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Anchieta: o Apóstolo do Brasil
"É um incansável e genial missionário José de Anchieta, que aos dezessete anos, diante da imagem da Santa Virgem Maria na Catedral de Coimbra, faz voto de virgindade perpétua e decide dedicar-se ao serviço de Deus. Tendo ingressado na Companhia de Jesus, parte para o Brasil no ano de 1553, onde empreende múltiplas atividades pastorais com o escopo de aproximar e ganhar para Cristo os índios das florestas virgens. Ele participa da sua vida, aprofunda-se nos seus costumes e compreende que a sua conversão à fé cristã deve ser consolidada por um apropriado trabalho de civilização. Seu zelo ardente o move a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima - que ele celebra em um longo porma de elegantes versos latinos - dão a este grande filho de Santo Inácio uma força sobre-humana, especialmente quando deve defender contra as injustiças dos colonizadores os seus irmãos indígenas. Para eles compõe um catecismo, adaptado à sua mentalidade e que contribuiu grandemente para a sua cristianização. Por tudo isto ele bem mereceu o título de Apóstolo do Brasil." Papa São João Paulo II
292 pages, Paperback
Published September 1, 2020
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Community Reviews
Displaying 1 - 2 of 2 reviews
June 13, 2025
Lindo livro. Um pouco exageradamente floreado em certos trechos; exagero porém perdoável diante da magnanimidade desse santo de Deus.
A leitura é agradabilíssima, pelo que pude terminar o livro (exemplar de biblioteca) em poucos dias.
À medida que o lia fui-me lembrando de minha infância, quando visitei Itanhaém algumas vezes e, muitas, Anchieta, no Espírito Santo! Me deu vontade de voltar a esses dois lugares, que trago no coração, mas de que me lembro pouco. Mais memórias tenho da igreja que visitei em Anchieta, onde morreu o santo. Lembro-me do cheiro de madeira antiga das tábuas seculares, e lembro que, atrás de uma porta, revelou-se uma sala meio abandonada onde haviam-se instalado dezenas de morcegos no telhado. Aquilo não me deu medo, mas sim uma sensação de eternidade. E também tinha o mezanino estreito que dava acesso ao coro e umas janelinhas meio mágicas lá no alto, que pareciam um tanto místicas para uma criança da minha idade. Fico imaginando hoje aquele pobre padre jesuíta passeando por esses lugares, rezando o terço e mirando as paisagens tropicais paradisíacas onde, no entanto, se escondiam bárbaros esquartejadores e comedores de gente, insetos mortíferos e animais perigosos. Dá para imaginar o quanto dista de nossa experiência moderna um senhor idoso decrépito à beira da morte e que, no entanto, caminha 80 quilômetros de onde estava até Vila Velha?
Deus seja louvado por ter-nos oferecido como sacrifício generativo de nossa civilização um santo como José de Anchieta!
A leitura é agradabilíssima, pelo que pude terminar o livro (exemplar de biblioteca) em poucos dias.
À medida que o lia fui-me lembrando de minha infância, quando visitei Itanhaém algumas vezes e, muitas, Anchieta, no Espírito Santo! Me deu vontade de voltar a esses dois lugares, que trago no coração, mas de que me lembro pouco. Mais memórias tenho da igreja que visitei em Anchieta, onde morreu o santo. Lembro-me do cheiro de madeira antiga das tábuas seculares, e lembro que, atrás de uma porta, revelou-se uma sala meio abandonada onde haviam-se instalado dezenas de morcegos no telhado. Aquilo não me deu medo, mas sim uma sensação de eternidade. E também tinha o mezanino estreito que dava acesso ao coro e umas janelinhas meio mágicas lá no alto, que pareciam um tanto místicas para uma criança da minha idade. Fico imaginando hoje aquele pobre padre jesuíta passeando por esses lugares, rezando o terço e mirando as paisagens tropicais paradisíacas onde, no entanto, se escondiam bárbaros esquartejadores e comedores de gente, insetos mortíferos e animais perigosos. Dá para imaginar o quanto dista de nossa experiência moderna um senhor idoso decrépito à beira da morte e que, no entanto, caminha 80 quilômetros de onde estava até Vila Velha?
Deus seja louvado por ter-nos oferecido como sacrifício generativo de nossa civilização um santo como José de Anchieta!
November 30, 2023
Quando eu penso que o Brasil teve um santo como José de Anchieta o coração fica quentinho, quentinho…
José era exemplo de entrega a Deus e humildade, se aproximava dos indígenas com sensibilidade, tratava as comunidades com dignidade, colocava seu intelecto a serviço da construção dessa nação em toda a sua riqueza, elaborou sobre a gramática do tupi, escreveu peças de teatro, participava de toda atividade encenada, dedicou lindos poemas à Nossa Senhora, era simples nos seus hábitos, orava e agia, orava e fazia tudo Ad Maiorem Dei Gloriam, depois de morto suas relíquias continuavam a conduzir milagres…
Apóstolo do Brasil!
Que presente ter esse santo na gênese da nossa terra.
São José de Anchieta, rogai por nós!
José era exemplo de entrega a Deus e humildade, se aproximava dos indígenas com sensibilidade, tratava as comunidades com dignidade, colocava seu intelecto a serviço da construção dessa nação em toda a sua riqueza, elaborou sobre a gramática do tupi, escreveu peças de teatro, participava de toda atividade encenada, dedicou lindos poemas à Nossa Senhora, era simples nos seus hábitos, orava e agia, orava e fazia tudo Ad Maiorem Dei Gloriam, depois de morto suas relíquias continuavam a conduzir milagres…
Apóstolo do Brasil!
Que presente ter esse santo na gênese da nossa terra.
São José de Anchieta, rogai por nós!
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