Livro finalista do National Book Award em um de seus livros mais inovadores, Joyce Carol Oates reimagina a vida pessoal, profissional e poética de Norma Jeane Baker ― a criança, a adolescente e a celebridade que o mundo viria a conhecer como Marilyn Monroe. Com uma narrativa intensa e conflituosa, a obra é um retrato poderoso sobre um mito hollywoodiano e sobre a realidade por trás de uma mulher extraordinária. No primeiro volume de Blonde, é apresentada a juventude ― pontuada por sua complicada relação com a mãe e pelo pai que nunca conheceu ―, o casamento e a sexualização precoces e os primeiros trabalhos de uma das figuras mais famosas e trágicas do mundo do cinema
Joyce Carol Oates is an American writer. Oates published her first book in 1963, and has since published 58 novels, a number of plays and novellas, and many volumes of short stories, poetry, and nonfiction. Her novels Black Water (1992), What I Lived For (1994), and Blonde (2000), and her short story collections The Wheel of Love (1970) and Lovely, Dark, Deep: Stories (2014) were each finalists for the Pulitzer Prize. She has won many awards for her writing, including the National Book Award, for her novel Them (1969), two O. Henry Awards, the National Humanities Medal, and the Jerusalem Prize (2019). Oates taught at Princeton University from 1978 to 2014, and is the Roger S. Berlind '52 Professor Emerita in the Humanities with the Program in Creative Writing. From 2016 to 2020, she was a visiting professor at the University of California, Berkeley, where she taught short fiction in the spring semesters. She now teaches at Rutgers University, New Brunswick. Oates was elected to the American Philosophical Society in 2016. Pseudonyms: Rosamond Smith and Lauren Kelly.
"há um horror nas máscaras felizes que ninguém conhece."
Blonde foi um misto de emoções pra mim: quem me conhece sabe o quão apaixonada sou pela Marilyn (desde fotos no meu quarto de adolescente, livros e até tatuagens), então acabar me sentindo entediada durante a leitura foi, para dizer o mínimo, triste.
O volume 1, de 400 páginas, pareceu eterno, e na realidade eu demorei muito pra entender o porquê a leitura estava me incomodando, afinal, eu gostei da escrita, a história obviamente me chama a atenção, mas então porque eu não tinha vontade de pegar ele pra ler? Era cansaço de fim de ano? Era eu quem não estava gostando? Mas quando eu lia eu gostava... acho que até agora não decifrei exatamente, mas depois de assistir uma review da Tatiana Feltrin na qual ela comenta sobre duas determinadas palavras traduzidas, eu me toquei que acho que foi isso: eu não gostei da tradução.
Honestamente, há vários erros de português no livro que me incomodaram demais, como palavras repetidas, travessão em lugares errados e palavras que me pareciam faltando também. Acho que a leitura foi arrastada porque, para mim, o texto pareceu duro, acho, talvez, que seja essa a palavra. Ele melhorou um pouco depois da página 233, que é quando Joyce escreve como se fosse um diário da Marilyn. Por isso minha dúvida, se foi apenas a tradução ou se a escrita também não foi assim tão satisfatória quanto eu estava pensando que seria.
De qualquer maneira, é um romance muito interessante para quem, como eu, ou melhor, para todo mundo, que se sente fascinado por essa mulher tão brilhante que foi Norma Jeane. Depois da crítica da Feltrin, eu fiquei com vontade de ler o volume dois, então talvez quem sabe eu vá atrás de terminar o livro daqui um tempo. Enfim, recomendo mesmo eu não tendo gostado tanto, acho que é um livro com uma narrativa inovadora e que vai agradar muito quem gosta da Marilyn, e também quem não a conhece muito ter a oportunidade de ter um mínimo de simpatia e empatia por essa estrela que foi tão abusada em e por Hollywood.
O livro é um romance da vida da Marilyn Monroe com fatos reais misturados a situações inventadas porque não tinha como a autora estar lá naquele momento para saber e também não há documentos que comprovem os fatos. O que há, de fato, é uma crítica ao patriarcardo, ao machismo estrutural e a todo um sistema que explora corpos de mulheres para o bel-prazer dos outros e, mais especificamente, de uma indústria do entretenimento que cria e destrói ícones.
Gostei do livro apesar de achar a narrativa arrastada até a parte em que Norma Jeane vai para Hollywood. Um ponto fraquíssimo desta edição é que parece que não houve uma tradução cuidadosa e a revisão parece que nem existiu. Há frases incompletas, faltam pronomes em várias delas e até palavras com letras trocadas.
Espero que o segundo volume esteja em melhor condição.
muito bom, muito mesmo! mas a revisão da harper collins é horrível, como deixaram passar TANTOS erros? pontuação, crase, ortografia, repetições, e não são erros estilísticos, são falta de atenção mesmo!
Um livro perturbador. Uma história forte, conturbada, desoladora, de um ser humano que só quis ser amada da forma que desse, fazendo o que tivesse que fazer. A história fictícia de uma mulher que só se deparou com predadores sexuais e, pra sobreviver, jogou o jogo deles. Oates, nesta ficção que é um misto de conto de fadas gótico e sombrio, nos desperta sentimentos de compaixão por Norma Jeane, a mulher por trás do mito Marylin Monroe. Lemos angustiados a transformação da mulher no mito e como este vai matando aquela. É um livro de 2000 mas que antecipa as denúncias do movimento de atrizes de Hollywood, o #metoo, que levaram a condenação por crimes sexuais de figurões do cinema. Não leria de novo mas vou ler o volume 2 e, com certeza, lerei Oates novamente
The author here proposes to make a narrative based on real events, this is something very interesting and you believe in what is happening, the "characters" are well written but there is a specific problem that sometimes you are reading the story but then She changes the form of writing and reports events. I personally found the book very slow, you can see that the author has a lot of respect for Norma but it is a very dense and sad story so it was very exhausting to read this book.