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Bem-vindos à Rua Maravilha
Quando Igor escreveu Rua Maravilha, a última coisa que esperava era ser levado à sério. Mas, depois de conhecer o diretor/prodígio/gênio André Mariani, descobriu que seu texto era tão bom que poderia tornar-se um musical.
Nos próximos meses, a vida de Igor será tomada pela produção desse espetáculo, juntando um grupo de atores tão apaixonados quanto os autores da peça. E entre ensaios, suor e lágrimas, eles fazem de tudo para transformar Rua Maravilha em realidade.
Nos próximos meses, a vida de Igor será tomada pela produção desse espetáculo, juntando um grupo de atores tão apaixonados quanto os autores da peça. E entre ensaios, suor e lágrimas, eles fazem de tudo para transformar Rua Maravilha em realidade.
345 pages, Kindle Edition
First published December 16, 2019
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Displaying 1 - 30 of 111 reviews
December 31, 2019
Igor não confia muito em si mesmo, mas tem uma boa ideia para um espetáculo musical. Quando ele conhece um popular diretor de teatro da região, a produção para tornar "Rua Maravilha" em realidade começa. Em meio a ensaios, paixões, brigas e muito diálogo, vamos acompanhar uma história sobre o poder do amor, da arte e, principalmente, da amizade.
"Bem-vindos à Rua Maravilha" está na minha vida há mais de um ano: fui chamado para ser leitor beta no final de 2018. Na ocasião, lembro que gostei da história, já era divertida e bem estruturada, mas a leitura da versão final não tem comparação. Li em dois dias. O que Gabriel Mar criou aqui é mágico. Uma história original, criativa, bem escrita e inteligente sobre o que acontece quando deixamos nossas diferenças de lado e nos abrimos para conhecer o outro.
De todos os personagens, tenho um apego imenso pela Siena. No entanto, os outros não ficam muito atrás: temos aqui um elenco diverso, determinado, forte e que não desanima na primeira adversidade. Foi lindo acompanhar como cada um estava lá pelo outro mesmo nos momentos em que tudo parecia não ter mais solução. É impossível chegar ao final dessa história e não perceber quanto cada um cresceu, aprendeu e mudou depois desse espetáculo.
O protagonista tem um pano de fundo bem interessante. O que mais me pegou foi a relação dele com a mãe, sempre parecia que um dos dois estava prestes a explodir. Eu entendo essa sensação. As discussões só mostravam o amor e a preocupação dela pelo filho, o desejo de que ele tivesse uma vida melhor. Seguir por um caminho tão incerto quanto o artístico é difícil para quase todo mundo, e o orgulho de ver alguém que você ama se dando bem não tem preço.
A cada vez que alguém falava do espetáculo ou cantava uma das músicas, eu só desejava que a trilha sonora original de Rua Maravilha estivesse disponível no Spotify. Adorei o pouco que li das letras e queria sempre mais. Aliás, essa não é uma história difícil de se imaginar no cinema ou como uma minissérie (produtoras, façam acontecer!).
Fico muito feliz de ver essa história no mundo e saber que ela já está conquistando leitores. Espero que vocês aproveitem "Rua maravilha" tanto quanto eu!
"Bem-vindos à Rua Maravilha" está na minha vida há mais de um ano: fui chamado para ser leitor beta no final de 2018. Na ocasião, lembro que gostei da história, já era divertida e bem estruturada, mas a leitura da versão final não tem comparação. Li em dois dias. O que Gabriel Mar criou aqui é mágico. Uma história original, criativa, bem escrita e inteligente sobre o que acontece quando deixamos nossas diferenças de lado e nos abrimos para conhecer o outro.
De todos os personagens, tenho um apego imenso pela Siena. No entanto, os outros não ficam muito atrás: temos aqui um elenco diverso, determinado, forte e que não desanima na primeira adversidade. Foi lindo acompanhar como cada um estava lá pelo outro mesmo nos momentos em que tudo parecia não ter mais solução. É impossível chegar ao final dessa história e não perceber quanto cada um cresceu, aprendeu e mudou depois desse espetáculo.
O protagonista tem um pano de fundo bem interessante. O que mais me pegou foi a relação dele com a mãe, sempre parecia que um dos dois estava prestes a explodir. Eu entendo essa sensação. As discussões só mostravam o amor e a preocupação dela pelo filho, o desejo de que ele tivesse uma vida melhor. Seguir por um caminho tão incerto quanto o artístico é difícil para quase todo mundo, e o orgulho de ver alguém que você ama se dando bem não tem preço.
A cada vez que alguém falava do espetáculo ou cantava uma das músicas, eu só desejava que a trilha sonora original de Rua Maravilha estivesse disponível no Spotify. Adorei o pouco que li das letras e queria sempre mais. Aliás, essa não é uma história difícil de se imaginar no cinema ou como uma minissérie (produtoras, façam acontecer!).
Fico muito feliz de ver essa história no mundo e saber que ela já está conquistando leitores. Espero que vocês aproveitem "Rua maravilha" tanto quanto eu!
August 31, 2020
Atualização: Depois de alguns meses percebi que dei uma nota maior que esse livro merecia apenas porque ele é nacional e independente.
Corrigindo aqui: esse livro é extremamente chato, desgaste e eu definitivamente não recomendo ele para ninguém.
Ah, e acho que o maior erro desse livro (quem discordar de mim ta errade, foda-se) é que o autor não colocou aviso de gatilho para NADA... O protagonista é uma bomba de problema psicológicos e ele tem cenas de crises de ansiedade e depressivas extremamente detalhadas/descritas que definitivamente podem afetar o leitor. O bom que o livro é digital então espero que o autor corrija esse erro o mais rápido possível (se ele já corrigiu peço desculpas não sabia).
Segue a baixo a minha resenha original:
Quando peguei esse livro emprestado no KU a minha primeira impressão foi que ele era um romance fofo e curto, tal qual como a capa. Todavia, minhas expectativas foram dolorosamente quebradas, o que felizmente não me impediu de aproveitar a leitura.
Eu simplesmente adorei a escrita do autor e a história em si é bastante criativa. Me apeguei a maioria dos personagens secundários e tenho muito carinho por eles. Mas assim como qualquer livro esse também tem problemas que deixam a leitura cansativa, o nome do problema de "Bem-Vindos à Rua Maravilha" se chama Igor, sem sobrenome.
Quando se trata do protagonista eu passei a maior parte da leitura dividida entre "eu preciso proteger ele" e "PARA DE SER TÃO DRAMÁTICO E BURRO!! ALGUÉM CHAMA UM PSICÓLOGO PARA ESSE GAROTO?!?!".
O Igor carrega uma carga emocional muito pesada, e embora isso seja desenvolvido ao decorrer do livro não deixa de ser extremamente desgastante.
As crises depressivas e de ansiedade eram descritas demais ao ponto que causavam uma indentificação por parte do leitor. É muito importante passar o que o protagonista está sentindo, até porquê o emocional é uma parte importante da contrução de personalidade dele e o leitor notar isso cria uma empatia pela história.
Mas quando esse emocional possuiu uma carga negativa pesada pode levar um leitor com problemas similares ao Igor a ter crises depressivas ou de ansiedade, e eu quase fui um desses leitores e só não sucumbi a uma crise porque estava com a saúde mental um pouco estável. Claro que ocorreu uma identificação inicialmente, a auto-sabotagem e a sensação de insegurança é algo comum, mas vivenciar elas da forma constante como o Igor vivência é no mínimo preocupante. Ele necessita urgentemente ir a um psicologico.
Fora esse problema todo, o protagonista literalmente vive na bolha imaginária dele e mesmo que isso seja criticado o livro inteiro não deixa de ser um saco. Acho que isso pode resumir o Igor todo, ele é um saco de se ler e deve ser de se conviver. Ele é perfeito para ser um ator de novela Mexicana, pois nunca vi um protagonista tão dramático ASSIM. Ah, ele também é estúpido demora demais para entender coisas que são extremamente óbvias.
E sobre o romance, eu achei muito sem graça o relacionamento que estava mais na cabeça do Igor do que no mundo real. Mesmo sendo assim acho que os personagens são perfeitos um para o outro.
Agora vou falar o que eu gostei do livro, que é basicamente quase todos os secundários.
O Jackie é incrível, ele é TUDO para mim nesse livro. Ele é muito real, tem seus problemas e mesmo assim aguenta tudo com um bom humor e com uma boa dose de sarcasmo para quebrar um pouco a bolha depressiva do protagonista.
O Tim é o meu reizinho aroace, nunca ganhei um carinho tão rápido por um personagem e me acabei de rir com a analogia do vinho. Embora gostaria que a assexualidade e a arromanticidade tivesse sido mais clara e evidenciada.
A Siena quando apareceu despertou meu 6 sentido de "eu vou deitar muito para essa mulher" e ele não estava errado. Falar sobre ela seria dar spoiler, então só saiba que eu amo muito ela.
(Atualização: apesar de ter gostado da Siena a construção dela foi racista com pessoas amarelas, não vou explicar pq já tem uma resenha aqui que desenvolve isso muito melhor)
Em resumo, foram esses e outros personagens secundários (como a Maria e a Laura) que me impediram de abandonar a leitura. Eles e a expectativa de ver como a peça ia terminar. Até porquê a leitura só deixou de ser um saco quando eu estava em 75% da história que foi quando ocorreu mais ação e menos o Igor parando de ser um saco. Eu adorei o plot do final e não nego que ver o Igor finalmente evoluindo me deu um prazer imenso.
Bom, essa foi a minha opinião sobre "Bem-vindos à Rua Maravilha" ele é um livro bom para quem tem a paciência necessário para acompanhar uma evolução lenta de um personagem como o Igor. Infelizmente eu não tenho.
Corrigindo aqui: esse livro é extremamente chato, desgaste e eu definitivamente não recomendo ele para ninguém.
Ah, e acho que o maior erro desse livro (quem discordar de mim ta errade, foda-se) é que o autor não colocou aviso de gatilho para NADA... O protagonista é uma bomba de problema psicológicos e ele tem cenas de crises de ansiedade e depressivas extremamente detalhadas/descritas que definitivamente podem afetar o leitor. O bom que o livro é digital então espero que o autor corrija esse erro o mais rápido possível (se ele já corrigiu peço desculpas não sabia).
Segue a baixo a minha resenha original:
Quando peguei esse livro emprestado no KU a minha primeira impressão foi que ele era um romance fofo e curto, tal qual como a capa. Todavia, minhas expectativas foram dolorosamente quebradas, o que felizmente não me impediu de aproveitar a leitura.
Eu simplesmente adorei a escrita do autor e a história em si é bastante criativa. Me apeguei a maioria dos personagens secundários e tenho muito carinho por eles. Mas assim como qualquer livro esse também tem problemas que deixam a leitura cansativa, o nome do problema de "Bem-Vindos à Rua Maravilha" se chama Igor, sem sobrenome.
Quando se trata do protagonista eu passei a maior parte da leitura dividida entre "eu preciso proteger ele" e "PARA DE SER TÃO DRAMÁTICO E BURRO!! ALGUÉM CHAMA UM PSICÓLOGO PARA ESSE GAROTO?!?!".
O Igor carrega uma carga emocional muito pesada, e embora isso seja desenvolvido ao decorrer do livro não deixa de ser extremamente desgastante.
As crises depressivas e de ansiedade eram descritas demais ao ponto que causavam uma indentificação por parte do leitor. É muito importante passar o que o protagonista está sentindo, até porquê o emocional é uma parte importante da contrução de personalidade dele e o leitor notar isso cria uma empatia pela história.
Mas quando esse emocional possuiu uma carga negativa pesada pode levar um leitor com problemas similares ao Igor a ter crises depressivas ou de ansiedade, e eu quase fui um desses leitores e só não sucumbi a uma crise porque estava com a saúde mental um pouco estável. Claro que ocorreu uma identificação inicialmente, a auto-sabotagem e a sensação de insegurança é algo comum, mas vivenciar elas da forma constante como o Igor vivência é no mínimo preocupante. Ele necessita urgentemente ir a um psicologico.
Fora esse problema todo, o protagonista literalmente vive na bolha imaginária dele e mesmo que isso seja criticado o livro inteiro não deixa de ser um saco. Acho que isso pode resumir o Igor todo, ele é um saco de se ler e deve ser de se conviver. Ele é perfeito para ser um ator de novela Mexicana, pois nunca vi um protagonista tão dramático ASSIM. Ah, ele também é estúpido demora demais para entender coisas que são extremamente óbvias.
E sobre o romance, eu achei muito sem graça o relacionamento que estava mais na cabeça do Igor do que no mundo real. Mesmo sendo assim acho que os personagens são perfeitos um para o outro.
Agora vou falar o que eu gostei do livro, que é basicamente quase todos os secundários.
O Jackie é incrível, ele é TUDO para mim nesse livro. Ele é muito real, tem seus problemas e mesmo assim aguenta tudo com um bom humor e com uma boa dose de sarcasmo para quebrar um pouco a bolha depressiva do protagonista.
O Tim é o meu reizinho aroace, nunca ganhei um carinho tão rápido por um personagem e me acabei de rir com a analogia do vinho. Embora gostaria que a assexualidade e a arromanticidade tivesse sido mais clara e evidenciada.
A Siena quando apareceu despertou meu 6 sentido de "eu vou deitar muito para essa mulher" e ele não estava errado. Falar sobre ela seria dar spoiler, então só saiba que eu amo muito ela.
(Atualização: apesar de ter gostado da Siena a construção dela foi racista com pessoas amarelas, não vou explicar pq já tem uma resenha aqui que desenvolve isso muito melhor)
Em resumo, foram esses e outros personagens secundários (como a Maria e a Laura) que me impediram de abandonar a leitura. Eles e a expectativa de ver como a peça ia terminar. Até porquê a leitura só deixou de ser um saco quando eu estava em 75% da história que foi quando ocorreu mais ação e menos o Igor parando de ser um saco. Eu adorei o plot do final e não nego que ver o Igor finalmente evoluindo me deu um prazer imenso.
Bom, essa foi a minha opinião sobre "Bem-vindos à Rua Maravilha" ele é um livro bom para quem tem a paciência necessário para acompanhar uma evolução lenta de um personagem como o Igor. Infelizmente eu não tenho.
December 21, 2019
Desde criança eu sempre fui apaixonado por filmes musicais, começou desde o Castelo Rá-Tim-Bum com um rato que ensina á tomar banho, a um ninho de passarinhos que toca trompete. Já na adolescência surgia uma febre chamada High school musical, e foi aí que fiquei encantado com o jeito que eles inseriam a música a cada momento especial dos personagens e tentava ficar decorando as letras pra cantar depois mesmo que fosse tudo errado. Atualmente eu to tentando buscar todos os musicais clássicos que eu não fazia ideia que eram tão bons, fui de Grease até Rock horror picture show, e todos eles me deixam sempre com um sentimento nostálgico e feliz ao mesmo tempo.
E foi nesse sentimento de felicidade e muita música que comecei a comprar o ticket pra ver “Bem-vindos à rua maravilha”, um espetáculo sobre como morar num bairro oprimido, onde ser gay é proibido acima de tudo, e um casal faz de tudo pra viver em plena guerra.
Com esse script e uma ideia na mão, que Igor vai atrás de seus sonhos e acaba encontrando André, um diretor prodígio em ascensão que tá ganhando fama com a sua peça mais recente. Eles decidem se juntar e se aventurar nessa ideia arriscada que geraria bons frutos futuramente.
É um livro emocionante sobre os bastidores de um teatro, como é conviver com pessoas tão diferentes de você e com objetivos totalmente distantes. Eu amei cada detalhe e não parava até saber o que vinha em seguida, com cada canção e construção dos cenários.
Como ator (amador) em algumas peças (da escola), eu entendo as frustrações e as ansiedades do Igor em ser lançado logo de cara ali com algo que surgiu da mente dele e cantar na frente de todo mundo. As incertezas, os conflitos e os gatilhos de que nada vai dar certo. Mesmo tendo um diretor que cutuca e tira os piores sentimentos pra imprimir o seu melhor ali no palco.
Bem-vindos á rua Maravilha, é sobre compaixão e muito mais sobre como aguentar a pressão de fazer o melhor sempre.
E foi nesse sentimento de felicidade e muita música que comecei a comprar o ticket pra ver “Bem-vindos à rua maravilha”, um espetáculo sobre como morar num bairro oprimido, onde ser gay é proibido acima de tudo, e um casal faz de tudo pra viver em plena guerra.
Com esse script e uma ideia na mão, que Igor vai atrás de seus sonhos e acaba encontrando André, um diretor prodígio em ascensão que tá ganhando fama com a sua peça mais recente. Eles decidem se juntar e se aventurar nessa ideia arriscada que geraria bons frutos futuramente.
É um livro emocionante sobre os bastidores de um teatro, como é conviver com pessoas tão diferentes de você e com objetivos totalmente distantes. Eu amei cada detalhe e não parava até saber o que vinha em seguida, com cada canção e construção dos cenários.
Como ator (amador) em algumas peças (da escola), eu entendo as frustrações e as ansiedades do Igor em ser lançado logo de cara ali com algo que surgiu da mente dele e cantar na frente de todo mundo. As incertezas, os conflitos e os gatilhos de que nada vai dar certo. Mesmo tendo um diretor que cutuca e tira os piores sentimentos pra imprimir o seu melhor ali no palco.
Bem-vindos á rua Maravilha, é sobre compaixão e muito mais sobre como aguentar a pressão de fazer o melhor sempre.
July 4, 2020
"— Não, eu não acredito nisso — disse eu, presente naquele momento como nunca antes, e ciente de que nada me tiraria dali. — Se eu tivesse escrito vocês, felicidade não seria tão boa assim."
Olha, talvez nem eu tenha entendido o quanto eu gostei desse livro. Desbancou Heartstopper como uma das coisas mais fofas que já li, e me dói terminar esse livro de saudade desses personagens (Jackie, você é TUDO pra mim!) e dessa história. Me peguei tentando criar melodias para as músicas, torcendo que estivessem disponíveis no Spotify, no Youtube, ou até num próprio filme de Rua Maravilha ao melhor estilo High School Musical (inclusive, talvez seja pedir muito, mas eu quero!). Ele foge da fórmula clássica do YA contemporâneo, que eu enjoei do tanto que li no mês passado, somado à complexidade e dimensionalidade que o Gabriel dá a cada um dos personagens, só poderia resultar em algo espetacular. E foi mesmo. 'Bem-vindos à Rua Maravilha' definitivamente entrou pros meus favoritos do ano.
Olha, talvez nem eu tenha entendido o quanto eu gostei desse livro. Desbancou Heartstopper como uma das coisas mais fofas que já li, e me dói terminar esse livro de saudade desses personagens (Jackie, você é TUDO pra mim!) e dessa história. Me peguei tentando criar melodias para as músicas, torcendo que estivessem disponíveis no Spotify, no Youtube, ou até num próprio filme de Rua Maravilha ao melhor estilo High School Musical (inclusive, talvez seja pedir muito, mas eu quero!). Ele foge da fórmula clássica do YA contemporâneo, que eu enjoei do tanto que li no mês passado, somado à complexidade e dimensionalidade que o Gabriel dá a cada um dos personagens, só poderia resultar em algo espetacular. E foi mesmo. 'Bem-vindos à Rua Maravilha' definitivamente entrou pros meus favoritos do ano.
December 16, 2019
Todo mundo precisa ler essa história. "Bem-vindos à Rua Maravilha" é um livro tão bem escrito que as páginas voam sem que a gente perceba, o Gabriel conseguiu me fazer sorrir, marcar vários trechos e também chorar. É o tipo de livro que me faz querer ser alguém melhor todos os dias. Espero que todo mundo se apaixone pelo Igor como eu me apaixonei. E que músicas incríveis!
Sou grato demais por ter lido "Bem-vindos à Rua Maravilha". O universo somos nós ♥
Sou grato demais por ter lido "Bem-vindos à Rua Maravilha". O universo somos nós ♥
February 27, 2020
Quando eu vi, já estava apaixonado e completamente preso à história de Igor e sua família companheira de palco.
A história de Gabriel Mar é tudo de que eu precisava e não sabia.
A história de Gabriel Mar é tudo de que eu precisava e não sabia.
January 13, 2020
Desde Altos dos Salgueiros eu esperava demais por mais coisas do Gabriel, e, felizmente, ele não me decepcionou e só mostrou EVOLUÇÃO.
Gostei de como os personagens são apresentados, os conflitos entre eles, os aprendizados e evoluções e de como todo o elenco da peça virou uma família. A evolução do Igor, o protagonista, é a mais marcante e foi muito fácil me reconhecer nas inseguranças dele e nos conflitos com a família.
Eu adorei Bem-vindos à Rua Maravilha, é uma história perfeita conduzida pela magia do teatro e com personagens tão reais e muito bem escritos. Fiquei envolvido na trama, torci pelo elenco e me apaixonei por tudo que este livro me proporcionou.
Gostei de como os personagens são apresentados, os conflitos entre eles, os aprendizados e evoluções e de como todo o elenco da peça virou uma família. A evolução do Igor, o protagonista, é a mais marcante e foi muito fácil me reconhecer nas inseguranças dele e nos conflitos com a família.
Eu adorei Bem-vindos à Rua Maravilha, é uma história perfeita conduzida pela magia do teatro e com personagens tão reais e muito bem escritos. Fiquei envolvido na trama, torci pelo elenco e me apaixonei por tudo que este livro me proporcionou.
December 20, 2019
o livro me conquistou na sinopse, não é a toa que eu comprei na pré-venda e quando chegou no meu kindle dia 16, passei ele na frente de todos os livros que estava na minha tbr.
fiquei vidrada nele do o início até o fim, acho que a escrita me cativou demais, sabe? e também por ser sobre um musical, o processo do musical, de você conhecer como tudo surgiu, toda a história sendo contada ali, te deixa muito curiosa para saber como tudo vai ser desenvolvido.
ai você vai conhecendo os personagens, as histórias vão se cruzando. e ainda tem a forma como tudo foi narrado!!! te deixa animado demais. sei lá, me apaixonei. uma das minhas melhores leituras do ano. e eu como fã de musicais, falo com toda certeza: eu só quero que rua maravilha se torne um musical de verdade!!! (ou talvez um musical sobre a rua maravilha, como o livro 🤪 seria tudo também).
fiquei vidrada nele do o início até o fim, acho que a escrita me cativou demais, sabe? e também por ser sobre um musical, o processo do musical, de você conhecer como tudo surgiu, toda a história sendo contada ali, te deixa muito curiosa para saber como tudo vai ser desenvolvido.
ai você vai conhecendo os personagens, as histórias vão se cruzando. e ainda tem a forma como tudo foi narrado!!! te deixa animado demais. sei lá, me apaixonei. uma das minhas melhores leituras do ano. e eu como fã de musicais, falo com toda certeza: eu só quero que rua maravilha se torne um musical de verdade!!! (ou talvez um musical sobre a rua maravilha, como o livro 🤪 seria tudo também).
December 2, 2019
Este foi um livro que apareceu na minha vida no momento certo e na hora certa... E apesar de que uma das mensagens da história ser justamente sobre como o Universo não está tão preocupado tanto assim com a gente em especial, eu acredito que às vezes ele gosta de dar uma pequena piscadinha marota - e talvez, ele tenha sido um sinal para mim (me desculpe, Jackie. Juro que vou aprender a lição).
Igor "Sem Sobrenome", o protagonista desta história, é um cara real. Um personagem tão tridimensional, com tantos defeitos e qualidades, que acho que este foi o maior caso de identificação que já senti na minha vida. Não só pela sua vontade de ser alguém e dar orgulho para a sua família, ou mesmo a sua insatisfação pela forma como anda a sua vida, mas principalmente pela sua constante busca pela felicidade. Esta, aliás, talvez seja a linha principal do rapaz no decorrer da história - e isto mexeu tanto comigo que cada insight que ele tinha, cada chacoalho que recebia de um amigo, era como se fossem direcionados para mim também. E, aliado ao texto em primeira pessoa, era como se ele fosse uma pessoal real - que estava ali, na minha frente, conversando diretamente comigo e me contando a sua vida e das pessoas que ele finalmente estava deixando entrar nela.
Aliás, os amigos de Igor são um caso à parte de Rua Maravilha. Cada personagem que surge para montar esta peça inspirada nos manuscritos de Igor tem uma presença única e que vai nos cativando ao longo das páginas. Eles se apoiam, e brigam, e se ajudam... Tal como uma família. Pois é isto que eles se tornam, ao fim. E quando esta resolução chega para o leitor, ela é deslumbrante. Pois este é um livro feitos pelos personagens, por suas personalidades, suas histórias. E conhecer cada um deles é simplesmente delicioso.
Existem tantas camadas a serem abordadas sobre esta história de Gabriel Mar que sinto que não falei nem um terço do que o necessário para lhe convencer a parar o que está fazendo para ir garantir uma cópia de Rua Maravilha. Com personagens diversos, uma ambientação diferenciada, e uma narrativa em primeira pessoa extremamente imersível, foi muito fácil para mim mergulhar de cabeça na trama. Ei fiquei tão investido que eu gostava de saber até sobre a história que deu origem ao musical de Igor, mesmo quando o próprio fazia pouco caso sobre o seu texto. Na verdade, me arrisco à dizer que acompanhar os moradores da Rua Maravilha era tão importante quanto ao que acontecia com a cia. de teatro. Enfim, eu estou completamente apaixonado por este livro. E se ainda não foi convencido à ler com tudo isto que contei, apenas leia os primeiros capítulos. Só tente. Tenho certeza que não conseguirá parar.
Igor "Sem Sobrenome", o protagonista desta história, é um cara real. Um personagem tão tridimensional, com tantos defeitos e qualidades, que acho que este foi o maior caso de identificação que já senti na minha vida. Não só pela sua vontade de ser alguém e dar orgulho para a sua família, ou mesmo a sua insatisfação pela forma como anda a sua vida, mas principalmente pela sua constante busca pela felicidade. Esta, aliás, talvez seja a linha principal do rapaz no decorrer da história - e isto mexeu tanto comigo que cada insight que ele tinha, cada chacoalho que recebia de um amigo, era como se fossem direcionados para mim também. E, aliado ao texto em primeira pessoa, era como se ele fosse uma pessoal real - que estava ali, na minha frente, conversando diretamente comigo e me contando a sua vida e das pessoas que ele finalmente estava deixando entrar nela.
Aliás, os amigos de Igor são um caso à parte de Rua Maravilha. Cada personagem que surge para montar esta peça inspirada nos manuscritos de Igor tem uma presença única e que vai nos cativando ao longo das páginas. Eles se apoiam, e brigam, e se ajudam... Tal como uma família. Pois é isto que eles se tornam, ao fim. E quando esta resolução chega para o leitor, ela é deslumbrante. Pois este é um livro feitos pelos personagens, por suas personalidades, suas histórias. E conhecer cada um deles é simplesmente delicioso.
Existem tantas camadas a serem abordadas sobre esta história de Gabriel Mar que sinto que não falei nem um terço do que o necessário para lhe convencer a parar o que está fazendo para ir garantir uma cópia de Rua Maravilha. Com personagens diversos, uma ambientação diferenciada, e uma narrativa em primeira pessoa extremamente imersível, foi muito fácil para mim mergulhar de cabeça na trama. Ei fiquei tão investido que eu gostava de saber até sobre a história que deu origem ao musical de Igor, mesmo quando o próprio fazia pouco caso sobre o seu texto. Na verdade, me arrisco à dizer que acompanhar os moradores da Rua Maravilha era tão importante quanto ao que acontecia com a cia. de teatro. Enfim, eu estou completamente apaixonado por este livro. E se ainda não foi convencido à ler com tudo isto que contei, apenas leia os primeiros capítulos. Só tente. Tenho certeza que não conseguirá parar.
April 30, 2021
Eu teria dado 5 estrelas se eu não ficasse estressada com o personagem principal a maior parte do livro. Mas, mesmo assim, é uma história muito boa e fácil de ser lida. Amei os personagens secundários e, por favor, deem chance para autores nacionais!!!
June 22, 2020
Encontrei esse livro enquanto vagava pelo YouTube, num vídeo do canal Geek Freak. Interessei-me pela história e fui para o Kindle. O preço não estava caro, cerca de R$6,00, então comprei. Comecei a ler, e quando terminei não pude discordar do vídeo que vi; o livro é fantástico. Enquanto a leitura acontece, você se perde nas páginas e nos pensamentos de Igor, o protagonista, e o tempo não passa. A escrita é simples e fluida, envolvendo-o em cada capítulo e impossibilitando qualquer sensação de cansaço.
O livro é dividido em três atos, como numa peça de teatro. Cada um deles tem como nome “Rua” seguido de alguma outra palavra, e são como o caminho de Igor enquanto cresce na história. Ele começa na Rua Devaneio, caminha mais um pouco e chega na Rua Banana e, por fim, termina na Rua Replay. Esse “caminho” é a história dele enquanto passa pela vida, e claro, não termina aí, mas não temos acesso às próximas ruas pelas quais o personagem passará. Essa divisão torna tudo mais interessante, instigando o leitor a procurar seus significados durante a leitura.
Durante a Rua Devaneio, os personagens nos são introduzidos. Primeiro, Igor, o personagem principal; escritor da peça que acompanhamos ao longo do livro. Depois, Gus, um bailarino que foi muito importante para tudo, mas que perde a relevância rapidamente, como avisado pelo Igor do futuro, que volta e meia aparece falando sobre coisas que ainda acontecerão, muitas vezes sobre as lições que aprendeu, o que, para mim, é muito interessante. Então, o futuro diretor da peça é apresentado; André Mariani. Depois, há todos os atores que farão parte do espetáculo. Para não nos deixar perdido, há uma lista de personagens da peça e dos atores que os interpretarão, porque são muitos nomes.
Quando começamos a entrar na peça, vamos pouco a pouco nos apegando a ela. Escrever sobre um musical talvez fosse um pouco ousado, porque livros não são bons cantores, mas o autor consegue fazer isso de forma brilhante, nos dando, em primeiro lugar, um mini roteiro da peça e, ao longo da história, várias cenas da peça e trechos das músicas. Enquanto você tenta colocar os trechos numa melodia e cantar as falas ditas pelos personagens, você pensa “onde compro o ingresso para assistir?”, e é difícil aceitar a resposta à essa pergunta. Você se envolve tanto com essa história e seus personagens, e cada vez mais quer ouvir suas vozes.
Mas enquanto não podemos assistir à Rua Maravilha, conhecemos a história de seus atores. Conhecemos Jackie, Tim, Gael, Laura, Maria, Siena, Roberta, Miguel e Eduardo, além de Igor. Cada um deles vai construindo relações entre si e mostrando sua personalidade. Igor, Jackie, Tim, Gael, Siena e Maria, principalmente, são muito bem construídos e tem histórias muito interessantes, que vão surgindo pouco a pouco e nos cativando continuamente. Roberta, Miguel, Eduardo e Laura tem menos espaço de construção, mas é compreensível que, com dez personagens “principais”, não se consiga mostrar a história de todos. Mesmo assim, esses personagens tem o peso que precisam e não acho que isso empobreça a obra.
Há também três outros personagens constantes, parentes de Igor: Celeste, sua mãe, Clara, sua tia, e seu pai, que não me recordo o nome, se mencionado. A relação de Igor com eles e a história de sua família também são temas com um trabalho muito interessante e cativante.
“Interessante e cativante”. Cada parte dessa resenha acaba chegando nessas palavras, e não posso ir além porque estou evitando os spoilers. Deixe-me explicar melhor: os temas nesse livro são construídos ao longo das páginas com calma, e você só consegue chegar às conclusões quando Igor sai da Rua Banana em direção à Rua Replay, onde faz uma grande descoberta sobre si e sobre o mundo e finalmente se levanta para resolver tudo e agir. No fim, tudo tem sua resolução, e praticamente nada é como você espera.
Você se apaixona a cada página pelo universo criado e por tudo que vai se desenvolvendo na jornada de Igor para se entender e entender o mundo, enquanto ainda tem que trabalhar diariamente ao lado de outras nove pessoas que também lutam para se entender e entender o mundo.
Por fim, gostaria de pontuar outro tópico muito importante; a representatividade. Igor, Gael e Jackie são homens gays (só há essa confirmação em Igor, que eu me lembre; os outros dois podem ser bissexuais). André é um homem bissexual. Siena é uma mulher lésbica (ou bissexual). Tim, em último lugar, é provavelmente um homem assexual (o que, caso seja verdade, é sensacional, pois é uma representação que nunca vi em nenhuma outra obra). Todos fazem parte da comunidade LGBTQIA+, o que é tratado apenas para efeitos de romance, não entrando em todo o assunto do movimento social, mas trazendo personagens de outras orientações sexuais de qualquer forma, e como qualquer um dentro dessa comunidade sabe: existir e se aceitar já é resistência. Da mesma forma, Igor tem descendência indígena, Jackie e Maria são negros e Siena é asiática (olhando a capa há mais personagens “não-brancos”, mas não tenho certeza de quem são exatamente).
O livro é dividido em três atos, como numa peça de teatro. Cada um deles tem como nome “Rua” seguido de alguma outra palavra, e são como o caminho de Igor enquanto cresce na história. Ele começa na Rua Devaneio, caminha mais um pouco e chega na Rua Banana e, por fim, termina na Rua Replay. Esse “caminho” é a história dele enquanto passa pela vida, e claro, não termina aí, mas não temos acesso às próximas ruas pelas quais o personagem passará. Essa divisão torna tudo mais interessante, instigando o leitor a procurar seus significados durante a leitura.
Durante a Rua Devaneio, os personagens nos são introduzidos. Primeiro, Igor, o personagem principal; escritor da peça que acompanhamos ao longo do livro. Depois, Gus, um bailarino que foi muito importante para tudo, mas que perde a relevância rapidamente, como avisado pelo Igor do futuro, que volta e meia aparece falando sobre coisas que ainda acontecerão, muitas vezes sobre as lições que aprendeu, o que, para mim, é muito interessante. Então, o futuro diretor da peça é apresentado; André Mariani. Depois, há todos os atores que farão parte do espetáculo. Para não nos deixar perdido, há uma lista de personagens da peça e dos atores que os interpretarão, porque são muitos nomes.
Quando começamos a entrar na peça, vamos pouco a pouco nos apegando a ela. Escrever sobre um musical talvez fosse um pouco ousado, porque livros não são bons cantores, mas o autor consegue fazer isso de forma brilhante, nos dando, em primeiro lugar, um mini roteiro da peça e, ao longo da história, várias cenas da peça e trechos das músicas. Enquanto você tenta colocar os trechos numa melodia e cantar as falas ditas pelos personagens, você pensa “onde compro o ingresso para assistir?”, e é difícil aceitar a resposta à essa pergunta. Você se envolve tanto com essa história e seus personagens, e cada vez mais quer ouvir suas vozes.
Mas enquanto não podemos assistir à Rua Maravilha, conhecemos a história de seus atores. Conhecemos Jackie, Tim, Gael, Laura, Maria, Siena, Roberta, Miguel e Eduardo, além de Igor. Cada um deles vai construindo relações entre si e mostrando sua personalidade. Igor, Jackie, Tim, Gael, Siena e Maria, principalmente, são muito bem construídos e tem histórias muito interessantes, que vão surgindo pouco a pouco e nos cativando continuamente. Roberta, Miguel, Eduardo e Laura tem menos espaço de construção, mas é compreensível que, com dez personagens “principais”, não se consiga mostrar a história de todos. Mesmo assim, esses personagens tem o peso que precisam e não acho que isso empobreça a obra.
Há também três outros personagens constantes, parentes de Igor: Celeste, sua mãe, Clara, sua tia, e seu pai, que não me recordo o nome, se mencionado. A relação de Igor com eles e a história de sua família também são temas com um trabalho muito interessante e cativante.
“Interessante e cativante”. Cada parte dessa resenha acaba chegando nessas palavras, e não posso ir além porque estou evitando os spoilers. Deixe-me explicar melhor: os temas nesse livro são construídos ao longo das páginas com calma, e você só consegue chegar às conclusões quando Igor sai da Rua Banana em direção à Rua Replay, onde faz uma grande descoberta sobre si e sobre o mundo e finalmente se levanta para resolver tudo e agir. No fim, tudo tem sua resolução, e praticamente nada é como você espera.
Você se apaixona a cada página pelo universo criado e por tudo que vai se desenvolvendo na jornada de Igor para se entender e entender o mundo, enquanto ainda tem que trabalhar diariamente ao lado de outras nove pessoas que também lutam para se entender e entender o mundo.
Por fim, gostaria de pontuar outro tópico muito importante; a representatividade. Igor, Gael e Jackie são homens gays (só há essa confirmação em Igor, que eu me lembre; os outros dois podem ser bissexuais). André é um homem bissexual. Siena é uma mulher lésbica (ou bissexual). Tim, em último lugar, é provavelmente um homem assexual (o que, caso seja verdade, é sensacional, pois é uma representação que nunca vi em nenhuma outra obra). Todos fazem parte da comunidade LGBTQIA+, o que é tratado apenas para efeitos de romance, não entrando em todo o assunto do movimento social, mas trazendo personagens de outras orientações sexuais de qualquer forma, e como qualquer um dentro dessa comunidade sabe: existir e se aceitar já é resistência. Da mesma forma, Igor tem descendência indígena, Jackie e Maria são negros e Siena é asiática (olhando a capa há mais personagens “não-brancos”, mas não tenho certeza de quem são exatamente).
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December 24, 2019
Esse livro foi simplesmente maravilhoso. Eu me conectei muito com vários personagens, e sendo alguém que faz parte desse meio de teatro musical, senti no meu coração vários momentos importantes, como o nervosismo antes da estreia, ou quando prece que tudo vai dar errado. Conheço esses sentimentos muito bem e eles foram muito bem representados no livro. Aliás, as quebras da quarta parede que o Igor faz é definitivamente algo que eu amei. Os personagens são incríveis. Me conectei muito com o protagonista, e eu simplesmente amei Jackie e Tim.
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September 29, 2020
Bem-vindos à Rua Maravilha é a história do Igor, ele nos conta como foi ter uma obra sua virando um musical por um dos diretores mais renomados da Capital.
Eu fui completamente comprado já primeiro capítulo. E mais ainda quando eu vi que os capítulos são curtos (como eu amo). Gabriel Mar, eu não pude deixar de pensar no nosso Teatro de Manaus maravilhoso antes mesmo de começar a leitura.
A escrita do Gabriel é tão fluída, fazendo com que a gente leia diversas páginas sem mesmo notar. Parece até que estava sentado na frente do Igor, e ele estava contando toda essa história numa roda de conversa, de tão cativante que é. É uma escrita direta e como eu amo.
Eu me vi tanto no Igor e nos seus pensamentos. Acerca de família, amigos e principalmente na sua carreira dos sonhos. Quando você quer fazer algo de grandioso na sua vida, o que você mais sonha, mas você tem medo de errar. Medo do que vão falar de você. Até mesmo, medo se ainda vão lembrar de você. Medo de não ser bom o suficiente em nada. Gabriel soube escrever essas cenas de uma forma tão sentimental e tão descritiva, que eu senti, senti tudo que ele quis me passar.
Como eu amei as cenas que representava a cultura brasileira, banana chips, eu amo demais! E a cidade rodeada de cachoeiras que lembrou uma cidade daqui do Estado do Amazonas, não sei se ele focou ou pensou nela, mas eu não consegui me desviar disso e como eu amei.
Todos precisam dar uma chance ao livro. Você quer um livro cheio de sentimentos, diversão e muita música? (Aliás, queria essa playlist) Deem uma chance.
Eu fui completamente comprado já primeiro capítulo. E mais ainda quando eu vi que os capítulos são curtos (como eu amo). Gabriel Mar, eu não pude deixar de pensar no nosso Teatro de Manaus maravilhoso antes mesmo de começar a leitura.
A escrita do Gabriel é tão fluída, fazendo com que a gente leia diversas páginas sem mesmo notar. Parece até que estava sentado na frente do Igor, e ele estava contando toda essa história numa roda de conversa, de tão cativante que é. É uma escrita direta e como eu amo.
Eu me vi tanto no Igor e nos seus pensamentos. Acerca de família, amigos e principalmente na sua carreira dos sonhos. Quando você quer fazer algo de grandioso na sua vida, o que você mais sonha, mas você tem medo de errar. Medo do que vão falar de você. Até mesmo, medo se ainda vão lembrar de você. Medo de não ser bom o suficiente em nada. Gabriel soube escrever essas cenas de uma forma tão sentimental e tão descritiva, que eu senti, senti tudo que ele quis me passar.
Como eu amei as cenas que representava a cultura brasileira, banana chips, eu amo demais! E a cidade rodeada de cachoeiras que lembrou uma cidade daqui do Estado do Amazonas, não sei se ele focou ou pensou nela, mas eu não consegui me desviar disso e como eu amei.
Todos precisam dar uma chance ao livro. Você quer um livro cheio de sentimentos, diversão e muita música? (Aliás, queria essa playlist) Deem uma chance.
August 22, 2020
Tem alguma coisa nessa livro que não me encantou. Eu amei a escrita e o o modo como Gabriel Mar construiu essa história. Eu com certeza leria outro livro seu, caso me interessasse pela história.
Rua maravilha começa com muita promessa (ou o twitter que prometeu), enfim... metade do livro e eu não tinha mais um motivo que me fizesse continuar além do meu amiguinho. (Fiz leitura conjunta, etc).
O Igor é chato, e esse foi um dos principais motivos para que eu não sentisse interesse. Eu não consegui me relacionar em nada com esse protagonista. Eu também achei que sua evolução foi muito do nada. De um capítulo pro outro.
O romance é a pior parte, definitivamente, e esse é o que fez com que eu tirasse uma estrela desse livro. É simplesmente DO NADA, não leva pra lugar NENHUM e tem química ZERO. Tava esperando um desfecho diferente, pra tentar achar um propósito... mas não teve.
Por outro lado, gostei bastante da Siena, queria muito que o Gabriel trouxesse alguma coisa (um conto, talvez?) com essa personagem. No começo achei meio forçado, mas conforme ela foi se desenvolvendo eu vi nela o mais próximo do que um protagonista deveria ter sido nesse livro.
Rua maravilha é um bom começo, e tem elementos muito fortes na narrativa. Foi uma leitura okay pra passar o tempo,
Rua maravilha começa com muita promessa (ou o twitter que prometeu), enfim... metade do livro e eu não tinha mais um motivo que me fizesse continuar além do meu amiguinho. (Fiz leitura conjunta, etc).
O Igor é chato, e esse foi um dos principais motivos para que eu não sentisse interesse. Eu não consegui me relacionar em nada com esse protagonista. Eu também achei que sua evolução foi muito do nada. De um capítulo pro outro.
O romance é a pior parte, definitivamente, e esse é o que fez com que eu tirasse uma estrela desse livro. É simplesmente DO NADA, não leva pra lugar NENHUM e tem química ZERO. Tava esperando um desfecho diferente, pra tentar achar um propósito... mas não teve.
Por outro lado, gostei bastante da Siena, queria muito que o Gabriel trouxesse alguma coisa (um conto, talvez?) com essa personagem. No começo achei meio forçado, mas conforme ela foi se desenvolvendo eu vi nela o mais próximo do que um protagonista deveria ter sido nesse livro.
Rua maravilha é um bom começo, e tem elementos muito fortes na narrativa. Foi uma leitura okay pra passar o tempo,
June 17, 2020
Igor me deu dor de cabeça por um longo período, não sei se é porque eu me vi demais nele ou ele foi realmente concebido pra causar este sentimento no leitor.
Fico feliz de poder ter andando pelos bastidores da criação de um musical e como foi gostoso ler todas as fases ate o sucesso, lembrando que o sucesso é relativo para cada pessoa, mas para mim, foi um grande sucesso haha.
Eu ainda vou levar um tempo para entender a escolha do protagonista fugir ao máximo de tudo e de conversas na sua essência mais simples, mas aprendi com todos os demais personagens e eles não foram esquecidos, tudo acontecia e as vidas secundarias também aconteceram.
Termino contente com a história, espero que Gabriel use a força do norte para ir cada vez mais longe e ocupar mais espaços.
Fico feliz de poder ter andando pelos bastidores da criação de um musical e como foi gostoso ler todas as fases ate o sucesso, lembrando que o sucesso é relativo para cada pessoa, mas para mim, foi um grande sucesso haha.
Eu ainda vou levar um tempo para entender a escolha do protagonista fugir ao máximo de tudo e de conversas na sua essência mais simples, mas aprendi com todos os demais personagens e eles não foram esquecidos, tudo acontecia e as vidas secundarias também aconteceram.
Termino contente com a história, espero que Gabriel use a força do norte para ir cada vez mais longe e ocupar mais espaços.
April 12, 2020
"Bem-vindo à Rua Maravilha" tem uma ideia original extremamente cativante: a construção de um musical cuja temática política se relaciona bastante com o contexto de Estado de Exceção e imposição religiosa que vivemos no Brasil.
É na criação do próprio musical, aliás, que a trama brilha. A escrita de Gabriel nos embala pelos processos de montagem do espetáculo e para a mente não raro conflituosa de seu protagonista, Igor, apresentando diálogos fortes e personagens superinteressantes. Seu livro é mais uma prova do momento animador que a literatura independente, jovem, LGBTQIA+ e nacional está vivendo, lembrando-nos da necessidade de se continuar apoiando essas produções com um olhar consciente; não dá para julgar um livro feito de forma independente, afinal, com a mesma régua de uma obra que passa pelo escrutínio e o batalhão-'editivo' de uma editora com suporte consolidado de mercado.
"Rua Maravilha" convence — menos, talvez, no romance, que poderia ter sido melhor trabalhado — e é uma leitura incrível. Indico demais!
É na criação do próprio musical, aliás, que a trama brilha. A escrita de Gabriel nos embala pelos processos de montagem do espetáculo e para a mente não raro conflituosa de seu protagonista, Igor, apresentando diálogos fortes e personagens superinteressantes. Seu livro é mais uma prova do momento animador que a literatura independente, jovem, LGBTQIA+ e nacional está vivendo, lembrando-nos da necessidade de se continuar apoiando essas produções com um olhar consciente; não dá para julgar um livro feito de forma independente, afinal, com a mesma régua de uma obra que passa pelo escrutínio e o batalhão-'editivo' de uma editora com suporte consolidado de mercado.
"Rua Maravilha" convence — menos, talvez, no romance, que poderia ter sido melhor trabalhado — e é uma leitura incrível. Indico demais!
January 29, 2020
Digo isso com facilidade: Este é um dos melhores livros que já li na vida.
Bem-vindos à Rua Maravilha é o melhor exemplo da qualidade da literatura nacional hoje. A escrita do Gabriel é simplesmente perfeita, tanto no estilo, quanto na criação dos personagens e do enredo. É incrível ver as coisas acontecendo de forma tão natural, ver os personagens crescendo e evoluindo (principalmente o Igor) de um jeito tão crível, ver a evolução do enredo que se costura e constrói através de acontecimentos simples, mas sempre importantes.
Toda a história do musical tem um apelo taõ grande, você fica torcendo pra que dê tudo certo mesmo que os personagens às vezes sejam meio babacas. Afinal, ser babaca, cometer erros, é natural e é o que nos torna humanos. Ler essa história é ter a possibilidade de se olhar internamente e se enxergar em pequenos e grandes atos, pensamentos e sentimentos.
O Gabriel Mar tem uma talento que precisa ser visto por todo mundo. Livro recomendadissimo que eu adoraria ver em uma grande editora, ganhando cada vez mais espaço e mostrando a mais pessoas como é possível mudar, evoluir e se tornar alguém melhor para o mundo e para si mesmo. É um livro cheio de aprendizados, essencial para a vida.
Bem-vindos à Rua Maravilha é o melhor exemplo da qualidade da literatura nacional hoje. A escrita do Gabriel é simplesmente perfeita, tanto no estilo, quanto na criação dos personagens e do enredo. É incrível ver as coisas acontecendo de forma tão natural, ver os personagens crescendo e evoluindo (principalmente o Igor) de um jeito tão crível, ver a evolução do enredo que se costura e constrói através de acontecimentos simples, mas sempre importantes.
Toda a história do musical tem um apelo taõ grande, você fica torcendo pra que dê tudo certo mesmo que os personagens às vezes sejam meio babacas. Afinal, ser babaca, cometer erros, é natural e é o que nos torna humanos. Ler essa história é ter a possibilidade de se olhar internamente e se enxergar em pequenos e grandes atos, pensamentos e sentimentos.
O Gabriel Mar tem uma talento que precisa ser visto por todo mundo. Livro recomendadissimo que eu adoraria ver em uma grande editora, ganhando cada vez mais espaço e mostrando a mais pessoas como é possível mudar, evoluir e se tornar alguém melhor para o mundo e para si mesmo. É um livro cheio de aprendizados, essencial para a vida.
March 13, 2020
Bem vindos à rua maravilha | 2019 |🏳️🌈★★★★☆
• História, personagens, capa, absolutamente tudo perfeito!!
• O tanto que me identifiquei com o Igor.
• Demorei pra terminar pois os personagens eram minhas companhias no ônibus.
• História, personagens, capa, absolutamente tudo perfeito!!
• O tanto que me identifiquei com o Igor.
• Demorei pra terminar pois os personagens eram minhas companhias no ônibus.
March 13, 2020
2,5*
quando ouvi falar que o livro envolvia personagens LGBT e musicais fiquei muito empolgado e fui atrás, porque gostamos de viadagem né. deveria ter prestado mais atenção pois achei que era um conto rs, o que não é verdade, porém continuei lendo mesmo assim. e nossa, por onde começamos?
bem, primeiro: minha relação com o protagonista é de amor e ódio, por motivos de identificação, obviamente, mas também isso me irritava bastante, obviamente. é difícil ler alguns pensamentos constantes teus quando é outra pessoa, e passei por isso muitas. vezes. durante esse livro. também há outro motivo bem bem grande que explicarei depois.
outro ponto é que havia personagens DEMAIS com poucas características para distingui-los. devo ter juntado alguns sem até agora conseguir lembrar qual cena era com qual (Roberta-Maria não sei quem é quem, nem Miguel e mais uns outro lá que nem apareciam). se tu apresenta 8-10 personagens em poucas páginas, ao meu ver isso é uma receita pra confusão. realmente sou muito bom pra lembrar nomes, lugares e acontecimentos em livros, mas me vi voltando muitas e muitas e MUITAS vezes para a página do "casting" e até para a própria capa do livro tentando decifrar qual era a "menino assim e assado" que apareceu em determinada cena. eu não demorei 3 meses pra ler esse livro como demorei com outros kk, então supostamente as cenas e personagens deveriam estar "frescas" na minha memória, e não estavam.
e, por último, o pior de todos: o jeito que Siena foi tratada durante praticamente 80% do livro. Igor, parça, chega de descrever ela como sem coração. não é legal e pronto. a ÚNICA personagem amarela do livro INTEIRO é a sem coração, fria, distante, uma otária que passa por cima dos outros para conseguir o que quer? eita, soa como um grande esteriótipo pra qualquer pessoa de descendência asiática, não? ou ninguém aqui nunca ouviu aquela de "o 'japonês' vai roubar tua vaga na universidade pública" e coisas parecidas? pessoas amarelas passam por isso todos os dias, e essas pequenas agressões diárias são um peso enorme de se carregar. estou me delongando pois isso me incomodou demais, mas a questão é: quando só há um personagem de uma ~minoria~ ele carrega muito potencial de ser um esteriótipo bem ofensivo, até porque não há outras representações sobre eles que possam balancear. leio pouca literatura nacional (falha minha, eu sei), porém não conheço outras personagens amarelas lésbicas no geral, e uma das poucas que encontro é constantemente tratada como uma chata e insuportável do caralho POR TODOS durante o livro? pegou mal. pegou bem mal, ainda pior quando se pensa que há outras personagens de diferentes raças com representações bem diversas...ou talvez eu tenha achado que fulano era negro e na verdade não era porque, sinceramente, apresentar uns DEZ PERSONAGENS DE UMA VEZ??
enfim, não queria parecer que tive uma péssima experiência com o livro, pois a leitura realmente foi divertida e envolvente em vários aspectos. porém, não posso ignorar que esses pontos levantados me deixaram muito desconfortável e em momentos perdido do quão significativo a experiência poderia ser. não temos como acertar com todas mesmo.
quando ouvi falar que o livro envolvia personagens LGBT e musicais fiquei muito empolgado e fui atrás, porque gostamos de viadagem né. deveria ter prestado mais atenção pois achei que era um conto rs, o que não é verdade, porém continuei lendo mesmo assim. e nossa, por onde começamos?
bem, primeiro: minha relação com o protagonista é de amor e ódio, por motivos de identificação, obviamente, mas também isso me irritava bastante, obviamente. é difícil ler alguns pensamentos constantes teus quando é outra pessoa, e passei por isso muitas. vezes. durante esse livro. também há outro motivo bem bem grande que explicarei depois.
outro ponto é que havia personagens DEMAIS com poucas características para distingui-los. devo ter juntado alguns sem até agora conseguir lembrar qual cena era com qual (Roberta-Maria não sei quem é quem, nem Miguel e mais uns outro lá que nem apareciam). se tu apresenta 8-10 personagens em poucas páginas, ao meu ver isso é uma receita pra confusão. realmente sou muito bom pra lembrar nomes, lugares e acontecimentos em livros, mas me vi voltando muitas e muitas e MUITAS vezes para a página do "casting" e até para a própria capa do livro tentando decifrar qual era a "menino assim e assado" que apareceu em determinada cena. eu não demorei 3 meses pra ler esse livro como demorei com outros kk, então supostamente as cenas e personagens deveriam estar "frescas" na minha memória, e não estavam.
e, por último, o pior de todos: o jeito que Siena foi tratada durante praticamente 80% do livro. Igor, parça, chega de descrever ela como sem coração. não é legal e pronto. a ÚNICA personagem amarela do livro INTEIRO é a sem coração, fria, distante, uma otária que passa por cima dos outros para conseguir o que quer? eita, soa como um grande esteriótipo pra qualquer pessoa de descendência asiática, não? ou ninguém aqui nunca ouviu aquela de "o 'japonês' vai roubar tua vaga na universidade pública" e coisas parecidas? pessoas amarelas passam por isso todos os dias, e essas pequenas agressões diárias são um peso enorme de se carregar. estou me delongando pois isso me incomodou demais, mas a questão é: quando só há um personagem de uma ~minoria~ ele carrega muito potencial de ser um esteriótipo bem ofensivo, até porque não há outras representações sobre eles que possam balancear. leio pouca literatura nacional (falha minha, eu sei), porém não conheço outras personagens amarelas lésbicas no geral, e uma das poucas que encontro é constantemente tratada como uma chata e insuportável do caralho POR TODOS durante o livro? pegou mal. pegou bem mal, ainda pior quando se pensa que há outras personagens de diferentes raças com representações bem diversas...ou talvez eu tenha achado que fulano era negro e na verdade não era porque, sinceramente, apresentar uns DEZ PERSONAGENS DE UMA VEZ??
enfim, não queria parecer que tive uma péssima experiência com o livro, pois a leitura realmente foi divertida e envolvente em vários aspectos. porém, não posso ignorar que esses pontos levantados me deixaram muito desconfortável e em momentos perdido do quão significativo a experiência poderia ser. não temos como acertar com todas mesmo.
December 16, 2019
“O que se faz quando tudo acabou? O que se faz quando você é o que sobrou?”
February 25, 2021
Vi uma resenha aqui dizendo que o livro é chato. Isso depende do olhar que se dá, mas sim, eu acabei de ler uma história ótima com personagens ótimos e que é chata pra caramba.
Acreidto que, para o público alvo deste livro (imagino aí jovens entre uns 14 e 25 anos, talvez), existe um risco de ficar chato mesmo. O Igor, o protagonista, é um cara que só vive dentro da cabeça dele, tem medo de tudo e etc. É um conflito interessante alguém assim ter que acordar pra vida — mesmo com todos os personagens secundários falando isso pra ele o tempo inteiro. Mas da forma como a história está estruturada, é um pouco difícil seguir a progressão deste conflito. Porque sim, este é o conflito primário. A montagem do espetáculo é só o background, e ver Rua Maravilha ser montada não dá a sensação de progressão que se espera.
Tô dizendo que a estrutura é ruim e que devia seguir alguma coisa mais clássica? Não. Outros escritores e acadêmicos podem falar das inúmeras possibilidades de se estruturar uma história, quebrar uma estrutura, que precisamos ser ousados e etc. A questão é que um livro YA não significa um protagonista de tal idade com conflitos dessa idade. Eu super me identifiquei com o personagem e os conflitos, isso tá certo. Mas tem mais coisas... Você precisa entregar de uma forma que o seu público vai experenciar direito. Imagine o Igor ou o Gael, naquela correira toda, com todos aqueles conflitos internos, lendo este livro. Eles tem taaanta coisa pra fazer, taaanta coisa para se preocupar, e isso aqui tá gerando uma experiência boa o suficiente?
Por isso eu acredito que o livro seja chato, mesmo cum uma ótima história com ótimos personagens. Falando em personagens, Jackie Mendes é o rei absoluto desta história, teje dito. Inclusive, eu shippei ele com o Igor mais que o Gael. O romance com o Gael definitivamente não andou. Eles não tinham nenhuma dinâmica, sabe? O Igor tinha mais química é com o Jackie. Então... Não ficou legal não. Ficou muito sem graça.
Mas agora os elogios das outras resenhas... É, é bem legal mesmo. Só não é tão legal quanto poderia ser.
Acreidto que, para o público alvo deste livro (imagino aí jovens entre uns 14 e 25 anos, talvez), existe um risco de ficar chato mesmo. O Igor, o protagonista, é um cara que só vive dentro da cabeça dele, tem medo de tudo e etc. É um conflito interessante alguém assim ter que acordar pra vida — mesmo com todos os personagens secundários falando isso pra ele o tempo inteiro. Mas da forma como a história está estruturada, é um pouco difícil seguir a progressão deste conflito. Porque sim, este é o conflito primário. A montagem do espetáculo é só o background, e ver Rua Maravilha ser montada não dá a sensação de progressão que se espera.
Tô dizendo que a estrutura é ruim e que devia seguir alguma coisa mais clássica? Não. Outros escritores e acadêmicos podem falar das inúmeras possibilidades de se estruturar uma história, quebrar uma estrutura, que precisamos ser ousados e etc. A questão é que um livro YA não significa um protagonista de tal idade com conflitos dessa idade. Eu super me identifiquei com o personagem e os conflitos, isso tá certo. Mas tem mais coisas... Você precisa entregar de uma forma que o seu público vai experenciar direito. Imagine o Igor ou o Gael, naquela correira toda, com todos aqueles conflitos internos, lendo este livro. Eles tem taaanta coisa pra fazer, taaanta coisa para se preocupar, e isso aqui tá gerando uma experiência boa o suficiente?
Por isso eu acredito que o livro seja chato, mesmo cum uma ótima história com ótimos personagens. Falando em personagens, Jackie Mendes é o rei absoluto desta história, teje dito. Inclusive, eu shippei ele com o Igor mais que o Gael. O romance com o Gael definitivamente não andou. Eles não tinham nenhuma dinâmica, sabe? O Igor tinha mais química é com o Jackie. Então... Não ficou legal não. Ficou muito sem graça.
Mas agora os elogios das outras resenhas... É, é bem legal mesmo. Só não é tão legal quanto poderia ser.
January 23, 2020
Eu tenho dois grandes problemas com esse livro: a narrativa e o protagonista.
Essa forma de contar a história como se fosse uma lembrança do passado não funcionou muito bem pra mim. As partes de "eu ainda não tinha percebido" "pensaria muito nisso nos próximos meses" e etc só me irritaram.
E apesar de entender que o protagonista deveria ser um cara perdido, sem saber quem é, pra mim ele só pareceu um homem privilegiado que só sabia reclamar de problemas inexistentes.
Posso estar sendo insensível? Talvez. Mas nenhum dos problemas e conflitos do Igor foram convincentes pra mim.
Essa forma de contar a história como se fosse uma lembrança do passado não funcionou muito bem pra mim. As partes de "eu ainda não tinha percebido" "pensaria muito nisso nos próximos meses" e etc só me irritaram.
E apesar de entender que o protagonista deveria ser um cara perdido, sem saber quem é, pra mim ele só pareceu um homem privilegiado que só sabia reclamar de problemas inexistentes.
Posso estar sendo insensível? Talvez. Mas nenhum dos problemas e conflitos do Igor foram convincentes pra mim.
May 20, 2020
completamente encantada com essa história, tenho tantos pontos sobre as coisas que achei legais que me perco ao tentar escrever alguma consideração.
o livro já ganhou mil pontos comigo quando soube que teve referências de hamilton e in the heights, alguns dos meus musicais favoritos da vida. também consegui enxergar um pouquinho de rent na história, e foi tão gostoso!! e eu gostaria muito de ver isso adaptado na tela ?
eu achei muito legal a familia do igor ter aparecido na narrativa depois do mês morando no teatro. eu achei que por ele morar sozinho e meio que nao dever satisfação, a família ficaria bem fora da narrativa, no máximo com lembranças e tudo mais, mas a sacada de trazer a mãe e todo o backgroud familiar foi linda demais!
eu sinceramente achei o igor um chato. apesar de no fim da história ele ter caído na real sobre muita coisa, continuou uma pessoa que me parece muito presa na própria cabeça, me irrita em níveis!! mas não é um ponto fraco do livro, só uma observação kkkkk
ainda falando dos personagens, jackie, tim e sienna, contem comigo pra absolutamente tudo. perfeitos, numca erraram, e se erraram eu passo pano. TO NEM AÍ
criei melodias na minha cabeça pra cada música, figurinos e tudo mais, sei lá, perfeito!!!!
o livro já ganhou mil pontos comigo quando soube que teve referências de hamilton e in the heights, alguns dos meus musicais favoritos da vida. também consegui enxergar um pouquinho de rent na história, e foi tão gostoso!! e eu gostaria muito de ver isso adaptado na tela ?
eu achei muito legal a familia do igor ter aparecido na narrativa depois do mês morando no teatro. eu achei que por ele morar sozinho e meio que nao dever satisfação, a família ficaria bem fora da narrativa, no máximo com lembranças e tudo mais, mas a sacada de trazer a mãe e todo o backgroud familiar foi linda demais!
eu sinceramente achei o igor um chato. apesar de no fim da história ele ter caído na real sobre muita coisa, continuou uma pessoa que me parece muito presa na própria cabeça, me irrita em níveis!! mas não é um ponto fraco do livro, só uma observação kkkkk
ainda falando dos personagens, jackie, tim e sienna, contem comigo pra absolutamente tudo. perfeitos, numca erraram, e se erraram eu passo pano. TO NEM AÍ
criei melodias na minha cabeça pra cada música, figurinos e tudo mais, sei lá, perfeito!!!!
January 14, 2020
Igor tem um sonho de brilhar nos palcos do teatro e almeja ser feliz, mas sua insegurança e os pensamentos que permeiam sua cabeça são tão barulhentos, mas tão barulhentos, que ele não consegue sair do lugar. Em um dia qualquer, ele decide escrever um musical, até que esse musical chega nas mãos de um diretor e, assim, a história de “Bem-vindos à Rua Maravilha” começa.
Essa leitura se mostrou especial desde o primeiro parágrafo. Quando li aquelas palavras, soube de imediato que iria me identificar bastante com o protagonista. O Igor é tão verdadeiro e tão humano que, por vezes, ele parece estar ao seu lado contando da sua trajetória e de sua visão de mundo como se fosse um amigo. Ele erra mais do que acerta, ele chora mais do que sorri, ele falha consigo e com os outros à sua volta e é uma pessoa muito egoísta, mas tudo porque ele mora mais dentro da cabeça dele do que fora.
A escrita do Gabriel Mar se mostra assustadoramente bem-trabalhada e esforçada, como se tivesse um pedacinho do autor a cada palavra, que, ao meu ver, é cuidadosamente escolhida e faz sentido com todo o enredo. A narrativa, por sua vez, conecta-se com a trama de uma maneira inexplicável, o que mostra que o autor soube planejar bem a história que decidiu contar, pois do primeiro ao último capítulo tudo é muito fiel à sua própria proposta.
Todos os personagens desse livro – repito: TODOS – são bem construídos e até mesmo aqueles que menos aparecem têm lá sua dose de contribuição para o livro, apesar de que, sinceramente, às vezes eu ficava muito confuso, visto que são muitas informações de cada personagem, mas isso não é uma questão para o todo o livro e somente até o leitor se adaptar. Há tanta diversidade e representatividade aqui, tão bem feitas e bem detalhadas! Tim, Jackie e Siena são os pontos altos dessa história, eu me vi um pouquinho em cada um deles.
Igor também se apaixona e o romance que acontece aqui, além de ser muito fofo e, mesmo sendo uma trama secundária, tem suas camadas de profundidade e verossimilhança. Meu coração esquentou e em várias passagens eu morri de amores e raiva e ansiedade e nervosismo para saber o que iria acontecer e como esses dois terminariam.
Por fim, “Bem-vindos à Rua Maravilha” é um livro sobre crescimento. Sobre amizades, sobre família, sobre dar tudo de si para algo que se acredita e sobre tantas outras coisas que eu não sou capaz de enumerar, só sentir. Mas “Rua Maravilha”, principalmente, é um livro que me fez pensar sobre minhas próprias feridas e questões internas que eu não sabia que ainda eram questões. Terminei essa leitura com uma sensação muito boa perpassando pelo meu corpo e muito grato por algo tão bom e tão profissional ser da minha própria nacionalidade. 2020 começou bem, mais que recomendado!
Essa leitura se mostrou especial desde o primeiro parágrafo. Quando li aquelas palavras, soube de imediato que iria me identificar bastante com o protagonista. O Igor é tão verdadeiro e tão humano que, por vezes, ele parece estar ao seu lado contando da sua trajetória e de sua visão de mundo como se fosse um amigo. Ele erra mais do que acerta, ele chora mais do que sorri, ele falha consigo e com os outros à sua volta e é uma pessoa muito egoísta, mas tudo porque ele mora mais dentro da cabeça dele do que fora.
A escrita do Gabriel Mar se mostra assustadoramente bem-trabalhada e esforçada, como se tivesse um pedacinho do autor a cada palavra, que, ao meu ver, é cuidadosamente escolhida e faz sentido com todo o enredo. A narrativa, por sua vez, conecta-se com a trama de uma maneira inexplicável, o que mostra que o autor soube planejar bem a história que decidiu contar, pois do primeiro ao último capítulo tudo é muito fiel à sua própria proposta.
Todos os personagens desse livro – repito: TODOS – são bem construídos e até mesmo aqueles que menos aparecem têm lá sua dose de contribuição para o livro, apesar de que, sinceramente, às vezes eu ficava muito confuso, visto que são muitas informações de cada personagem, mas isso não é uma questão para o todo o livro e somente até o leitor se adaptar. Há tanta diversidade e representatividade aqui, tão bem feitas e bem detalhadas! Tim, Jackie e Siena são os pontos altos dessa história, eu me vi um pouquinho em cada um deles.
Igor também se apaixona e o romance que acontece aqui, além de ser muito fofo e, mesmo sendo uma trama secundária, tem suas camadas de profundidade e verossimilhança. Meu coração esquentou e em várias passagens eu morri de amores e raiva e ansiedade e nervosismo para saber o que iria acontecer e como esses dois terminariam.
Por fim, “Bem-vindos à Rua Maravilha” é um livro sobre crescimento. Sobre amizades, sobre família, sobre dar tudo de si para algo que se acredita e sobre tantas outras coisas que eu não sou capaz de enumerar, só sentir. Mas “Rua Maravilha”, principalmente, é um livro que me fez pensar sobre minhas próprias feridas e questões internas que eu não sabia que ainda eram questões. Terminei essa leitura com uma sensação muito boa perpassando pelo meu corpo e muito grato por algo tão bom e tão profissional ser da minha própria nacionalidade. 2020 começou bem, mais que recomendado!
January 5, 2020
Igor sempre teve o sonho de atuar, mas por causa de pressões externas ele deixou de lado essa vontade. Até que depois de insatisfeito com suas escolhas, Igor começa se aproximar do mundo teatral. Ele escreve uma peça, Rua Maravilha. Um diretor famoso da cidade compra a ideia, e transforma Rua Maravilha em um musical, sendo o Igor o protagonista dele.
Igor fica o tempo todo incerto sobre ele merecer essa chance de ter um musical, e de ser o protagonista dele. Quando o elenco da peça é escolhido, as incertezas dele duplicam, por ele não se achar digno de atuar com pessoas tão talentosas.
Outro ponto importante na história, é a relação de Igor com a família. Ele não tem uma relação boa com a mãe, e durante a história você vai descobrindo o porquê das coisas chegarem a esse ponto.
No final eu amei Rua Maravilha, até consiguiu a proeza de fazer eu chorar, e fico feliz que uma história desse tipo tenha tornado proporções tão grandes para um autor independente. Me deixou com um gostinho de quero mais, saber se esses personagens tão maravilhosos tiveram um futuro brilhante do jeito que eles merecem.
Igor fica o tempo todo incerto sobre ele merecer essa chance de ter um musical, e de ser o protagonista dele. Quando o elenco da peça é escolhido, as incertezas dele duplicam, por ele não se achar digno de atuar com pessoas tão talentosas.
Outro ponto importante na história, é a relação de Igor com a família. Ele não tem uma relação boa com a mãe, e durante a história você vai descobrindo o porquê das coisas chegarem a esse ponto.
No final eu amei Rua Maravilha, até consiguiu a proeza de fazer eu chorar, e fico feliz que uma história desse tipo tenha tornado proporções tão grandes para um autor independente. Me deixou com um gostinho de quero mais, saber se esses personagens tão maravilhosos tiveram um futuro brilhante do jeito que eles merecem.
January 27, 2020
Tão original e lúdico quanto a peça de teatro presente no enredo, "Bem-vindos à Rua Maravilha" de Gabriel Mar conseguiu atingir um patamar de originalidade inconfundível.
Somos apresentados à Igor, que prefere não dizer seu sobrenome. Um recurso que aparecerá durante a leitura não somente com o protagonista que, por muitas vezes, soa ao leitor como uma incógnita enquanto passa pelo processo de auto-descoberta.
Igor e André Mariani se conhecem e dão vida ao musical Rua Maravilha. A partir daí, acompanhamos a rotina dos atores enquanto concebem a peça e convivem juntos no mesmo teatro no qual irão se apresentar, como um experimento do diretor André.
Este contexto se choca com o período conturbado na vida de Igor, no qual o mesmo questiona suas capacidades, talentos e merecimento sobre as conquistas mais recentes. "Rua Maravilha" acompanha todo os percalços da produção de um musical e eu achei toda essa atmosfera bem interessante.
Novamente, o elenco é responsável por bons momentos no livro, além de rechear de cenas interessantes com diversas personalidades bem distintas e criadas com maestria pelo autor.
Este livro foi realmente diferente de tudo o que já li até agora. Tanto por sua estrutura, quanto pelas questões que ele levanta na mente durante a leitura. Muitas das dúvidas de Igor ressoaram em pensamentos que já habitaram ou habitam a minha mente e tenho certeza de que outros leitores podem sentir o mesmo.
Leiam "Bem-vindos à Rua Maravilha", sem mais!!!
Somos apresentados à Igor, que prefere não dizer seu sobrenome. Um recurso que aparecerá durante a leitura não somente com o protagonista que, por muitas vezes, soa ao leitor como uma incógnita enquanto passa pelo processo de auto-descoberta.
Igor e André Mariani se conhecem e dão vida ao musical Rua Maravilha. A partir daí, acompanhamos a rotina dos atores enquanto concebem a peça e convivem juntos no mesmo teatro no qual irão se apresentar, como um experimento do diretor André.
Este contexto se choca com o período conturbado na vida de Igor, no qual o mesmo questiona suas capacidades, talentos e merecimento sobre as conquistas mais recentes. "Rua Maravilha" acompanha todo os percalços da produção de um musical e eu achei toda essa atmosfera bem interessante.
Novamente, o elenco é responsável por bons momentos no livro, além de rechear de cenas interessantes com diversas personalidades bem distintas e criadas com maestria pelo autor.
Este livro foi realmente diferente de tudo o que já li até agora. Tanto por sua estrutura, quanto pelas questões que ele levanta na mente durante a leitura. Muitas das dúvidas de Igor ressoaram em pensamentos que já habitaram ou habitam a minha mente e tenho certeza de que outros leitores podem sentir o mesmo.
Leiam "Bem-vindos à Rua Maravilha", sem mais!!!
June 21, 2020
Eu queria ter me conectado mais com a história, com os personagens... mas faltou alguma coisa! Mesmo tendo pensamentos similares aos do protagonista, não me identifiquei com ele. Não senti nenhuma relação mais profunda. Com nenhum personagem, pra falar a verdade.
Separei os pontos que mais me brocharam durante a leitura:
O protagonista - não consegui me identificar com ele nem com seus dramas, apesar de já ter vivenciado (e vivenciar) algumas de suas preocupações sobre a vida.
O romance - ou a falta de. Temos uma relação amorosa não tão amorosa assim. O casal não convence. Temos cenas e cenas dos dois juntos, mas é algo distante, sem proximidade. Não sei se foi uma crítica do autor a relacionamento líquidos, mas se foi também não ficou claro.
Os personagens - temos muitos deles. Muitos. E todos eles são apresentados de uma vez! Eu não consegui diferenciar um do outro, imaginar suas aparências, um rosto pra cada um. Ficou tudo muito confuso. Só os que tem mais destaque dá pra ter uma ideia, mas mesmo assim, são poucos que ganham tal destaque.
As relações do protagonista - o protagonista pensa demais e tem muitos problemas de auto imagem e auto sabotagem, mas ele trata as pessoas ao seu redor de forma tão fria e com demasiado desprezo. Principalmente com a mãe dele!
Muita informação! - o livro é dividido em 3 atos e cada ato tem em média uns 24 capítulos, coisa bem curta mesmo. É muita coisa. Às vezes ficava repetitivo ler mais um pouco sobre os pensamentos e dramas do protagonista. Foi too much.
Separei os pontos que mais me brocharam durante a leitura:
O protagonista - não consegui me identificar com ele nem com seus dramas, apesar de já ter vivenciado (e vivenciar) algumas de suas preocupações sobre a vida.
O romance - ou a falta de. Temos uma relação amorosa não tão amorosa assim. O casal não convence. Temos cenas e cenas dos dois juntos, mas é algo distante, sem proximidade. Não sei se foi uma crítica do autor a relacionamento líquidos, mas se foi também não ficou claro.
Os personagens - temos muitos deles. Muitos. E todos eles são apresentados de uma vez! Eu não consegui diferenciar um do outro, imaginar suas aparências, um rosto pra cada um. Ficou tudo muito confuso. Só os que tem mais destaque dá pra ter uma ideia, mas mesmo assim, são poucos que ganham tal destaque.
As relações do protagonista - o protagonista pensa demais e tem muitos problemas de auto imagem e auto sabotagem, mas ele trata as pessoas ao seu redor de forma tão fria e com demasiado desprezo. Principalmente com a mãe dele!
Muita informação! - o livro é dividido em 3 atos e cada ato tem em média uns 24 capítulos, coisa bem curta mesmo. É muita coisa. Às vezes ficava repetitivo ler mais um pouco sobre os pensamentos e dramas do protagonista. Foi too much.
January 10, 2020
Eu tornei essa leitura o mais longo possível porque eu não estava pronto para me despedir desses personagens. Gabriel, escreve tão bem e de uma forma tão original. Eu basicamente sublinhei o livro todo porque tudo que estava escrito estava lindo.
Foi emocionante acompanhar a jornada de Igor, sem sobrenome, na sua busca por humilde, felicidade e amor.
Foi emocionante acompanhar a jornada de Igor, sem sobrenome, na sua busca por humilde, felicidade e amor.
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