Chegou a hora de abrir a caixa e revelar muito mais que um mistério — uma parceria, um pacto vivo a quatro mãos, um suspense que atormentou leitores e despertou questionamentos. Qual a verdadeira identidade de Andrea Killmore? Por trás de um thriller hipnotizante e surpreendente, duas mentes sombrias, familiares ao perigo e a todos os amantes da literatura dark: Casoy e Montes.
A rotina da escrivã de polícia Verônica Torres era pacata, burocrática e repleta de sonhos interrompidos até aquela manhã. Um abismo se abre diante de seus pés de uma hora para outra quando, na mesma semana, ela presencia um suicídio inesperado e recebe a ligação anônima de uma mulher clamando por sua vida. Verônica sente um verdadeiro calafrio, mas abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos. Um turbilhão de acontecimentos inesperados é desencadeado e a levam a um encontro com lado mais sombrio do coração humano.
Eu detestei esse livro. Provavelmente essa resenha vai ter algum spoiler mas eu não vou marcar a opção de spoiler do goodreads porque sinceramente existem coisas que eu vou comentar que não são detalhes do enredo em si, mas sim problemáticas que devem ser evitadas em livros em geral. Enfim, fica o aviso.
"Bom Dia, Verônica" conta a história de uma secretária de polícia civil que, num dia, vê uma mulher cometer suicídio dentro da delegacia. A partir disso ela resolve, por conta própria, investigar o que teria levado a mulher a isso e acaba se deparando também com Janete, a esposa de um serial killer que mata mulheres de um jeito sórdido e obriga que a esposa presencie.
Enfim, esse é o resumo básico do enredo. De cara acho que dá pra debater alguns assuntos: o choque nos livros de terror/horror/suspense. Muito se discute como essas obras abordam pontos delicados como estupro, feminicídio, etc. Concordo que a ficção pode (e deve) retratar a realidade, por pior que ela seja, mas todo livro tem a sua função e tudo dentro dele deve ter uma função. Existe uma linha tênue entre você retratar questões problemáticas porque você quer expor e criticar isso de certa maneira, e você retratar essas questões puramente por choque. Vai muito da percepção do leitor? Talvez. Mas num país extremamente machista e misógino, com índices altos de violência contra a mulher e feminicídio, escrever um livro policial que tenha cenas gráficas sem propósito algum, para além de desconfortável, é um desserviço na minha opinião. São cenas colocadas de forma que não informam, não fazem refletir e não buscam abordar o problema. Existem muitos debates sobre essa retratação da violência e como ela pode ser problemática, principalmente quando tratamos da violência cometida contra grupos minoritários.
E, pra além das questões problemáticas machistas dos crimes do livro, existe uma forma de retrato da protagonista feminina feita de um jeito péssimo. Parece a forma mais caricata de representar uma mulher. É sério, numa das cenas em que a investigadora fica feliz por encontrar uma pista de um crime envolvendo problemáticas femininas, os autores colocam logo depois ela comemorando fazendo um "sexo gostoso" com o marido (que estava feliz com a esposa mais magra e loira). Tipo, é sério? E existem muitas outras cenas assim, principalmente quando falam sobre prazer sexual (às vezes em momentos super descabidos sabe!). Eu até imagino que o intuito tenha sido criar personagens detestáveis (parabéns, conseguiram) mas cara, pra mim é super errado você colocar alguns determinados pensamentos/descrições/cenas em meio a um assunto tão delicado. Não sei, não me agrada, não combina. Não quero puritanismo ou personagens perfeitas, não mesmo. Mas quero bom senso e penso na função social que algumas histórias carregam. E eram tantos trechos "estranhos" (pra não dizer problemáticos) sobre a representação das mulheres que simplesmente não dá pra lembrar de todos pra elencar, mas em muitos momentos era repulsivo (e de novo, a discussão: vale a pena o choque pelo choque?)
E, pra além disso, o livro tem passagens racistas. Não só passagens, o plot também carrega. O serial killer é descendente de indígenas e sua motivação para matar está associada direto a isso. Estamos no Brasil, um país colonizado no qual os povos indígenas sofrem diariamente discriminações e lutam pelo seu reconhecimento. Um livro que coloca um vilão dessa maneira, e ainda joga o assunto de crianças com deficiência que seriam mortas por povos indígenas, é um desserviço. Pra além disso, parece que se recusam a descrever a pele dos personagens pra além de pele "morena" e, coincidentemente, muitos personagens de pele "morena" são expostos a violência ou são agressores. A palavra negra é utilizada de forma problemática quando a protagonista fala "quinta-feira negra" por exemplo. E pra completar a parte racista, eu vou destacar o trecho abaixo (contexto no livro: clímax da história, várias coisas horríveis acontecendo, a protagonista investigadora estava buscando pistas) "O frentista que veio me atender era daqueles que a gente não acredita: a pele morena, os bravos musculosos de academia, sujos de graxa, saindo pelo macacão do uniforme. Quando ele se debruçou na janela para perguntar quanto era para colocar, quase me devorou com os olhos verdes incrustrados no rosto de traços rústicos - o típico cafuçu que não serve para casar, mas que é ótimo para trocar o óleo." Páginas 214/215. Depois disso, ela fala sobre como uma amiga classifica esses homens "jovens da periferia, prestadores de serviço, de corpo gostoso, sem modos, desletrados, mas com pegada forte" a bebidas alcoólicas e eles fazem sexo. Você pode até tentar argumentar dizendo que é pra compor a personalidade detestável da personagem mas esse trecho racista não agrega NADA a ela.
Enfim, não recomendo esse livro. A trama, pra além de problemática, achei fraca e também achei a escrita não muito boa, passagens sem sentido e que não casam com o resto do texto e o enredo se perde muitas vezes.
Eu nunca deixo resenha dos livros que eu leio, mas esse me irritou de UMA FORMA..... A protagonista é insuportável, mas não o tipo de "insuportável" que você gosta, acha interessante ou desenvolve empatia, ela é só detestável e absolutamente descartável, desinteressante e tudo provavelmente teria se resolvido melhor sem ela. Além de ser insuportável, a protagonista não é boa em absolutamente nada: é uma profissional porca, uma esposa péssima e uma mãe ruim; os métodos de investigação e os resultados são completamente improváveis de uma forma risível, ou seja, são todas estratégias BURRAS tomadas como geniais. Esse é também um livro gratuitamente irresponsável EM TANTOS NÍVEIS por normalizar situações complexas e preocupantes, desde compulsão alimentar, dar nomes de remédios tarja preta, estereótipo preconceituoso de religião indígena, violência contra a mulher, até a absurda sugestão de possível prazer sexual por uma vítima de tortura e estupro. Tive esperança que o final salvasse a situação. Spoiler: não salvou. Enfim, fiquei irritada do início ao fim, mas se é pra falar um ponto positivo: a narrativa não é maçante. Leiam por sua própria conta e risco. Vlw
Obs: também achei as descrições de tortura e etc desnecessariamente apelativas, mas cada um com seus gostos Obs 2: ainda tenho esperança de a adaptação da Netflix não me deixar tão pistola
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Decepção. Essa é a palavra que resume o que esse livro foi para mim. Sinceramente, foram tantos pontos que me incomodaram no livro que eu não sei por onde começar. Talvez, eu possa dar início falando que os autores tinham a faca e o queijo na mão, mas, eles jogaram o queijo fora porque perderam a faca. Sabe como eles perderam a faca? Perdendo totalmente a linha do desenvolvimento que com o passar do livro se torna cada vez pior e mais confuso, e o principal, pondo na história diversos esteriótipos preconceituosos, mas em especial racistas e misóginos, que servem apenas para irritar o leitor, sem nunca se aprofundar nisso, o que pra mim ou é um reflexo dos preconceitos dos autores, ou da falta de preparo deles para abordar tais temas. Existem também, cenas de violência pesada sem qualquer necessidade, são apenas usadas para chocar ou enojar o leitor. Os dois plots que compõem a história deixam a narrativa cansativa, uma vez que os autores não sabem como trabalhar ambos. Ao mesmo tempo que o desenrolar da história é mal feito e apressado, o enredo da voltas e voltas passando a impressão de que o livro tem 500 páginas e não 251, algo que eu também dou a crédito ao fato da personagem principal ser em tantos momentos fútil ao extremo, preocupando-se somente em emagrecer e ficar cada vez mais loira, outro esteriótipo misógino e gordofobico que me tirou a paciência. Além de tudo o final é mal feito, dando o desfecho de um dos plots apenas no epílogo e ainda de forma porca. Entretanto, de todos os pontos que eu levantei nenhum deles foi o que mais me incomodou, e sim o fato de justamente o assassino da história o Brandão, claramente um psicopata ser o personagem com origem indígena, por quê justo ele? E para quê citar justamente uma etnia (uma inventada aliás) que enterra crianças deficientes se isso não vai ser tratado no decorrer do livro de forma responsável sem ajudar a perpetuar o esteriótipo que existe não somente na literatura de que indígenas são selvagens. Também há mais esteriótipos racistas, contra homens negros (embora a palavra não seja usada em nenhum momento para descrever algum personagem, apenas a palavra "moreno" é usada, o que é outro problema) e periféricos. Como eu disse acima, o fato do machismo e racismo nesse livro serem tão normalizados é uma irresponsabilidade dos autores, ou até mesmo um reflexo deles mesmos, já que não é desenvolvido de forma que vejamos quê é uma crítica em momento algum. Bom, após tudo o que citei, creio que já é óbvio que eu não recomendo a leitura uma vez que definitivamente não foi agradável para mim.
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a história é muito interessante e o clima criado pela autora é muito realista, mas senti que a expectativa criada em torno do choque não compensa. as duas investigações se confundem e se prejudicam e, no fim, pouco se explica de fato sobre o que motivava os crimes. gostei da escrita da autora, mas poderia (e provavelmente vai, no futuro) ser mais desenvolvida. é bom entretenimento, mas só. falta algo a mais. [SPOILER] sem contar que o revanchismo do final me parece aceitável em um caso, mas nos dois é demais.
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depois de ler jantar secreto é fato dizer que eu esperava bem mais de um livro que tinha como participação na escrita o raphael montes, o livro é decepcionante em varios aspectos, busca chocar de diversas formas e uma cada mais horripilante que a outra, mas tudo se torna chato e tão "tanto faz" ao entrar a personagem principal que une a historia, não consegui sentir apego nem nenhum tipo de emoção por nenhum personagem, a historia em certos momentos tenta fazer o leitor concordar com o que esta se passando, mas ao meu ver, foi muito pessimamente colocado, já que estamos falando de crimes bárbaros e que mais provocam o nojo do que a "excitação" como citado no proprio livro em certo momento de cena nojenta. de qualquer forma, veronica é decepcionante, fixada em sexo e no final se descobre fixada em matar, mas quem nao pensaria nisso né? afinal uma pessoa com trauma, nao tratado, e ainda se envolvendo com crimes se sentindo justiceira, nao poderia levar a nada de bom.
Queria agradecer 2019 pq esse já é o 32º livro que eu termino esse ano e nenhum teve menos de 4 estrelas na minha opinião.
A única coisa que me deixou angustiado após a leitura deste livro, é o fato de não descobrir a verdadeira identidade de Andrea Killmore e agradecer por essa obra que não ficou devendo em nada para os grandes Thrillers americanos!
Infelizmente esse livro não funcionou para mim. Apesar de um final bom, foi o primeiro livro do Raphael Montes que eu não consegui gostar de nada. A narrativa, por ter sido dividida com Ilana Casoy, se perdeu em ritmo e qualidade, é perceptível quando acontece a mudança de escritor. Além do mais, achei irresponsável em diversos momentos, com inúmeros clichês, vícios de linguagem, cheio de redundâncias, machista e racista. Sim, o livro foi escrito em 2016, mas passou por revisões atuais e ainda assim termos como “cafuçu” foram utilizados para “definir” um homem preto e pobre mas com um corpo “bom de se usar” e “quinta-feira negra” para mostrar que o dia seria ruim e sinceramente, se a desculpa for “usar termos para gerar desconforto” vai ser ainda mais patético pois podemos gerar desconforto de inúmeras formas sem precisar compactuar com falas ultrapassadas.
Além do mais, Verônica - a personagem principal -, é um desserviço total durante toda a história e só consegui gostar (bem pouco) dela no final. Com o intuito de salvar vidas, ela acabou matando mais inocentes por conta do seu ego inflamado. Uma escrivã, que não tem conhecimento do mundo policial na prática, tentando resolver dois casos sozinha, apenas para agradar a si própria. Além de que os capítulos narrados por ela foram difíceis de ler de tão mal elaborados e cheios de diálogos que não passaram credibilidade. O uso excessivo de aumentativos e diminutivos se torna cansativo em determinado momento e parece apenas um meio utilizado para atingir uma determinada quantidade de carácteres.
Por fim, vale lembrar que o ritmo do livro é frenético, dá vontade de ler até o fim. Por mais que seja “legal” ler uma história de um assassino em série que não se passe nos Estados Unidos mas sim em São Paulo, não achei o livro bom. O final por mais que seja rápido, tem suas qualidades. Ouvi dizer que a série teve várias reformulações e espero que sejam válidas. É isso!
Cartea „Bună dimineața, Verônica!” a fost mult peste așteptările mele. Modul în care se desfășoară povestea, cu detaliile prezentate într-un mod dozat și frecvent, păstrând acea mistică ce te perpelește la foc mic face ca ritmul să fie intens și rapid, un dute vino ce te ademenește și te lasă în mijlocul avalanșei textuale, ajungi să nu vrei să renunți la carte, deoarece simți că lucrurile sunt în continuă mișcare și că oricând ar apărea ceva să te mai lase cu gura deschisă. Suspansul s-a menținut în întreaga poveste, iar întreținerea acelei vagi senzații că încă sfârșitul nu are final a fost resimțite chiar și până la ultimele cuvinte. Cartea a șocat prin conținut dar mai mult a surprins deciziile la care a recurs eroina pentru a-și duce la bun sfârșit planurile, nici o clipă nu mi-am putut închipui că de la a fi corect și până a trece de partea întunericului este nevoie de doar un declic și gata. Recomand cu drag lecturarea cărții „Bună dimineața, Verônica!”, după mine este un thriller înspăimântător de bun ce trebuie-trebuie citit.
Diálogos robóticos, situações tão convenientes se desenrolando que dá vontade de rir porque não é nem um pouco crível. Coisas extremamente problemáticas e questionáveis e racistas também. Horrível, sem nexo e sem graça.
**Warning: this text may contain spoilers** Não tinha como dar errado a junção de Raphael Montes e Ilana Casoy. Mas deu! Obra extremamente bem escrita (e sobre o dom do Raphael, não tem nem como questionar), trama desenvolta, com bons núcleos, assim como seus desenvolvimentos. Meu problema está na estória. Aqui somos apresentados a Verônica que é a secretária do delegado, e ela acaba se virando para resolver dois casos complexos por conta própria. Acho que aí que começa o erro, mas tudo bem. Conforme os casos vão se desenrolando, a trama parece veemente querer mostrar a incompetência de Verônica!!! Ela é esperta, ágil, perspicaz e com um grande senso de justiça, mas existem falhas gigantes na conduta dela, como o ato dela furtar (sim, furtar) um dos criminosos investigados. Ou o fato dela nunca levar para o delegado e procurar uma ajuda da polícia para a resolução dos casos e no que culminou na falha em ambos. Não estou dizendo que sou completamente favorável a agir 100% dentro da lei, mas Verônica parece nem ao menos trabalhar ao lado dela. Soa mais como uma justiceira mal-sucedida. Prefiro não comentar da vida pessoal da protagonista, pois aí é só ladeira abaixo mesmo. Os casos são muito distintos e bem criativos, gostei da maneira como os autores exploraram tais excentricidades e absurdos que o ser humano é capaz. Mas o que peca, são os desfechos. Não estava esperando final feliz algum, mas os desfechos me deixaram bastante desolada, como se minha leitura tivesse sido em vão, quem dirá as ações de Verônica então!
E prima dată când citesc un thriller brazilian şi pot să spun că e o lectură interesantă şi plăcută. Bineînţeles că nu am mai auzit nimic despre cei doi autori, nici măcar despre pseudonimul Andrea Killmore, însă, când am văzut că Ilana Casoy a fost cea care a realizat profilul psihologic al lui Dexter Morgan, nici nu am mai stat pe gânduri şi am făcut primul pas în poveste. De altfel, mi se pare foarte interesant faptul că cei doi autori au preferat să rămână un timp în umbră, creând un profil fals de scriitor, o identitate publicitară căreia i-au conferit o personalitate misterioasă – o idee foarte inteligentă care se mulează excelent pe genul abordat.
"Bună dimineața, Veronica" este un thriller încântător, despre o femeie care își dorește, cu tot dinadinsul să nu mai fie invizibilă pentru cei din jur. Dacă pentru soț și copii nu este, cel puțin aparent, pentru cei de la serviciu crede că este un om insignifiant, o secretară ușor de trecut cu vederea. Romanul este foarte bine scris, acțiunea este alertă, imprevizbilă, iar Veronica un personaj viclean, extrem de bine creionat. Nu pot spune că am simpatizat-o, ba chiar, cu majoritatea comportamentelor sale nu am fost de acord. Nu este neapărat un personaj iubibil, dar este construit real. Nu m-am așteptat la acest final. Un thriller foarte bun, îl recomand cu drag!
Eu não tenho muito o que dizer, não gostei da personagem principal, a verônica não nos da muita personalidade pra que possamos torcer por ela, as investigações pra mim foram bem meh, existem vários comentários gordofóbicos e achei que reforçou alguns estereótipos sobre a cultura indígena que não são legais. spoilers a partir daqui: Eu não entendi como o "nerdson" que sabia de tudo sobre o gregório não contou nada à ninguém, e ele saiu impune por meses depois da "morte da verônica", isso pra mim foi uma ponta super solta. Enfim, não recomendo
This could be a very good book if it wasn't for the main character, Verônica, who is such a frustrating person. She is bad at everything she does, including her job as a police secretary, and suffers from a terrible superiority complex. She tries alone to solve two cases, yet she would almost do better for everyone involved if she did nothing. Can't say more without spoilers. Other thing about her is that she is such a hypocrite and sometimes I had to take 10 deep breaths and find my inner pacience to keep reading the book. Her relation with her husband and kids shows how weak of morals she is. And it is not like she is "real", having quality and flaws like everyone else.. She is actually kind of plastic.
So, because "Bom dia, Verônica" is a first person book, you have to constantly read her unthoughtful opinions and deal with her unsuccessful ideas, wich brings down your experience.
But, of course, that was the writer's choice, as she went for an anti-hero style. In fact, Andrea Killmore, or whoever she is as it is a pseudonym, is a very talented writer. This is why I didn't HATE it. I must be honest, the book turns the pages by itself, you just don't see the time passing when you are reading it, so good is the rhythmn. Plot development is also very good. And the elements of horror were my favourite thing, the scenes of the serial killer in action were chilling. And the Box... 10\10 creepy!
I would give another Killmore's title a shot, because I really liked her writting style, but I will do it hoping for characters with better personality and intelligence.
Minha primeira recomendação (e provavelmente a mais importante): leia o livro de uma vez só. Você não pode ter tempo para mastigar a história, tem que engolir tudo. Mas eu vou explicar o que aconteceu... Temos uma protagonista egoísta, rasa, problemática e pouco carismática. Este não é um livro sobre investigação, é sobre uma pseudo-policial fazendo tudo errado. TUDO. Basicamente todas as escolhas dela são questionáveis, os procedimentos policiais não convencem e as desculpas que ela dá convencem menos ainda. Se você gosta de livros policiais inteligentes, corra. As duas estrelas ficam por conta dos primeiros 40% do livro, onde ainda existia alguma tensão, um nervoso, uma curiosidade, alguma coisa acontecendo ou prestes a acontecer. Depois disso fica mais do mesmo: Verônica fazendo besteira. Não consegui sentir empatia por ninguém, nem pelas vítimas. Claramente um problema na construção das personagens que eu não consigo entender. Eu esperava bem mais.
Pensa numa decepção... Que leitura complicada, para dizer o mínimo. Tudo começa com a narrativa um tanto bizarra. Acontece tanta coisa asquerosa, feita para chocar, que o fio condutor (e até a coerência) fica comprometido. Os personagens são insuportáveis, mesmo aqueles que você deveria sentir o mínimo de empatia não te cativam. Eu achei, já sendo uma leitora assídua do Raphael Montes, que ficaria dividida em relação a eles, mas isso não aconteceu. Só que tudo isso é passável, mas o final vem e estraga tudo. Que final porco, é a única coisa que eu consigo pensar sobre. Os autores tentaram tanto surpreender no final que o tiro saiu pela culatra. Foi uma leitura desgostosa, que nem foi capaz de me entreter.
O livro tem dois momentos. O primeiro ato é aceleradíssimo: você mal consegue desgrudar os olhos do texto, porque coisas acontecem em avalanche. No segundo ato, as coisas esfriam a ponto de a própria protagonista parecer entediada. Sinto que esse segundo ato poderia ser melhor equilibrado com o primeiro. Mas isso não reduz a qualidade do que é lido. Ao contrário. Verônica é uma personagem antimisoginia, que derruba vários preceitos, por mais dúbia e anti-heroína que seja. Vale demais ler, porque é marcante. Prazer em saber que é brasileiro.
O livro tem um ritmo muito frenético, o tempo todo tem alguma coisa acontecendo. A história foi por um caminho que eu não imaginava, e no final descobrimos que a Verônica é bem parecida com um personagem principal de uma série bem famosa (não irei falar o nome por ser spoiler). Porém, nessa série, eu gostei do personagem principal, mas não foi o caso aqui, não consegui gostar da Verônica. No geral, acho que é uma boa leitura para quem é fã de true crime e investigações policiais.
3,5 ⭐ Rapaz, o livro tem uma narrativa muito boa, não é cansativo, os dois conseguem escrever muito bem e você fica preso, esse foi o ponto positivo do livro pra mim. Mas houveram diversos pontos que poderiam ter sido abordados de maneira diferente. Sinto como se eles tivessem a faca e o queijo pra fazer uma grande obra e entregaram algo bem abaixo das expectativas. - Final tosco, forçando um plot twist, que ninguém engole - Uma policial TOTALMENTE despreparada NUNCA entraria de cabeça em dois casos ao mesmo tempo desse nível sozinha, é ser muito estúpido - Não vou nem comentar da vida pessoal de verônica. No final tentam aliviar a barra jogando a culpa pra Paulo também - Acho que deturpou alguns pontos da cultura indígena mas não vou entrar muito nesse mérito - Sério que eles colocaram violência e estupro como algo excitante? Pelo amor de deus, isso é no mínimo absurdo e irresponsável Acho legal abordar a podridão humana, mas não com coisas que não fazem o menor sentido. Pelo menos na minha cabeça, forçou a barra demais com Janete.
No mais é isso aí. Espero que na Netflix seja bem melhor
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A escrita flui muito bem, a leitura é rápida e o começo bem atrativo. O grande problema desse livro, no meu ponto de vista, é a protagonista. Se essa não foi a personagem principal mais difícil de engolir que já li então foi uma das. Verônica não gera empatia no leitor nem em seu lado profissional e nem no pessoal. Achei o desenvolvimento da personagem ruim, e algumas coisas nela me irritaram bastante, como querer assumir toda a investigação sozinha, colocando por vezes a vida de outras pessoas em risco por pura incompetência, e o modo irritante como ela tentava justificar seu descaso com o próprio casamento. Antes de terminar, estava pronta para dar duas estrelas, não gostei do modo como Verônica fez a justiça final e nem da postura de heroína que ela carregava até aquele momento. Mas no epílogo isso muda e nossa protagonista se assume de fato uma assassina, o que deu um pouco mais de coerência ao livro e me fez aumentar a nota. No todo, achei uma tentativa de criar uma personagem feminina empoderada, que não se submete ao chefe e não se comporta como uma esposa tradicional. Essa tentativa foi bastante falha e o resultado foi uma profissional ruim, uma esposa ruim e uma mãe ruim, uma personagem feminina mal construída que me desagradou muito. Apesar de tudo achei que teve sim pontos positivos, a história envolve o leitor e os casos investigados são, de fato, muito interessantes.
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A melhor policial misândrica que você respeita hahaha Gostei muito, mas senti uma certa pressa no final, que deixou uma ou outra pergunta sem resposta. De qualquer forma, uma leitura hipnótica e desesperadora, daquelas que não dá vontade de largar. Estilo impecável, adorei. Mas vale dizer que contém possíveis gatilhos para mulheres que estiveram em relacionamentos abusivos. :/
Contrariando a lógica (e o bom senso) primeiro vi a série e depois li o livro (apesar de já ter lido quase tudo que o Raphael Montes escreveu, esse aí não estava no meu radar). Livro OK, vi nas críticas aqui a galera reclamando de excesso de violência e machismo/racismo, mas não vi dessa forma, acho que o mérito do livro é justamente ter uma protagonista “questionável” (e até em alguma medida detestável), e nada mais chato que um protagonista indefectivel. Achei que o livro ia tapar uns furos da série, mas para minha surpresa os principais furos da série nem faz parte do livro, que tem - surpresa! - furos novos e próprios. Enfim, um bom thriller, mas assim como a série um passatempo para curtir sem grandes expectativas.
A única estrela é porque o goodreads não me permite zerar o número.
Em primeiro lugar – e longe de ser o que mais me desagradou no livro – a escrita é brega e coloquial a níveis ridículos. Claro que não esperava que a linguagem fosse formal demais, inclusive prefiro os livros que tem uma linguagem mais jovial, mas essa é coloquial demais até para os meus níveis. Os aumentativos e diminutivos são repetidos em tantas frases que se tornam cansativos para o leitor.
Críticas sobre a escrita à parte, vamos ao plot.
A construção de personagens foi a segunda parte mais enervante do conteúdo. Para começar, nossa protagonista Verônica se assemelha muito à uma mulher estereotipada escrita por um homem. Ela tem a junção de todas as características ofensivas que os homens imaginam que mulheres têm – infiéis, preocupadas demais com a aparência, mentirosas e enxeridas. Janete, em contrapartida, é o oposto complementar dos estereótipos de Verônica: é uma mulher submissa, devota, ingênua demais para o próprio bem, capaz de ignorar o que vê com argumentos chulos em excesso para qualquer vítima. Mais uma vez: compreendo a necessidade de traços de personalidades fortes em personagens que justifiquem as suas decisões, mas a “forçação” de certas características acaba beirando a um roteiro digno de Sessão da Tarde. Os personagens homens também não ficam muito atrás: um mais raso do que o outro, se juntassem todos os fragmentos de neurônios deles não resultariam em um neurônio completo.
A terceira parte que me irritou foram os furos de roteiro: por que diabos Veronica buscaria o nome dos registros de cartão de crédito no site AmorIdeal sabendo que Gregório se apresentava como Pietro antes de Marta Campos cometer suicídio? Não teria base aquele tipo de pesquisa, uma vez que o nome do golpista poderia ser qualquer um. Além disso, o fato dela ter encontrado Gregório se pareceu muito mais como um golpe de sorte do que uma pesquisa propriamente dita. Entretanto, a pior passagem foi o momento que ela descobriu o assassinato de Janete – apenas algumas páginas antes, no ponto de vista da vítima, Janete não conseguiu se despedir do filho que carregava no ventre por conta das algemas, pois estava com as mãos presas. Como foi possível que Veronica a encontrasse alisando a barriga, então? Ps.: o próprio trecho mostra que as algemas estavam intactas.
Mas a pior parte de todas foi o racismo anti-indígena explícito. Para Brandão, ser descendente indígena tem ligação direta com o motivo pelo qual ele é um assassino em série. A mistificação de ritos indígenas, a visão deturpada e preconceituosa dos personagens e a descrição rasa, sem qualquer pesquisa anterior, dos povos indígenas, mostram a visão eurocentrica dos autores. As palavras “índio” e “tribo” são repetidas mais vezes que posso contar, como se fossem termos comuns – e uma simples pesquisa seria capaz de demonstrar que são termos pejorativos. Além disso, a semelhança entre Janete e a mãe de Brandão deixaria Freud orgulhoso, literalmente aquela imagem “de Édipo à Suzane Von Richtofen, o quanto você ama sua mãe?” Brandão seria ambos.
Não leria outros livros do autor e muito menos a sequência deste.
📚 Editura: Publisol 📚 Nr. pagini: 306 📚 Statut: Volum de sine stătător 📚 Vârsta: 16+ 📚 Gen literar: Thriller, Horror 📚 Rating: 5/5⭐
~ 𝑹𝒆𝒄𝒆𝒏𝒛𝒊𝒆 ~
👏🏻 Nu am cuvinte să vă descriu cât de mult mi-a plăcut și, în același timp, cât de tare m-a înfricoșat această carte! Pentru mine, cei doi autori au dat lovitura la capitolul thriller / horror! Acțiunea, personajele și atmosfera mi-au depășit așteptările. 😣 Nu am crezut că unii oameni pot fi capabili de atâta cruzime și totodată să dea impresia că nu ar face rău nici unei muște. Ca și cadru militar și doctor, să ai un asemenea comportament (profanare și ritualuri mortale), denotă existența unei grave tulburări psihice. Și când te gândești că toate crimele descrise în carte ar putea avea loc și în realitate... Clar aceștia au meritat tot ce li s-a întâmplat, însă tot nu va fi îndeajuns pentru tot răul pe care l-au pricinuit... 👩🏻 Verônica Torres, primul personaj principal feminin, în calitate de polițistă, are tot respectul meu pentru implicarea totală în elucidarea misterelor. Cu toate acestea, în viața ei personală, lucrurile nu au fost tocmai frumoase și nu îmi place deloc ceea ce a ales să facă în final. Dar, într-o măsură, totul pare să revină la normal și sper că asta implică și a-ți asuma totul. 👩🏻🦰 Iar Janete Cruz, al doilea personaj principal feminin, una dintre victimile criminalului, a pus punctul pe „i” în momentul în care a dorit să mărturisească faptele monstruoase la care a asistat. A avut deci câteva tentative de a-și duce la îndeplinire obiectivul, însă a fost prea târziu și viața ei a luat sfârșit pe nedrept... 🎬 Vă recomand acest roman dacă NU sunteți slabi de înger. Vă asigur că o să vă dea de gândit și o să vă rămână în memorie ca o avertizare de a nu vă încrede niciodată 100% în nimeni. Și vă recomand și serialul omonim. Mi-a plăcut mult, chiar dacă unele evenimente au fost schimbate.
~ 𝑪𝒊𝒕𝒂𝒕 𝒑𝒓𝒆𝒇𝒆𝒓𝒂𝒕 ~
🐦 „Nu era în stare să înțeleagă febra care îl apucă pe un polițist atunci când apare un mister; e o descărcare de adrenalină, o sete de a afla, de a urmări.”