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A China fica ao lado

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Quatro séculos depois de Fernão Mendes Pinto, uma escritora de voz singular descobre a China milenária, a sua sabedoria, as suas tradições, os seus mitos. Encontra-a num lugar de convergência, Macau, onde se debatem e combinam duas almas colectivas, dramatizando extensa galeria humana: velhas de pés atados, médicos de práticas escusas, vendedores de produtos exóticos, adivinhos, refugiados, mulheres sem rumo - figuras entre o real e o sonho, inquietas, trágicas, inesquecíveis.

159 pages, Paperback

First published January 1, 1968

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About the author

Maria Ondina Braga

32 books15 followers
MARIA ONDINA BRAGA nasceu em Braga, a 13 de Janeiro de 1922, onde fez os estudos liceais e de onde partiu na década de cinquenta para estudar línguas em Paris e Londres, onde se licenciou em literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts. Em 1959, rumou até Angola, Goa (onde esteve aquando da ocupação indiana) e, mais tarde, Macau, onde ensinou Português e Inglês até 1966, data do seu regresso a Portugal. Exerceu o cargo de Leitora de Português no Instituto de Línguas Estrangeiras de Pequim em 1982, ano em que redigiu as crónicas sofridas reunidas em “Angústia em Pequim” (1984). A convite da Fundação Oriente, Maria Ondina Braga regressou a Macau em 1991, tendo registado esse reencontro em algumas páginas da narrativa de viagens “Passagem do Cabo” (1994).

Após a incursão pela poesia reunida em “O Meu Sentir” (1949) e “Almas e Rimas” (1952), dedicou-se inteiramente à prosa, escrevendo memórias, contos, crónicas, novelas e romances. Da sua passagem por Angola, Goa e Macau, deixou vários testemunhos em forma de livros, destacando-se as primeiras crónicas de viagem, inicialmente publicadas na página literária do Diário de Notícias e posteriormente reunidas em “Eu vim para ver a Terra” (1965), a autobiografia romanceada “Estátua de Sal” (1969), como testemunho da sua experiência dos tempos de Macau e o livro de contos “A China fica ao Lado” (1968), que a deu a conhecer ao grande público.

De regresso a Portugal, instalou-se em Lisboa e abandonou a sua carreira de professora para se dedicar à escrita e à tradução (de autores como Graham Greene, Bertrand Russel, John Le Carré, Herbert Marcuse, Anaïs Nin e Tzvetan Todorov). Colaborou em várias publicações periódicas como Diário de Notícias, Diário Popular, A Capital, Panorama, Colóquio/Letras e Mulher. Da sua vasta obra publicada, contam-se alguns livros premiados, entre os quais o volume de contos “Amor e morte” (1970) - Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa 1979, o romance “Nocturno em Macau” (1991) - Prémio Literário Eça de Queirós 1992 e o livro de memórias “Vidas Vencidas” (1998) - Prémio ITF da Literatura 2000. Faleceu a 14 de Março de 2003, em Lisboa.

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Profile Image for Anabela Marques.
89 reviews
March 8, 2024
Maria Ondina Braga tem uma escrita muito visual. Gostei muito destes contos, que mostram as suas experiências como professora no oriente e descrevem uma cultura oriental pelos olhos ternos de uma ocidental.
Um livro para reler e apreciar.
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