Ludwig Wittgenstein a revoluționat istoria filosofiei în doua rânduri, astfel încât se disting două etape clare ale gândirii sale, cea corespunzătoare teoriei pictoriale a limbajului și cea care se bazează pe maxima "semnificația unui cuvânt este folosirea lui în limbaj". Onestitatea activității sale filosofice a fost atât de mare încât nu a ezitat să răstoarne ideea principală din prima etapă, pe care mulți o susțineau încă și pe care el însuși o considerase punctul final al filosofiei sale. Această carte prezintă într-o manieră simplă aspectele cele mai importante ale gândirii sale, încercând să ofere în același timp un portret al personalității sale complexe, urmând convingerea autorului că filosofia și viața nu merg fiecare pe drumuri separate, ci una e reflexul celeilalte, și invers. Cititorul va descoperi o ființă umană profund absorbită de chestiuni etice fundamentale, chiar și când se ocupă de logică, dar și de probleme de estetică - elemente ce i-au călăuzit activitatea filosofică. (Manuel Cruz)
Sumo otra lectura de filósofos y sus obras. En este caso Wittgenstein y su filosofía del lenguaje.
Es interesante ver como el estudio de los juegos del lenguaje permiten conocer la realidad. Una verdadera revolución que tira por tierra todos los análisis anteriores. Este señor liquida a la metafísica. Los límites de mi lenguaje son los límites de mi mundo.
Y nuevamente me pasó lo mismo que con otros libros de esta colección. No da el tono. Empieza entreverado y va sumando una serie de recorto y pego de varios lados que hacen una lectura no grata.
Este iba a ser el libro para introducirme al pensamiento de Wittgenstein. Ahora necesito la introducción para la introducción y leer sobre lógica en Frege y Russell 🫠
I am happy I finally managed to finish this, it was a logical roller-coaster. The reason I don't give more stars is because at times I felt lost, difficult ideas to conceive were explained in less depth than what felt was needed and some examples of "logical bombs" were not detailed enough but maybe that's just my poor ability to think😂.
Necitind nimic despre Wittgenstein in prealabil, am reusit sa inteleg ce voia sa stabileasca prin filosofia sa si ce parcurs intelectual a urmat, dar pe alocuri am avut impresia ca e putin prea sintetizat totul.
Wittgenstein pare sa vina dintr-o tendinta filosofica ce cauta sa decupleze filosofia de latura sa "fantasmagorica" (metafizica in principal), deoarece filosofia nu face decat sa complice lucruri simple sau sa creeze probleme acolo unde nu sunt, ceea ce nu e suprinzator avand in vedere ca precursorii sai intelectuali, reprezentantii idealismului german (Kant, Hegel) au cautat de asemenea sa epureze filosofia de orice concept sau idee ce nu avea o baza logica sau cel putin daca nu sa renunte cu totul la concepte metafizice, cel putin sa puna accentul pe o abordare sistematica a filosofiei (Wittgenstein le-ar numi fantasme - in special cele ce tin de metafizica).
De asemenea, miza filosofiei sale sau scopul ei este in principal dispersarea preconceptiilor pe care le avem si care sunt inradacinate in limbaj, iar asta tocmai pentru a facilita schimbarea de perspectiva ce poate permite afirmarea eticii, a vietii traite etic sau altfel zis, schimbarea lumii in mai bine (iar graitor este si faptul ca a luptat in Primul Razboi Mondial. Dupa scenele de razboi, probabil a avut un imbold si mai mare de a se orienta spre etica ca scop final).
Interesanta de asemenea influenta lui Spengler asupra lui Wittgenstein, fiind vorba mai ales de "Decline of the West" (Declinul Occidentului). Clar l-a influentat pe Wittgenstein sa treaca de la prima sa filosofie cu Tractatus Logico-Philosophicus, unde avea o abordare mai rigida, in care limbajul logicii este metoda perfecta de analiza si unde cuvantul si obiectul pe care-l denota sunt legate in mod necesar (teoria descriptiva a limbajului) la a doua filosofie a sa, unde este remarcabil ca isi anuleaza prima opera, venind cu o abordare antropologica (clar influenta lui Spengler) si ajungand la un fel de relativism lingvistic, dar fara a-l duce la extrem in scepticism deoarece afirma ca exista lucruri pe care le cunoastem cu certitudine precum imaginea lumii asa cum o vedem noi.
Abandonar a filosofia seria o corolário lógico do esquema hiperlógico de Wittgenstein. Daí a guerra, o oficio como professor primário, jardineiro, arquiteto,etc. Afinal, depois de descrever o que pode e não pode ser refletido logicamente por meio da linguagem, dentro dos limites humanos, o máximo que poderiamos e deveriamos fazer seria remetermo-nos ao silêncio, seguir rumo a uma vida prática, de ação e contemplação frutuosa, segundo este filosofo. (a bem ver, nunca deixou de pensar, de fazer, filosofia !). Esta interpretação vai ao encontro do senso comum - um perjorativo - "pensas de mais". No entanto, o excessivo senso comum conduz também à barbárie, à superficialidade, ao dogma, à ausência de sentido de união e fascínio para com a vida. O equilíbrio é essencial - o ceticismo deve ser calibrado, mas o tomar tudo como tácito também. É preciso desconstruir para ver mais claramente. Esse trabalho sinuoso é o do filósofo, do antropólogo. Talvez no final, e só no final, abandonar as teorias e paradoxos e viver, a paz possível, dentro dos limites humanos.
Citações ( Carla Carmona)
"Concretamente, urge acabar com a superstição de que a linguagem e o pensamento são algo singular porque mascaram processos humanos habituais. Acaso há alguma coisas mais comum do que a linguagem? Talvez esteja aí o problema. O quotidiano gera uma curiosa escuridão. Não reparamos nas coisas que temos sempre à nossa frente. O véu do quotidiano cega-nos. Também não nos detemos no que é simples e isso faz com que se torne complicado, profundo. É essa cortina de fumo que temos de eliminar Daí a excelência do olhar ético, que se assombra perante a mera existência do mundo. A filosofia de Wittgenstein é um convite ao assombro, pois entende-o como um bom remédio contra os fantasmas filosóficos." (102)
(...) porque ver-como estava por trás, precisamente, da mudança de vida que desejava desde a sua participação na Grande Guerra. Ao fim e ao cabo, que os problemas existenciais desaparecessem não era outra coisa senão deixar de os ver como um problema. Significava despertar da cegueira para os aspetos, ser capaz de interpretar a vida de oura forma, em concreto, sem aflição. Deste modo, a escuridão que entrevia na sociedade em parte dissipar-se-ia, se as artes e a religião fossem vistas como a ciência, isto é, com um respeito, pelo menos, similar. Neste sentido, a cegueira para os aspetos estava muito perto de outra incapacidade que Wittgenstein atribuía aos filósofos. Em que consistia o defeito filosófico? Em ver as coisas de uma perspetiva univoca e, nesse sentido, cegante para outros aspetos, pontos de vista, digamos. Esta incapacidade de ver-como esta presente com especial força na nossa infância. Uma criança pode ver facilmente uma caixa de cartão como uma casa ou como um camião. Ao filosofo far-lhe-ia falta este tipo de juventude, uma especie de olho infantil. "
" Schopenhauer propunha o distanciamento estetico como atitude perante o mundo, uma das formas de conseguir a perspetiva eterna sobra as coisas. Era preciso mudar a forma como olhamos para o que nos rodeia para, de algum modo, a superarmos." ( Carla chama de "ascetismo puro e duro");
"Para Wittgenstein, ver o mundo corretamente significava dar-se conta de que o mundo e o eu têm limites e ajustar-se a eles de bom ânimo".
"E para ser feliz tinha de estar em sintonia com o mundo. Tinha de trabalhar sobre a própria pessoa, modelar a vontade para que coincidisse com a totalidade dos acontecimentos - e estivesse para além de cada um deles. Essa atitude implicava um ato de renuncia. Como nao podemo mudar os factos d mundo, nao nos resta seno aceita -los. A pergunta nao era: o que posso fazer para mudar o mundo? mas, sim, até onde chega o mundo, se o que sucede perante mim está para alem da minha vontade? Tinha de mudar a forma como vemos o mundo ou, nas palavras de Wittgenstein, mudar os limites do mundo, conseguir que aparecesse sob outro prisma. (...) A ética muda o mundo na medida em que transforma a nossa atitude perante ele."
"Para duvidar de alguma coisa, temos de estar primeiro certos de uma série de coisas. Essa base de certeza constitui o nosso quadro de referência. É a imagem do mundo que temos, a que nos é dada e da qual não podemos duvidar. Não se trata de pensar que é a correta, essa era a ilusão de Moore, mas que é a que temos e vivemos de acordo com ela. É significativo considerar nesta perspetiva a última frase que Wittgenstein pronunciou antes de morrer : `Diga-lhes que a minha vida foi maravilhosa.` Pode-se duvidar da vida já vivida? Se não se livrasse nesse momento das dúvidas que o tinham atormentado acerca da sua vida, nunca o faria. O mundo estava bem tal como estava. O mesmo ocorria com a linguagem, com as suas imperfeições, as suas fissuras. Porque não com a sua vida? Talvez essa ultima olhadela sobre os seus 62 anos conseguisse acalmar lhe as inquietudes, a angustia que tao frequentemente o tinha constrangido,e lhe permitisse ver a sua vida de outro modo, sob outro aspeto, configurando a com novos limites, menos estritos, mais humildes."
Wittgenstein este un ilustru al filosofiei. Aduce inovații majore în domeniul limbajului, încercând, astfel, să descentralizeze câteva din problemele ridicate de filozofie.
Izvoarele de inspirație sunt chiar părinții antici ai filosofiei. De la Aristotel a preluat faptul că limbajul este firul roșu dintre oameni și animale, iar de la Sf Augustin se inspiră în privința câtorva teze despre limbaj. De asemenea, face trimitere și la Karl Marx.
La fel de savuroasă este și biografia filozofului. 3 dintre frații acestuia s-au sinucis, el însuși fiind susceptibil de depresie, pe lângă singurătatea morbidă în care trăia. S-a înscris de bună voie în armata austriacă în timpul Primului Război Mondial și a fost ținut captiv la italieni. Întors la baștină, a predat 6 ani în mediul rural, parte mai puțin fascinantă în viața sa. Memorabilă este cariera la Oxford și prietenia cu o seamă de filosofi.
Viața îi pare o înșiruire de evenimente nefaste, dar, care, ar trebui să o recunoaștem, au sporit în felul lor plenitudinea muncii lui Wittgenstein. Așa încât astăzi, filosoful evreu a adus o contribuție incomensurabilă filosofiei și mai multor domenii conexe.
Hasta ahora uno de los mejores libros de esta colección -y observen que en mi país se publicaron sesenta volúmenes, así que hay mucho por comparar-. Introduce magistralmente a Ludwig Wittgenstein es claro y no cae en un desagradable dogmatismo (cosa muy común cuando se opina sobre este controvertido filósofo). Si empezaron a estudiar filosofía con un libro llamado Principios de Filosofía, de un tal Adolfo Carpio, van a tener un muy mal -y apresurado- concepto de Wittgenstein. Este libro es el remedio para esa descalificación tan poco propia de nuestra disciplina (Carpio llegó a tachar de anti-filósofo a Wittgenstein). Un gustazo.
¿El lenguaje sirve para hablar del mundo? ¿No existe un abismo insalvable entre las palabras y las cosas? Autor de la famosa frase “de lo que no se puede hablar, hay que callar”.
Me parece un buen libro introductorio para continuar con Wittgenstein, pero con la condición de que el lector ya haya leído filosofía antes. La autora del libro lo advierte al principio: “pretendo ofrecer una visión de conjunto, perspicua, de su obra, que no peque del reduccionismo que él mismo tanto criticó. Por eso, deseo alejarme de lo que se entiende vulgarmente por un libro de divulgación”. Esto se entiende si sabemos que el Tractacus logico-philosophicus es una de las obras filosóficas más difíciles de leer.
Tiene una biografía introductoria al comienzo, sobre todo del Wittgenstein en Viena y en Cambridge. Luego comienza directo con la primera “etapa” filosófica de Ludwig: la ética lógica, la física, el problema del solipsismo, etc. y termina con su segunda etapa, la que gira en torno a que el significado de una palabra está en el uso.
Para Wittgenstein, ver el mundo correctamente significaba darse cuenta de que el mundo y el yo tienen límites y ajustarse a ellos de buena gana. Con esto, optar por una determinada forma de representación puede disolver lo que ordenado de otra manera parece un problema. ¿Conclusión? Nuestro uso del lenguaje revela y clarifica tanto como confunde y esconde del mundo.
“De lo que no se puede hablar, hay que callar”. El amor, el dolor, la gratitud, etc. Podríamos pensar que la poesía es lo que más puede acercarse a la expresión de estos sentimientos.
Sobre las Investigaciones Filosóficas (segunda etapa en la que Wittgenstein cambia la forma de su filosofía): cuando nos ponemos a pensar, organizamos lo que vemos según imágenes aprendidas que en muchos casos tienen las raíces podridas. “No pienses, sino mira” nos recomienda. Luego la autora, Carla, escribe, sobre el “ver-como” (perspectivas): “¿Acaso es ver-como una manera de pensar? ¿Ver-como conlleva ser y pensar al mismo tiempo? Wittgenstein consideraba que aclarar estos interrogantes era una tarea bien difícil.” Al fin y al cabo, que los problemas existenciales desapareciesen no era otra cosa que dejar de verlos ~como~ un problema.
Y sobre los juegos de palabras y del hecho de que todo es un juego: dado que cada persona tiene un “ver-como” único, lo malo es caer en el dogmatismo. El empeñarse en ver el juego propio como el único posible. De hecho, el dogmático ni lo ve como un juego, lo identifica como una realidad. Y Carla termina parafraseando a Pessoa: el poeta miente, es un fingidor. El problema del filósofo, y de cualquier otro dogmático, es que no se sabe mentiroso.
Luego Carla habla bastante sobre el arte y la arquitectura, que tan presentes estuvieron en la vida de Wittgenstein. Escribe ella: ¿cómo sucumbe a la tentación el arquitecto y, en general, el artista? Entregándose a la ornamentación superflua. Se habla de la casa que diseñó Wittgenstein para su hermana. Recomiendo investigarlo.
Después Carla habla de la duda, de la certeza, del sentido y de las equivalencias, de los gestos.
A pesar de todos los malestares que el filósofo enfrentó en su vida, incluidos los suicidios de sus hermanos, justo antes de morir lo último que dijo fue: “dígales que mi vida fue maravillosa”.
Recomiendo este libro si al lector le interesa la filosofía del lenguaje, de la lógica, la arquitectura, el arte en la filosofía, la estética y la ética, con la condición que Carla menciona al comienzo. Luego de tener una introducción, leería Los cuadernos azul y marrón, Las lecciones sobre estética, y Sobre la certeza, antes de ir al Tractacus o las Investigaciones.
Tenía una deuda pendiente con el bueno de Wittgenstein: no lo dimos en COU, me entregaron unos apuntes para prepararlo para selectivo y yo ni los leí. Finalmente cayó en el examen de selectividad (con Ortega).
Después de leer este librito, siento no haberlo estudiado en su día. Me ha resultado una lectura muy entretenida e interesante.