Em Os Usos das Imagens, Gombrich usa seu imenso conhecimento de forma leve, escrevendo em um estilo claro e direto. Com uma habilidade única para abordar ideias abstratas e complexas sem perder seus leitores, ele discute algumas das questões mais fundamentais e controversas – como e por que a arte muda e se desenvolve? O que a ideia de “progresso” significa na arte? A arte pode ser usada como evidência do “espírito” de uma era? Seguindo seu estilo, as respostas não surgem por meio de formulações abstratas, mas a partir de uma tentativa empírica e não dogmática de entender o que realmente aconteceu na história da arte. Reunião de ensaios produzidos ao longo da vida do autor, a partir da análise de obras-primas da arte ocidental, este livro discute os aspectos sociais – religiosos, políticos, filosóficos, psicológicos – das funções da imagem na arte e na comunicação visual, em um estilo de prosa claro, bem-humorado, sagaz e sempre critico e didático.
Sir Ernst Hans Josef Gombrich, OM, CBE (30 March 1909 – 3 November 2001) was an Austrian-born art historian, who spent most of his working life in the United Kingdom.
Ernst Hans Gombrich é o grande historiador da arte de nossos tempos. Este livro traz alguns ensaios selecionados do autor. Contudo, penso que a escolha do subtítulo esteja bastante longe do conteúdo destes ensaios e o título, genérico demais e capaz de atrair todo o tipo de leitor. Para a editora isso é muito bom, para o leitor, nem tanto. Os textos que menos gostei são aqueles que desmistificam a escultura e aquele que fala sobre o uso de quadros como decorações de lares ao redor do mundo. Os mais interessantes são o que fala sobre a iconografia do diabo, disfarçado por um título bastante impreciso: Mito, magia e representação, talvez para escapar das censuras e dos vigilantes dos bons costumes. Outro texto bastante bom de se acompanhar é o sobre as garatujas e como elas estiveram presentes desde trabalhos do Renascimento até os dias atuais. Tanto é que é essa imagem que está na capa deste livro compilado de artigos. Contudo, é um livro cujo custo-benefício não compensa e não recomendo para aqueles interessados em ler somente um artigo ou que se vejam encantados pelos títulos do livro. Se você é fã de Gombrich, então sim, superrecomendado.
Para além do fato de ser um livro extremamente católico e eurocêntrico, Gombrich gasta mais tempo narrando pinturas e peculiaridades de artistas famosos do que de fato debatendo a função social da arte e da comunicação visual.
Seu título propõe um livro de sociologia, mas as páginas entregam mais uma análise técnica da história da pintura na europa.
Con su agudeza y erudición habituales, Gombrich aborda en este volumen de ensayos la función social del arte en general y de algunas de sus manifestaciones a lo largo de los siglos, como los retablos, los cuadros para el hogar, la escultura para exteriores o la sátira pictórica. Aunque siempre ameno y profusamente ilustrado, el libro es más denso que la obra más popular de su autor, 'La historia del arte', y lógicamente no tiene un hilo narrativo tan claro. Pero también en este caso Gombrich consigue transmitir su entusiasmo por la materia y enriquecer la mirada del lector, que se encontrará descubriendo nuevos significados y referencias en los frescos de Giotto y las creaciones de Leonardo, las imágenes colgadas de las paredes de cualquier casa, 'La sirenita' de Copenhague y hasta en los folletos de instrucciones de los aviones sobre qué hacer en caso de emergencia.