Jump to ratings and reviews
Rate this book

Os Onze - O STF seus bastidores e suas crises

Rate this book
O mais completo relato sobre a atuação do principal tribunal do país, do Mensalão ao governo Bolsonaro.Desde o julgamento da ação penal 470, mais conhecida como Mensalão, o Supremo Tribunal Federal viu-se no centro do debate nacional. Seus integrantes se tornaram amplamente conhecidos e, também por isso, passaram a usar a opinião pública como fundamento para seus votos. Nos turbulentos anos de uma das maiores crises políticas e econômicas que o país já viveu, o protagonismo a que foi alçado o tribunal criou um conjunto novo de desafios. O jornalista Felipe Recondo, especialista na cobertura do STF, acompanha e analisa o cotidiano do Supremo há mais de uma década. Luiz Weber estuda o funcionamento do tribunal e analisa os movimentos e forças políticas que interagem com o STF. Ao longo de anos, os dois realizaram centenas de entrevistas para escrever Os onze: o STF, seus bastidores e suas crises. O livro traz histórias que permitem descrever os contornos, causas e consequências dos grandes casos que envolveram o tribunal, incluindo o recente e polêmico inquérito sobre fake news aberto por Dias Toffoli e comandado por Alexandre de Moraes.

376 pages, Paperback

Published July 31, 2019

19 people are currently reading
238 people want to read

About the author

Felipe Recondo

5 books10 followers
É jornalista e sócio-fundador do site JOTA, especializado em informações jurídicas. Trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo e no portal iG, entre outros veículos. Em 2012, recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
124 (39%)
4 stars
132 (42%)
3 stars
54 (17%)
2 stars
4 (1%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 29 of 29 reviews
Profile Image for Rodolfo Borges.
252 reviews3 followers
August 27, 2019
Panorama sem igual do Supremo, com bastidores e dados históricos que ajudam a entender como e por que o tribunal se tornou protagonista da política brasileira a partir dos anos 2000.
42 reviews2 followers
January 29, 2020
Encerro as resenhas do ano com este livro que, se não chegou a me surpreender, esclareceu fatos de que há muito desconfiava encolvendo os ministros do STF que compõem ou compuseram a Corte em seu passado recente. Complementando “Tanques e Togas”, também escrito por Felipe Recondo, ele e Luiz Weber demonstram em “Os Onze” como, a despeito - ou mesmo em razão - da importância que o STF galgou desde o advento da Constituição de 1988, passando de um Poder desprezado pelo Executivo e Legislativo àquele que se tornou a última arena para os casos mais emblemáticos do País, o jurídico amiúde perde para o político e, pior, para as vaidades e picuinhas internas quando da formação dos acórdãos. Também revela, de forma preocupante, como as decisões monocráticas dos ministros vêm afrontando o próprio colegiado do Tribunal, levando a se considerar que existem 11 STFs, cada um isolado do outro e voltado a atender sua própria agenda, fragilizando a respeitabilidade do e a confiança no Poder Judiciário e, por conseguinte, minando gravemente a institucionalidade tão cara ao regime republicano.
Profile Image for Carlos.
96 reviews
August 15, 2024
O livro é bastante interessante e conta várias fofocas (bastidores no jargão dos jornalistas). Os autores têm uma tese de que os ministros seguem suas agendas individuais e imensos egos e isso enfraquece não só a colegialidade, mas a legitimidade da instituição. Um outro ponto importante é que o STF está cada vez mais suscetível à opinião pública, o que gera uma relação problemática com a ordem jurídica que deveria ser garantida. Não sei como os autores formularam o livro, se a partir de uma série de ensaios, mas uma crítica é que a narrativa é extremamente não cronológica, o que às vezes dificulta a fluidez do texto. Episódios separados por décadas são apresentados de forma contínua, requerendo extrema atenção dos leitores.
Profile Image for Amanda Carrilho.
20 reviews
December 9, 2024
Acho q foi a leitura mais interessante de 2024! Esse livro vem no maior estilo fofocas políticas, mas, por incrível q pareça, sem muito juízo de valor, só trazendo fatos notórios em conjunto com (muitos) bastidores. Em nenhum momento senti o autor tentando instigar grandes emoções, você vai fazer sua própria análise e interpretação daquilo, o que eu acho um mérito em se tratando de um livro cujo assunto principal é o STF.

Alguns momentos mais cansativos, mas em geral retomava a narrativa empolgante.
Profile Image for André.
126 reviews16 followers
September 28, 2021
O que aconteceu com o STF nos últimos 20 anos? Como nossa corte constitucional foi de “ilustre desconhecida” dos três poderes para os holofotes dos embates político do país? Quais são os resultados dessa mudança? São essas as perguntas centrais que Felipe Recondo e Luiz Weber, que acompanham o STF há anos, visam a responder neste livro sensacional, escrito para o público não especializado, mas que também deve agradar os que estudaram direito.

Deixando de lado a ordem cronológica, os autores lidam com os principais temas e acontecimentos que envolveram a corte nas últimas duas décadas, como a morte do ministro Teori Zavascki, a Lava Jato, o Mensalão, o Impeachment de Dilma Rousseff, a forma de indicação de novos ministros, etc, tudo salpicado com histórias de bastidores e detalhes das vidas de grande parte dos ministros. O resultado é um livro-reportagem que parece ter saído das páginas da revista Piauí.

Voltando à pergunta do meu primeiro parágrafo, como ocorreu a mudança do STF? Em resumo, podemos dizer que, apesar da Constituição de 1988 alargar os poderes do tribunal, os ministros da época mantiveram-se contidos, sem chamar atenção da mídia e sem envolver o STF em grandes polêmicas. Em 2001, com a Emenda Constitucional 35, o STF passou a julgar parlamentares sem a prévia autorização do Congresso, o que permitiu o julgamento do Mensalão anos mais tarde. Por fim, a substituição de antigos ministros por uma geração mais nova, que considerava que o STF deveria deixar a contenção de lado e atuar de forma mais incisiva, aliado ao início das transmissões pela TV das sessões da corte e o crescente relacionamento dos ministros com a mídia, deram o toque final para a mudança de perfil da corte.

Além do fato do título do livro, Os Onze, remeter à corte formada por onze ministros, há uma alusão à crescente importância das decisões monocráticas - decisões que não passam pelo plenário e são tomados por apenas um ministro -, algo que permeia todo o livro. Isso criou um STF onde cada um dos onze ministros atua individualmente, como melhor lhes convém, fragmentando o centro do poder decisório que era o plenário e corroendo a legitimidade da corte.

Para encerrar a resenha, termino com alguns parágrafos críticos dos autores em relação a esse novo STF (podemos chama-lo de STF da “Era Gilmar Mendes”?):

Foi uma soma das características e vícios que fizeram o Supremo de hoje: os poderes quase discricionários do tribunal sobre sua agenda; o individualismo exacerbado de seus integrantes; a jurisprudência vacilante que pode mudar conforme as circunstâncias; as desconfianças entre os juízes com a consequente fragmentação do colegiado; os indícios de que julgamentos são contaminados pela disputa política; o embate sobre o papel do Supremo no combate à corrupção (se juiz ou xerife); a incapacidade de produzir soluções institucionais para seus problemas; a deferências à opinião pública; o poder que o presidente da casa tem para colocar ou não um processo em pauta (sem nenhum controle externo ou pelos pares); a judicialização das disputas que deveriam ser travadas na política. (p. 318)

(...)

O Supremo chegou ao ápice da sua capacidade de exercer o poder que lhe foi dado pela Constituição; talvez tenha até mesmo criado para si certos poderes e tarefas que não lhe foram dados pelos constituintes. A curva ascendente, contudo, estagnou. O tribunal começa a dar sinais de que inicia uma trajetória de queda, pressionado pelos conflitos que deveria ter mediado e insuflou; pela incapacidade de lidar com seus problemas internos; pelo avanço apressado sobre temas ainda controversos socialmente; por abandonar com frequência a postura de árbitro e assumir o protagonismo em busca de objetivos individuais; por trocar o diálogo com a política por um ar professoral; por não atuar como instituição, mas como acúmulo de individualidades.

Cada juiz é um tribunal em si, mas a adição das individualidades não recompõe o Supremo. Sua legitimidade fica comprometida. Sua institucionalidade também. Ministros passam a ver processos como meios para os fins de suas agendas. A colegialidade, por vezes, não é o instrumento para construir melhores decisões, mas alguns passam a encará-la como obstáculo para suas metas. Os conflitos deixam de ser jurídicos. Migram para outras searas, inclusive a pessoal.

A corrosão da autoridade e da legitimidade do Supremo espraia seus efeitos para a Constituição, que o tribunal deveria guardar. Se o STF se vale dela, em muitos casos, como instrumento, deixa no ar o recado de que o texto constitucional pode ser lido, torcido e espremido para concluir o que cada grupo político quiser. E isso, num cenário de polarização política inédita, provoca o enfraquecimento - ou o questionamento - do pacto social que construiu a Constituição de 1988.

A jurisprudência do Supremo nestas mais de três décadas de julgamentos desde 1988, que ajudaria a reforçar e interpretar esse pacto, é trocada por voluntarismos. Como se a cada dia, a cada processo importante, a cada composição, o tribunal buscasse reescrever sua compreensão do direito, da Constituição e das leis. Como se o passado fosse descartável.

Sem o respeito à própria jurisprudência, o Supremo tem sido campo fértil para comportamentos judiciais questionáveis. Os casos heterodoxos se avolumam. (p. 333-335)

(...)

O STF são seus integrantes, suas decisões, a integridade de seus argumentos, o comportamento que se espera de magistrados, o respeito coletivo à instituição. Ou os ministros aprimoram o Supremo e com isso fortalecem sua autoridade, ou as tentativas de mudanças virão de fora: por lei, pelo descrédito da sociedade ou por tentações autoritárias que aparecem aqui ou acolá.

(...)

Criticar honestamente o Supremo é um esforço de quem quer preservar e aprimorar a instituição. Apontar seus problemas e vicios não tem por objetivo desprestigiar o tribunal. A crítica pressupõe a existência do STF, com autoridade, legitimidade e força para exercer sua missão. Afinal, não há bom caminho a trilhar sem o Supremo. (p. 337)
Profile Image for Ravi Peixoto.
7 reviews1 follower
August 23, 2019
O livro os onze mostra um lado muito interessante do STF, mostrando as relações pessoais entre os ministros, bem como a intricada relação entre o STF e os demais poderes "por dentro". Por meio da análise de diversos casos e situações paradigmáticas, o autor vai demonstrando como se chegou a atual ministrocacia, em que cada ministro decide por si só, sendo bastante difícil vislumbrar um perfil coerente da Corte.
Fugindo de uma linguagem estritamente jurídica, é uma leitura interessante seja para o público do direito, seja para o público em geral, que atualmente também se mostra bastante interessados nas decisões e posturas do STF.
Profile Image for Matheus Gomes.
151 reviews1 follower
October 24, 2019
Um excelente livro. Conta detalhes incríveis sobre a nossa polêmica Suprema Corte. Obrigatório para todos os interessados na política brasileira.
23 reviews1 follower
June 28, 2020
"Os onze: o STF, seus bastidores e suas crises", de Felipe Recondo e Luiz Weber, traz uma retrospectiva da atuação do Supremo Tribunal Federal e de seus ministros focada nos últimos 20 anos, período no qual é inegável o gigantesco aumento do protagonismo da Corte no cenário jurídico-político nacional.

De fato, é possível apontar que, mesmo após a Constituição de 1988, foi uma série de fatores a partir dos anos 2000 que implicou a chamada Supremocracia, a saber: a maior judicialização da política (que encontrou no STF o foro pra discussão em termos de policy-making) e a ausência de autocontenção, o mensalão e a Lava Jato, a Emenda 35/2001 (alterando o regime de imunidades parlamentares) e a efetivação da jurisdição criminal do Tribunal (de 1988 até 2001 foram 6 ações penais no STF e de 2001 até hoje mais de 600).

Para além da Supremocracia, o que se viu, nos últimos tempos, foi uma verdadeira Ministrocracia, com o total desprestígio dos colegiados em favor de centenas de decisões liminares monocráticas que alteravam a todo instante os rumos da nação. O STF e seus ministros passariam a ser vistos como 11 ilhas (ou Estados Independentes) sem qualquer coordenação e restrição de atuação singular. Em resumo, "pouco apego à jurisprudência e às decisões colegiadas". Nessa linha, também, a explosão do uso aberto dos princípios contribuiu para todo tipo de escolha político-judicial.

Como cereja do bolo, e como bem expressado e praticado pelo Ministro Luiz Fux, as individualidades exacerbadas jogavam contra os colegiados: "Aqui, ninguém gosta da ideia que não teve". Sem dúvidas, o mais interessante do ótimo livro é o retrato panorâmico das disputas políticas, jurídicas e de ego entre os ministros. Leitura muito recomendada.
Profile Image for Anderson Paz.
Author 4 books19 followers
April 10, 2022
O livro tem doze capítulos. No primeiro, os autores tratam de como a morte do ministro Zavascki desestabilizou o STF e a Lava Jato. Em seguida, como Zavascki atuou para prender Delcídio do Amaral e afastar Eduardo Cunha do mandato, No capítulo três, os autores abordam como a pressão social tornou o STF uma ministrocracia e como alguns ministros mudaram de posição. O capítulo quatro, talvez o mais interessante, trata de como os ministros disputam poder por meio de pressão e manipulação de informações por meio da imprensa. Os ministros aprenderam que não basta julgar, pois é preciso ganhar a narrativa.
O capítulo cinco apresenta Fachin assumiu a relatoria da Lava Jato no lugar de Zavascki. O capítulo seis é sobre os meios e interesses políticos dos ministros na escolha e aprovação de outros ministros. O capítulo sete mostra como Joaquim Barbosa entrou em conflito com outros ministros durante o mensalão. A partir do capítulo oito, os autores abordam algumas decisões polêmicas, audiências públicas, etc, como também o embate do STF com o Congresso, regulamentação do processo de impeachment de Dilma. Para os autores, o STF se tornou onze ilhas, isto é, onze supremos independentes.
Um livro interessante sobre os bastidores do STF nos últimos anos.
Profile Image for Leandro Marques.
Author 5 books7 followers
April 9, 2020
Sempre achei interessante livros sobre a dinâmica do Judiciário e, em especial, do STF no Brasil.

Quando abri o livro e comecei a ler, a forma como ele está escrito e as histórias narradas prendem o leitor do início ao fim.

Valeu cada centavo, cada fato, cada personalidade despida em narrativas e memórias de momentos que marcaram a História do Brasil e do STF inserido nesse contexto de ascendente protagonismo da Corte no contexto atual.

Extremamente importante para quem quer entender além do óbvio a dinâmica dos poderes, as liminares, as decisões monocráticas e em que contexto estão inseridas.

Mais que recomendada: uma leitura necessária em dias atuais.
48 reviews
April 18, 2020
Cobertura jornalística dos bastidores do STF , detalhando a personalidade de cada ministro, seu histórico, chegada ao Tribunal, e o melhor... As circunstâncias que levam o Supremo a tomar suas decisões. Quando os motivos são jurídicos, políticos, populistas, pessoais, institucionais, conservadores, vanguardistas, invasivos ou invadidos (quanto aos outros poderes)... Como o principal Tribunal do país toma as decisões que repercutem na vida dos brasileiros.

Não sei se ele satisfaz mais a curiosidade de quem procura conhecer os bastidores do topo do judiciário, ou se atende mais a quem procura um BBB mais elegante e que garanta muitos risos. Porém, certamente é um relato histórico detalhado.
124 reviews
March 31, 2021
De fato, tô numa excelente fase de leitura.

Cheguei atrasado no rolê, mas ainda é oportuno elogiar esse livro. Os autores mostram que são feras na narrativa; o livro, basicamente uma coletânea de história de bastidores, é muito bem costurado com a cena política na qual foram tomadas determinadas decisões sensíveis - escolhidas ao gosto das onze ilhas.

Para além do aspecto literário - impecável, ao meu ver -, chama a atenção a figura incrível que é o senhor Gilmar Ferreira Mendes. Isso não é necessariamente um elogio, mas uma constatação do personagem encarnado pelo ministro, protagonista da maior parte dos grandes conflitos que envolvem a Corte.

Grande livro!
30 reviews
June 26, 2021
O livro possui informações interessantes sobre o perfil dos ministros do STF e descreve os bastidores do tribunal. Um duelo de egos titânicos ou uma verdadeira fogueira das vaidades. Apesar de relatos interessantes e boas análises das relações entre os ministros, achei o livro um pouco confuso, sem uma linha temporal clara. Os capítulos parecem independentes e, por vezes, dentro do mesmo capítulo, há um vai e volta no tempo que torna o texto confuso, principalmente para os leitores que não conhecem os ex-ministros, que não conseguem ter uma linha temporal clara.
44 reviews
February 4, 2022
The book deals with the Brazilian Supreme Court. The period covered is more recent, covering the last 30 years. It brings some stories and curiosities of the court and seeks to trace a history of the court and the country. It focuses on the ministers and their decisions, seeking to bring their background and their actions. It is a pity that the book only extends until 2019 and does not bring the recent clashes between the Judiciary, Legislative and Executive. I recommend it to those who seek to understand the last few years.
Profile Image for Cissa.
534 reviews4 followers
July 5, 2022
Depois de um mês e meio eu finalmente terminei esse livro 🎉
O início dele estava bem interessante, principalmente porque ele estava tratando de temas que eu não acompanhei na época, mas a medida que o livro foi chegando mais perto do presente, a narrativa ficou cada vez mais repetitiva e maçante, o que não é culpa do livro, é mais culpa da política brasileira mesmo. Enfim, livro interessante mas cansativo.
Profile Image for Isadora Braga.
9 reviews1 follower
February 6, 2024
Muito, muito bom! Traz uma escrita muito interessante sobre as narrativas do Supremo, realmente prendendo o leitor tal qual um livro de ficção. Capítulos muito bem pensados e divididos por temática, trabalhando muito bem cada uma delas. Bom livro pra lembrar que, por mais que o Supremo tenha seus defeitos, o objetivo não é extingui-lo, mas sempre melhorá-lo. Sem Supremo não existe supremacia da Constituição
2 reviews
January 4, 2021
Oferece uma perspectiva interessante sobre o STF e seus membros. Reconhece o papel político que cada ministro ali possui, sobretudo ao colocá-los na posição de réus da opinião pública. Deixou, infelizmente, de aprofundar uma reflexão crítica acerca da situação atual da instituição e de seu nebuloso futuro.
Profile Image for Patrick Wichert.
40 reviews1 follower
February 6, 2021
Uma revista caras do Supremo.
O livro mostra como a instituição é dominada pela personalidade dos ministros e assolada por crises sucessivas entre eles, os demais poderes e a sociedade.
Muito interessante e rápido de ler, ilumina muito os acontecimentos por trás dos julgamentos e decisões e das tensões sofridas no tribunal.
27 reviews
February 27, 2021
Excelente livro. Conta os pormenores que permitem um entendimento sobre o funcionamento interno do Supremo. É uma leitura fluída e viciante.
Profile Image for Tomás Novaes.
1 review2 followers
June 7, 2021
como trabalho jornalístico, intocável e essencial. cada dia mais importante. e um trabalho árduo, dificílimo transformar essa coletânea de histórias, entrevistas em um livro coeso e interessante. mas creio que o felipe e o luiz foram muito bem sucedidos nisso.

algumas descrições exatas e minuciosas de momentos, reuniões secretas, e também o resgate interessantíssimo de falas, fatos, histórias, transforma essa livro em uma obra muito fácil de se apaixonar e devorar. ao mesmo tempo que senti que, em certos momentos, há uma repetição, uma redundância em certas frases e conceitos usados pelos autores - que parecem ser frutos da própria maneira segmentada e esparsa que o livro foi escrito (como pequenos artigos, matérias, textos escritos ao longo de anos).
5 reviews
February 27, 2020
Excelente leitura do caminho que levou ao atual perfil do Supremo. Uma análise crítica da Corte que mostra o tamanho da sua importância.
Profile Image for Rafael Cavalini.
23 reviews
August 16, 2019
O livro trata sobre o avanço do Supremo Tribunal Federal (STF), tanto na mídia como nas questões afetas aos outros poderes, em outras palavras, do ativismo judicial. Da sua mutação de um órgão pouco conhecido para o principal órgão entre todos os Poderes. De seu afastamento cada vez maior das decisões jurídicas para a aproximação às decisões políticas.

E, com certa coragem e parcimônia, que falta a parte dos operadores do direito, critica e escancara as “causas dos casuísmos” nas decisões dos Ministros, a quem os autores chamam de onze ilhas. A forma como indiretamente alguns governam através de liminares e cita exemplo de decisões nesse sentido que findaram reformas legislativas importantes.

E mais, expõe as entranhas do procedimento da nomeação dos Ministros. Para ficar com um exemplo, a falta de critérios claros para o processo de decisão do candidato ao cargo, o que explica as nomeações aleatórias – e bastante criticadas - que se tem visto ao longo dos últimos anos (nomeação do amigo, do amigo do amigo, do ex advogado do partido, do que prometeu decidir a favor...).

Desde o julgamento do Mensalão, o STF tornou-se foco da atenção nacional. Seus integrantes mais conhecidos, principalmente para a população em geral, e, talvez por isso, passaram a se preocupar mais com a opinião pública; talvez por isso, mais frequente as ofensas ao vivo entre alguns de seus membros; talvez por isso, os pedidos de impeachment de seus membros.

No entanto, em certos trechos que são destacadas peculiaridades de alguns Ministros, falta a fonte da informação, o que traz dúvida sobre a veracidade de alguns fatos. “O que é certo é a incerteza jurídica” que atualmente as decisões do Supremo exalam aos operadores do direito, ao governo e à população.

Em geral, o livro é essencial para qualquer operador do direito, ou curioso do funcionamento do STF e até da história do nosso país. Traz uma linguagem acessível a qualquer pessoa e trata de conceitos jurídicos de forma simples e de fácil compreensão.
Profile Image for Priscilla Negreiros.
26 reviews4 followers
April 30, 2020
Uma reportagem detalhada pelas últimas décadas do Supremo Tribunal Federal, com direto a fatos, História, intrigas e algumas fundadas opiniões sobre o que foi e é o mais importante tribunal do país. Se as tecnicidades foram abreviadas para um público não jurista, elas ainda sim inundam as páginas de um livro que não conseguiria fugir da essência daquilo que visa contar: o Estado de Direito e do Direito. Algumas vezes repetitivo nas histórias, é fácil se perder entre as inúmeras personalidades e personagens de fora e dentro do tribunal. Contudo, talvez complexidade seja mesmo a essência do Supremo e das onze "ilhas" que hoje formam uma das equipes mais importantes do Poder brasileiro. Juristas vão amar. O resto vai ao menos esclarecer várias dúvidas sobre o que fazem aquelas vidraças a direita da Praça dos três poderes em Brasília.
Profile Image for Guilherme Santander.
2 reviews2 followers
August 3, 2019
Belo retrato da ministocracia que contamina a institucionalidade que deve reger o tribunal.
Displaying 1 - 29 of 29 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.