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Estrela Vermelha
Leonid, cientista russo e revolucionário bolchevique, é convidado por um estranho camarada de codinome Menny a fazer uma expedição ao planeta Marte. Após aceitar o convite, Leonid encontra no planeta vermelho uma sociedade igualitária, apátrida, sem propriedades privadas, estratificação social ou alienação do trabalho, de alto nível intelectual, tecnológico e cíentífico, em que a democracia prospera e os homens e as mulheres são verdadeiramente livres.
Publicada em 1908, esta ficção científica de Aleksandr Bogdánov combina a experiência revolucionária do autor e seus conhecimentos em diversas áreas (como física, matemática, astronomia e geografia) para construir o retrato de uma sociedade técnico-científica em que triunfou a revolução socialista, servindo de espelho e de guia para as lutas terrenas, e nos fazendo imaginar, a cada página, outro mundo possível.
O romance, inédito no Brasil, foi traduzido diretamente do russo por Paula Vaz de Almeida e Ekaterina Vólkova Américo, que também assinam o prefácio, no qual situam a obra de Bodgdánov na confluência entre o momento histórico e o gênero da utopia no século XX.
Publicada em 1908, esta ficção científica de Aleksandr Bogdánov combina a experiência revolucionária do autor e seus conhecimentos em diversas áreas (como física, matemática, astronomia e geografia) para construir o retrato de uma sociedade técnico-científica em que triunfou a revolução socialista, servindo de espelho e de guia para as lutas terrenas, e nos fazendo imaginar, a cada página, outro mundo possível.
O romance, inédito no Brasil, foi traduzido diretamente do russo por Paula Vaz de Almeida e Ekaterina Vólkova Américo, que também assinam o prefácio, no qual situam a obra de Bodgdánov na confluência entre o momento histórico e o gênero da utopia no século XX.
- GenresFictionScience Fiction
227 pages, Kindle Edition
Published August 7, 2020
18 people are currently reading
121 people want to read
About the author
Alexandr Bogdanov
55 books47 followersAlexandr Bogdanov (1873-1928) was born Aleksandr Aleksandrovich Malinowski at Sokolka, in what was then Russian Poland. He was a man who turned his hand to almost everything. Trained as a physician, he was also an economist, politician, revolutionary (rival of Lenin), philosopher, science fiction author, poet, and scientist. His work on organizational science foreshadowed present developments in that field and cybernetics. In Moscow, in 1926, he founded the world’s first institute devoted entirely to blood transfusion. Two years later, ironically, he died as a result of a transfusion experiment gone wrong.
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Community Reviews
Displaying 1 - 20 of 20 reviews
November 2, 2021
Estrela vermelha é um livro simples, não impressiona leitores modernos e parece cumprir o esperado. Porém, os outros livros contidos na edição são um tanto intragáveis, Engenheiro parece uma indecisão do autor entre escrever um romance e um panfleto política. A noveleta é melhor não comentar sobre, é melhor esquecer.
March 19, 2023
De modo geral, Ficção Cientifica Hard não é la meu gênero favorito. Eu acho toda a forma muito fria, muito chata. Este livro é escrito em formato de romance epistolar e os personagens tem aquele jeito peculiar de ficar o tempo inteiro performando racionalidade, como em quase todos os livros do gênero que leio desta época.
Enfim, é basicamente empolgação com o futuro baseado nas possibilidades da ciência e tecnologia. O maior diferencial é que... A VISÃO AQUI É COMUNISTA!
De modo geral, fiquei surpreso com os debates trazidos em um livro de 1908. Embora o livro ainda tenha uma perspectiva masculina demais, as mulheres tem papel importante na historia. Desde a ex-esposa de Leonid, que tem uma posição importante no Partido social Democrata Russo (embora ela seja mais moderada e eu tenha questionado um pouquinho o tom da moderação dela. Quanto aos desvios conservadores do seu progressismo, destaca-se a questão sobre não-monogamia. Ela acha que Leonid traz isso na conversa por querer ser infiel no casamento ou algo assim), até as marcianas, que vivem numa sociedade sem desigualdade de gênero.
O debate racial não entra aqui, mas entra a questão da não-monogamia, como já disse tambem (embora o termo usado ainda seja "poligamia"). E ate interesasnte que em Marte o Leonid entra numa relação não-monogâmica, dá uma surtadinha, e depois é consertado pra ficar nos eixos de novo.
Falam tambem da questão da lingua e da neutralidade de gênero nela, uma vez que a lingua marciana não atribui gênero às palavras.
Tudo isso em 1908!
Bom, claro que tudo se centra na questão da economia politica. Apesar de não gostar muito do motivo malthusiano para o conflito colonial de Marte, achei interessante tratar do tema. E muito fácil, numa ideia de Revolução Permanente (talvez), surgir um desvio colonialista no movimento comunista -- como aconteceu com Sterny. E gostei que o conflito foi resolvido pela não-colonização. E putz, o não-punitivismo dos marcianos é impressionante, mesmo que isso não tenha sido tão explorado.
Óbvio que ha outras discussões não tão bem elaboradas. Embra eu tenha achado interessante como tratam o suicidio, o debate sobre saude mental ficou mal desenvolvido. Mas, como eu disse, tenho que lembrar que era 1908! A luta antimanicomial não tinha ainda ganhado tanta força quanto ganharia décadas mais tarde. Outra coisa que pode gerar estranhamento é o debate ambiental ser tão secundário.
De qualquer forma, enquanto clássico de ficção científica, temos aqui uma das melhores obras de referência. Foi um alívio ler teses de emancipação dos povos. Da última vez que li um clássico de FC (Tropas Estelares), tive que lidar com toda a propaganda fascista. Foi foda.
Enfim, é basicamente empolgação com o futuro baseado nas possibilidades da ciência e tecnologia. O maior diferencial é que... A VISÃO AQUI É COMUNISTA!
De modo geral, fiquei surpreso com os debates trazidos em um livro de 1908. Embora o livro ainda tenha uma perspectiva masculina demais, as mulheres tem papel importante na historia. Desde a ex-esposa de Leonid, que tem uma posição importante no Partido social Democrata Russo (embora ela seja mais moderada e eu tenha questionado um pouquinho o tom da moderação dela. Quanto aos desvios conservadores do seu progressismo, destaca-se a questão sobre não-monogamia. Ela acha que Leonid traz isso na conversa por querer ser infiel no casamento ou algo assim), até as marcianas, que vivem numa sociedade sem desigualdade de gênero.
O debate racial não entra aqui, mas entra a questão da não-monogamia, como já disse tambem (embora o termo usado ainda seja "poligamia"). E ate interesasnte que em Marte o Leonid entra numa relação não-monogâmica, dá uma surtadinha, e depois é consertado pra ficar nos eixos de novo.
Falam tambem da questão da lingua e da neutralidade de gênero nela, uma vez que a lingua marciana não atribui gênero às palavras.
Tudo isso em 1908!
Bom, claro que tudo se centra na questão da economia politica. Apesar de não gostar muito do motivo malthusiano para o conflito colonial de Marte, achei interessante tratar do tema. E muito fácil, numa ideia de Revolução Permanente (talvez), surgir um desvio colonialista no movimento comunista -- como aconteceu com Sterny. E gostei que o conflito foi resolvido pela não-colonização. E putz, o não-punitivismo dos marcianos é impressionante, mesmo que isso não tenha sido tão explorado.
Óbvio que ha outras discussões não tão bem elaboradas. Embra eu tenha achado interessante como tratam o suicidio, o debate sobre saude mental ficou mal desenvolvido. Mas, como eu disse, tenho que lembrar que era 1908! A luta antimanicomial não tinha ainda ganhado tanta força quanto ganharia décadas mais tarde. Outra coisa que pode gerar estranhamento é o debate ambiental ser tão secundário.
De qualquer forma, enquanto clássico de ficção científica, temos aqui uma das melhores obras de referência. Foi um alívio ler teses de emancipação dos povos. Da última vez que li um clássico de FC (Tropas Estelares), tive que lidar com toda a propaganda fascista. Foi foda.
February 7, 2021
Imagine um livro escrito no começo do século 20 pela LUMENA SOVIÉTICA. Pois é, fuja como o diabo foge do pay-per-view do bbb, pra evitar assistir a tanta coisa ruim junta.
July 29, 2022
Leonid é um filósofo, matemático e revolucionário russo. Sua vida muda quando um colega o faz uma confissão e um convite. A confissão: o colega é, na verdade, um marciano disfarçado de terráqueo. O convite: visitar marte e conhecer a sociedade socialista e avançada que ali se encontra.
O livro é bem engenhoso em seu lado científico e filosófico, quando se aproxima do final ainda tem uma nova camada de dilemas morais que são sempre muito bem-vindas na literatura.
A sociedade utópica proposta aqui pode ser uma choque para nós, que vivemos reféns do capitalismo por toda a nossa vida, e por isso mesmo o livro ganha um brilho especial e deve estar sempre no radar dos aficionados por ficção científica.
Um dos problemas aqui, para mim, está no desenvolvimento dos personagens, que é bem superficial. Isso era o padrão dos livros de ficção científica da época, então seria estranho se fosse diferente. Outro ponto que me cansou um pouco foi o excesso de descrições e exposição. Embora seja muito interessante entender como funciona a sociedade socialista de marte, em grandes porções de texto fiquei com a sensação de que estava lendo não-ficção pela linguagem que, às vezes, se perde um pouco no técnico/científico. Fãs de ficção científica hard podem não se incomodar com isso.
Estrela vermelha é um livro fascinante, ainda que sua leitura tenha se arrastado um pouco para mim. O autor Aleksandr Bogdánov tem uma biografia ainda mais interessante, por si só é um convite a conhecermos o seu trabalho literário.
O livro é bem engenhoso em seu lado científico e filosófico, quando se aproxima do final ainda tem uma nova camada de dilemas morais que são sempre muito bem-vindas na literatura.
A sociedade utópica proposta aqui pode ser uma choque para nós, que vivemos reféns do capitalismo por toda a nossa vida, e por isso mesmo o livro ganha um brilho especial e deve estar sempre no radar dos aficionados por ficção científica.
Um dos problemas aqui, para mim, está no desenvolvimento dos personagens, que é bem superficial. Isso era o padrão dos livros de ficção científica da época, então seria estranho se fosse diferente. Outro ponto que me cansou um pouco foi o excesso de descrições e exposição. Embora seja muito interessante entender como funciona a sociedade socialista de marte, em grandes porções de texto fiquei com a sensação de que estava lendo não-ficção pela linguagem que, às vezes, se perde um pouco no técnico/científico. Fãs de ficção científica hard podem não se incomodar com isso.
Estrela vermelha é um livro fascinante, ainda que sua leitura tenha se arrastado um pouco para mim. O autor Aleksandr Bogdánov tem uma biografia ainda mais interessante, por si só é um convite a conhecermos o seu trabalho literário.
October 6, 2023
Incrível como o autor conseguiu prever muitas tecnologias atuais, mas ao mesmo tempo estar tristemente errado sobre a forma organizacional da nossa sociedade.
Tem também muita doidera na parte final do livro, o que tira um pouco do tom monótono do seu início e primeira metade.
O final poderia ter sido melhor trabalhado, achei bem fraco.
Tem também muita doidera na parte final do livro, o que tira um pouco do tom monótono do seu início e primeira metade.
O final poderia ter sido melhor trabalhado, achei bem fraco.
April 17, 2021
Recomendado para aqueles que tenham o mínimo de conhecimento dos acontecimentos que antecederam a Revolução Russa. O autor Aleksandr Bogdanov foi capaz de criar uma sociedade marciano-comunista no início do século XX, bem antes de qualquer empreitada ao espaço, fato posteriormente alcançada pelo soviéticos. O livro se torna ainda mais interessante, pois o autor ao invés de buscar elementos mágicos ou forças superiores, tentou encontrar cientificamente possibilidades que estivessem ao seu alcance em meados da década de 1910. Ler Estrela Vermelha ( Кра́сная звезда́) é resgatar a utopia de um bolchevique russo.
January 6, 2021
This one is really, like really boring. I slept way too many times while at it.
May 18, 2021
Estrela Vermelha é um livro em que o protagonista, alter ego de Bogdánov, tem um delírio profético no qual ele vê a futura relação do ocidente com o oriente médio sob a perspectiva de um árabe. No caso, é evidente que a Terra é o Oriente Médio, que os Marcianos, i.e. estadunidenses, tecnologicamente mais avançados e politicamente mais estáveis, desejam explorar em busca de combustível para seus meios de transporte. Pois para os americanos marcianos de Estrela Vermelha, um decrescimento econômico e necessidade de controle populacional são respectivamente a pior e segunda pior coisa que se pode fazer.
Eles tentarão primeiro ir para as terras selvagensda América Latina de Vênus, onde a matéria prima ainda está intocada. O fracasso inevitável os fará se virar para a conturbada Terra.
Pois Marte é vasto, homogêneo, contínuo de mar a mar, monoglota, sexualmente liberal, tecnocrata em último nível e está destruindo rapidamente seu ecosistema. Já a Terra é imersa em brigas internas de diferentes povos e facções de línguas e costumes distintos em constante guerra entre si, mas, em seu retrocesso, ainda não tocaram nas preciosas jazidas de combustível. Os marcianos apenas não a tomaram ainda por conta da inevitável guerra de guerrilhas e crescente radicalismo que se sucederá. Dum modo ou de outro, a guerra será justa, pois o sistema deles é claramente superior, e na média final, é preferível 1 bilhão de marcianos felizes do que 1 bilhão de terráqueos oprimidos e oprimindo.
Bem, Leonid, como bom imigrante em Marte, não consegue se adaptar à população local, condescendente com o terráqueo e seus jeitos primitivos, e comete um ato terrorista, sendo deportado de volta a seu lugar de origem. Devemos, é claro, ler o comunismo de Leonid como uma alegoria ao jihadismo (ele, afinal, sonhavam ter múltiplas esposas).
Eu estava prestes a reconsiderar o título de utopia a Marte de Bogdánov, mas aí eu lembrei que eles tem um estoque aparentemente infinito de tomboy gfs e reconheci que a denominação é correta.
Eles tentarão primeiro ir para as terras selvagens
Pois Marte é vasto, homogêneo, contínuo de mar a mar, monoglota, sexualmente liberal, tecnocrata em último nível e está destruindo rapidamente seu ecosistema. Já a Terra é imersa em brigas internas de diferentes povos e facções de línguas e costumes distintos em constante guerra entre si, mas, em seu retrocesso, ainda não tocaram nas preciosas jazidas de combustível. Os marcianos apenas não a tomaram ainda por conta da inevitável guerra de guerrilhas e crescente radicalismo que se sucederá. Dum modo ou de outro, a guerra será justa, pois o sistema deles é claramente superior, e na média final, é preferível 1 bilhão de marcianos felizes do que 1 bilhão de terráqueos oprimidos e oprimindo.
Bem, Leonid, como bom imigrante em Marte, não consegue se adaptar à população local, condescendente com o terráqueo e seus jeitos primitivos, e comete um ato terrorista, sendo deportado de volta a seu lugar de origem. Devemos, é claro, ler o comunismo de Leonid como uma alegoria ao jihadismo (ele, afinal, sonhavam ter múltiplas esposas).
Eu estava prestes a reconsiderar o título de utopia a Marte de Bogdánov, mas aí eu lembrei que eles tem um estoque aparentemente infinito de tomboy gfs e reconheci que a denominação é correta.
This entire review has been hidden because of spoilers.
May 4, 2025
No sabria describir molt be la sensació que tinc després d'acabar este llibre. Podem dir-li ciencia ficció, pero realment, si no fora perque hi ha marcians de per mig, res sembla una utopia, i es precissament eixe punt el que em pateix més interessant.
Lo millor: Certes discursions que naixen de les pròpies contradiccions del protagonista amb uns conciencia encara verda si es compara amb els seus nous camarades.
Lo pitjor: Llenguatge gens ameno o en ocasions amb excés de ciencia. Tot i aixi entendible
Lo millor: Certes discursions que naixen de les pròpies contradiccions del protagonista amb uns conciencia encara verda si es compara amb els seus nous camarades.
Lo pitjor: Llenguatge gens ameno o en ocasions amb excés de ciencia. Tot i aixi entendible
March 10, 2023
Um livro massinha
Apesar dos aspectos negativos do romance, personagens planificados, caráter beeem irrealista (o mano aceita ir pra Marte e nem sequer pensar no que ia acontecer com ele), a propria ideia do romance sendo, pelo menos pra gente, bem datada ( explorar marte, povoamento, colonização e sexo interplanetário), o livro me supreendeu positivamente.
Por ter sido escrito em fucking 1909 (mesma epoca do fantasma da opera) e trazer ideias bem a frente de seu tempo, o livro vira uma coisinha bem daorinha de ler. Fácil. É bem doutrinador q nem as obras do Brecht, mas, mesmo assim, é um livro beeem massa
3/5
Apesar dos aspectos negativos do romance, personagens planificados, caráter beeem irrealista (o mano aceita ir pra Marte e nem sequer pensar no que ia acontecer com ele), a propria ideia do romance sendo, pelo menos pra gente, bem datada ( explorar marte, povoamento, colonização e sexo interplanetário), o livro me supreendeu positivamente.
Por ter sido escrito em fucking 1909 (mesma epoca do fantasma da opera) e trazer ideias bem a frente de seu tempo, o livro vira uma coisinha bem daorinha de ler. Fácil. É bem doutrinador q nem as obras do Brecht, mas, mesmo assim, é um livro beeem massa
3/5
August 31, 2021
Uma ficção científica utópica, Marte socialista, tradição revolucionária do bolchevismo e materialismo dialético: quem diria que uma literatura juntaria esses elementos.
Diferente do que costumamos ver, não fica atrás de boas obras nas suas reviravoltas que empolgam a trama.
O livro é bom, curto e uma leitura bem agradável e recomendada pra aqueles que gostam de ficção e conteúdo político.
Diferente do que costumamos ver, não fica atrás de boas obras nas suas reviravoltas que empolgam a trama.
O livro é bom, curto e uma leitura bem agradável e recomendada pra aqueles que gostam de ficção e conteúdo político.
Read
December 31, 2020🚀⚒️
December 23, 2023
ah, é bom, po. mas não tem nada demais tipo uaaaau. é só bom pra passar o tempo
May 17, 2025
Não amei não, achei bobo, achei raso e se a tentativa do autor foi fazer uma ficção panfletaria ele falhou bastante.
September 1, 2025
no le pongo más porque me ha hecho queerbaiting
February 1, 2024
Ao se ler ficção-científica não podemos ser anacrônicos e não entender que se trata de um produto de sua época.
Foi delicioso ler algo que não segue as premissas de apocalipse da ficção-científica do ocidente.
Um livro necessário a todos os fãs do gênero e, em especial, aos camaradas de luta
Foi delicioso ler algo que não segue as premissas de apocalipse da ficção-científica do ocidente.
Um livro necessário a todos os fãs do gênero e, em especial, aos camaradas de luta
February 27, 2025
Interessante pelo aspecto histórico e entendo o ponto do prefácio sobre utopias necessárias. Porém é um estilo bem datado (existir marcianos não é suficiente para carregar uma narrativa lendo hoje), com algumas partes “científicas” bobinhas até, e me parece construir a ideia de um povo avançado a partir de uma visão limitada de humanidade.
September 26, 2021
3.5
A primeira metade do livro é bastante promissora por criar uma expectativa de como seria uma sociedade alienígena segundo os moldes de um socialismo avançado, uma utopia possível.
Bogdanov era ele mesmo um cientista, assim como o protagonista do romance. Por isso, suas ideias de como essa sociedade funciona são especulações de possibilidades científicas reais. Trata-se de uma obra de ficção científica hard. Claro que o fato de ter habitantes em Marte faz parte da fantasia, que acaba sendo uma metáfora sobre que tipo de humanidade queremos para nós, igualitária ou excludente?
Mas na segunda parte do romance, o texto torna-se descritivo demais e árido, arrastando a leitura. No final das contas, não vimos exemplos suficientes de como se desenvolve o socialismo marciano, ficando a coisa pela metade.
De qualquer maneira, recomendo demais Estrela Vermelha. Em tempos de distopias, essa é uma leitura esperançosa, mesmo que não deixe de refletir sobre os conflitos e as contradições do comportamento humano.
A primeira metade do livro é bastante promissora por criar uma expectativa de como seria uma sociedade alienígena segundo os moldes de um socialismo avançado, uma utopia possível.
Bogdanov era ele mesmo um cientista, assim como o protagonista do romance. Por isso, suas ideias de como essa sociedade funciona são especulações de possibilidades científicas reais. Trata-se de uma obra de ficção científica hard. Claro que o fato de ter habitantes em Marte faz parte da fantasia, que acaba sendo uma metáfora sobre que tipo de humanidade queremos para nós, igualitária ou excludente?
Mas na segunda parte do romance, o texto torna-se descritivo demais e árido, arrastando a leitura. No final das contas, não vimos exemplos suficientes de como se desenvolve o socialismo marciano, ficando a coisa pela metade.
De qualquer maneira, recomendo demais Estrela Vermelha. Em tempos de distopias, essa é uma leitura esperançosa, mesmo que não deixe de refletir sobre os conflitos e as contradições do comportamento humano.
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