A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos fez uma pesquisa para saber qual livro teria influenciado mais a vida das pessoas. O resultado deixa evidente a importância de nossa autora: a Revolta de Atlas, de Ayn Rand, ficou em segundo lugar, perdendo o primeiro posto somente para a Bíblia.
Dennys Garcia Xavier é autor e tradutor de dezenas de livros, artigos e capítulos científicos; Professor Associado de Filosofia Antiga, Política e Ética na Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Doutor em "Storia della Filosofia" pela "Università degli Studi di Macerata" (Itália). Tem Pós-doutorado em História da Filosofia Antiga pela Universidade de Coimbra (Portugal) e Pós-doutorado em Filosofia pela PUC-SP. Tem passagens de pesquisas por diversas universidades brasileiras e estrangeiras. É coordenador/autor da série best-seller 'Breves Lições', que divulga o pensamento de autores liberais/conservadores não contemplados pelos currículos acadêmicos nacionais. Fundador da Sociedade da Lanterna, uma das maiores sociedades não acadêmicas de estudo da História da Filosofia do país. Na condição de esportista, foi também membro das Seleções Mineira e Brasileira de Natação e venceu diversos campeonatos nos âmbitos estadual, nacional e internacional.
É incrível como Dennys consegue dar uma visão geral e objetiva sobre a vida de Ayn Rand em um livro tao pequeno. O livro fala da filosofia de Rand e seus trabalhos, de uma maneira leve, esclarecedora e muito rica. .
As pautas da Ayn são claras e sem poréns, porque é isso que ela diz acreditar - o objetivismo.
Uma mulher que nasceu na Russia, viveu e sofreu com sua família a espoliação material, moral e cultural do movimento comunista. Deu seu jeito de se mudar para o país da Liberdade e, de figurante, virou roteirista, romancista e filósofa. Uma vida marcante (so seus relacionamentos amorosos já daria uma novela) e que escreveu o segundo livro mais influente dos EUA - A Revolta de Atlas - atrás apenas da Bíblia! Mas uma mulher que o movimento feminista fez questão de apagar e fingir que não existe ?. (Ué???)
Ayn enfatiza que a Realidade existe independentemente da mente do observador, negá-la não a faz desaparecer ou mudar! (Perfect!)
Questiona o altruísmo imposto! Se sacrificar pelo próximo é moral se assim o indivíduo decidir, racional e objetivamente, um ato de vontade e não o altruísmo exigido, porque o mundo (hoje diria que as midias e redes sociais) julga que assim deve ser.
Acredita l na razão como unica forma de conhecimento, acima da fé e religião (tópico sensível e polêmico).
Acredita no capitalismo como único sistema econômico coerente, baseado em trocas contratuais e que cada um, no seu interesse, ganha seu beneficio de cada lado.
Fala muito sobre o egoísmo racional- o princípio de que o homem é um fim em si mesmo, não um meio para os fins dos outros. O indivíduo é a menor minoria! O coletivismo tira, num falso e distópico discurso de igualdade (não é a igualdade perante a lei) , a individualidade e diferença de cada um.
A única obrigação para com os outros homens, é respeitar sua liberdade e não participar de maneira alguma de uma sociedade escravocrata ou se impor a um Estado que nega a liberdade. O limite moral do ato do indivíduo é jamais inflingir o direito seu e alheio à liberdade, à vida e propriedade privada. A Independência intelectual e psicológica deve ser o primeiro passo para a sociedade objetivista .
Puxa a orelha daqueles que estão a todo momento se pondo em lugar de vítima (aqui abro parênteses que não incluo nessa análise as vítimas reais - racismo, miséria - mas, ela traz implícito a crítica à banalização do vitimismo- hoje até quem comete o crime hediondo é chamado vítima da sociedade). Chama para responsabilidade sobre sua própria vida. Você é responsável sobre seus atos, problemas e as soluções. Haja, saia do lugar se assim você quer respostas e resoluções, não espere de ninguém, e jamais dos governos.
Meus pontos de discordância com essa mulher brilhante é a aparente não maleabilidade da razão e objetivismo. Uma das coisas que diferencia o homem dos animais é sua capacidade de fantasia. Fé, fantasia, crenças não racionais nos tornam humanos... e fizeram parte da construção do mundo. Não discordo da extrema importância do racionalismo (eu me considero bem racional), porém fantasiar faz parte. Mas devemos ter a conscientização do que é fantasia versus realidade. Acredito que seja isso que falta no mundo. E em relação ao extremo do objetivismo, não acredito que tudo no mundo tenha que ter um objetivo definido. Laços familiares, laços de amizades,Amor, carinho podem existir sem nenhum objetivo pré-definido específico, sem esperar nada em troca. Essas relações não existem apenas natureza humana mas de todos os animais e negá-la não parece ser razoável.
Professor Dennys fez um trabalho primoroso nesse ?resumo? fantástico dessa mulher que foi gigante!
O capitulo 7 é excelente, os capítulos 11, 1 e 6 são muito bons.
O resto do livro é uma leitura maçante e cansativa, devido ao excesso de palavras rebuscadas e de uso extremamente raro no português, principalmente para a proposta do livro de ser um “resumo” (ou uma introdução) da filosofia de Rand.
Pessoalmente não gostei do uso excessivo de palavras rebuscadas, principalmente por, na maioria das vezes, serem desnecessárias para o entendimento.
1. Que devemos valorizar a busca pelo conhecimento, quem mais o busca, mais próximo da verdade está. 2. A liberdade é um dos maiores direitos que todo ser humano deve ter em todas as suas relações. O controle deverá existir somente para garantir a liberdade dos individuos. 3. O estudo da filosofia é de suma importância para compreender a organização da vida em sociedade. 4. A busca pelo conhecimento nunca deverá se findar, mas isso não deverá impedir que aquele que o busca possa expressar sua opinião ainda no caminhho da compreenssão de todas as ciências. Isso reforça o valor da liberdade e importância da discussão. 5. A voz do povo não é a que deve ser ouvida. Principalmente, se o povo não quiser ler. 6. A desigualdade social não é o problem, a pobreza que é. 7. A cultura e imposição altruísta fere a sobrevivência humana. 8. A introspecção é o primeiro passo para o conhecimento. 9. O ser humano sede à discursos ludibriadores e simpáticos no lugar da razão para que tenha que despender o mínimo esforço possível. 10. 90% do meu tempo acadêmico formal foi um lixo, mas sou grata pela oportunidade que Deus me deu de querer aprender e pensar cada vez mais, e agora, tendo a razão como um dos meus alicerces.
The book is intended to be an introductory to Randian philosophy.
Prof Dennys Xavier tries to give some organization to the content produced by several authors: essays, articles, bibliographic reports and small clippings of Ayn Rand's work.
However, even though I sympathize with Prof Dennys, the result is not good.
The work is confusing and there is a lack of organization in the presentation of the texts.
Although the philosopher's brilliance lends some value to the work, what is seen, after all, is a heap of good and bad texts on the work of Ayn Rand.
It may serve as an introduction to Randian philosophy, as a superficial summary of Ayn Rand's work, but that is all.
O livro pretende ser um introdutório da filosofia Randiana.
O Prof Dennys Xavier tenta dar alguma organização ao conteúdo produzido por diversos autores : ensaios, artigos, relatos bibliográficos e pequenos recortes da obra de Ayn Rand.
Contudo, ainda que simpatize com o Prof Dennys, o resultado não é bom.
A obra é confusa e falta organização na apresentação dos textos.
Ainda que o brilhantismo da filósofa empreste algum valor à obra, o que se vê, ao fim e ao cabo, é um amontoado de bons e maus textos sobre a obra de Ayn Rand.
Pode servir de iniciação à filosofia Randiana, como um resumo superficial de sua obra, mas é só.
Nesse livro da série Breves Lições temos uma breve ideia da filosofia criada por Ayn Rand, onde o homem se torna o seu motivo final, com as suas responsabilidades, deveres e direitos. Ela evoca a ideia de que a sociedade é um grupo de homens, e esses são indivíduos com capacidades, anseios, pensamentos diferentes, não fazendo sentido ter leis que protejam esse grupo, pois não estaria beneficiando nada e só prejudicando. Qualquer sistema que se baseie em grupos e não nos indivíduos é falho e possivelmente corrupto. Nesse mesmo ponto mostra como a esquerda e o pensamento socialista, hoje queridinho da mídia de massa, tem o poder de destruir qualquer real liberadade com os "direitos" forçados das pseudo minorias, ao assistencialismo viciado, a falta de deveres e responsabilidades. Ayn Rand foi e continuará sendo um ícone para a humanidade, com a sua vida, onde batalhou para chegar onde queria, e seus ensinamentos, tanto na área filosófica, social e econômica. " A menor minoria da Terra é o indivíduo"
Mais do que por sua história de vida, Ayn Rand merece ser conhecida e reconhecida pela filosofia que criou e desenvolveu - o Objetivismo -, um sistema que, se não provoca, deveria provocar inúmeras reflexões e discussões na sociedade sobre a primazia do papel do indivíduo e do egoísmo racional frente ao coletivismo e ao altruísmo que grassam. É uma obra essencial, um trabalho primoroso no qual seus autores, em linguagem plenamente acessível, criam um ponto de partida que consegue resumir sem perdas ou "ruídos" as ideias do Objetivismo e de sua autora.