Recém-formada, desempregada e com a conta zerada, Luiza recebe uma proposta de emprego em um castelo medieval nos confins da Inglaterra. Sem opção, ela parte de Londres com tudo que tem.
O castelo vai virar um hotel e ela vai trabalhar justamente no museu arruinado dos Warrington. Tudo à sua volta grita abandono, até os antigos escritos do último dono do castelo chegarem às suas mãos e lhe contarem outra história.
O conde de Havenford foi um homem sofrido e solitário. Assassinado ainda jovem, seu povo foi abandonado e seu castelo, destruído.
Perdida entre o presente, o passado, a vida do conde e a sua, Luiza vai aprender que a história vai muito além dos livros.
Mas, antes que o fim seja escrito, ela vai precisar de muita coragem para salvar não apenas a vida do conde e de todos no castelo, mas a sua também.
Tenha coragem, desafie os fatos e vista as roupas da lady mais atípica que já pisou em um castelo. Prove que o amor nasce onde menos se espera e entre de cabeça nessa história.
Lucy Vargas é uma jornalista e escritora que publica romances viciantes e se diverte criando personagens complexos e histórias eletrizantes. Ela deixa todo o romantismo que existe nela nas páginas dos livros e adora misturar romance com doses generosas de suspense, mistério, ação e paixão. Revelada nas plataformas digitais, best-seller da Amazon, iTunes, Kobo e do Google Play. Lucy foi autora revelação do iTunes e a primeira autora brasileira convidada pelo Google a publicar seus livros independentes na Play Store. Atualmente, Lucy publica e-books nas plataformas online e escreve romances para a Editora Charme e para a Bertrand Brasil do Grupo Editorial Record.
Nossa história começa com uma heroína absurdamente normal. Luiza Campbell estava falida, sozinha e, pode-se dizer, uma quase recém formada precisando se firmar na carreira. Ela fora indicada a este novo trabalho de digitalizadora e restauradora de documentos por um ex-professor da faculdade. O local do trabalho era no Castelo de Havenford, situado numa pequena cidade no interior da Inglaterra. Sem ter qualquer outra opção, precisando de dinheiro com urgência e um local para morar, ela não pensa duas vezes em aceitar.
Ao chegar lá ela é apresentada a outras pessoas da equipe. Marcel, Affonso, Peggy, todos mostram-se muito agradáveis com ela; apenas Betty, a administardora, parece sempre acordar de mau humor e reclamar de tudo. O trabalho era metódico e cansativo, mas ao mesmo tempo excitante por ela estar em contato com tantos documentos antigos.
O castelo parecia ter sido um local lindo em seus dias de glória. Apesar de estar por um processo de reforma, o mau estado dos pertences mostravam claramente que os herdeiros do local não estavam interessados em manter a história e o patrimônio da família, mas apenas em pilhar e obter o melhor lucro possível.
Em meio a tantos documentos e livros de contabilidade, Luiza teve contato com cartas pessoais escritas por um tal de Conde Jordan D. Warrington, do século XV. Ele mostrava-se ser um homem culto, que passava muito tempo escrevendo sobre absolutamente tudo que acontecia na propriedade e até mesmo em sua vida particular. Tais cartas tiveram um fascínio sobre Luiza e em seu tempo livre ela não conseguia parar de lê-las e aprender mais sobre aquele homem corajoso, justo, mas terrivelmente solitário. Ao mesmo tempo, ela já catalogava as cartas para ajudar no trabalho de Marcel que, dentro da equipe, era o que mais conhecia a história do conde e seus familiares.
E assim os dias se passavam. De dia Luiza lia, digitalizava e catalogava todos os documentos que batiam em sua mão, sendo perseguida de perto pelas reclamações de Betty. À noite, ela se deixava encantar pelas palavras do homem que morrera tão jovem e que precisava tanto de uma palavra amiga, de uma mão estendida, de um afago, de um beijo... Que mulher não se sentiria mais do que honrada em poder conviver com aquele homem, ser sua companheira... Mas ele morrera séculos atrás e Luiza estava ali, em pleno século XXI, lendo suas confidências, seus segredos. Como explicar aquela conexão que ela sentia com ele tendo tantos anos de distância de um para o outro?
Foi quando uma quase tragédia muda um fato histórico a respeito do castelo. Uma tempestade abateu-se sobre a propriedade e um raio atingiu a janela da sala onde Luiza trabalhava, abrindo-a e fazendo com que todos os documentos que estavam ordenados sobre a mesa voassem pela sala. Os amigos vieram ajudar-lhe a catar o que estava espalhado, a fechar a janela e a acalmá-la. Nervosa com a possibilidade de ter perdido algum documento valioso, e ter de pagar por isso, Luiza prontamente ordena tudo em seu lugar encontrando cada um dos papéis. Mas ela também encontra mais um. Um papel que antes não estava lá. Uma carta. E esta carta era o início do impossível...
Acredito que somente com a sinopse e esta introdução você já tenha desconfiado que Luiza e o conde tenham uma conexão mais especial do que imaginado. Sim, aquele papel que ela encontrou totalmente fora de contexto em relação aos outros já catalogados, era uma carta. Do conde. Endereçada a ela.
"Minha estimada lady, Com todo respeito, não a conheço o suficiente para lhe enviar minhas anotações pessoais. Em todo caso, agradeço a preocupação..."
E assim eles começam a se corresponder. Ele em seu escritório no século XV e ela, em pleno século XXI. As cartas diárias e num tom às vezes de brincadeira fizeram com que seus laços se estreitassem. Mas segundo a história real e documentada, o conde seria traído, seu castelo tomado e todos nele, assassinados. Haveria alguma forma de Luiza avisá-lo sobre isso através das cartas? Será que ajudá-lo nesse momento faria com que a história fosse alterada demais? Que mal faria ajudá-lo a salvar a vida de pessoas inocentes e não deixar que o castelo caísse nas mãos de ladrões - pelo menos àquela vez?
E com isso foi uma carta, e mais outra, e mais outra, até que ambos estavam totalmente envolvidos um com o outro, e como nos tempos modernos em epoca de internet, o conde queria conhecê-la pessoalmente. Mas como isso se daria com a distância temporal? Ela não poderia dizer para ele que sabia tanto da vida dele porque estava no futuro. Desiludido, o conde decide afastar-se parando de escrever. Segundo a história, novas batalhas surgiriam, a vida do conde estava em perigo, Luiza não poderia ficar de braços cruzados sabendo que o pior poderia acontecer a ele. Talvez ela pudesse ajudá-lo... Se eles puderam se corresponder com séculos de distância talvez.... só talvez, ela pudesse fazer o impossível e dar um salto à sua felicidade...
Sim, entenda de uma vez por todas que Luiza e Jordan estavam destinados a encontrarem-se e o que temos aqui é uma das histórias de amor mais lindas já escrita. Com determinação, Luiza - ou Elene de Montforth - encontra o conde e juntos reescrevem a história de Havenford. Há batalhas, há traição, drama e muito, muito romance. Quando finalmente Jordan Warrington encontra face a face a mulher que lhe escrevia as cartas, que povoava os seus sonhos, que lhe dava a força e o apoio para vencer os desafios à frente, ele não pensou duas vezes em fazê-la sua.
O livro é da época medieval. E é claro que temos algumas cenas em que a heroína encontra-se totalmente perdida por não saber como as coisas funcionam. Afinal, ela é uma mulher da época do celular, da internet wi-fi, ou até mesmo das coisas hoje consideradas simples como um bom banho de chuveiro vindo da torneira. Nessa ocasião Elene é considerada uma lady excêntrica, com ideias a frente de seu tempo. Mas ela conquista a todos no castelo principalmente porque notam que ela seria aquela que faria o coração de seu senhor voltar a bater e fazê-lo sorrir.
Não é uma história com cenas para lá de hot, e nem esse é o objetivo do livro. Mas com certeza as cenas de conquista e de amor entre eles não deixa nada a dever a outros livros. A descrição das cenas, do cenário, das batalhas e dos sentimentos dos personagens é muito bem feita; você se sente transportada aos acontecimentos.
O ritmo da história é o ideal. Cotidiano quando preciso, ou com saltos no tempo quando necessário. Os personagens secundários também recebem destaque. Preste atenção em Marcel, Erin e Betia.
A autora soube explorar as cenas de maior impacto. Admito que por 3 vezes chorei muito ao longo da leitura...
... e uma vez fiquei extremamente apreensiva com o desenrolar de um acontecimento (o que me fez escrever para a autora a ameaçando de morte....eheheheh..Claro que foi brincadeira. Mas quando a ameacei não convidá-la mais aos eventos literários de nosso grupo, aí, sim ela ficou preocupada). Numa época em que a mulher não dava sua opinião ou participava das decisões, há um bocado de ação ameaçando o relacionamento deles. Brigas, um tutor reivindicando a sobrinha de volta, casamentos arranjados, visita à côrte.
As cenas mais impactantes: a primeira carta; o encontro dos dois; o pulo de Elene; a ameaça da partida dela; a despedida...
Luiza/Elene é uma heroína forte. A princípio sua personagem parece com qualquer garota sozinha no mundo, precisando de trabalho, amigos e algo em que se apoiar. Mas com o desenvolver da trama, você percebe o amadurecimento da personagem, as nuances de sua transformação.
Já Jordan é o herói encantado que encontra-se solitário e perdido, como se a vida tivesse decidido que não seria generosa com ele. Mas com a chegada de Elene, tudo se transforma. Uma nova chance é dada a ele e ele a agarra com unhas e dentes. Seu amor por Elene é descrito - e escrito - em todas as oportunidades e juntos eles constroem um reino justo, próspero e de amor.
Prepare-se para as duas páginas finais. Depois de ler toda a história, estas duas páginas farão seu coração transbordar de emoção. E NÂO adianta lê-las antes porque o impacto não será o mesmo e, na verdade, você não entenderá o motivo de tamanha emoção.
Um livro com princípio, meio e fim. Sem essa de ser série ou trilogia, e deixar o leitor morrendo de ansiedade de quando sairá a continuação.
Para mim este livro é um VERDADEIRO BESTSELLER nos moldes de Julie Garwood e Judith McNaught. Um livro que merece ser lançado por um GRANDE EDITORA na forma IMPRESSA porque merece ser lido uma vez após outra. E Jordan Devan Warrington, entrar para o rol dos mocinhos dos sonhos das leitoras.
Eu simplesmente amei esse livro. Não é uma leitura rápida, do estilo fast food, apesar do número equilibrado de páginas, a história parece ter muitas linhas, incomuns em livros do estilo. No entanto, não pude parar até terminar. Então, se você está esperando algo do tipo degustação, advirto que não é bem assim, tudo aqui é detalhado e muito bem contado. A história de amor de Jordan Davon Warrington e Elene de Montforth é linda. O enredo que mescla passado e presente, viagem no tempo, ou algo parecido, não é desconhecido para mim. Vivenciei essa experiência em A Viajante do Tempo, em A Knight in Shining Armor (meu livro favorito de Jude Deveraux), entre outros livrinhos mais curtinhos em formatos de banca. No entanto, a autora conseguiu ser muito criativa e nos presenteou com momentos memoráveis, aparentemente impossíveis, mas do tipo que adoraríamos vivenciar, pelo menos as românticas de plantão. A heroína do presente, Luiza Campbell, tem a sua vida mudada de modo inexplicável quando vai trabalhar no castelo de Havenford, Inglaterra. Esse cenário integra os antigos domínios do Conde de Havenford, um suserano medieval. A história desse homem fascina Luiza que, sem saber como, começa a trocar cartas com ele, de um modo aparentemente sobrenatural. Aqui, o livro ganha um toque parecido com o filme A Casa do Lago. Ah, mas não vou contar mais nada, vou simplificar que assim como Luiza, caí de amores pelo belo conde. E tem mais, a heroína vai ser surpreendida por muitas aventuras e experiências inesquecíveis. Além de vivenciar um grande amor, com todos os seus ingredientes, alegrias, tristezas, mas sem abrir mão do eterno. Afinal, “não há remédio que cure o amor, assim como não há nada que o extermine”. Parabéns Lucy Vargas!
Esse livro é um dos melhores romances envolvendo viagem no tempo que eu já li, Lucy Vargas é o tipo de escritora que eu mais aprecio para romances de época, ela pesquisa a época, se atenta aos detalhes e desenvolve bem a história, essa história já ganhou meu coração, pois ela segue o casal principal por anos, e a forma que eles se apaixonam não tem nada de instantânea, é detalhada, é impossível e é sofrida, até que não é mais rs
Uma das coisas que eu gostei é que a autora não perde muito tempo tentando explicar o fator viagem no tempo, ela explica mais ou menos o mecanismo que rege a questão e deixa o leitor tomar as suas próprias decisões, para mim se tratou de duas almas que dividiram um corpo, uma para ter uma nova chance para viver e uma que precisava ter uma chance de amar um homem que estava separado dela por séculos.
O desenvolvimento da relação dos dois é gradual e profundo, nas últimas cartas que Jordan e Luiza trocaram antes do ‘evento temporal’ e meio que se despedem a angústia chega a escorrer do livro, e pelo livro seguir os personagens em seu casamento a três a tensão vai se prolongando, afinal, mesmo conseguindo salvar Jordan de um futuro que ela já conhecia, a época em que ele vivia e as responsabilidades que ele tinham eram uma garantia de uma vida bem insegura.
Eu achei que a família do conde iria dar mais trabalho e me surpreendi quando o conflito final partiu do tutor de Elene. Queria ter conhecido um pouco mais do ponto de vista de Elane sobre toda a situação, mas creio que vai ser mais abordado no segundo livro.
Como leitora de romances, o maior triunfo de um livro é de fato arrancar a minha mente da vida real e fazer eu me apaixonar pelo herói junto com a heroína, e nesse quesito, Jordan entra na minha galeria pessoal de homens que eu gostaria de arrancar de um livro, a morte dele me deixou muito arrasada, mas ler a carta de despedida dele e saber que ele reconhece o presente que Luiza e Elene foram para ele fez tudo valer a pena.
Lógico, Jordan sendo esse tudo de bom absoluto, ficou pouco espaço para o descendente dele brilhar no último ato do livro, eu queria me interessar por ele mas ainda estava muito sentida pela perda do meu conde guerreiro rs. Espero conseguir me apaixonar devidamente por ele no próximo livro.
Em meio a tantos livros escritos as pressas e sem muito cuidado que hoje em dia eu vejo por aí, a Lucy Vargas é um oásis no meio do deserto, vai entrar para a minha galeria de autoras da vida, e eu recomendo ela a quem goste desse tipo de história, slow burning, detalhada, pesquisada, desenvolvida e com o potencial de fazer o mundo ao redor desaparecer durante a leitura.
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A história começa com a heroína do presente, Luiza Campbell, essa tem a vida mudada ou simplesmente encontra o seu destino quando vai trabalhar no Castelo de Havenford, Inglaterra em 2012, esse cenário pertenceu ao Conde de Havenford, um suserano medieval. Fascinada com a história desse homem, Luiza começa de forma inexplicável e sobrenatural a se corresponder com ele através de cartas. O livro a todo momento me lembrou do filme estrelado por Keanu Reeves e Sandra Bullock em A Casa do Lago e também do filme Coração Valente estrelado por Mel Gibson que retrata a figura histórica de William Wallace, guerreiro, patriota escocês ( só que no livro Devan é inglês ) e herói medieval. O enredo mescla passado e presente e viagem no tempo, contando a história de amor entre Jordan Devan Warrington, Conde de Havenford e Elene de Montforth. A autora consegue conduzir as personagens do livro de uma forma que nenhum fio fique solto, ela consegue criar inúmeros personagens, cenários diferentes, interno, externo, passado futuro e os ligar de uma forma ( que aqui eu fiquei de boca aberta). Ri muito, chorei mais ainda, ri novamente e só posso acrescentar que a heroína vai ser surpreendida por inúmeras experiências inesquecíveis e viver um lindo romance recheado com todos os ingredientes, tristezas, alegrias, não necessariamente nessa ordem, mas sem abrir mão do amor eterno, afinal...* não há remédio que cure o amor, assim como não há nada que o extermine* nas palavras de Devan, o Conde de Havenford... O restante dessa linda história eu deixo para vocês mesmo, caros leitores, desvendar... Aventurem-se, voltem ao passado junto com Luiza Campbell...
Só digo que foi um dos melhores que já li! Pode conter SPOILER:
Luiza aceita uma proposta de emprego para restaurar alguns documentos de um castelo. O castelo por sí só está arruinado, entregue, tudo isso por que antigamente o Conde, que foi o último que realmente cuidou de seu castelo e todo o seu povoado, foi assinado. Enfim, se já não bastasse, Luiza se depara com relatos, e cartas do Conde Devon, como ele foi sofrido, como foi solitário, e certa noite, resolve deixar um pequeno bilhete de consolo ao conde. Entre janelas quebradas, vidros estilhaçados, o bilhete foi respondido! Só podia ser brincadeira, pensou Luiza. Ela comparou a letra, e não podia ser! Deixou novamente o bilhete, quem quer que fosse quem havia respondido, merecia certamente um resposta. E assim Luiza recebia e enviava cartas ao conde, até uma noite fatídica... enfim, o início do livro, me deixa com muita curiosidade, na segunda parte do livro, é drama, amor, confusão...
Confesso que li por indicação e o começo do livro não me chamava atenção. Mas depois da página 20, o livro trouxe... como digo... trouxe suspiros, romance, tensão, risos, enfim.... foi um lindo livro. Não acreditei quando aconteceu o que aconteceu e minhas lágrimas, que eram de tristezas, logo se transformou lágrimas de alívio e felicidade. Não é um livro hot. É um livro de romance, com tudo que se tem direito, mas no lugar de príncipe e princesa, temos um conde e uma milady doida!
Essa história se tornou, possivelmente, a melhor que li até hoje. Não queria largar até terminar e, ao mesmo tempo, não queria que terminasse porque sabia que ficaria de "ressaca" e, dificilmente, conseguiria me cativar por outra história tão cedo. Eu ri, eu chorei, eu fiquei com raiva, eu fiquei alegre... tive a sensação que li várias histórias em uma, porque em nenhum momento se tornou cansativa. Cada hora um acontecimento novo me prendia as próximas páginas.
Romance muito legal da autora brasileira Lucy Vargas. Se passa na Inglaterra onde uma museóloga inicia um novo emprego em um castelo que irá se transformar em museu, e ao realizar suas pesquisas junto aos documentos históricos do local encontra as cartas de um conde do século XV onde iniciará um grande aventura que irá mudar sua vida para sempre.