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Babamı Öldürdüğüm Gün
Adalesinin, parasının ve nüfuzunun gücünü oğluna bile kullanmaktan çekinmeyen snop bir baba... Hayatı boyunca o babanın hoyratlığına maruz kalmış ancak yine de yaşantısını onun parasıyla sürdüren bir oğul. Sabino'nun iki farklı katmanda şekillenen anlatısı, inanılmaz finaliyle zihinlerinize mühür vuracak.
Babamın cesedini koltuğa boylu boyunca uzattım ve başından tarafa oturdum. Ona o vaziyette ne kadar süre baktım bilmiyorum ama bu, yüzündeki her bir kırışıklığı belleğime kazımaya yetmişti. Yuvalarından uğramış gözlerini örtünce, şaşkınlık yerini gülümsemeye bıraktı. Bana öyle gelmiş de olabilir.
Hemen ardından polisi aradım; “Gelin beni alın,” dedim. “Babamı öldürdüm!”
“Entelektüel, ikna edici ve karanlık mizahı ile okuyucuyu sonuna kadar tutsak ediyor. -The Dominion Post Weekend
“Brezilya’nın göz alıcı kalemi Mario Sabino’dan sansasyonel birçok satan!.. Çekici ve rahatsız edici!” -Remix
Kitabı elimden bırakamadım, hüzünlü ve çarpıcı!.. Uzun zamandır okuduğum en iyi kitap.” -Scott Noble – Readings Newsletter
Babamın cesedini koltuğa boylu boyunca uzattım ve başından tarafa oturdum. Ona o vaziyette ne kadar süre baktım bilmiyorum ama bu, yüzündeki her bir kırışıklığı belleğime kazımaya yetmişti. Yuvalarından uğramış gözlerini örtünce, şaşkınlık yerini gülümsemeye bıraktı. Bana öyle gelmiş de olabilir.
Hemen ardından polisi aradım; “Gelin beni alın,” dedim. “Babamı öldürdüm!”
“Entelektüel, ikna edici ve karanlık mizahı ile okuyucuyu sonuna kadar tutsak ediyor. -The Dominion Post Weekend
“Brezilya’nın göz alıcı kalemi Mario Sabino’dan sansasyonel birçok satan!.. Çekici ve rahatsız edici!” -Remix
Kitabı elimden bırakamadım, hüzünlü ve çarpıcı!.. Uzun zamandır okuduğum en iyi kitap.” -Scott Noble – Readings Newsletter
188 pages, Paperback
First published January 1, 2004
6 people are currently reading
305 people want to read
About the author
Mario Sabino
11 books5 followersMario Sabino nasceu em São Paulo, a 7 de Abril de 1962, é um jornalista e escritor brasileiro. Foi redator-chefe da revista "Veja" até o final de 2011.
Sabino começou a trabalhar como jornalista no jornal Folha de S. Paulo em 1984, na função de editor da seção Livros. Foi editor de Cultura da revista Istoé e subeditor do Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. Na revista Veja, entrou em 1994 e tornou-se redator-chefe em 2004. Foi anunciado, em novembro de 2011, que sairia da Veja no início de 2012, para dedicar-se a outros trabalhos. No mesmo ano, porém, recebeu e aceitou o convite de Roberto Civita para ser correspondente da revista em Paris. 3
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai, publicado na Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, França, Argentina, Coréia do Sul, Romênia, República Tcheca e Inglaterra, além de Portugal. É autor de O antinarciso, de 2005, livro de contos ganhador do Prêmio Clarice Lispector, conferido pela Biblioteca Nacional. Escreveu ainda A Boca da Verdade (contos), de 2009, e "O Vício do Amor", de 2011, seu último romance, traduzido na Holanda. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas The Drawbridge (Inglaterra), Words Without Borders (Estados Unidos), "Granta" (edição brasileira da publicação inglesa), "Dicta&Contradicta" (Brasil) e "Portal 9" (Líbano).
Sabino começou a trabalhar como jornalista no jornal Folha de S. Paulo em 1984, na função de editor da seção Livros. Foi editor de Cultura da revista Istoé e subeditor do Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. Na revista Veja, entrou em 1994 e tornou-se redator-chefe em 2004. Foi anunciado, em novembro de 2011, que sairia da Veja no início de 2012, para dedicar-se a outros trabalhos. No mesmo ano, porém, recebeu e aceitou o convite de Roberto Civita para ser correspondente da revista em Paris. 3
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai, publicado na Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, França, Argentina, Coréia do Sul, Romênia, República Tcheca e Inglaterra, além de Portugal. É autor de O antinarciso, de 2005, livro de contos ganhador do Prêmio Clarice Lispector, conferido pela Biblioteca Nacional. Escreveu ainda A Boca da Verdade (contos), de 2009, e "O Vício do Amor", de 2011, seu último romance, traduzido na Holanda. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas The Drawbridge (Inglaterra), Words Without Borders (Estados Unidos), "Granta" (edição brasileira da publicação inglesa), "Dicta&Contradicta" (Brasil) e "Portal 9" (Líbano).
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 31 reviews
January 3, 2021
Birinden ne kadar nefret edebilirsiniz? Söz konusu kişi babanızsa peki? Onu öldürecek kadar ne yaşamış olabilirsiniz? Aklınıza gelen senaryoları az çok tahmin edebiliyorum: şimdi o senaryoları şöyle bir kenara koyun ve Sabino’ya kulak verin.
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Sonu baştan belli kitaplardan biri ‘Babamı Öldürdüğüm Gün’. Evet, babasını öldüren bir evlat hakkında. Gerilimi yüksek, ters köşesi içinde saklı bir kitap. Romanın içinde ayrı bir roman da olması ve kitabın kısmen zihni bulanık bir karakter etrafında dönmesi de ilgi çekici noktalardan.
.
Brezilyalı yazar Mario Sabino ile tanışmak heyecan vericiydi. (Latin Amerika edebiyatından okuduğum eserlerin neredeyse tamamında bu lezzeti bulduğumu da belirtmeliyim)
.
Çeviride Özlem Ekmekçiler Rocha yer alırken; Berna Biber kapak tasarımıyla 🌿
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Sonu baştan belli kitaplardan biri ‘Babamı Öldürdüğüm Gün’. Evet, babasını öldüren bir evlat hakkında. Gerilimi yüksek, ters köşesi içinde saklı bir kitap. Romanın içinde ayrı bir roman da olması ve kitabın kısmen zihni bulanık bir karakter etrafında dönmesi de ilgi çekici noktalardan.
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Brezilyalı yazar Mario Sabino ile tanışmak heyecan vericiydi. (Latin Amerika edebiyatından okuduğum eserlerin neredeyse tamamında bu lezzeti bulduğumu da belirtmeliyim)
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Çeviride Özlem Ekmekçiler Rocha yer alırken; Berna Biber kapak tasarımıyla 🌿
February 2, 2021
Çok zayıf buldum, pembe diziden hallice...
September 28, 2011
“O Dia em que Matei o Meu Pai” é uma narrativa (como o próprio nome indica) de como foi a acção de matar um pai. A história é contada na primeira pessoa. Um relato impregnado de mensagens, significados e muitas vezes falsas pistas que nos levam por caminhos “estranhos” do pensamento para mais tarde percebermos que é apenas o personagem/autor a “brincar” com o leitor.
Uma história magnificamente bem escrita, cujo personagem tem uma caracterização bem sólida que nos leva à constante reflexão sobre os acontecimentos narrados.
Quando iniciei a leitura, estava convencida que seria uma leitura rápida (uma semana no máximo), mas levei o dobro do tempo não somente a ler, mas principalmente a digerir/saborear as informações implícitas na história, a carga psicológica que envolve o livro é grande. Mário Sabino diz que “Matar é simples, o difícil é saber porque matamos” e é à volta desta questão que se desenvolve toda a trama desta obra.
O permanente jogo que o autor faz com o leitor leva à confusão das ideias, daí as necessárias pausas para reflectir e elaborar uma nova lógica para aquilo que se está a ler… a grande questão é mesmo esta – o autor quer gerar o caos na lógica do leitor…
O final do livro, ou melhor a ante penúltima frase, deixa-nos atónitos, levando-nos mais uma vez a rever os pensamentos, acções do personagem. Um livro que quando fechado (após a leitura) não pode ser guardado na estante, pois permanece durante muito tempo na nossa memória… e a releitura de algumas partes torna-se necessária.
"Mário Sabino não veio para confortar. Com coragem, com malícia, com graça, ele prefere perturbar, desmontando tudo aquilo que a nossa inteligência concebeu na frustrada tentativa de dar um pouco de ordem e sentido à realidade"
Uma história magnificamente bem escrita, cujo personagem tem uma caracterização bem sólida que nos leva à constante reflexão sobre os acontecimentos narrados.
Quando iniciei a leitura, estava convencida que seria uma leitura rápida (uma semana no máximo), mas levei o dobro do tempo não somente a ler, mas principalmente a digerir/saborear as informações implícitas na história, a carga psicológica que envolve o livro é grande. Mário Sabino diz que “Matar é simples, o difícil é saber porque matamos” e é à volta desta questão que se desenvolve toda a trama desta obra.
O permanente jogo que o autor faz com o leitor leva à confusão das ideias, daí as necessárias pausas para reflectir e elaborar uma nova lógica para aquilo que se está a ler… a grande questão é mesmo esta – o autor quer gerar o caos na lógica do leitor…
O final do livro, ou melhor a ante penúltima frase, deixa-nos atónitos, levando-nos mais uma vez a rever os pensamentos, acções do personagem. Um livro que quando fechado (após a leitura) não pode ser guardado na estante, pois permanece durante muito tempo na nossa memória… e a releitura de algumas partes torna-se necessária.
"Mário Sabino não veio para confortar. Com coragem, com malícia, com graça, ele prefere perturbar, desmontando tudo aquilo que a nossa inteligência concebeu na frustrada tentativa de dar um pouco de ordem e sentido à realidade"
May 29, 2015
I don't really know what inspired me to pick up this book, but I am glad I did. It is not something I would normally read, and I began it with no recommendations from anyone, nor any clue of the story other than the title.
It begins with the murder, recalled by our unreliable protagonist and delves into his issues, his childhood and the reason why he did what he did. We start to sympathise but we also see he is most certainly suffering psychosis. He is talking to someone - and at one point gets then to read his unfinished novel aloud to him. The narrative changes to a third person, semi-autobiographical story which is intriguing itself. This blurs the line between our protagonist and his own novel.
It is well put together and although quite stream-of-conscious at tines, it was an interesting read. Great ending too!
It begins with the murder, recalled by our unreliable protagonist and delves into his issues, his childhood and the reason why he did what he did. We start to sympathise but we also see he is most certainly suffering psychosis. He is talking to someone - and at one point gets then to read his unfinished novel aloud to him. The narrative changes to a third person, semi-autobiographical story which is intriguing itself. This blurs the line between our protagonist and his own novel.
It is well put together and although quite stream-of-conscious at tines, it was an interesting read. Great ending too!
August 4, 2021
Lo terminé porque era corto.
Las páginas sobre "Futuro" me aburrieron sobremanera. El resto de la historia fue bastante... atrapante, pero el nivel de machismo hacia que cada dos segundos este puteando al protagonista.
Sería un 1.5.
Las páginas sobre "Futuro" me aburrieron sobremanera. El resto de la historia fue bastante... atrapante, pero el nivel de machismo hacia que cada dos segundos este puteando al protagonista.
Sería un 1.5.
December 25, 2018
O livro lembra as “As cartas do submundo”, mas ao contrário de um diário, é uma conversa com o leitor, sendo que o ressentimento dos narradores do dois livros se assemelham, com a diferença que o livro de Mário Sabino desconta tudo no pai.
Sendo que o complexo de Édipo do narrador é mostrado de maneira exarcebada, como ele mesmo coloca “soube que minha analista escreveu que meu narcisismo era tão monstruoso que, para me diferenciar dos mortais comuns, eu havia decidido imprimir na minha história a marca do mito, transformando-me no própria.” (Pg 31)
O personagem que não conseguia adotar a postura de sua mulher, a cultura da superfície, “ao não deixar tomar pela angústia intelectual, ela filtra do pensamento e da arte o que é lícito ou não transporta para a vida. Isso, a meu ver é sabedoria. (116)”, que ela lhe pede para usar do esquecimento dos traumas do passado, ele trata de solifica-los e fazer desse a base da sua vida, como o escritor Frank Kafta em “Cartas ao Meu pai”, o personagem e o escritor não cansam de reclamar das torturas do patriarca mas não são corajosos suficientes para fugir das suas ajudas financeiras.
Para fugir pra da angústia o personagem escreve um livro Futuro que é apresentado no narrativa, onde se discute parte do essência do mal nos planos de Deus, que é utilizado como base moral filosófico para o personagem matar o seu, pois só o mal poderia eliminar o mal.
O personagem não segue o primeiro mandamento de Deus para Abraão, “Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei.” (Gênesis 12:1 NTLH), e por falta dessa coragem somados a seu ressentimento, o trama se desenvolve.
Sendo que o complexo de Édipo do narrador é mostrado de maneira exarcebada, como ele mesmo coloca “soube que minha analista escreveu que meu narcisismo era tão monstruoso que, para me diferenciar dos mortais comuns, eu havia decidido imprimir na minha história a marca do mito, transformando-me no própria.” (Pg 31)
O personagem que não conseguia adotar a postura de sua mulher, a cultura da superfície, “ao não deixar tomar pela angústia intelectual, ela filtra do pensamento e da arte o que é lícito ou não transporta para a vida. Isso, a meu ver é sabedoria. (116)”, que ela lhe pede para usar do esquecimento dos traumas do passado, ele trata de solifica-los e fazer desse a base da sua vida, como o escritor Frank Kafta em “Cartas ao Meu pai”, o personagem e o escritor não cansam de reclamar das torturas do patriarca mas não são corajosos suficientes para fugir das suas ajudas financeiras.
Para fugir pra da angústia o personagem escreve um livro Futuro que é apresentado no narrativa, onde se discute parte do essência do mal nos planos de Deus, que é utilizado como base moral filosófico para o personagem matar o seu, pois só o mal poderia eliminar o mal.
O personagem não segue o primeiro mandamento de Deus para Abraão, “Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei.” (Gênesis 12:1 NTLH), e por falta dessa coragem somados a seu ressentimento, o trama se desenvolve.
January 31, 2021
Bu kitap, benim için tekniğin ve entelektüel birikimin iyi bir kitap için yeterli olmadığına güzel bir örnek. Hikayeden yeni bir hikaye doğması, sürpriz sonlar, aksiyonlar, gerçek üstü öğeler gibi Latin Amerika edebiyatının olmazsa olmazlarına mitoloji, felsefe, psikoloji, edebiyat vs. boca ederek maalesef okunası bir kitap elde edilemiyor. Malzemenin iç içe geçmesini sağlayan öze, ruha, estetiğe de ihtiyaç duyulduğunu unutmamak gerekiyor.
October 19, 2016
One for the best pieces. Incredible. It catches you from the beginning.
August 13, 2021
Román brazilského spisovatele. Přestože má kniha v DK nízké hodnocení (55 %), neodradilo mne to od čtení a určitě to nebyla špatná volba. Kniha se mi celkově líbila a příběh byl zajímavý. Knihu hodnotím na 80 %.
Román má 2 části. Vypráví o muži, který zabil svého otce a v průběhu románu se dočteme, proč se k tomuto činu rozhodl. Příběh je vyprávěn retrospektivně. Vypravěč nám v knize představuje svůj nedokončený román, který pojmenoval BUDOUCNOST, který je také zajímavý a v němž se vypravěč zabývá vysvětlením vzniku ZLA.
V románu se nachází hodně překvapení. Někdy si autor se čtenářem „hraje“ a párkrát se stalo, že jsem autorovi sedl na lep. Závěr románu je hodně překvapivý a docela mi vyrazil dech.
V románu se objevují náhledy do filozofie, náboženství, psychologie (Hegel, Dostojevskij..). Hodně myšlenek jsem si vypsal.
Kniha se četla celkem dobře, i když je u ní třeba více přemýšlet zejména ve filozoficko-náboženských otázkách. To možná odradilo čtenáře a románu udělili nízké hodnocení, ale řekl bych, že tyto části jsou nadávkovány přiměřeně a tyto části se dají přelouskat. :)
V knize se vyskytují poznámky pod čarou.
Citáty z knihy, které jsem si vypsal:
Oběti také cítí vděk ke svým mučitelům, když je přestanou týrat.
Abstraktně milovat bližního ještě lze a někdy dokonce i zdáli, ale zblízka snad nikdy.
Nepodceňuj ďábla. Je částí Boha a zrodil se z jeho prázdnoty, která přežívá uvnitř každého z nás. Kolik lidí se dopustí chyby jen proto, aby unikli vlastní rutině? Ve skutečnosti většina. Z tohoto důvodu může Bůh také promíjet: on sám hřešil, když podlehl prázdnotě a stvořil Zlo. Stal se tak Stvořitelem hříchu.
Odvaha k pravdě, víra v moc ducha, toť první podmínka filosofie.
Někteří badatelé tvrdí, že Dostojevskij chtěl ve skutečnosti říct následující: Bůh existuje proto, že existuje zlo a bolest. Kdyby byl svět ve své podstatě dobrý, Bůh by nebyl zapotřebí. Vzhledem k tomu se domnívám, že je možné prohlásit, že Zlo je nedílnou součástí nejen Božího projektu, ale podílí se i na Boží přirozenosti.
… rozdíl mezi socialisty a sociálními demokraty: zatímco socialisté chtějí, aby bankovní úředníci vydělávali víc než psi, sociální demokraté by se spokojili s vyrovnáním.
Poezie je v jádru osobní a nepřenosná zkušenost, z níž je přinejlepším možné zachytit jen povrch. A ten povrch nakonec přestane mít smysl, jako donekonečna obdivovaná krajina na pohlednici.
Zlo a Dobro jsou rovnoběžky, které se setkávají v nekonečnu, jímž je Bůh.
Nerad jsem byl sám, ale zároveň jsem byl na samotu zvyklý.
Kultura povrchu… jak to jen vysvětlit? Kultura povrchu je kultura člověka, který je dostatečně inteligentní, aby šel do hloubky, ale dost chytrý na to, aby to nedělal.
Jsou tací, kteří lžou ne proto, aby smilnili, ale aby se na ulici jen trochu nadechli vzduchu.
Stranil jsem se otce, protože jsem nesnesl jeho blízkost, a on ze sebe dělal totéž. Ale asi bych mohl říct, že naše vzájemná nenávist byla tak velká, že jsem nemusel být v jeho přítomnosti, abych se cítil mučen, a on mě nemusel mít před sebou, aby mě mučil.
Mravní soudy bývají zkrátka mnohem mírnější, když jim předcházejí citové vztahy. Takto chybujeme většinou rádi, protože se nám zdá, že tím stvrzujeme svoji lidskost.
Dantův verš: Láska dovede pohnout sluncem i hvězdami.
Román má 2 části. Vypráví o muži, který zabil svého otce a v průběhu románu se dočteme, proč se k tomuto činu rozhodl. Příběh je vyprávěn retrospektivně. Vypravěč nám v knize představuje svůj nedokončený román, který pojmenoval BUDOUCNOST, který je také zajímavý a v němž se vypravěč zabývá vysvětlením vzniku ZLA.
V románu se nachází hodně překvapení. Někdy si autor se čtenářem „hraje“ a párkrát se stalo, že jsem autorovi sedl na lep. Závěr románu je hodně překvapivý a docela mi vyrazil dech.
V románu se objevují náhledy do filozofie, náboženství, psychologie (Hegel, Dostojevskij..). Hodně myšlenek jsem si vypsal.
Kniha se četla celkem dobře, i když je u ní třeba více přemýšlet zejména ve filozoficko-náboženských otázkách. To možná odradilo čtenáře a románu udělili nízké hodnocení, ale řekl bych, že tyto části jsou nadávkovány přiměřeně a tyto části se dají přelouskat. :)
V knize se vyskytují poznámky pod čarou.
Citáty z knihy, které jsem si vypsal:
Oběti také cítí vděk ke svým mučitelům, když je přestanou týrat.
Abstraktně milovat bližního ještě lze a někdy dokonce i zdáli, ale zblízka snad nikdy.
Nepodceňuj ďábla. Je částí Boha a zrodil se z jeho prázdnoty, která přežívá uvnitř každého z nás. Kolik lidí se dopustí chyby jen proto, aby unikli vlastní rutině? Ve skutečnosti většina. Z tohoto důvodu může Bůh také promíjet: on sám hřešil, když podlehl prázdnotě a stvořil Zlo. Stal se tak Stvořitelem hříchu.
Odvaha k pravdě, víra v moc ducha, toť první podmínka filosofie.
Někteří badatelé tvrdí, že Dostojevskij chtěl ve skutečnosti říct následující: Bůh existuje proto, že existuje zlo a bolest. Kdyby byl svět ve své podstatě dobrý, Bůh by nebyl zapotřebí. Vzhledem k tomu se domnívám, že je možné prohlásit, že Zlo je nedílnou součástí nejen Božího projektu, ale podílí se i na Boží přirozenosti.
… rozdíl mezi socialisty a sociálními demokraty: zatímco socialisté chtějí, aby bankovní úředníci vydělávali víc než psi, sociální demokraté by se spokojili s vyrovnáním.
Poezie je v jádru osobní a nepřenosná zkušenost, z níž je přinejlepším možné zachytit jen povrch. A ten povrch nakonec přestane mít smysl, jako donekonečna obdivovaná krajina na pohlednici.
Zlo a Dobro jsou rovnoběžky, které se setkávají v nekonečnu, jímž je Bůh.
Nerad jsem byl sám, ale zároveň jsem byl na samotu zvyklý.
Kultura povrchu… jak to jen vysvětlit? Kultura povrchu je kultura člověka, který je dostatečně inteligentní, aby šel do hloubky, ale dost chytrý na to, aby to nedělal.
Jsou tací, kteří lžou ne proto, aby smilnili, ale aby se na ulici jen trochu nadechli vzduchu.
Stranil jsem se otce, protože jsem nesnesl jeho blízkost, a on ze sebe dělal totéž. Ale asi bych mohl říct, že naše vzájemná nenávist byla tak velká, že jsem nemusel být v jeho přítomnosti, abych se cítil mučen, a on mě nemusel mít před sebou, aby mě mučil.
Mravní soudy bývají zkrátka mnohem mírnější, když jim předcházejí citové vztahy. Takto chybujeme většinou rádi, protože se nám zdá, že tím stvrzujeme svoji lidskost.
Dantův verš: Láska dovede pohnout sluncem i hvězdami.
May 20, 2023
Sabino daha önce hiç ismini bile duymadığım bir yazardı. Bu kitabını kitapçıda rastgele gördüm ve ismi çok dikkatimi çekti. Aile dramlarını severim, mutsuz aile hikayelerini severim, bir çocuğun çocukluktaki hırpalanışlarının intikamlarını ailelerinden nasıl aldıklarını okumayı severim. Bu anlamda çok çarpıcı bir başlık olmuş.
Kitabı beğendim. Bir baba-oğul ilişkisini oğlun gözünden anlatıyor. Küçüklüğü, son raddeye nasıl geldiği... İçerisinde bol bol felsefe ögeleri barındıran bir kitap. Özellikle de Tanrı felsefesini oldukça yapmış. Kitabın felsefe ağırlıklı olması bana keyif verdi. Edebi dili de biraz ağdalı olsa da kitabın konuşma havasında yazılmasını, anlatıcının bir anda kendi yazdığı kitaptan bahsedip o kitap konusunu açmasını - kısaca metnin içinde metnin olmasını- sevdim. Aynı zamanda çok akıcı ve kendini okutan bir kitaptı. Okumadığım anlarda geri dönüp okumak istedim.
Hiç aklımda yokken karşıma çıkan güzel bir tesadüf oldu.
Kitabı beğendim. Bir baba-oğul ilişkisini oğlun gözünden anlatıyor. Küçüklüğü, son raddeye nasıl geldiği... İçerisinde bol bol felsefe ögeleri barındıran bir kitap. Özellikle de Tanrı felsefesini oldukça yapmış. Kitabın felsefe ağırlıklı olması bana keyif verdi. Edebi dili de biraz ağdalı olsa da kitabın konuşma havasında yazılmasını, anlatıcının bir anda kendi yazdığı kitaptan bahsedip o kitap konusunu açmasını - kısaca metnin içinde metnin olmasını- sevdim. Aynı zamanda çok akıcı ve kendini okutan bir kitaptı. Okumadığım anlarda geri dönüp okumak istedim.
Hiç aklımda yokken karşıma çıkan güzel bir tesadüf oldu.
March 19, 2019
Ce culoare are un patricid ? La ce sunt buni taţii pe lumea asta ? Ce e Răul? La toate aceste întrebări etern umane încearcă să răspundă naratorul fără nume din romanul lui Mario Sabino. Să fie oare Viitorul, cartea la care scrie protagonistul, o posibilă cheie de interpretare a faptelor sale ? Şi dacă este, în ce măsură o concepţie filozofică sau credinţa personală poate justifica o crimă, orice crimă, nu doar uciderea tatălui?
„Cei torturaţi simt şi recunoştinţa faţă de torţionari, atunci când aceştia încetează caznele.”
https://funions.ro/recenzii/ziua-in-c...
„Cei torturaţi simt şi recunoştinţa faţă de torţionari, atunci când aceştia încetează caznele.”
https://funions.ro/recenzii/ziua-in-c...
May 13, 2025
This book felt less like reading and more like being on a very intense 183-page date with one of those charming, morally unhinged men you know are bad news, and yet—you lean in. (Or I do anyway.)
The kind who quotes German philosophers between kisses and makes you laugh right before breaking your heart in a very controlled, deliberate way.
Which is to say: I was smitten. And disturbed. But mostly, I felt seen.
The kind who quotes German philosophers between kisses and makes you laugh right before breaking your heart in a very controlled, deliberate way.
Which is to say: I was smitten. And disturbed. But mostly, I felt seen.
December 19, 2019
O poveste interesantă, contemporană ce evidențiază multe aspecte negative ale vieții citadine.
June 22, 2020
Mórbido tal qual o seu título.
February 7, 2021
Very interesting. My mind is still trying to understand it.
January 16, 2022
Different scenarios evoke different reactions from the reader resulting in changing sympathies and moral judgement.
November 1, 2023
3.5/5
The book within the book is a bit ridiculous but overall a fun read
The book within the book is a bit ridiculous but overall a fun read
June 27, 2024
"Será isso o que chamam de alma? O âmago impossível de ser desvendado, por mais que nos debrucemos sobre ele?"
eu tô paralisado desde a primeira página.
eu tô paralisado desde a primeira página.
January 12, 2021
Pretty dece! Found some bits a drag, until I realised they were necessary. Short book but with so much to say! So so fab!
May 18, 2016
This is an impressively written if somewhat grim tale of a son’s bleak relationship with his father.
It’s a relatively short account told in two parts. The first part begins with our protagonist narrating his experiences by addressing the reader to offer philosophical explorations as to why he felt compelled to abruptly end his father’s life. As a result, frequent literary and religious references are woven into the text to support his reasoning.
The second part is actually an excerpt of a book he has written, which at intervals he appears to invite us, the readers of said book, to give him honest feedback during sporadic visits to his place of incarceration. Although the conversations are entirely led by our narrator, occasionally he responds directly to the reactions of ‘the reader’ based on the assumed dialogue that is taking place as his book is being discussed.
During these visits the subject of the day he killed his father inevitably crops up. Any justification he offers for his actions is fuelled by psychosis and the lack of empathy his parent expressed toward him. They exchanged few words, zero love, yet a never-ending stream of money flowed into our narrator’s account – and this money was about the only bond they shared.
His emotionally constipated father figure funded his lifestyle in Paris, and this is where he met his drop-dead gorgeous wife. His father said this was the only decent thing he ever did and rewarded him by promptly increasing his allowance.
I can’t say for sure if any discussions in part two were intended to be reality, or if it was merely a projection of the fractured mind of our narrator and I was listening to his one-way conversation. Either way, I felt deeply 'involved' in his world, wherever that may be.
And here endeth all I can offer, as this book goes way beyond my limited comprehension for all things deep and meaningful. While this book is intelligent, regrettably I am not. Although it tip-toed into the realm of 'challenging' reads for me it still provided a truly fascinating break from the norm, and I'm always grateful for the opportunity to be introduced to an author I'm not familiar with. It's quite an unusual tale.
(The kind folks of Scribe Publications ran a giveaway for this book some while ago, so my thanks again to them for plucking my name from the hat to receive a copy.)
It’s a relatively short account told in two parts. The first part begins with our protagonist narrating his experiences by addressing the reader to offer philosophical explorations as to why he felt compelled to abruptly end his father’s life. As a result, frequent literary and religious references are woven into the text to support his reasoning.
The second part is actually an excerpt of a book he has written, which at intervals he appears to invite us, the readers of said book, to give him honest feedback during sporadic visits to his place of incarceration. Although the conversations are entirely led by our narrator, occasionally he responds directly to the reactions of ‘the reader’ based on the assumed dialogue that is taking place as his book is being discussed.
During these visits the subject of the day he killed his father inevitably crops up. Any justification he offers for his actions is fuelled by psychosis and the lack of empathy his parent expressed toward him. They exchanged few words, zero love, yet a never-ending stream of money flowed into our narrator’s account – and this money was about the only bond they shared.
His emotionally constipated father figure funded his lifestyle in Paris, and this is where he met his drop-dead gorgeous wife. His father said this was the only decent thing he ever did and rewarded him by promptly increasing his allowance.
I can’t say for sure if any discussions in part two were intended to be reality, or if it was merely a projection of the fractured mind of our narrator and I was listening to his one-way conversation. Either way, I felt deeply 'involved' in his world, wherever that may be.
And here endeth all I can offer, as this book goes way beyond my limited comprehension for all things deep and meaningful. While this book is intelligent, regrettably I am not. Although it tip-toed into the realm of 'challenging' reads for me it still provided a truly fascinating break from the norm, and I'm always grateful for the opportunity to be introduced to an author I'm not familiar with. It's quite an unusual tale.
(The kind folks of Scribe Publications ran a giveaway for this book some while ago, so my thanks again to them for plucking my name from the hat to receive a copy.)
September 6, 2010
"Já matou o seu pai? Está à espera de quê? Toda a gente tem o dever de matar o próprio pai. Faça como o protagonista do romance de Mário Sabino: livre-se dele com duas pauladas na cabeça. Pelas costas, de preferência. Se matar um pai é fácil, rápido e indolor, muito menos fácil, rápido e indolor é interpretar o gesto. O protagonista anónimo de O dia em que matei o meu pai procura indícios para entender o crime que cometeu."
Pela sinopse interessou-me, mas quando o li foi muito melhor do que antecipava. Um livro bem escrito e de uma narrativa alucinante. Não tanto pelo enredo em si, mas pelo ponto de vista retorcido do protagonista, mentalmente perturbado e com clara incapacidade para estabelecer relações emocionais. Começando pelo próprio pai, como poderemos antecipar.
Este livro é um viagem à mente do protagonista, que nos fala como se fossemos a sua psiquiatra, sem rodeios e inibições, e nos conta por que razão matou o seu pai. Às tantas deixamos de ver uma mente perturbada para ver apenas a mente humana.
É um livro pequeno, mas um grande Bang!
Já matou o seu pai? Está à espera de quê?
Pela sinopse interessou-me, mas quando o li foi muito melhor do que antecipava. Um livro bem escrito e de uma narrativa alucinante. Não tanto pelo enredo em si, mas pelo ponto de vista retorcido do protagonista, mentalmente perturbado e com clara incapacidade para estabelecer relações emocionais. Começando pelo próprio pai, como poderemos antecipar.
Este livro é um viagem à mente do protagonista, que nos fala como se fossemos a sua psiquiatra, sem rodeios e inibições, e nos conta por que razão matou o seu pai. Às tantas deixamos de ver uma mente perturbada para ver apenas a mente humana.
É um livro pequeno, mas um grande Bang!
Já matou o seu pai? Está à espera de quê?
October 24, 2014
I won this book in a Goodreads First Reads draw. There is a great beauty to Mario Sabino's work. He does not talk down to you, in fact he makes you work.
He makes you compare your own understanding of reality and the nature of existence to his arguments. He uses existential philosophy and psychotherapeutic thinking to advance these arguments.
At first I was simultaneously open-minded and sceptical wondering how much this author really knows about narcissism, self and existence until there it is! When he discusses self, it can only exist in relation to an other.
The book became exciting for me at this point, rather than testing and questioning the author's own knowledge of the subject matter I became involved in the story trying to work it out and not even knowing what it is I am trying to work out.
This is skillful writing, I am kept guessing, just when I think I see something, the writing takes a different direction and I do not know where it is all leading. The process evolves to a point where I understand what will happen more clearly but I am still surprised at the last sentence.
He makes you compare your own understanding of reality and the nature of existence to his arguments. He uses existential philosophy and psychotherapeutic thinking to advance these arguments.
At first I was simultaneously open-minded and sceptical wondering how much this author really knows about narcissism, self and existence until there it is! When he discusses self, it can only exist in relation to an other.
The book became exciting for me at this point, rather than testing and questioning the author's own knowledge of the subject matter I became involved in the story trying to work it out and not even knowing what it is I am trying to work out.
This is skillful writing, I am kept guessing, just when I think I see something, the writing takes a different direction and I do not know where it is all leading. The process evolves to a point where I understand what will happen more clearly but I am still surprised at the last sentence.
January 18, 2015
I was lucky enough to win this book as part of the goodreads giveaways. It has taken me a while to get around to reading it, but I am so glad I did! It was a really enjoyable book and had I been on holiday I am sure I would have read it in one sitting! I don't want to spoil it by giving too much away but whatever you do DO NOT skip to the last page!!! The list line of this made me gasp out loud and I LOVE it when a book makes you do that!!
October 13, 2009
Philosophical, an introverted no secrets left untold writer who is not afraid to tell a story. I loved this book for not only the style of writing that directly addresses the reader, "are you still there" but for such clarity in philosophical ideas that are addressed both directly and indirectly. Amazing and brilliant.
July 24, 2012
It's a good book but not as surprising as I expected. And the end was like the writer tried to make me wonder but it failed. Anyway the writing style is pleasurable and easy to read so I recommend this if you're travelling like I did. 16 hours on a train were just enough to finish it.
March 20, 2013
"Hello, from where are you from ?"
".-))), just try ..."
"...Argentina....?"
" .-)) no, not at all. Do you think it because I read a book from brazilian autor ?"
"No, no - you look like from Argentina."
"I am Czech."
".-))), just try ..."
"...Argentina....?"
" .-)) no, not at all. Do you think it because I read a book from brazilian autor ?"
"No, no - you look like from Argentina."
"I am Czech."
September 9, 2016
Did not finish.
December 2, 2014
I was lucky enough to win a copy via the Goodreads draw and found this book to be a thought-provoking read, which although somewhat predicable held my attention until its puzzling end.
October 21, 2014
I read this way too fast, so any subtlety was lost on me. Still I found it viciously entertaining with an intelligent edge.
August 5, 2015
such a twisted n interesting book tbh
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