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Sei personaggi in cerca d'autore; Enrico IV

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Per Pirandello l'opera d'arte non è frutto di creazione assoluta, ex nihilo, ma semplicemente operazione maieutica che trascende l'autore. I personaggi 'si offrono' dunque all'autore, ma l'autore può anche rifiutarli. I "Sei personaggi in cerca d'autore" sono appunto la trascrizione teatrale di questa concezione poetica: alcuni personaggi rifiutati chiedono a un capocomico di farsi nuovo autore del loro dramma. I suoi attori si incaricheranno poi di continuare a rappresentare la vicenda sulle tavole del palcoscenico. La prima messa in scena, nel maggio 1921, a Roma, fu un fallimento. Il pubblico restò scandalizzato dall'audacia della proposta, che sconvolgeva gli schemi consueti della pièce teatrale. Nell'autunno dello stesso anno, Pirandello compose "Enrico IV", una tragedia in abiti parzialmente storici, quasi del tutto rispettosa delle unità aristoteliche, una sorta di ironica palinodia della provocazione costituta da "Sei personaggi": fu subito un trionfo. Durante una cavalcata in maschera, un individuo cade da cavallo e impazzisce. Per anni si crede Enrico IV imperatore, in guerra con il papa nella lotta delle investiture, ma continua a fingersi pazzo anche quando un bel giorno rinsavisce, e lo fa per incapacità di vivere, o perché la vita non è vivibile, o per un rifiuto cosciente e disincantato di una certa società storicamente data, o per altro ancora. Da allora la maschera di Enrico IV ripropone a lettori e spettatoril'enigma inquietante del proprio personaggio.

219 pages, Paperback

First published January 1, 1948

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1108 people want to read

About the author

Luigi Pirandello

1,477 books1,422 followers
Luigi Pirandello; Agrigento (28 June 1867 – Rome 10 December 1936) was an Italian dramatist, novelist, poet, and short story writer whose greatest contributions were his plays.

He was awarded the 1934 Nobel Prize in Literature for "his bold and ingenious revival of dramatic and scenic art"

Pirandello's works include novels, hundreds of short stories, and about 40 plays, some of which are written in Sicilian. Pirandello's tragic farces are often seen as forerunners of the Theatre of the Absurd.

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29 (1%)
Displaying 1 - 30 of 67 reviews
Profile Image for Valeria.
62 reviews19 followers
February 9, 2017
Io adoro Pirandello, punto.
Tra i due però, reputo "Enrico IV" migliore. Mi ha sempre incuriosito il tema del "confine fra follia e sanità", e quest'opera ne è un esempio lampante (adoro l'ultima parte!).
Profile Image for Emanuela.
933 reviews2 followers
November 25, 2019
Enrico IV (pag.71-140), 7-8/3/18***
Proprio perché scritta con un linguaggio moderno, pensavo fosse più semplice leggere quest’opera, ma non è stato proprio così, alcune battute ho dovuto rileggerle più volte. Anche in questo dramma troviamo uno dei temi principali del teatro pirandelliano, quello delle maschere, ognuno di noi possiede tante maschere, da poter indossare nelle diverse occasioni, sono le altre persone, con le loro parole o con i loro gesti, a farci decidere quale maschera indossare. E così fa il nostro protagonista che, quando ritorna alla realtà, si accorge che la vita gli è sfuggita di mano e preferisce rifugiarsi nella pazzia pur di continuare a vivere in una società non più conforme ai suoi ideali. La stessa pazzia in cui decide di nascondersi anche successivamente, pur di non affrontare la giusta conseguenza per lo spiacevole gesto commesso.
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
February 24, 2016
Neste livro estão reunidas duas peças de Pirandello.

Seis Personagens em Busca de um Autor
Nas primeiras páginas até achei piada mas, quando seis personagens, seis actores, um director, um ponto, e mais meia dúzia de criaturas começaram a rodopiar em palco, fizeram-me um nó na cabeça impossível de desatar…

Henrique IV
Depois de ler a anterior ainda me restou alguma esperança de apreciar esta peça mas, quando na terceira página li que foi inspirada na história de um rei alemão excomungado por um papa fiquei um pouco desalentada; ainda me esforcei até metade mas acabei por desistir.

Tenho por aí uns teatros que não são de Pirandello; e um livro de Pirandello que não é teatro. Vamos ver se consigo perceber o que me esgota a paciência…
Profile Image for Marc Lamot.
3,465 reviews1,981 followers
March 9, 2021
'Sei personnagi' still holds up well as a play within a play. Appearance and essence is the central theme.
'Enrico IV' is much more difficult to follow because of the many twists and turns.
Profile Image for Jaq.
486 reviews28 followers
February 6, 2020
*3.25

Com'è logico, risultano molto più interessanti quando vengono messi in scena, invece che letti.
Profile Image for Felipe Oquendo.
180 reviews25 followers
August 14, 2017
Conheci Pirandello através de seu mais famoso trabalho: “Seis Personagens em Busca de Autor”. Nessa arquiconhecida obra teatral, atores que chegam para um ensaio num teatro são interrompidos por seis personagens, que tomaram forma física e passaram para nossa dimensão, escritos por não se sabe quem, e cuja busca é o próprio motor da estória até um final onde aspectos muita vez sombrios de suas vidas pessoais são revelados.

O segundo contato com Pirandello foi com seu romance “O Falecido Mattia Pascal” que, apesar de não tão aclamado quanto o “Seis Personagens”, me agradou mais. Nele, Mattia é confundido com um defunto e mesmo dado como morto, quando estava ausente de sua cidade, e aproveita a situação para fugir de uma existência deprimente e, ao mesmo tempo, gastar seu dinheiro recém ganho num golpe de sorte, sob a identidade falsa de Adriano, em Roma.

Henrique IV foi a terceira obra de Pirandello que tive em mãos e posso dizer tranquilamente que é superior ao “Seis Personagens” e, sob certos aspectos, cumpre o programa filosófico e artístico do grande autor italiano com menos artifícios do que o “Mattia Pascal”.

A situação dramática de “Henrique IV” é a seguinte: um ricaço nobre cujo nome não nos é revelado vive em sua villa nos campos da Umbria acreditando piamente que é Henrique IV do Sacro-Império Romano Germânico, aquele que foi excomungado pelo papa São Gregório VII, fez penitência em Canossa, sob o frio invernal, depois voltou atrás e, com o Sínodo de Brixen, levou ao Vaticano o antipapa Clemente III, iniciando três séculos de exílio do papado em Avignon.

A larga bolsa de sua família financiou a contratação de atores que permanentemente trabalham na peça interminável em que se transformou sua vida , dentro do enorme teatro em que se tornou sua faustosa residência.

Através do personagem Bertoldo, um ator recém chegado à farsa, o leitor ou espectador vai aos poucos sendo apresentado a essa realidade complexa. Tendo lido a peça sem antes me informar do enredo, pude apreciar o esforço consicente e talento de artesão com que Pirandello foi desvelando essa situação tão estranha e até única, através de notas de palco, nomes de personagens, elementos de cena e, é claro, o diálogo, que jamais cai na tentação de ser explicativo.

Ao final do primeiro ato, ficamos sabendo que o nobre enlouquecido estava, há 20 anos, com um grupo de amigos do qual faziam parte a Marquesa Matilde, seu interesse amoroso na época, e o Barão de Belcredi, amante oculto de Matilde. Ociosos, decidiram partir numa cavalgada fantasiados como se fossem Henrique IV e os personagens que o cercaram em vida, motivados por um artigo lido numa revista por Belcredi. No meio da cavalgada, Belcredi faz com que o nobre sem nome caia do cavalo – fato só revelado nas entrelinhas, durante a peça -- e um trauma em sua cabeça fixa aquela fantasia inocente em realidade destinada a se repetir indefinidamente.

No palco, porém, o que vemos é o transcurso de um só dia: a visita da envelhecida Matilde, com sua filha Frida, que está noiva do sobrinho de “Henrique IV”, acompanhada também do amante Belcredi e do médico Doutor Genoni, para tentarem dar um jeito na loucura do velho amigo, em cumprimento ao pedido desesperado da falecida irmã de “Henrique”.

As interações com o nobre sem nome, ou melhor, Henrique IV, confirmam sua loucura. Como todo demente, o trato com Henrique IV exige cuidados, que se transformam aqui nas regras de conduta do mundo criado por Pirandello: ninguém pode aparecer diante dele com roupas modernas, se não enfia a dizer que são obra da pretensa feitiçaria de Pedro Damião (São Pedro Damião) ou do próprio papa São Gregório VII; e embora a vestimenta e as falas ajudem a determinar, na loucura do Henrique IV, que pessoa é que personagem, não raras vezes é o próprio Henrique IV que determina quem é quem e, de toda forma, jamais uma palavra ou alusão à modernidade pode ser proferida.

O plano de Doutor Genoni é fazer com que Henrique IV se depare, ao mesmo tempo, com a Matilde vestida de condessa da Toscana e sua filha, Frida, com a mesma roupa, de modo que a percepção de uma mesma personagem em duplicidade ative em seu cérebro enfermiço a noção da passagem do tempo.

Ocorre que, oculto a todos os demais personagens, ficamos sabendo que o nobre sem nome já se recuperou espontaneamente de sua loucura há mais de 8 anos, e que mantém seu teatro por algum motivo ainda obscuro, do qual faz parte, certamente, o puro prazer de fazer os outros de trouxa e controlar, até certo ponto, suas vidas, pelo menos enquanto estão sob seus domínios. Contudo, o repentino aparecimento de seu antigo interesse amoroso e o recente falecimento de sua irmã o levam a decidir pela revelação, aos presentes, de que havia retomado seu pleno juízo – não sem antes uma vingancinha contra aqueles que, em seu entendimento, o abandonaram.

Revelando aos poucos que na verdade sabia que era um nobre na Italia da Belle Époque e não Henrique IV, ele acaba, após vencida a suspeita inicial daqueles que não acreditavam ser possível a um louco ter se recuperado sozinho, ferindo – e possivelmente de forma fatal – a Belcredi, num acesso de raiva em que, por uma fração de segundos, volta a ser Henrique IV, para dar uma cutelada no seu adversário.

A peça apresenta duas necessidades dramáticas: uma aparente, que move o primeiro ato inteiro e boa parte do segundo ato, e uma oculta e, no fundo mais poderosa, a necessidade de Henrique IV de revelar que já não era mais louco e, ao mesmo tempo, obter uma vingança, ainda que simbólica, contra seu antigo amor e seu amante.

A diferença de qualidade entre essas necessidades já define a diferença entre suas forças e entre os personagens que as possuem: no primeiro caso, nenhum dos personagens está lá de coração inteiro para curar Henrique IV de sua loucura. Motivados pelo pedido da moribunda irmã do nobre enlouquecido, talvez a única que de fato o amasse, todos estão ali como que por obrigação, e o médico mais por curiosidade e vontade de provar sua habilidade médica do que por genuína preocupação com o paciente.

Já Henrique IV tem a verdade da vida como motivador de seu arco dramático. Traído por Belcredi e Matilde, esquecido na villa familiar da Umbria, tido por louco inofensivo, quer se vingar, e parece que a frequência, sincera e, depois, fingida, da vida de uma das maiores e mais complexas personalidades da história mundial, lhe deu uma força inesperada.

Evidentemente, o que tem mais força prevalece sobre o que é dúbio e disperso, e Henrique IV, que até o meio do segundo ato é um pobre coitado para a audiência, se releva como o verdadeiro arquiteto de toda a trama, o diretor da farsa ali montada.

Nessa posição de quase Deus, Henrique destila sobre a plateia suas reflexões acerca da loucura, da realidade e da fantasia, criticando a falsidade da vida dos visitantes – sobretudo da vida de Matilde e Belcredi – como mais falsa do que a loucura em que estava mergulhado.

De fato, Matilde confessa, ainda que sem jeito e fazendo-se de superior, que rejeitou o nobre sem nome e escolheu Belcredi pois aquele tinha um olhar “com uma promessa contida e intensa de sentimento duradouro”. Matilde, pois, fugiu de um sentimento intenso e nobre de amor, que poderia lhe revelar aspectos mais altos da existência, para refugiar-se num caso e numa vida chinfrins. Em outras palavras, Matilde recusou de Henrique o presente de uma vida verdadeira e nobre, capitulando em nome de não sei que conveniências burguesas e tepidez de sentimentos.

Assim, Pirandello nos apresenta o tema que obsessivamente guiou sua criação artística – a perda ou falta de substância da identidade pessoal – de forma notavelmente mais complexa, porque menos artificiosa, do que nas outras obras citadas no início desta resenha.

Enquanto que, em “Seis Personagens”, atores sem personalidade vital mas com identidade civil confrontam personagens com personalidade vital mas sem a identidade que só um autor lhes poderia dar, e, em “Mattia Pascal”, a identidade civil é substituída por uma identidade criada e, no final, a identidade pessoal parece ser finalmente conquistada, em “Henrique IV” o dramaturgo se colocou em busca da essência da personalidade individual diretamente, sem rodeios, sem o artifício do absurdo, como em “Seis Personagens”, nem o do acaso surreal, como em “Mattia Pascal”. O problema, porém, é que sai de mãos vazias dessa busca.

Com efeito, Henrique IV tem razão ao comparar seus antigos amigos com atores que só têm seus papéis e jamais voltam à vida verdadeira, que são assemelhados a cebolas, com mil camadas que não levam jamais a algo que não seja camada. Porém, ele mesmo não tem o estofo humano e espiritual para alcançar uma verdadeira identidade, a identidade que repousa na verdade da vida. Nas palavras e gestos pantomímicos, Henrique IV impressionava a todos e dominava a situação; mas bastou um pouco mais de realidade – uma cutelada, um furo, o sangue jorrando, um grito de horror – e se recolheu de novo, mas dessa vez conscientemente, no papel antes imposto pelo acaso, submergindo de livre vontade na noite da loucura.

Onde estaria, então, a verdadeira essência humana? Não está naqueles nobres decadentes e sensuais, não parece estar na nova geração, representada por Carlo Di Nolli e Frida, passiva ao extremo, mas tampouco está no ex-louco, que só consegue ser grande por empréstimo de uma realmente grande personalidade. “Eu faço-o para me rir”, confessa em certo a ponto.

Não me parece à toa que os inimigos repetidamente invocados por Henrique IV em sua fingida loucura sejam dois Santos, a quem atribui intenções malignas: Henrique, o nobre italiano cuja vida lhe foi roubada por um falso amigo, está tragicamente fechado ao influxo do Espírito Santo, sobretudo fechado ao verdadeiro discernimento e perdão. Arquiteta uma vingança simbólica, mas não tem forças para superar e absorver sua situação, ainda que seja, dentre os presentes, a maior personalidade.

Dessa forma, Pirandello, tal como Gurdjeff com seus discípulos, nos deixa em maus lençóis, a nós, aqueles que “vivem a sua loucura agitadamente, sem terem consciência dela e sem a verem”. A villa transformada em palco vira a própria sociedade desconectada da realidade, os homens e mulheres saem e entram de papéis sem nunca encontrarem a si mesmos, num enorme vazio, mas talvez piores do que atores, pois não têm roteiro, não têm falas e andam sem um diretor, como personagens em busca de um autor cósmico e impossível. Incapazes de encontrar as portas que os levariam para fora do teatro, eles, nós, ficamos à espera de encontrar esse bem superior, essa verdade da vida, mas, no mundo enormemente triste de Pirandello, à maior personalidade só resta aguardar pelo apagar das luzes.
Profile Image for Alma.
177 reviews4 followers
December 21, 2020
Sarò sincera, a me il teatro mi piace vederlo, non leggerlo. Perciò ammetto che all'inizio non riuscivo a capire del tutto la trama, molti personaggi, molta interazione, ma dopo la storia riesce a coinvolgerti e uno desidera sapere cosa succederà. A momenti fino fa ridere, sebbene non possiamo dimenticare che si trata di una tragedia, di un drama. Sono sei personaggi, non sei individui, né sei attori. Sono sei personaggi che cercano un'autore, un guida, un maestro.

Questa opera ha moltissime interpretazioni e comunque questo, non posso smettere di menzionare il curioso dato che quando è stata la prima messa in scena nel anno 1921, non è stata capita.
11 reviews
August 13, 2025
l'idea era stupenda, purtroppo non mi è piaciuto il modo in cui è stato scritto, il fatto che sia un copione reso a libro ne rovina l'essenza.
Profile Image for Anna Rescigno.
50 reviews
December 13, 2020
Pirandello riflette sul dramma protagonista della sua vita, nonché il dualismo tra persona e personaggio.
Profile Image for Silvia.
157 reviews3 followers
December 14, 2023
Dovrei tornare più spesso ai classici...

"Finzione! realtà! Andate al diavolo tutti quanti! Luce! Luce! Luce!"
Profile Image for Cristina - Athenae Noctua.
416 reviews51 followers
June 15, 2014
La prima lettura mi ha dato qualche problema: non riuscivo a visualizzare i personaggi, a vederli muoversi, ad attribuire loro precisi punti di vista. Tornando sul dramma, però, ho avuto modo di rimanere più attenta e di distinguere i proprietari delle diverse voci, cogliendo in ciascuno di loro un pezzetto di quella filosofia che Pirandello, solitamente, affida in blocco ad un personaggio, Mattia Pascal o Vitangelo Moscarda nei due maggiori romanzi, i narratori o i protagonisti delle novelle o, per restare nel dramma, al padre dei Sei personaggi in cerca d'autore>/i> o a Lamberto Laudisi in Così è se vi pare. Mi sono affezionata ad Enrico, al dramma che il suo personaggio porta sulla scena, al dolore di chi si rende improvvisamente conto di aver perso un pezzo della sua vita, il migliore...
http://athenaenoctua2013.blogspot.it/...
Profile Image for Luca Lesi.
152 reviews13 followers
January 28, 2013
Un cinque stelle sopratutto per l'Enrico IV , opera notevolissima e splendida anche a teatro
Profile Image for Giulia.
424 reviews200 followers
January 30, 2015
Sei personaggi in cerca d'autore: ***
Enrico IV : *****
Profile Image for Giulio Ciacchini.
390 reviews14 followers
February 23, 2022
Sono sempre più convinto che obbligare a far leggere queste opere a dei liceali sia non solo inutile, ma controproducente.
Infatti io stesso ero scettico riguardo la piacevolezza di queste letture ma devo dire che entrambe le opere sono geniali e meritano di essere lette e rilette.
Definirei sia "Sei Personaggi" che "Enrico IV" come commedie nonostante condividano un finale drammatico.
Ad una prima lettura ho trovato le trame ed alcuni passaggi logici difficili da capire, proprio a causa della natura surreale dei racconti, ma sono in buona compagnia:
“Si è scritto che i sei personaggi mancano di consequenzialità logica.Pirandello chiarì inseguito che la costruzione deve piegarsi alla rappresentazione di un dramma che l'autore ha rifiutato, per cui il dramma si costruisce attraverso una serie di situazioni prive di sviluppo logico e continuamente messe e rimessi in discussione dei personaggi, ognuno dei quali vuol fare rappresentare il dramma dal suo punto di vista.in questo caso all'autore non resta altro che lasciar vivere personaggi stavi a guardare”.
In particolare, credo che le storie dei sei personaggi siano state simbolicamente rifiutate da Pirandello stesso per la loro crudezza e tragicità.
Forse è anche per questo che leggendo l'opera per la prima volta non riuscivo a credere ad alcune insinuazioni: il padre che va a prostitute e rischia di andare a letto con la figliastra, la morte dei bambini, il tradimento della moglie sono avvennimenti “indicibili” e per questo l’autore si rifiuta di portarli a termine.
Infatti mentre il capocomico vuole rappresentare il dramma in maniera edulcorata la figliastra rivendica l'autenticità della loro storia: "no signore! Della mia nausea, di tutte le ragioni, una più crudele più vile dell'altra per cui io sono questa, così, vorrebbe forse cavarne un pasticciato romantico sentimentale, con lui che mi chiede la ragione del lutto, e io che gli rispondo lacrimando che da due mesi mi è morto papà! No no bisogna che lui mi dica come mi ha detto togliamo via subito allora codesto vestitino.
E io con tutto il mio lutto nel cuore di appena due mesi me ne sono andata la vede? La dietro quel paravento con queste dita che mi ballano da adulta, da ribrezzo, mi sono sganciato il busto la veste"
Capocomico ” Per carità! Che dice?”
Figliastra “La verità! La verità, signore”
Capocomico “ma sì, non nego, sarà la verità… E comprendo, comprendo tutto il suo errore, signorina, ma comprendo anche lei che tutto questo sulla scena non è possibile"

Più avanti il padre rivendicherà anch'egli il diritto di rappresentare la loro tragedia senza infingimenti.
In questo scambio di battute tra il padre ed il capocomico è racchiusa l’idea di finzione e realtà Pirandelliana: " ma sì signori quale altra realtà? Quella che per loro è un'illusione da creare, per noi invece l'unica nostra realtà ma non soltanto per noi, mi sa dire chi è lei? Come chi sono io? Sono io e se le dicessi che non è vero, perché lei e a me? Le risponderei che lei è pazzo. Un personaggio signore, può sempre domandare un uomo chi è. Per cui personaggio è veramente una vita sua, segnata di caratteri suoi per cui è sempre qualcuno. Mentre un uomo, non dico lei adesso, un uomo così in genere può non essere nessuno.”

"Enrico IV” invece sarà per la coreografia regale dell'epoca a cui fa riferimento ma mi ha ricordato molto l'Amleto di Shakespeare.
Rispetto ai sei personaggi, nei quali si intrecciano molti drammi l’Enrico IV è più compatto, il tema dominante è uno solo: la scoperta del grigiore, dell'invecchiamento delle cose e di se stessi.
“E questa scoperta che convince Rico, nel momento in cui rinsavisce, non ritornare più alla sua vita autentica, il dramma storico diventa il dramma della storia del tempo che non si può recuperare, neppure nello spazio della fantasia. La rottura non è più soltanto orizzontale, con la propria contemporaneità ma anche verticale col passato il futuro.non è un caso che il tema dominante sia la pazzia, e cioè il morbo senza tempo.l'individuo è isolato completamente se non può vivere nel presente, non riesce a ricostruire il passato né apprezzarsi nel futuro.”
Nonostante l'inizio comico dove i personaggi prendono in giro Enrico IV (il quale non ha un nome per sottolineare come la sua persona sia ormai diventata il suo personaggio), la sua figura è davvero drammatica quando emerge che è stato vittima di un incidente colposo perpetrato dal suo rivale in amore che l'ha costretto a decenni di insanità mentale.
Quando finalmente riacquisterà il senno sarà lui che si farà burla dei servi che gli stanno accanto e anche di chi gli ha tolto vent'anni di vita.in questo modo egli tenta nonostante abbia ormai ammesso la sua guarigione di dimostrare quanto false ipocrite siano le vite di coloro che lo circondano, cristallizzati in una forma di cui non sono neanche consapevoli.
"I 20 anni perduti gli sembrano riconquistati quando gli appare Frida figlia di Matilde e ritratto della sua stessa da giovane ma è un'illusione che dura poco: solo rifugiandosi di nuovo nella pazzia con l'omicidio di bel credi, Enrico IV si sottrai di nuovo al fluire del tempo e dall'impianto degli anni perduti."
Profile Image for Stefano Saini.
81 reviews14 followers
December 29, 2017
Prime opere teatrali che leggo, escluse alcune tragedie greche. Un nuovo tipo di lettura che mi ha pienamente soddisfatto, sicuramente da approfondire. Ho approciato questo libro, dopo aver molto apprezzato "book:Uno, nessuno e centomila|23377931]", soprattutto per curiosità nei confronti di "Sei personaggi in cerca d'autore", ma ho trovato egualmente molto godibili entrambe le opere presenti, nelle loro diversità ed analogie (esclusivamente a livello concettuale e non situazionale).

Ho riscontrato una particolare vicinanza di temi trattati tra "Uno nessuno e centomila" e "Sei personaggi in cerca d'autore". Ho trovato quest'ultima commedia molto piacevole e soprattutto originale, seppur ho avuto l'impressione che in alcuni punti non ci fosse un perfetto equilibro tra le parti più concettuali e la messa in scena in sé. Come a dire che alcune riflessioni, tipicamente Pirandelliane, mi sono sembrate inserite in modo leggermente scollegato dallo svolgimento in essere, o poco delineate, mentre si sarebbe potuto aggiungerne ulteriori in momenti differenti.
Per quanto riguarda invece l' "Enrico IV", pur essendo meno originale, presenta alcune trovate ingegnose ( in particolare i presupposti stessi dell'opera) e la messa in atto raggiunge una presa maggiore e forse anche una maggior completezza. Si ritrovano anche qui forti temi Pirandelliani, anche se in parte differenti da "Sei personaggi in cerca d'autore".
I finali di entrambe le opere sono perfetti.

Concludo così, temporaneamente, la mia parentesi con l'autore, avendo letto tutta quella che credo essere la sua produzione più significativa e soprattutto Pirandelliana. Il mio giudizio complessivo è estremamente soddisfacente, anche se le sue opere, nella loro genialità, mi lasciano sempre la sensazione che si possa elevare ancora di più l'espressione dei temi trattati e che si possa scavare più a fondo nei concetti fondanti. È possibile sia legato all'età degli scritti, del resto si trattava già di una notevolissima rivoluzione rispetto ai canoni dell'epoca.
Personalmente suggerirei come prima lettura di Pirandello "Uno nessuno e centomila".
Consiglio questo libro a chiunque piaccia la commedia non banale, in particolare sono convinto che l' "Enrico IV" ( che effettivamente è sottotitolato tragedia, ma è di leggera lettura) sia generalmente più facile da essere apprezzato. Suppongo esista un trade-off originalità-accessibilità anche se forse è semplicemente meglio riuscita.
3 reviews
September 7, 2021
Consigliato a chi ama riflettere. Ho apprezzato soprattutto la trama della prima opera, e l’evolversi della storia della seconda.

**SPOILER**:
In queste due opere Pirandello ci coinvolge in una storia che vuole indagare nel profondo sul tema delle maschere teatrali, celato dalle accuse di pazzia rivolte ai personaggi principali.
Già nella prefazione l’artista mette in chiaro come il personaggio, il teatro, siano per lui qualcosa di necessario, scrivendo di come la Fantasia si sia quasi posseduta di lui, e l’abbia reso suo schiavo. In “sei personaggi…” tramite la figura del padre, capovolge ammirevolmente la situazione: il capocomico è posto davanti a una chiara questione: “chi è lei?”. Smarrito di fronte all’uomo, il capocomico lo accusa di essere pazzo, offeso per la messa in dubbio della sua identità. Ciò è prova del fatto che è il capocomico ad essere insicuro della propria persona, non il padre, che reagisce con prontezza quando il capocomico all’inizio dell’opera chiede alla sua famiglia la medesima cosa. Così Pirandello elogia l’eternità dei personaggi teatrali e letterari, che pur essendo considerati pura finzione, sono in realtà una delle poche costanti nella vita di un autore, così come di un lettore. Nell’ “Enrico IV “ è il protagonista che riesce, come il padre della precedente opera, a sbalordire gli altri personaggi facendoli dubitare della veridicità di cose su cui apparentemente non avevano mai riflettuto, parlando di come il tempo abbia il potere di rendere tutto diverso, di cambiare la vita di un uomo in un istante. A questo ci viene facile, giunti alla fine del libro, confrontare la vita eterna dell’arte ma anche della storia. Tuttavia, una differenza tra Enrico e il padre c’è: mentre il secondo trionfa, il primo torna ad essere succube della pazzia umana e ci porta ad un finale ricco di tensione ed emozioni.
Profile Image for Miriam Chiaromonte.
97 reviews
March 11, 2019
"Sei personaggi in cerca d'autore" presenta appunto sei personaggi, il cui ruolo è deciso e scritto, che vengono abbandonati dal proprio creatore e che vanno alla ricerca di qualcuno che voglia rappresentarli, che voglia "adottarli". La loro storia diventa realtà rispetto alle scene che stanno allestendo alcuni attori professionisti su un palco e i personaggi si dimostrano più reali di questi ultimi, benché siano solo frutto dell’immaginazione di un drammaturgo.
L’ "Enrico IV", invece, presenta la tremenda condizione di un uomo che continua a fingere di essere pazzo, sebbene sia guarito, per farsi beffe della sua famiglia che lo ha ridicolizzato quando realmente era ammalato.
"Il guaio è per voi che la vivete agitatatamente, senza saperla e senza vederla, la vostra pazzia." (Enrico IV)
Scritte a cavallo degli anni ‘20-‘21, la “commedia da fare” e la “tragedia in tre atti” vengono accomunate da una verosimiglianza delle scene, da un profondo scavo psicologico e da una penna che caratterizza nello specifico l’autore.
Consiglio in particolare questa edizione che, seppur economica, è davvero ben curata: Roberto Alonge ci avvicina al mondo di Pirandello con un'approfondita introduzione e, inoltre, inserisce nell'appendice il primo abbozzo dei "Sei personaggi", che doveva essere un romanzo e non una commedia.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Rosaux.
124 reviews7 followers
April 18, 2018

لويجي پيرانديلـّو (1867 - 1936) شاعر وباحث وروائي وكاتب قصة قصيرة ومؤلف مسرحي إيطالي
، حصل على جائزة نوبل للآداب عام 1934. اشتهر بمسرحياته الفلسفية. وتعكس معظم
أعمالِ بيرانديللو نظرته المتشائمة للحياةِ، لأنها تبيِّن صعوبة معرفة حقيقة
الناس. فالحقيقةُ غالبًا ما تكون مغايرة لما تعتقده شخصياته في مسرحياته الساخرة
ورواياته وقصصه. وقد تلقى بيرانديللو جائزة نوبل للأدب في 1934م.

وتتساءل معظم مسرحيات بيرانديللو: ما الواقع؟ وما الحقيقة؟. وأفضل مسرحياته المعروفة: ست
شخصيات تَبحث عن مؤلف (1921م)، وهي تمثيلية وهمية عن ستة من الناسِ يزعمون أنهم
شخصيات في مسرحية ليس لها مؤلف يوجه أفعالَهم. وتَهتم مسرحية هنري الرابع (1922م)
بمعرفة شخصية رجل يدعي الجنون. وهي تناقش أفكار الغربيين عن كنه الجنون وكنه
المألوف. وفي مسرحية كُلٌّ بطريقته الخاصة (1925م)، يخدع رجل من حوله من الناس،كي
يتحاشى الإحساس بالذنب على تصرفه، وتحكي مسرحية كما تهواني (1930م)، عن راقصة
تتمنى أن تحيا حياة امرأة جميلة تشبهها.

حظي بيرانديللو بأول اعتراف أدبي بقصته الراحل ماتيا باسكال (1904م)، التي تعالج
التناقض بين المظهر والمَخْبَر. وتَشمل مسرحياته الأخرى: المنبوذ (1893م)؛ أطْلِق
النار (1916م). وقد جمع الكثير من قصصه القصيرة في الحقيقة العارية (1933م)؛ من
الأفضل أن تفكر فيها مرتين (1934م). وُلد بيرانديللو في أجرينتو، في صقلية ودرس في
روما، وفي بون بألمانيا.
Profile Image for Roberta Gomes.
79 reviews
December 26, 2021
"Não é possível que uma personagem venha, assim, demasiada à frente, e se sobreponha às demais, invadindo a cena. É preciso mantê-las todas num quadro harmonioso e representar o que é representável! Eu também sei que cada qual tem toda uma vida dentro de si, e que gostaria de exteriorizá-la. Mas o difícil é exatamente isto: exteriorizar só aquilo que é necessário em relação aos demais; e, apenas com esse pouco, fazer compreender toda a outra vida que permanece no íntimo, sem vir à tona! Ah! Que cômodo seria, se cada personagem pudesse, num belo monólogo, ou... sem mais nem menos... numa conferência, vir despejar, diante do público, tudo o que lhe ferve por dentro!"
3 reviews
June 22, 2023
Cosa è più reale: personaggi inventati con un dramma reale, o reali attori che fingono il dramma?
E cosa vuol dire normalità, se non pazzia in un mondo di pazzi?

Il buon vecchio Pirandello non ci delude nemmeno stavolta.La realtà ha mille sfaccettature. Non è immutabile. Sta a noi l'interpretazione.

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What is true: fictitious characters with a real dramma or real actors faking the dramma?
And what does normality mean after all, if not madness in a world of madmen?

Pirandello doesn't disappoint us this time either. Reality has a thousand facets. It's not immutable. The interpretation is up to us.
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November 11, 2020
Pirandello, in "Sei personaggi in cerca d'autore" e in "Enrico IV", mette sotto forma di pièce teatrale la sua poetica: ognuno di noi porta una maschera e, se qualcuno prova a togliersela, viene considerato pazzo. Basti guardare al caso dell'Enrico IV, il quale fa finta di essere pazzo per sfuggire alla realtà, per lui più spaventosa di una finta follia. Nel momento in cui, però, Enrico IV cerca di spiegare alla sua "corte" che in verità non è matto nessuno gli crede. Qual è, quindi, la realtà e qual è la finzione?
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Profile Image for Sara.
204 reviews
October 30, 2023
(4.5 ✩)

"Sei personaggi in cerca d'autore" di Luigi Pirandello è un'opera teatrale rivoluzionaria che sfida le convenzioni drammatiche tradizionali. Pirandello ci trasporta in un mondo in cui i personaggi cercano un autore per dare significato alle loro vite frammentate. Questa opera offre una riflessione profonda sulla natura della realtà, dell'arte e dell'identità, con uno stile innovativo che rompe le barriere tra finzione e realtà. Spesso utilizza un tono comico e sarcastico, che rende l’opera più limpida.
Profile Image for Costina.
60 reviews
December 13, 2022
Concetto molto profondo, complicato per i non-artisti. A dir poco brillante l'idea, la scrittura e la rappresentazione. Può essere molto difficile rappresentare un concetto del genere (i personaggi continuano a vivere anche se non li si fa vivere in una storia) quindi ritengo che Pirandello abbia fatto un buon lavoro. Penso che in futuro leggerò altri suoi libri. Consigliatissimo per le persone mature e gli artisti (specialmente gli scrittori).
Profile Image for Francesco Iorianni.
247 reviews2 followers
February 27, 2024
Das Konzept hinter dem Theater im Theater war extrem spannend, formal reizt Pirandello die Grenzen des Dramatischen völlig aus. Auf Kosten des Inhalts, reflektiert das Stück eine Theorie des Aufführbaren: was ist Fiktion und was Realität? Ab wann wird die vierte Wand gebrochen? usw. Das Vorwort ist auch Fiktion und Teil der Inszenierung, wodurch Pirandello selbst mit den Leser:innen spielt. Cute, aber inhaltlich hätte ich mir ein ticken mehr gewünscht.
Profile Image for gabpiz.
2 reviews
September 15, 2024
"Ma se è tutto qui il male! Nelle parole! Abbiamo tutti dentro un mondo di cose; ciascuno un suo mondo di cose! E come possiamo intenderci, signore, se nelle parole ch'io dico metto il senso e il valore delle cose come sono dentro di me; mentre chi le ascolta, inevitabilmente le assume col senso e col valore che hanno per sé, del mondo com'egli ha dentro? Crediamo d'intenderci; non c'intendiamo mai!"
Profile Image for Gianluca.
10 reviews
November 16, 2023
“Abbiamo tutti dentro un mondo di cose: ciascuno un suo mondo di cose! E come possiamo intenderci, signore, se nelle parole ch'io dico metto il senso e il valore delle cose come sono dentro di me; mentre chi le ascolta, inevitabilmente le assume col senso e col valore che hanno per sé, del mondo com'egli l'ha dentro? Crediamo di intenderci; non ci intendiamo mai!”
Profile Image for Ladylabyrinthh.
18 reviews
June 27, 2024
"... Abbiamo tutti dentro un mondo di cose: ciascuno un suo mondo di cose! E come possiamo intenderci, signore, se nelle parole ch'io dico metto il senso e il valore delle cose come sono dentro di me; mentre chi le ascolta, inevitabilmente le assume col senso e col valore che hanno per sé, del mondo com'egli l'ha dentro? Crediamo di intenderci; non ci intendiamo mai! "
Profile Image for BuzzBuzz.
212 reviews1 follower
July 27, 2019
"Trovarsi davanti a un pazzo sapete cosa significa? Trovarsi davanti a uno che vi scrolla dalle fondamenta tutto quanto avete costruito in voi, attorno a voi, la logica di tutte le vostre costruzioni."

"Enrico IV" mi è piaciuto più di "Sei personaggi in cerca d'autore".
Profile Image for Francesco Raimondi.
178 reviews3 followers
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December 3, 2022
Devo ancora leggerlo, ma ho visto in teatro i Sei Personaggi... E' stata una delle esperienze più sconvolgenti della mia vita, quell'uomo era un grandissimo bastardo, ma geniale ed eccelso. Uno dei Capolavori del Teatro.
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