"A moça se despediu da amiga e avançou para a avenida. Ainda conservava nos lábios o sorriso da despedida, quando parou bruscamente, assustada com o automóvel preto. O carro também estacou de súbito. O condutor viu o sorriso desaparecer dos lábios dela. Mediu num relance o tamanho dos seios pontudos, querendo furar o vestido muito curto. Esperou gentilmente que se refizesse do susto e continuasse a travessia. Ela hesitou, mas depois agradeceu com um vago sorriso para os vidros escuros e correu à frente do carro, mostrando o corpo meio de menina meio de mulher, moldado pelo vestido justo. Uma gazela, uma cabra de rabo de leque, pensou o motorista, sentindo compulsivos apetites de caçador. Arrancou com o carro e seguiu até ao fundo da Ilha."
Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos is a major Angolan writer of fiction. He writes under the name Pepetela.
A white Angolan, Pepetela fought as a member of the MPLA in the long guerrilla war for Angola's independence. Much of his writing deals with Angola's political history in the 20th century. Mayombe, for example, is a novel that portrays the lives of a group of MPLA guerrillas who are involved in the anti-colonial struggle, Yaka follows the lives of members of a white settler family in the coastal town of Benguela, and A Geração da Utopia reveals the disillusionment of young Angolans during the post-independence period. Pepetela has also written about Angola's earlier history in A Gloriosa Família and Lueji, and has expanded into satire with his series of Jaime Bunda novels. His most recent works include Predadores, a scathing critique of Angola's ruling classes, O Quase Fim do Mundo, a post-apocalyptic allegory, and O Planalto e a Estepe, a look at Angola's history and connections with other former communist nations. Pepetela won the Camões Prize, the world's highest honour for Lusophone literature, in 1997. Pepetela is a Kimbundu word that means "eyelash," as does "pestana" in Portuguese. The author received this nickname during his time fighting with the MPLA.
A primeira coisa que me apetece dizer sobre este livro é que não sei como demorei tanto tempo a lê-lo. Uma pérola destas e esteve escondida tanto tempo. Uma sátira maravilhosa a uma certa Angola, nem parece que já foi escrito em 2001. Jaime Bunda é um excelente personagem, e é um livro em que se diz muita coisa séria a brincar. Recomendo a todos os que gostam de boa literatura em português e livros que não se conseguem pousar.
Se James Bond fosse angolano, tivesse um nome infeliz e passasse mais tempo a comer do que a resolver crimes, teríamos Jaime Bunda. Mas, ao contrário do espião britânico, Jaime não tem gadgets de alta tecnologia nem um carro espetacular—o que ele tem é muita preguiça, um tio influente e uma missão que nem ele leva muito a sério.
Pepetela transforma este romance policial numa sátira cheia de humor e ironia, desmontando a corrupção, a burocracia e os vícios da sociedade angolana com a leveza de quem sabe que rir é, muitas vezes, a melhor forma de criticar. A escrita é afiada, a crítica é certeira e o resultado é um livro que tanto diverte como faz pensar.
Um livro perfeito para quem aprecia boas críticas sociais disfarçadas de comédia e para quem sempre quis ver um agente secreto mais preocupado com a próxima refeição do que com a missão.
Entretenido relato policiaco de Pepetela sobre el debut de Jaime Bunda, un aprendiz de agente secreto que se desempeña en Luanda, la capital de Angola. Se trata de una narrativa dinámica, simple y ligera, que a través de cuatro narradores describe la historia policial por los barrios de la capital angoleña. Con muchas escenas africanas, pedazos de humor y mucho rigor en el relato, la trama es redonda. Novela muy recomendable, diferente, pero muy recomendable.
Um livrinho, escrito por um homem. Li para um bookclub e foi isso que aguentou a leitura. Uma escrita de homem, descrições sexistas sobre mulheres (que dispensava), tentativas de humor, e só homens a protagonistas. Uma história de suposto mistério, crimes por desvendar, protagonistas pícaros, humor local (ou tentativas de). O melhor do livro? Difícil, mas talvez as palavras "angolanas" (termos ou calão local), embora sem terem a explicação no livro e nem sempre se conseguindo perceber o significado. A crítica social a Angola está por todo o livro, e bem entranhada nos contornos ha história. Enfim, um livro meh. O livro tem uns anos, mas já na altura este estilo de escrita tão "homem" já estaria desatualizado. Nunca li outras coisas do autor, e não fico com vontade. Se estiver errada avisem, pf. 3*
Não adorei nem odiei; sinceramente foi-me um bocadinho indiferente, mas tinha as expectativas mais altas. Esperava uma história mais cómica ou então com reviravoltas mais interessantes, o que não aconteceu. A crítica política e social está bem presente ao longo da história e nalgumas partes até dispensava, pois torna-se um pouco repetitivo. Achei interessante a mudança de narrador e os comentário do autor, no entanto não foi suficiente para tornar o livro mais cativante. Talvez se o livro fosse mais pequeno e a narrativa avançasse mais depressa tivesse sido uma leitura mais dinâmica e engraçada, mas o final também não me convenceu (achei anticlimático). Com isto tudo, continuo a querer ler a obra seguinte e saber como vai Jaime Bunda.
Jaime Bunda, assim conhecido pelo seu bundão é um agente estagiário que estava condenado a ficar sentado na sua secretária, caso não lhe fosse atribuído o caso de uma menina de 14 anos que fora violada e morta numa zona mais perigosa de Angola.
Na verdade, esse caso esteve sempre como papel secundário durante todo o livro, pois Jaime Bunda acaba é por se envolver noutro caso de teor mais politico, onde acabou por desvendar um caso de contrabando internacional.
O livro é escrito com bastante humor e muita ironia. As personagens têm todas um teor mais cómico enquanto narradas o que acaba por dar outra descontração na leitura, transformando certos momentos quase como se fossem uma paródia.
To pierwsza książka (z jak dotychczas kilkudziesięciu), którą kupiłem specjalnie na potrzeby projektu – i choć internetowe opinie nie były szczególnie zachęcające, a tytuł i okładka sugerowały raczej literaturę niższych lotów, to był to wyjątkowo udany zakup. Nie dajcie się jednak zwieść promocyjnym opisom – tytułowy bohater co prawda uwielbia Jamesa Bonda, którego poza brzmieniem imienia i nazwiska w niczym nie przypomina, bliżej mu jednak do postaci z książek Hammeta i Chandlera, które zresztą namiętnie czyta. Żaden też z niego tajny agent, a stażysta w centrali Tajnej Policji Luandy, nazywanej w książce Bunkrem. I choć książka ma wyraźne cechy pastiszowe, to lepszym określeniem byłby antykryminał – co prawda mamy morderstwo i śledztwo (i to autentycznie wciągające!), to najważniejsze jest znakomicie zarysowane tło społeczne współczesnej Angoli. Kraju, który wciąż nie wyzwolił się ze swojej przeszłości, w którym głęboko zakorzenione są korupcja, polityczne układy, deprawacja elit i codzienne problemy zwykłych obywateli. Poczynania fajtłapowatego Bundy, którego nie sposób nie polubić, opowiedziane są z niezwykłą werwą i pomysłowością, a choć dramatycznych momentów nie brakuje (punktem wyjścia jest wszak zagadka zamordowanej nastolatki), to bywa tez naprawdę zabawnie, a autor sięga po zupełnie nieoczekiwane zagrania metatekstowe – ujawniając się jako twórca całej opowieści i komentując sposób jej opowiadania przez narratora, którego nie waha się kilkukrotnie zmienić (!). Dzięki temu całość zaskakuje świeżością i równocześnie intrygując egzotyką świata przedstawionego – tłem dla śledztwa są liczne, znakomicie skonstruowane obrazki rodzajowe – wraz z Bundą odwiedzamy największe targowisko w Afryce, będziemy się szwendać po dzielnicach, do których nie zaglądają turyści, nie zabraknie też licznych odniesień do całego kontynentu. Można żałować tylko, że to jedyna w całości przetłumaczona na polski powieść Pepeteli, jednego z najważniejszych pisarzy Angoli, mającego trwały wkład w jej historię (za młodu walczył o jej wyzwolenie, był też odpowiedzialny za edukację w rządzie!). Bo Jamie Bunda zasługuje na powrót!
I'm reading a bunch of Angolan fiction right now, so picked this up as it looked potentially more entertaining and less serious than many of the other options. The story revolves around the titular figure, a 20-something very low-level member of some kind of police or security service in Angola. The joke here is that our protagonist is known for his massive posterior, with "Bunda" translating to "Butt" and thus "James Butt" rather than the dashing 007...
The story opens with Bunda being assigned to his first case, the rape and murder of a 14-year-old girl, whose body was discovered along a highway adjacent to the ocean. Despite this seemingly grim setup, it's clear that this is a farce -- unfortunately, farce is hard to sustain, and the broad humor isn't generally that funny. From the initial investigation into the dead girl, the plot spins wildly into other directions, including a Lebanese smuggler, Bunda's married girlfriend and her husband, an Algerian belly dancer, a con artist witch doctor type, plastic chamber pots, an unnamed powerful member of Bunda's own agency, and all manner of local family, acquaintances, and coworkers with their own agendas and bones to pick.
Written by a former guerilla and then Angolan Vice Minister of Education, the book's satire is clearly meant as commentary on the corrupt direction that Angolan society has taken. Everyone (Bunda included) is constantly jockeying for power, influence, and prestige (not to mention use of a car, gun, better housing, more beers, better whiskey, etc.), and truth and justice are only relevant in as much as they can be leveraged to personal advantage. Hierarchy is a key theme throughout the book, invoked in every relationship and interaction.
I found it all to be a bit of a slog, with moments of interest and color. And even as farce, the role of women (and girls) throughout the book is hard to take. I'm really not sure I can recommend it to anyone, even readers with a strong interest in Angolan fiction -- it just didn't work for me.
Co to za koszmarek.. Przeczytałam tylko dlatego, że interesuję się Angolą. Książka zapowiada się na lekki żartobliwy kryminał, ale oprócz postaci głównego bohatera nie jest tu zbyt do śmiechu. Gwałt i morderstwo czternastolatki jakoś nie nastraja mnie rozrywkowo. Potem już jest tylko gorzej. Nasz bohater głównie jeździ za podejrzanym, który jest albo w hotelu albo w restauracji, i robi przerwy na lunch. Jego problemy sercowe są nieciekawe, a próby wprowadzenia jakiegoś elementu zaskoczenia poprzez zmianę narratora i niby komentarze autora - nieudolne i nic nie wnoszące. Wątek kryminalny całkowicie pozbawiony suspensu - w zasadzie można powiedzieć że nie istnieje, a więc kompletnie nie rozumiem, czym jest ta książka i jaki jest jej cel. Jedyna wartość to niewielki wgląd w codzienne życie Angoli.
Just because I had been given the book as a present a couple of years ago, I read Pepetela's second Jaime Bunda book before I read this one. When it comes to movies, there's a good chance the sequel is not as good as the original. I'm not sure if that is a "rule" we can apply to books but this would be an exception to the rule. Being a good book with an engaging story, I felt Pepetela refined his characters and the language he uses from the first book to the second. I think most people won't be disappointed when reading Jaime Bunda, Agente Secreto. But I think they'll enjoy more Jaime Bunda e a Morte do Americano.
… até me chegou a ser penosa a leitura da quarta e última parte deste livro muito muito fraco. Provavelmente, todos os bons escritores escreveram um mau livro (Graham Greene não escreveu “O Nosso Agente em Havana”?…). Este “Jaime Bunda” está para Pepetela como o mencionado para Graham Greene: o que pretende ser uma sátira não passa de uma looooonga e muito chata anedota com pouca Graça ou mesmo sem graça alguma. Salvam-se algumas “interpelações” do Autor ao Primeiro Narrador e, vá lá, o texto do Segundo Narrador (afinal, Narradora…). Glossário insuficiente e muito muito limitado o que fere com alguma gravidade passagens significativas do texto original.
Jaime Bunda, um estagiário, é chamado para resolver o crime da violação e morte de uma rapariga de 14 anos. Apesar da escassez de informações, Bunda não de inibe e inicia a sua investigação com muito afinco. É no decorrer das averiguações que um outro crime "se lhe atravessa à frente" e que poder�� ser este que o tirará do lugar de estagiário. Este livro, apesar de cheio de humor, não correspondeu às minhas expectativas iniciais e achei que a história demorou muito tempo a resolver-se.
Livro giro, um sátira à sociedade angolana bem construída. No entanto, acaba por se tornar longo demais e algumas partes do mesmo são chatas e não acrescentam nada a história. Uma leitura gira para quem mora em Angola, uma vez que é um retrato (ainda actual) que critica, de forma engraçada, os principais problemas da sociedade.
Uma divertidíssima sátira, com momentos que provocam gargalhadas de ir às lágrimas. Pepetela brinca com a literatura policial, escolhendo um desajeitado agente secreto, Jaime Bunda, para a função. À medida que a narrativa avança, percebemos que há outra dimensão, ainda mais importante, também satírica: um retrato irónico, frio como láminas, do regime angolano.
Zupełnie dla mnie nieśmieszne (ale zależy od gustu) i bardzo seksistowskie. bohaterami są mężczyźni, a zgwałcona kobieta jest opisywana w sposób bardzo seksualny i przedmiotowy. Żartowanie, że ciekawe ile razy mężczyzna zostawił w niej nasienie, zanim ją zabił (miało być to śmieszne). Nie doczytałam i nie żałuję.
Ci ho messo una vita per finirlo. MI spiace dirlo ma i gialli africani non fanno proprio per me. Jaime va a fare compagnia a Preciuos nel dimenticatoio. Troppo lento, troppa poca azione, prolissità a non finire.
Gosto muito de Pepetela, adoro a sua escrita de uma subtileza arrasadora temperada por uma simplicidade africana que nos faz sorrir. Adorei a personagem Jaime Bunda em especial a sua atenção aos pormenores!!
An obese Angolan detective raised on American crime novels investigates the murder of a teenage girl, becomes embroiled in the internecine government plots which plague modern Luanda. A satire of a profoundly corrupt society, ultimately more bitter than funny. Pepetela is a fascinating voice.
(PT) as aventuras de Jaime Bunda, um detetive angolano algo inexperiente que está encarregado de resolver um homicídio, mas no final se viu envolvido numa intriga ainda maior que julgava.
This is a debut work. It presents Jaime Bunda, a junior secret agent in Lunda Angola's capital. He is looked down on by everyone around him because he got his spot because he's the cousin of a high official in the agency.
This is meant to be a quirky, quick read. We have four different POV. We follow them as the police investigation takes place- the first crime is the murder of a young girl, the daughter of simple folk.
This is very comedic and it has a very different atmospheric novel. The type of humor wasn't mine, but I'm sure if it's your cup of tea then this will be very enjoyable.
Embora possa parecer um livro diferente daqueles a que o Pepetela nos acostumou, a verdade é que a única diferença é o tom em que está escrito, mais irónico e divertido. Fala de Angola independente e de toda a corrupção que parece proliferar por lá. Das desigualdades sociais e da facilidade com que se gasta o muito dinheiro que o país tem. Fala um pouco do deslumbramento em que alguns angolanos parecem viver, ansiando por uma posição que lhes dê poder e acesso ao tal dinheiro que parece perseguir os governantes do país e aqueles que gravitam à volta destes. O tema pode não ser novo, mas a forma como é abordado é uma novidade, não tanto para mim que já tinha lido o Jaime Bunda e a Morte do Americano (segundo livro com esta personagem de anca larga) e tendo em conta que o Jaime Bunda é uma personagem deliciosa, não há forma de não se gostar deste livro.
De uma forma muito resumida a história de Jaime Bunda, Agente Secreto é a história de um estagiário dos SIG (espécie de serviços secretos angolanos) que de repente é chamado a investigar a violação e homicídio de uma menina de 14 anos, uma "catorzinha". Jaime Bunda, alcunha que lhe serve como uma luva, é um jovem viciado em policiais americanos, única fonte dos seus conhecimentos de investigação criminal, que decide agarrar esta oportunidade com unhas e dentes. Com uma imaginação galopante e um instinto (ou sorte) extraordinário acaba, no decorrer da sua investigação, por "tropeçar" numa figura sinistra que todos temem. Numa história cheia de mal-entendidos, meias-verdades e golpes de sorte, Jaime Bunda acaba por se ver envolvido numa investigação que o vai tornar numa espécie de herói e tirá-lo da posição de eterno estagiário no Bunker (nome porque também são conhecidos os SIG). Nos entretantos, Jaime Bunda tem ainda de lidar com Florinda, a sua namorada que é casada com um traficante de diamantes que vai, finalmente tornar o seu negócio legal com a ajuda de um General. Tem ainda de aturar a má vontade da mulher do tio, a Tia Sãozinha, que não perdoa o facto de ter Jaime Bunda a viver no anexo de sua casa e de graça, sem receber um único dos ansiados dólares.
Como podem ver é um livro que promete e, digo-vos eu, que cumpre. No entanto e porque, como muito bem se diz por ai, "não há amor como o primeiro", gostei mais do Jaime Bunda e a Morte do Americano. Mas, é sem qualquer hesitação que recomendo este primeiro livro do Jaime Bunda! Este e qualquer outro do Pepetela, já que estamos numa de recomendações. :)
Crime novels often provide an analysis in disguise of time and society they are set in. And Jaime Bunda does that hilariously: fat and dim-witted, our hero Jaime, the Angolan Anti-Bond, stumbles through the chaos of modern day Luanda, being more interested in using an unexpected case to improve his personal status than to uncover the truth about the the crime or to apprehend the actual culprit. This provides for not only an intriguing plot but also continuous reading fun. But this crime satire does much more than portraying the condition of post-civil war Angola, it's a true piece of literature. As it experiments with the form of narration, a very important topic in African literature. And even there it keeps up the comedy: seldomly a theoretic approach has been more fun to read than witnessing several narrators competing for the favour of author and readers. A definite recommendation!
“Jaime Bunda não perdia tempo e mostrou logo o cartão de que tanto se orgulhava. Claro que o sekulo nunca tinha ouvido falar dos SIG, mas pouco importava, qualquer cartão provoca respeito se mostrado com autoridade”
Mais do que uma paródia, JAIME BUNDA AGENTE SECRETO é uma excelente crítica à sociedade angolana (e não só). Jaime Bunda é um detective eternamente estagiário que nunca solucionou nenhum crime e, de repente vê-se dentro do crime organizado (e também no desorganizado), do tráfico de droga, da moeda falsa, das traições amorosas, etc. Se ainda não leu, ainda vai a tempo! Vale bem a pena
“O braço de Deus, qualquer que seja a divindade, nunca é culpado pelo sangue derramado, pois está a restituir a pureza ao mundo” “em questões de amor não há honra, não há palavra, há só desejo”
É claro que todos percebem a referência: sou Bunda, Jaime Bunda. Só por aí já se imagina o que vai encontrar: uma paródia divertidíssima dos livros noir, de detetives. E ao mesmo tempo te coloca frente à sociedade angolana. E como somos parecidos!
Interesting Crime Thriller set in Angola with an array of rather odd characters. Sadly some on the humour was lost on me, or maybe it was a problem with the translation from Portuguese.