The precipitous rise and controversial fall of a formidable African leader.
Samora Machel (1933–1986), the son of small-town farmers, led his people through a war against their Portuguese colonists and became the first president of the People’s Republic of Mozambique.
Machel’s military successes against a colonial regime backed by South Africa, Rhodesia, the United States, and its NATO allies enhanced his reputation as a revolutionary hero to the oppressed people of Southern Africa. In 1986, during the country’s civil war, Machel died in a plane crash under circumstances that remain uncertain.
Allen and Barbara Isaacman lived through many of these changes in Mozambique and bring personal recollections together with archival research and interviews with others who knew Machel or participated in events of the revolutionary or post-revolutionary years.
Allen Isaacman is the Regents Professor of History at the University of Minnesota. He is the founder of the African History program at the University and the co-founder of the MacArthur Interdisciplinary Program on Global Change, Sustainability and Justice.
Por que só estudamos os negros que os europeus gostam?
"Durante a luta de libertação, alguém me deu uma cópia de um livro de Marx. Li e percebi que estava a ler Marx pela segunda vez."
Marxista por óbvio, o principal líder da independência moçambicana nasceu filho de pequenos agricultores. Por formação, foi enfermeiro. Por natureza, líder. Por destino, guerrilheiro. Por ameaçar o sistema capitalista fundamentado no racismo, mártir.
Ler sobre Samora Machel me deixou vexada com a minha própria ignorância.
Por que sabemos tanto sobre Nelson Mandela, somente ele, e tão pouco sobre o presidente moçambicano que inspirou a luta pela igualdade na África do Sul?
Pior do que isso: por que me dei ao trabalho de aprender tanto sobre a mudança de costumes na França de 1968 (cabelo grande, sexo e calça jeans), quando a mesma década foi palco de batalhas atrozes contra o imperialismo capitalista sobre as quais sei tão pouco?
Esse livro aborda os eventos mais marcantes da formação, luta armada, ascensão política na FRELIMO, declínio e assassinato de Samora, sem deixar de apontar suas imperfeições e controvérsias.
A tradução dessa biografia [Mozambique's Samora Machel - a life cut short] foi discretamente lançada em 2023 sem gerar nenhuma repercussão... e que crime. Quanto a humanidade deve à coragem Moçambique.
A glória da libertação moçambicana parece desvanecer quando o drama da vida real se desenrola, com a sabotagem — promovida pela OTAN e pelo regime sul-africano de apartheid — e diante da tragédia social resultante.
A despeito disso, é inspirador conhecer o pensamento e os feitos de uma geração africana movida por sonhos coletivos, e não apenas por aspirações individuais. Samora deu a vida na busca de "um socialismo que funcionasse em Moçambique".
Em um programa de televisão dos EUA, lhe perguntaram se era comunista, ao que ele respondeu: "Quero alimentar o meu povo, quero vestir o meu povo, quero que a riqueza vá para o meu povo. Se isso significa que sou comunista, então sou comunista."
This man was a man destined to be our president. In a time where international pressure determined many factors he seemed to have navigated this period to the best of his ability. However I believe that his image is mystified beyond its true value. Samora image in the north isn’t as welcome as in the south of the country. As our first president of our republic he holds a special place but one lacking a substantial impact.