O pensamento engajado da filósofa francesa Simone Weil (1909–1943) é apresentado neste livro em duas séries de textos contendo sete ensaios inéditos em português sobre a questão do colonialismo, problemática que se impõe de forma central no debate contemporâneo. Refletindo sobre as condições de vida das populações oriundas das colônias francesas, a autora desafia os pilares fundamentais da cultura humanista de seu país, como a liberdade e a igualdade, numa contribuição inestimável para o pensamento contemporâneo desde o século XX. Nos cinco artigos da primeira parte (“Esses membros palpitantes da pátria”; O sangue corre na Tunísia”; “Quem é culpado pelas iniciativas antifrancesas?”; “O Marrocos ou a prescrição em termos de roubo”; “Carta aos indochineses”), a autora analisa, em tom combativo, o contexto de opressão, do desenraizamento, da violência e opressão vivido pelos colonizados, elaborando uma dura crítica à França da Frente Popular na esperança de ver surgir uma revolta do povo francês como respostas à situação colonial. Na segunda parte, em dois artigos escritos na eminência da Segunda Guerra, Simone Weil trata de forma premonitória da necessidade da resistência frente ao avanço da Alemanha. Reflexões atemporais sobre os povos e suas liberdades inegociáveis
Simone Weil was a French philosopher, Christian mystic, and social activist. Weil was born in Paris to Alsatian agnostic Jewish parents who fled the annexation of Alsace-Lorraine to Germany. Her brilliance, ascetic lifestyle, introversion, and eccentricity limited her ability to mix with others, but not to teach and participate in political movements of her time. She wrote extensively with both insight and breadth about political movements of which she was a part and later about spiritual mysticism. Weil biographer Gabriella Fiori writes that Weil was "a moral genius in the orbit of ethics, a genius of immense revolutionary range".
El resurgir de los textos de la filósofa Simon Weil no es casual. Muchos años antes del apogeo del neocolonialismo tecnocapitalista, supo advertir sobre las injusticias de la explotación colonial que practicaron muchos países y sobre los riesgos de la aculturación impuesta a los colonizados a través de la fuerza o de una presunta superioridad tecnológica. Semejantes prácticas no solo causaron un sufrimiento innecesario a pueblos enteros y se cobraron numerosas vidas; además, con la excusa de promover la civilización de grupos humanos presuntamente 'inferiores', esquilmaron sus recursos naturales y destruyeron legados culturales valiosísimos y fuentes de sabiduría ancestrales. ¡Terrible!
🗣 "El pasado es algo que, una vez perdido por completo, jamás se puede reencontrar. El hombre, mediante sus esfuerzos, crea en parte su propio futuro, pero no puede crearse un pasado. Solo puede conservarlo".
De querer buscar alguna pega a esta edición, el hecho de que predominan los datos históricos (quizá poco accesibles para quien no está familiarizado con el contexto geopolítico de la primera mitad del siglo XX) sobre la reflexión filosófica y que, al tratarse de una colección de cartas y artículos, algunos fragmentos resultan repetitivos ya que han aparecido anteriormente en otras partes.
Foi ok. Pensava que fosse mais generalista o assunto, mas foi muito focado na situação francesa de 1930 e poucos e a sua relação com Marrocos e a Indochina (por um lado foi bom, pois não foi, como é costume centrado nos EUA). Houve certos aspectos que concordei com a Simone Weil mas houve outros que descordei bastante.