Instigados pelo boom das commodities, governos progressistas que chegavam ao poder na América Latina no início do século XXI enxergaram na intensificação da exploração de bens naturais com vistas à exportação uma forma eficaz de enfrentar a crise econômica — e de enfim alcançar o sempre distante objetivo de desenvolvimento de suas respectivas nações. Como nos mostra a socióloga argentina Maristella Svampa neste livro, a consequente intensificação da espoliação da natureza demandada por esse modo de produção logo fez com que, em nome do “progresso” e do “desenvolvimento nacional”, esses mesmos governos não titubeassem em violar direitos humanos e em pôr em risco patrimônios ecológicos. Contudo, essa nova dinâmica das lutas socioambientais acabou servindo de caldo de cultura para uma nova matriz de resistência social cuja preocupação central é a defesa da terra e do território sustentada por valores ambientalistas, autonomistas, indígenas, comunitários e feministas.
Maristella Svampa es socióloga, escritora e investigadora. Es Licenciada en Filosofía por la Universidad Nacional de Córdoba y Doctora en Sociología por la Escuela de Altos Estudios en Ciencias Sociales (EHESS) de París. Es investigadora Principal del Conicet y Profesora Titular de la Universidad Nacional de La Plata. Es Coordinadora del Grupo de Estudios Críticos del Desarrollo (GECD) y miembro del colectivo de intelectuales Plataforma 2012.
Svampa's analysis of the history, current state, and challenges of neo-extractivism in Latin America is not only a well-researched and interesting one, but an important one. Her writing is concise and accessible, making this a genuinely captivating reading that serves as a great introduction to the intersection of economic, social, and environmental issues that gave rise to and arise from modern extractivist practices.
apesar de algumas partes bem técnicas e mais densas, a leitura foi muito gostosa e fluiu muito bem!!! é um livro curtinho, mas bem completo em tudo que abordou 🤝