Neste relato inspirador, o pastor Henrique Vieira reflete sobre o poder renovador do amor, que se traduz em atitudes generosas com o próximo e que pode ser uma força poderosa na construção de uma sociedade mais justa e livre de preconceitos. "O amor não é destino, sorte e não pode ser uma idealização, ele é acima de tudo um caminho que se percorre, uma decisão e uma forma de se viver." Aos dezesseis anos, Henrique Vieira percebeu que a vida nem sempre segue o planejado. Uma inesperada e significativa perda visual alterou radicalmente sua rotina e expectativas para o futuro. Do encontro com a dor vieram as primeiras reflexões sobre o sentimento de desamparo e de solidão do ser humano. Expectativas ilusórias, frustrações cotidianas, desejos reprimidos, tudo isso pode alimentar o ódio e impedir uma vivência mais plena e feliz. Aceitar que os conflitos fazem parte de quem somos pode, paradoxalmente, nos tornar capazes de ações potentes de amor. Para isso, é necessário um exercício de autoaceitação. Acreditando no potencial revolucionário dos pequenos gestos e das ações cotidianas, Henrique compartilha suas experiências com o a prática pastoral desde muito jovem, a arte da palhaçaria, a atuação como vereador na cidade de Niterói, as brincadeiras da infância, as lembranças dos avôs, a escola. Para tal, também recupera histórias dos Evangelhos, utilizando as palavras e a trajetória de Jesus como inspiração e meio de comunicação. O amor como revolução é um desafio necessário em nossos tempos, é um chamado para transformarmos o amor em atitudes concretas que ultrapassam nossa própria existência.
O amor como revolução, aos olhos de Henrique, se dá a partir do entendimento da espiritualidade como liberdade - opondo-se aos mecanismos de controle e opressão da visão fundamentalista e dogmática da religião. Além de uma grata surpresa, o livro é também um convite à reflexão sobre as mazelas sociais geradas por atitudes contrárias ao amor. Um livro essencial sobre a vida e como vivê-la em harmonia coletiva.
2020 o ano que eu li um livro escrito por um Pastor - mas o Henrique tá muito longe de qualquer julgamento prévio que essa palavra carregue. Queria comprar uma caixa desse livro e sair distribuindo pra todo mundo que se diz cristão.
Após algumas indicações de amigos, eis que aceitei a proposta de ler este livro. Sendo eu um não-cristão (e acho muito válido ressaltar isto), a dificuldade de "aceitar" ler este livro foi grande.
Confesso inclusive que iniciei esta leitura com todo meu preconceito, principalmente por dois fatores: o autor é pastor e evangélico. O que infelizmente para mim, sempre foram termos que me remetiam a intolerância e raiva, com palavras e ações dolorosas. Porém, para minha surpresa, o que encontrei nesse livro foi um exemplo contrário. Ao ler pude sentir um abraço empático, o verdadeiro amor ao próximo, aquilo que sempre acreditei e levantei dentro de discussões religiosas.
O livro nos traz à reflexão sobre questões sociais (que ainda insistimos em ignorar e banalizar), e acima de tudo nos mostra a compaixão para com as diversidades, o perdão, e o entendimento que o diferente não deve ser demonizado.
Com certeza quebrou muitos paradigmas internos que carregava sobre cristãos (obrigado por isto).
De fato recomendo a leitura. É um livro para todos!
Ele não é um pastor, é simplesmente um ator que fracassou na profissão que escolheu e queria a fama de qualquer forma. Hoje apelando para um falso cristianismo que agrada ao mundo. É o que ele queria, conseguiu.
Parei no capítulo “o fundamentalismo como produto de ódio", que engana desavisados e alimenta os falsos cristãos. Ele usa o perfil falso de um Jesus humano com ações humanas. Ele não acredita na Bíblia como sendo de inspiração divina, logo, imutável. Ele deixa isso muito claro. Além do fato de que diminui o conceito de espiritualidade e seu real significado.
"o fundamentalismo trabalha com a pressuposição da verdade absoluta revelada por uma escritura(...) questionar a doutrina é questionar o próprio Deus e, a doutrina, portanto, não é passível de revisão, porque Deus não muda". (SIC)
A propósito: “Pois eu, o Senhor, não mudo” Malaquias 3:6 (revista atualizada). Ele deu um tiro no próprio pé ao afirmar tal heresia.
Ele não tem conhecimento bíblico, tanto que apela para o total humanismo e usa de trechos já conhecidos da bíblia com visão completamente deturpada de acordo com seus interesses mundanos. Ele criou um próprio evangelho para conseguir subir no palco de um Lollapalooza e não ser vaiado, por exemplo. Jesus deixou bem claro sobre o que pensa de gente como ele.
Claro, não deixa de usar frases estúpidas sem qualquer sentido ou significado como “A espiritualidade nasce da saudade daquilo que não vivemos”. Oi? Que tamanha estupidez! Para ter uma noção, Paulo Coelho é mais abrangente no Cristianismo. Definitivamente, tem algo bem errado.
Como é alguém que usa de estratégias para fama a qualquer custo, ele também foi vereador aqui em Niterói. Preciso dizer como foi (ou como não foi) o mandato dele? Sendo que nem nas pautas que ele diz defender fez a diferença.
Foi um item gratuito oferecido pela Amazon e já deletei. Dispenso livro de pessoas, seja quem for, que usa sofrimento (no caso de pobres), rejeição (homossexuais, negros — sendo o foco dele, porque está em ênfase no momento) e crenças alheias em prol de autopromoção.
Livro muito bom! Questões religiosas para mim são um pouco confusas pq eu sou muito perdida em relação a isso. Mas acho incrível ler sobre e outras visões de mundo. Gosto de pensar no amor como ele fala, de procurar oq tem de mais generoso no evangelho e trazer isso para as nossas vidas. Quando ele fala sobre perdoar e amar ao próximo. Lembro de uma entrevista dele no GNT em que ele fala que amar não é gostar. É possível eu amar meu algoz pois ao decidir que irei amá-lo, mesmo estando com ódio dele, eu decido não desumanizar que me desumaniza. Acho bem positiva as falas dele e principalmente abre a nossa mente para q nem todo evangélico é ruim. Ele oferece uma leitura da bíblia em que a igualdade, equidade, respeito, generosidade, solidariedade etc e amor são o que devemos tomar como princípios e colocá-los em prática no mundo.
"Espiritualidade é abertura, fundamentalismo é fechamento. Espiritualidade se move nas perguntas, fundamentalismo, em certezas irretocáveis. Espiritualidade é experiência e contemplação, fundamentalismo é doutrina. Espiritualidade se move no amor e na liberdade, fundamentalismo, na culpa e no medo. Espiritualidade transita nas diferenças e percebe a diversidade como expressão sagrada, fundamentalismo vê a diversidade como maldição. Portanto, a experiência religiosa é saudável quando alimenta a espiritualidade sem sufocá-la."
Livro extremamente necessário! Acho que vi o Pastor Henrique Vieira realmente pela primeira vez em sua participação memorável no programa Saia Justa, do GNT, e desde então sou fascinada pelas suas ideias e por como ele trabalha questões bíblicas relacionando-as com o cotidiano e desconstruindo todo o imaginário e estereótipo que cerca a figura de um pastor e do Evangelho. E esse livro é a materialização de tudo isso. Ao levantar diversos "tabus" sociais, como racismo e seus desdobramentos, fundamentalismo religioso, LGBTfobia, dentre outros, o autor traz uma abordagem pessoal sobre os assuntos, tornando-os palpáveis e passíveis de identificação com os leitores. É um livro sobre o amor, não necessariamente romântico, mas sim sobre um amor muito mais extenso: aquele que permite que sejamos empáticos uns com os outros, que favorece a solidariedade, a solicitude, a amizade e o respeito. A perspectiva cristã, nesse ponto, também é fundamental. Ao contrário do que muitos imaginam, a análise passa longe daqueles discursos falaciosos acerca das palavras de Jesus, usados muitas vezes para legitimar preconceitos e discriminações. Na real, o livro aproxima Cristo do leitor, mostrando-o como militante em favor dos vulneráveis e marginalizados, e faz isso em tom de conversa, como que apresentando um amigo a outro. Com uma narrativa envolvente e fluida, fiquei muito impressionada com os questionamentos levantados e muito feliz, enquanto uma jovem mulher católica, em ver muitas das minhas crenças e valores cristãos sendo representados no livro. Em meio a tantas deturpações dos ensinamentos de Jesus, é extremamente gratificante saber que não sou eu que estou interpretando equivocadamente a Bíblia.
Comecei o livro por recomendação de uma amiga e achei fantástico. O pastor fala sobre suas experiências de vida e sobre assuntos atuais. Sem extremismos ele expõe sua opinião de forma bem sensata e nos faz refletir sobre vários assuntos da sociedade.
"Lutemos pelo direito ao riso. Sejamos militantes do futuro, agindo com amor no presente, olhando a vida a partir da experiência dos oprimidos e fazendo do riso um sinal de resistência interna e das lágrimas, um grito de esperança."
Recomendo muito: o texto é muito fluido, parece uma conversa, e as posturas de Henrique sobre a vida, a justiça social, a religiosidade e a espiritualidade são uma inspiração pra quem o lê.
O amor como revolução, do Henrique Vieira, é um livro que apresenta o amor como um movimento amplo, inclusivo, que pode ser pessoal mas também comunitário que tanto serve para alento quanto a formato de mudança de comportamento/aceitação/etc.
O autor coloca muito de sua visão e vivência pessoal no livro; adiciona do conflito das igrejas (instituições) e fundamentalismos religiosos com a palavra de Cristo (que a princípio pregava o amor e não o ódio/exclusão); e também como o amor está intimamente ligado ao movimento social.
É um bom livro, não é ótimo, sendo muito sincero. A impressão que tive é que o livro foi escrito em recortes, momentos diferentes, quase como coleção de textos que depois tentou criar um fio para não ficarem tão esparsos. Isso me incomodou, mas pode não incomodar a muitos, pois a mensagem por tras, todos os dados e insights colocados, são muito válidos.
Conheci o Pastor Henrique Vieira em uma música do Emicida. Procurando mais sobre ele, fiquei encantado pelos seus posicionamentos progressistas. Este livro a mim foi uma pregação a um convertido, embora eu não seja nem de longe um cristão praticante. O que mais me impressionou foi o peso político do que ele escreve. É um trabalho intenso e importante para os dias atuais e me alegra muito saber que temos vozes políticas e religiosas como essa no debate brasileiro contemporâneo.