Em pleno período das Grandes Navegações, Camões foi o primeiro literato a conhecer o novo Oriente, o primeiro poeta europeu com uma experiência direta de mundos e culturas distintas das suas. Nisto, tornou-se originalí modulou a linguagem do passado de modo que ela também contemplasse um mundo todo novo – e para o qual ainda não havia palavras. Tão iconoclasta ele se mostrou que sua arte por pouco não foi considerada herege pela sociedade em que vivia. Camões contrapôs com poesia a ordem divina da sociedade hiper-religiosa daquela época, mostrando em seus versos que a ordem é um conceito humano – e, por isso, fragmentado e imperfeito.
Assim como Camões expandiu conceitos do passado para ampliar a visão de mundo de seus compatriotas, convidamos você a olhar para estes sonetos e entender por que, afinal, eles continuam tão atuais.
Luís Vaz de Camões (Portuguese pronunciation: [luˈiʃ vaʃ dɨ kaˈmõȷ̃ʃ]; sometimes rendered in English as Camoens; c. 1524 – June 10, 1580) is considered Portugal's, and the Portuguese language's, greatest poet. His mastery of verse has been compared to that of Shakespeare, Vondel, Homer, Virgil, and Dante. He wrote a considerable amount of lyrical poetry (in Portuguese and in Spanish) and drama but is best remembered for his epic work Os Lusíadas (The Lusiads). His recollection of poetry The Parnasum of Luís de Camões was lost in his lifetime.
gostei bem mais dos primeiros 13 sonetos do que dos últimos (se fosse só por esses eu daria 4 estrelas), mas de qualquer forma fica clara a genialidade de Camões
o cara com certeza choraria no chuveiro ouvindo Marília Mendonça
A proposta da editora de uma edição comentada de 20 sonetos tornou a experiência de leitura completamente diferente. O texto introdução já trabalha e explica diversos elementos que aprimoram a compreensão dos poemas e do poeta Camões. Mesmo assim, os pequenos texto logo após cada soneto foram fundamentais para aumentar o tempo de fruição e apreciação do texto. Muito contente por ter lido essa edição.