desempenhamos. Acima de tudo, ela me faz questionar.
Por que estamos tão cansadas? Por que sentimos que o mundo está pendurado nos nossos ombros? Por que ainda temos tantos medos e tantas dúvidas, mesmo nos assuntos mais básicos? Por que ainda pensamos tantas vezes antes de dizer alguma coisa?
Por que ainda achamos que nosso trabalho é um concorrente da nossa família? Por que ainda nos cobramos um tipo de corpo que sabemos que não precisamos nem conseguimos ter?
Só de pensar nisso tudo já dá para ficar exausta. E não teria como não ficar. Mas pode ser mais leve se a gente abandonar alguns penduricalhos que realmente não precisam estar ali. Vamos tentar, juntas, nos libertar deles.”
O título tinha me desanimado porque soa um pouco autoajuda (nada contra, tenho até amigos que são, mas não é minha praia), porém peguei porque estava de graça numa promoção da Amazon e me surpreendi. O livro é sério, os assuntos abordados são importantíssimos, as referências são ótimas e a escrita parece uma boa conversa entre amigas. Recomendo bastante a leitura a homens e mulheres, porque o feminismo é uma luta de todos.
Assim que terminei Mulheres Não São Chatas, Mulheres Estão Exaustas, fiquei com vontade de comprar uma cópia para todas as mulheres na minha vida! O livro é tão bom para quem já levanta a bandeira da igualdade de gênero há muito tempo, assim como para quem acabou de descobrir o que é feminismo. Mais que isso, é uma obra que nos faz refletir sobre nosso lugar na sociedade, sem esquecer que somos cada uma de um jeito e com uma história de vida diferente.
“Quero ser a mulher que faz uma coisa legal para outra mulher sem que haja nenhuma razão específica para isso, sem querer qualquer contrapartida.” pág. 59
Mulheres Não São Chatas, Mulheres Estão Exaustas também nos convida a agir. O livro é uma inspiração para repensarmos nossa vida e lutar por melhorias não para nós somente, mas para e COM todas as outras mulheres. É uma obra necessária também para homens, já que os ajudaria a compreender melhor como é difícil a missão de ser mulher hoje em dia e como não temos muitos dos privilégios atribuídos a eles. Uma leitura rápida e fácil, Mulheres Não São Chatas, Mulheres Estão Exaustas se tornou uma das minhas obras favoritas do ano e da vida.
Façam um favor a vocês mesmos e leiam este livro, sejam vocês de que género forem, mulheres, homens, ou outro género com o qual se identifiquem, não importa. Desde que leiam este livro. Este é daqueles livros chamados de abre-olhos. Na minha modesta opinião, claro.
Para nós, mulheres, por todas as razões e mais algumas. É um livro que nos faz confrontar a realidade do mundo em que ainda vivemos, das lutas que ainda estão por travar, das pequenas formas de violência e opressão que temos que continuar a não calar. E atenção, não estou a falar de violência e opressão apenas de homens --> mulheres; estou a falar de mecanismos de violência e opressão (sejam estes mais evidentes ou mais subtis) que acontecem também de mulheres --> mulheres. Se não estivermos todas a remar para o mesmo lado, a luta nunca irá acabar os desequilíbrios irão estar sempre presentes.
Para os homens, para se consciencializarem de certos comportamentos que vos são automáticos, diria até quase inatos; comportamentos esses que são perpetuados em círculos familiares, círculos de amigos, círculos profissionais e na sociedade em geral. Esta luta também é a vossa: vocês também têm um papel fundamental para quebrar esses círculos viciosos.
Achei este livro um retrato muito honesto da realidade com que as mulheres têm que lidar todos os dias da sua vida. Revi-me em muitas das situações que a autora relata e que também acontecem no meu quotidiano. Não é que não saiba que tudo o que a autora fala ao longo do livro é uma realidade ainda muito presente e também sei que tenho que fazer a minha parte para mudar certos comportamentos que ainda continuam a ser a regra na minha vida, em vez da excepção. Mas acho que este livro foi excelente para me abanar um bocado, lembrar-me que preciso deste lembrete, deste abre-olhos, de saber que não estou sozinha, que estamos no caminho para melhorar e que também eu posso fazer pequenas coisas diferentes no meu dia a dia para mudar a realidade e até, em alguma instância, o comportamento das pessoas que me rodeiam.
Como a autora desejava, este livro deixou-me incomodada. Sempre que me começar a sentir-me acomodada, vou lembrar-me de pegar nele e relê-lo, nem que seja algumas passagens, para me incomodar mais um pouco e continuar a manter viva a esperança de um mundo em que sinta que não estou a ser prejudicada, julgada, culpada pelo simples facto de ser mulher. E essa esperança tem que ser construída, em primeira instância, por mim e pela minha própria mudança.
O 5/5 mais difícil que dou. Um livro que, infelizmente, ainda será atual por muitos mais anos. Obrigatório a todas as mulheres, mas principalmente a todos os homens.
this may seem like feminism 101 for some people, but if everyone (both men and women) read it and reflected about it, maybe the world would be very different
Neste livro, Ruth Manus faz um apanhado de textos e reflexões sobre o feminismo e conscientização das mulheres sobre auto sabotagem, síndrome da Impostora e comportamentos tóxicos, dentre outros. Uma leitura importante, que faz pensar e permite acesso a outras autoras (para quem ainda não conhece) que abordam o feminismo sob diversas óticas. Recomendo!
"Vamos lá. A luta é todo o dia. Há milhões de mulheres que precisam de você. Inclusive eu. E você também precisa de todas nós. Ainda bem que estamos juntas." 💛
Uma excelente leitura para TODOS. Este livro descreve de forma simples e com exemplos do dia-a-dia o que é o feminismo e outras questões de justiça e igualdade. Adorei.
As crónicas deste livro não são revolucionárias (nem era isso que esperava), mas continuam a ser extremamente necessárias: não só porque trazem uma perspetiva diferente acerca do feminismo, mas também porque ainda existem muitos campos de batalha a precisarem de intervenção. A escrita da Ruth Manus é muito próxima, descomplicada e, até, cómica, mas com uma dose de realidade que incomoda, porque parece impossível que, em pleno século XXI, nos cruzemos com tantos comportamentos que diminuem as mulheres. Portanto, envolvendo-nos nas reflexões da autora, somos transportados para o centro do problema - e para a urgência de continuarmos a lutar.
Sendo mulher identifiquei-me imenso com o livro quase todo! Obviamente que nas partes referentes ao trabalho, ao casamento e aos filhos não tive uma conexão tão forte porque ainda não estou próxima disso mas, mesmo assim, consegui ligar algumas coisas a situações que assisto no quotidiano. Este livro refere imensos pontos que me abriram ainda mais os olhos porque apesar de eu saber que as coisas são de uma forma, parece que encontramos sempre desculpas para as manter como estão. Situações que nos parecem normais e que não o são… coisas que até as mulheres fazem que não ajudam em nada no caminho da igualdade… foi um livro mesmo muito bom! Ainda que não haja nada que esteja escrito aqui que seja novo, sinto que estando no papel ganha mais importância. Recomendo a leitura deste livro porque sinto que, apesar de eu não me calar quando discuto com a minha família sobre certas coisas, este livro vai ajudar-me imenso na forma como eu vou ser mulher.
Comecei este livro sem nada saber sobre ele por recomendação de uma amiga e por, admito, estar curiosa com o título. Pensava que era de ficção e que era para rir. Não é! É um conjunto de reflexões sobre o que é ser mulher. Nenhuma me surpreendeu, mas já reflito sobre este tema há muito. Acredito que para muitas leitores seja um abre-olhos ou, pelo menos, um boost à sua autoestima. Gostei que não houvesse um ataque aos homens e que o foco fosse nas mulheres e no quanto elas se têm de inspirar nos comportamentos masculinos, em vez de os vilanizarem como tanta vez se vê quando estes temas são discutidos. Foi uma boa leitura, ainda que não muito inovadora.
livro que traz reflexões necessárias através de uma conversa gostosa, como quando trocamos figurinhas com uma pessoa que te transmite segurança. cumpre uma proposta de, simultaneamente, ser acolhedor e crítico sobre detalhes da vida feminina que, embora pequenos, são gigantes.
termino essa leitura um pouco mais empática, tanto comigo quanto com outras mulheres, além de ter em mãos outros nomes para ler mais sobre o tema.
“ O corpo da mulher não é património público “ esta é apenas uma das pérolas de sabedoria que encontro num livro que sublinhei quase todo . Ser simpática e gentil com outras mulheres. Colocar limites. Auto cuidado . Ser madrasta também é difícil. Recomendo Recomendo Recomendo ! Ruth Manus fez um livro crónica e pesquisa fabuloso . Toda gente devia de ler .
Quero recomendar e oferecer este livro a todas as minhas amigas. Gostei muito do livro, parecia realmente que estava simplesmente a conversar com uma amiga e fez recordar muitas conversas sobre feminismo. Impossível não se identificar com as inúmeras situações e gostei muito que tenha enfatizado que o feminismo é uma luta de todos e para todos e que "enquanto não formos todas mulheres livres, teremos todas uma liberdade condicionada".
Uau, que lindo, que maravilhoso livro! Uma verdadeira compilação de informação, observações e recomendações. Muitas coisas que já sabemos outras que nos apercebemos ao ler, mas aqui compilado num único livro e com excelentes referências a tantos outros. Cada livro tem o poder de nos tocar de forma diferente mediante o nosso estado de espírito, e este está Fenomenal, Adorei! Pensar que foi através de um zapping na rádio numa tarde de viagem que descobri a Ruth, o podcast e que me levou a este livro. Obrigada Ruth Manus por esta obra 😊Recomendo!!
Que livro! Aborda temas tão pertinentes e deveria ser de leitura obrigatória para todas as mulheres! Revi-me em muitos pontos e é de certo modo de auto ajuda para reforçar o nosso direito (mulheres) a sermos livres! Não poderia recomendar mais às mulheres!
traz muitas reflexões práticas sobre o dia a dia e as dificuldades das mulheres, além de debater o tema traz tambem algumas dicas. Considero um livro de leitura essencial, para todo mundo, para gerar mais empatia e generosidade.
Crónica não é o meu tipo e a maioria dos tópicos achei senso comum (ainda que, infelizmente, ainda seja preciso falar sobre eles). No entanto, ainda encontrei alguns pontos de vista novos principalmente nos primeiros capítulos.
“Connosco, no entanto, (a culpa) é uma espécie de eterna companheira. É como se estivesse pendurada numa pequena corrente à volta do nosso pescoço. Um pingente de culpa que nunca tiramos”.
Partindo da premissa “as mulheres não são chatas, as mulheres estão exaustas”, Ruth Manus reflete sobre os papéis, responsabilidades e expectativas que até aos dias de hoje recaem sobre as mulheres.
Com humor, perspicácia e insight, a autora faz-nos refletir sobre questões como: porque andamos sempre tão cansadas? Porque é que sentimos que levamos o mundo às costas? Porque é que vivemos com tanta culpa ou nos sentimos muitas vezes assoberbadas por medos e dúvidas? Quão importante é a sororidade e o feminismo no mundo em que vivemos? Entre muitas outras não menos relevantes.
“Vale a pena pensar se, num mundo tão inclemente para nós, teríamos sobrevivido em condições em tal grau violentas – de perseguição, agressão, pobreza, submissão, aviltamento – sem o apoio vital de outras mulheres. O que seria de nós e dos nossos filhos se não tivéssemos mães, filhas, avós, irmãs, companheiras e amigas? Em que parte da história teríamos acabado? Em que momento do mundo teria a humanidade desaparecido?”
Foi sem dúvida um dos meus favoritos este ano e um dos que irei recomendar sempre que possível.
Este livro é para ti se:
👉 Gostaste de obras como “Invisible Women: Data Bias in a World Designed for Men” da Caroline Criado Perez ou “Men explain things to me” da Rebecca Solnit
“Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas” aborda a opinião da autora sobre os vários temas inerentes ao cotidiano da mulher na actualidade. De forma muito leve, Ruth analisa o feminismo e as lutas que se travam todos os dias.
Neste livro é abordado vários temas: o feminismo de um modo geral, a relação entre mulheres, competição e sororidade; as relações familiares, maridos, esposas, mães, pais, filhos e o papel de ser-se mulher; o trabalho remunerado (conta de outrem) e não remunerado (tarefas domésticas); explora o aspecto físico das mulheres, como o vemos e como somos condicionados a vê-lo pela indústria da beleza; na última parte, ela fala sobre a voz das mulheres na sociedade.
A escritora neste livro consegue utilizar situações reais para descrever o seu ponto de vista. É um livro não ficção leve e divertido, acabamos por concordar em algumas ideias, outras não, e outras ficamos a pensar sobre o assunto.