Se você pudesse mandar uma carta para si mesmo quando adolescente, o que diria? Convidamos os participantes da quarta edição da Flipop a fazer exatamente isso, e o resultado você encontra nesta coletânea gratuita.
A adolescência é um período cheio de descobertas, mudanças e escolhas — algumas sem grandes consequências, outras absolutamente determinantes na nossa vida. Imagine poder reencontrar quem você foi na adolescência e poder dar conselhos (ou spoilers!) que só alguém que sabe como a história termina pode dar. A Editora Seguinte convidou os participantes da quarta edição do Festival de Literatura Pop (Flipop) a escreverem uma carta com tudo o que diriam para eles mesmos quando adolescentes. O resultado é uma reunião de testemunhos honestos, ora repletos de humor, ora de angústia, ora de alívio — mas sempre carregados de sentimentos. Algumas mensagens trazem conselhos aparentemente banais, como olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, outras pedem que nada seja feito de forma diferente. Seja como for, essas vinte e seis cartas mostram que a adolescência é muito mais do que só uma fase — é por ter passado por ela que chegamos aqui hoje.
Com cartas de Adriel Bispo, Alba Milena, Alec Silva, Aryane Cararo, Beatriz D'Oliveira, Bruna Vieira, Carol Christo, Clara Alves, Felipe Castilho, Gabriel Mar, Giulia Paim, Iris Figueiredo, Jana Bianchi, Jim Anotsu, Koda Gabriel, Leo Hwan, Lorena Pimenta, Luiza de Souza, Mia Roman, Nanni Rios, Natalia Borges Polesso, Rebeca Kim, Samuel Gomes, Thalita Rebouças, Tiago Valente e Vitor Martins
IRIS FIGUEIREDO é escritora, natural de São Gonçalo. Produtora editorial por formação, trabalha com comunicação e escreve histórias para jovens. É autora de livros como "Um passo de cada vez" e do best-seller "Céu sem estrelas", que teve os direitos comprados pela ELO Produtora.
Fiquei bastante reflexivo lendo essas cartas. É gostoso de ler os fragmentos de passado (e futuro) de cada pessoa aqui, é tudo muito pessoal. Eu particularmente acredito que nos descrever é um trabalho muito difícil, apesar de convivemos com nós mesmos todos os dias.
Fiquei reflexivo pelo momento no qual vivemos e pelo passado e o futuro...! Me deu uma vontade enorme de escrever uma carta para mim e poder enviar para o meu eu do passado. Talvez, farei uma carta para o meu eu do futuro e essa dinâmica pode funcionar como terapia, também. Enfim, acho que vale muito a pena ler esse presente que a Flipop deixou neste ano de 2020!
legalzinho! leitura rápida. algumas cartas são mais emocionantes que as outras, etc. é estranho ler algo "pessoal" assim. fico pensando o quanto essa pessoalidade pode ter mudado ao saber que as cartas seriam publicadas - talvez enxugando ou enchendo mais de frases metafóricas.
me fez pensar em escrever uma carta pra mim mesma do futuro, tipo uma forma de terapia.
é tão interessante ler cartas de pessoas diferentes para suas versões do passado. ver como as pessoas mudam mas ao mesmo tempo continuam as mesmas é algo muito interessante. realmente me deixou pensativa sobre vários assuntos, principalmente sobre o mundo e a maneira que quero viver. fiquei com vontade de escrever uma carta para a minha eu do passado.
Obra muito sensível e nostálgica. Me fez lembrar do passado de uma forma bonita e reflexiva. As mudanças são sempre necessárias e só entendemos alguns processos no futuro (ou nesse presente) mesmo. Algumas frases me emocionaram muito e deu vontade de escrever uma carta também.
O livro consta com cartas, cartas essas escritas para o EU adolescente.
Cada autor em sua idade atual, escreve uma carta para seu EU passado, falando como estão no presente, os erros e acertos que fizeram no passado e que refletiram no presente.
Uma leitura de fácil entendimento e bem rápida.
Não foi uma leitura que se fez favorita segundo o meu conceito, achei que faltou alguma coisa, aquela coisa que me deixou com um flerte na cabeça.
Gostei da ideia do livro e de como os autores vão escrevendo as cartas. Vemos que cada um tem seu jeitinho diferente dos demais e abordam vários assuntos diferentes. Me encontrei em algumas cartas assim como também não me vi em outras. Foram bons momentos de reflexão.
Quase 1 ano depois da Flipop 2020, eu li essa coletânea de cartas das pessoas que participaram na edição do ano passado do evento. Cartas escritas ao seus eus do passado, adolescentes. E uma escrita para o seu eu do futuro. E foi tão bom ter lido elas! Percebi que muitas das minhas dores são as mesmas dessas pessoas, ou que eles já passaram por ela. Foram textos revitalizadores, que tocaram o meu espírito, que me fizeram enxergar numa nova perspectiva. E curiosamente eu precisava muito disso nesse momento. A pandemia ainda não acabou e eu sinto que precisava me motivar de alguma forma para continuar andando (figurativa e literalmente) por esse momento tão conturbado. Os textos me ajudaram a refletir sobre mim mesma, e como eu ainda carrego muitos pesos da Mirella de 10 anos atrás, o quanto eu ainda me cobro muito; mas também me ajudaram a perceber o quanto eu mudei, o quanto eu me tornei uma versão melhor de mim. Não é a versão que eu imaginava, mas é a versão que eu preciso. Também comecei a refletir o quanto minhas preocupações estão ligadas à coisas banais, que existiam antes da pandemia começar e que só se intensificaram com a chegada do novo coronavírus. Mas eu consegui me manter sã e acreditar no que é melhor para mim e para a minha comunidade, no meio dessa loucura; e comecei a ser grata por tudo o que passei lá atrás, tanto as coisas boas quanto as ruins. Sempre vivi me arrependendo de não ter feito um milhão de coisas que devia ter feito e agora sinto que não há mais desculpa para não fazê-las. Eu só preciso de um bom planejamento e muita coragem, que eu descobri ter mais do que eu imaginava. Como eu conversei ontem com uma amiga, o momento pelo o qual estamos passando não é mais um teste de resistência. Aqueles que não passaram nesse teste, foram as pessoas que começaram a aglomerar onde não deviam e sem segurança alguma. As que passaram no teste, estão encarando uma nova fase: a resiliência, onde eu acredito estar neste momento. O mundo e a sociedade mudaram, tanto para pior e para melhor. Mas o fato de eu seguir caminhando por toda essa turbulência com uma calma e segurança (mesmo que no meio do caminho eu tenha meus surtos de ansiedade), só mostram o quão mais forte e corajosa eu sou do que eu realmente acreditava ser. E olhar para trás com a ajuda dos autores dessa coletânea, foi o estalo que eu precisava para refletir sobre o meu crescimento pessoal. Quero voltar a reler esse livro sempre que possível, pois sei que ele me dará forças quando eu mais precisar. E quem sabe, quero escrever cartas para as Mirellas do passado e as do futuro, como forma de exercício para continuar crescendo e me desenvolvendo.
Se não fosse por você, eu não estaria aqui é uma coletânea de cartas de autores adultos (com uma exceção) escritas para seus "eus" adolescentes. A ideia é que os participantes da Flipop deste ano escrevessem o que eles diriam hoje para suas versões de 15 anos de idade se tivessem a oportunidade.
As cartas são bastante diversas, representando a diversidade dos próprios autores. Alguns preferem não dar nenhum spoiler para seus "eus" adolescentes enquanto outros escolhem dar detalhes sobre o que irá acontecer em suas vidas para facilitar um pouco o crescimento de sua versão adolescente.
É uma leitura super rápida e envolvente, cada carta pode ser lida em, no máximo, 5 minutos, e é quase viciante ir acompanhando esses relatos. Além disso, ler esse livro me deu uma vontade imensa de escrever uma carta para a minha própria versão de 15 anos de mim mesma e compartilho aqui um trechinho:
"Queria te fazer uma revelação: você é lésbica. Também não sei como você nunca pensou nisso antes. Não, você não quer ser a Christina Aguilera ou a Tacy de Campos, você quer ***** elas."
A única exceção na coletânea é a carta escrita pelo Adriel Bispo, do @livrosdodriiresenhas. Como ele mesmo ainda não tem quinze anos, ele escreveu uma carta para seu eu do futuro.
O livro pode ser adquirido em versão digital gratuitamente na Amazon e é uma ótima opção pra espairecer um pouco e dar uma descansada na mente.
Este livro seria uma coletiva de vários escritores, influenceres literários e outras áreas que envolve no mundo literário onde irá escrever para você (no caso seriam para eles o escritor) falando sobre relembrado do passado ou possíveis destinos do futuro deles para o seu eu.
Eu gostei forma de cada um deles ao transmitir na escrita para o seu eu do passado ou seu eu futuro, e onde o futuro pode ser tenha muitos altos e baixos, mas irá encontrar um caminho da felicidade mesmos fazendo escolhas difíceis e com erros. Para me é livro ok, mas deu uma mensagem legal em cada pessoa que escreveu uma carta com suas perspetivas de experiências do seu eu do passado.
Eu vejo seria uma boa recomendação para esse livro para o público adolescentes indo para fase adulta. É bem curto e encontrar em kindle.
Uma coletânea de cartas escritas por vários autores brasileiros de jovem-adulto para uma versão adolescente de si mesmos. Foi produzido, acredito, para ser um brinde de um evento literário – mas eu peguei a versão gratuita do ebook pela amazon. Particularmente, eu gosto dessa premissa para praticar escrita mais que ler de várias pessoas que não conheço (apenas conhecia a Iris Figueiredo, Clara Alves, Jana Bianchi, Koda Gabriel, Leo Hwan, Luiza de Souza e Vitor Martins). Dito isso, creio que foi uma surpresa ter conhecido e me interessado por alguns deles, por exemplo: Bruna Vieira, Natalia Borges Polesso, Felipe Castilho e Giulia Paim. Vez ou outra me arrisco em pegar livros assim para conhecer os nomes brasileiros contemporâneos, pois nem sempre eles conseguem a mesma visibilidade que escritores gringos, então não me arrependo de ter lido apesar de ser apenas uma boa leitura.
Quando vi que esse livro seria um compilado de cartas, baixei imediatamente! Simplesmente amo ler cartas, ver como as pessoas se expressam e saber mais da história delas, e esse foi um livro com não apenas isso mas também: havia cartas de autores que eu conhecia e já li seus livros, e ler as cartas dele foi simplesmente incrível pra mim, não só as deles mas de outros que eu não conhecia mas que realmente me emocionaram.
Fui lendo esporadicamente quando eu estava sem muito saco para outras leituras mas ainda assim queria ler algo, então eu ia lá no kindle e lia 1 carta, e ia lendo e lendo até que de surpresa me deparei com o fim! Uma pena, queria mais, mas foi uma leitura bem legal para dar uma variada.
Não é um super livro nem nada, mas decidi dar nota máxima porque, embora ele seja bem simples, foi uma aventurinha bem legal lê-lo. Têm escritores muito bons com o uso das palavras, cujas cartas foram inclusas nessas obras. Além do mais, me identifiquei com alguns dos sentimentos, ansidades, sonhos e temores expressos. Eu, particularmente, amo escrever textos desse estilo, no qual eu apenas digo o que estou sentindo ou pensando. E esse livro me inspirou a continuar escrevendo conforme eu o lia. As melhores leituras são aquelas que nos inspiram a escrever mais e mais, pois elas nos dão as palavras certas com as quais materializaremos nossos pensamentos :)
A época da adolescencia nos encheu de dúvidas e expectativas, daí muitos anos depois podemos olhar pra trás e nos perceber como éramos (com alegria, saudade e outros sentimentos conflitantes). Baixei esse livro pois estava gratuito na amazon e bom, não me arrependi. Me fez olhar pra trás e também ter vontade de dizer pra Vivian de 15 anos que muita coisa que ela nem esperava iria acontecer. E também queria dizer pra ela se amar mais. É doido perceber que a insegurança é um expoente tão comum na adolescência. Livrinho leve e rápido.
Honestamente? Tiveram trechos que me fizeram chorar, trechos que me fizeram rir, mas acima de tudo, essa coletânea de cartas me fez sentir. E acho que é isso que era pra ser. Nada muito elaborado ou complexo, mas simplesmente algo pessoal e sentimental, talvez um desabafo, talvez conselhos para algum adolecente por ai mascarados como conselhos para uma versão do autor que ficou no passado, mas que como diz o título, fez quem eles são hoje, ou talvez eu só esteja vendo coisas onde não tem. Mas o importante é que foi marcante, de várias formas.
Confesso que comecei esse livro sem muitas expectativas mas terminei com vários aprendizados e muito feliz por ter lido.
As palavras de conforto dos escritores para eles mais novos serviram pra mim também. Me fizeram enxergar a preciosidade que é eu ser eu, e o quanto eu devo me mimar por isso, e definitivamente ser uma melhor eu no presente para ajudar a eu do futuro.
Só tenho a agradecer a todos que escreveram esse livro.
Eu acho que nunca vou conseguir descrever exatamente o que senti com esse livro, as histórias me envolveram, e algumas cartas pareciam que conversam comigo do passado ou do presente ou os dois tempos ao mesmo tempo. É um livro curto e a minha leitura só não foi tão rápida porque eu tava chorando demais (sim, eu sou sensível e chorona). Enfim, entrou nos meus favoritos, incrível e necessário (principalmente nessa época de pandemia, para dar um quentinho no coração e esperança)
E se você pudesse enviar uma carta para o seu eu do passado (ou futuro)? Mudaria ou recomendaria algo? Nesse livro, queridos autores trazem suas versões de cartas para eles mesmos mais jovens. As cartas podem conter conselhos, avisos ou até mesmo uma mensagem de que tudo ficaria bem! É legal saber que muitas coisas que você já passou podem ter sido vivenciadas por outras pessoas. Que coisas? Só lendo para descobrir :)
ler essas cartas mexeram muito comigo e acabei me questionando o que escreveria pra minha eu do passado... não consegui chegar muito em um pensamento certo, mas tenho certeza que eu diria pra aquela bella o quanto ela é incrível e forte, principalmente por tudo que ela viveu/estava vivendo e enfrentou. e eu que eu morro de orgulho dela.
é, essas cartas me deixaram bem emotiva e pensativa...
O que você escreveria se pudesse mandar uma carta para você adolescente? Esse livro traz pessoas mandando mensagens para seus eus do passado. Nos faz pensar em nós do passado e em como as histórias de alguns deles se assemelham com as nossas. As dicas que eles dão também podem servir para nós e não somente para eles. É fofo e foi uma ótima ideia publicar esse livro.
Cartas sinceras, fofas, muitas vezes doloridas, porem sinceras... Afinal quem é que não gostaria de enviar uma carta para o seu eu adolescente alertar sobre algumas coisas a serem evitadas e spoilers de coisas divertidas. A adolescência é uma fase cheia de dúvidas, inseguranças, descobertas, pq é uma fase nova de desenvolvimento, quase uma metamorfose, onde cruzamos uma ponte até a vida adulta
Esse livro conversou bastante comigo e me trouxe várias reflexões. Algumas cartas mexeram mais do que outras. Em vários momentos me vi voltando cerca de 10 anos e me identifiquei com algumas fases e com alguns conselhos que daria para a minha versão de 14 anos. Senti vontade de escrever uma carta par1 mim.