Encontre a maturidade emocional que você sempre quis Suas emoções são suas aliadas ou inimigas? Você tem controle sobre elas a ponto de fazê-las serem ferramentas para conquistar seus sonhos? A maturidade emocional é o que nos garante uma vida mais leve e plena, uma vida onde o problema não é o foco, mas sim uma nova oportunidade de amadurecimento. Ao amadurecer, você melhora o espaço mental para olhar para dentro e para os outros; ganha mais tempo emocional para gerenciar suas reações com propriedade e estabilidade; amplia sua presença no mundo e se conecta com os outros sem cair em jogos emocionais; flui com mais abertura e sabedoria na sua personalidade; e vive leve e sem desequilíbrios nas emoções. Neste livro você encontrará as ferramentas que precisa para descobrir a maturidade emocional e viver a vida que sempre quis viver.
O começo do livro (Parte I: Um Mapa das Emoções) é muito bom: simples, direto ao ponto e muito informativo. Explica o que são as emoções e como elas dependem não só do evento desencadeador, mas também da nossa história, da nossa bagagem pessoal. Ajuda a identificar emoções próprias e das pessoas na nossa vida, inclusive com um capítulo glossário que é bem útil. E vai mais além, também sugere o que essas emoções estão querendo nos indicar, o que (não) está sendo atendido e do que precisamos. E assim, tentar perceber como elas podem nos ajudar a trilhar uma vida mais de acordo com nossos valores. É uma parte do livro que pretendo revisitar algumas vezes no futuro.
As Partes II e III, ‘Efeitos colaterais da Imaturidade’ e ‘Caminho do Amadurecimento’, não me cativaram tanto, os exemplos de consultorio foram um pouco difíceis de empatizar e a exemplificação dos conceitos acabou perdendo um pouco a profundidade.
Ainda assim acho que a primeira parte do livro pode ser muito legal e ajudar o leitor a avançar no seu caminho de amadurecimento emocional.
Melhores trechos: "...As emoções nunca são óbvias ou universais, pois, se cada pessoa viveu uma história pessoal, é provável que cada uma interprete os acontecimentos de um modo diferente... As emoções primárias são aquelas mais próximas da fonte que as provocou... As emoções secundárias são aquelas que surgem como efeito de uma emoção primária... As emoções terciárias são aquelas que absorvemos de outras pessoas... A tristeza é o pesar pela perda de algo valioso que amamos, como uma pessoa, uma ideia, uma chance, um emprego ou um papel profissional. Lidar com ela é se conectar com o que está sendo perdido, valorizar a existência que se vai, expressar o pesar e vivê-lo num processo de luto... O medo é o movimento de afastamento em relação a um ataque real ou imaginário. Como o medo depende de nosso repertório pessoal, podemos achar uma coisa mais perigosa que outra, dependendo de como fomos ensinados emocionalmente... Precisamos treinar esse crivo de saber quando estamos antecipando uma perda real ou quando temos uma fantasia de perda que pode só nos desgastar inutilmente... A raiva é o preparo para o contra-ataque diante de um ataque real ou imaginário. A raiva costuma ser viciante por oferecer uma aparência de força e controle da situação, mas pode encobrir outras emoções importantes, como a tristeza subjacente à ameaça... A alegria é a emoção que busca recompensa por algo conquistado. É quando o desejo se realiza e vivemos algum tipo de prazer físico ou psicológico... Desprezo é a percepção de algo como perigoso, diferente ou inferior, e pode ser prejudicial física ou emocionalmente. Como também faz parte da nossa educação emocional, o desprezo pode transformar-se num mecanismo patológico de depreciar e diminuir os outros. Portanto, é importante diferenciar o que é perigoso do que só é diferente para não cair numa conduta preconceituosa e arrogante... ACEITAÇÃO: Relaxe, vai ficar tudo bem... AMARGURA: Proteja-se da maldade do mundo... AMBIÇÃO: Busque tudo o que puder... AMOR: Nunca mais você se sentirá só... ANGÚSTIA: Você quer tudo e não está dando conta. Faça uma escolha... ANSIEDADE: Há muito perigo no futuro. Proteja-se!... CARÊNCIA: Você quer tudo e nada basta... CIÚME: Controle cada passo para evitar a rejeição... COMPAIXÃO: Cuide da dor dos outros... CULPA: Você precisa pagar pelo que fez de errado e se corrigir... CURIOSIDADE: Olhe tudo o que está à sua volta... DESAMPARO: Você está só neste mundo. Feche-se... DESAPONTAMENTO: Falhou, nada é perfeito... DÓ: Ela precisa de você, está vulnerável... EMPATIA: O que será que está acontecendo ali?... ENCANTAMENTO: A vida é linda!... ESPERANÇA: Nem tudo está perdido. Prossiga... FÉ: Você não sabe o que está acontecendo e tudo bem... FELICIDADE: Tudo está bem, não importa o motivo... FRUSTRAÇÃO: Você perdeu algo, que raiva. Agora descanse... GRATIDÃO: A vida é boa... INVEJA: É tão triste não ser como aquela pessoa. Será que ela deveria ter tanto?... LIBERDADE: Você pode fluir... LUTO: Você precisa de tempo para lidar com essa dor... MÁGOA: Proteja-se. Não confie tão facilmente... NOJO: Afaste-se disso imediatamente... OBSESSÃO: Não saia daqui até completar a missão... ÓDIO: É preciso destruir aquilo que ameaçou você... PRAZER: Relaxe e descarregue a tensão... PREGUIÇA: Poupe esforços, pois há muito pela frente... SAUDADE: A falta está doendo. Busque... SOLIDÃO: Você precisa de espaço para se recompor, mesmo querendo companhia... TÉDIO: Você não está conectado ao que está acontecendo... VERGONHA: Você fez algo ruim. Esconda-se... TRAÇO 1: Egocentrismo: Eu só vejo o que interessa para mim... Há pessoas que já nascem 'velhas' e outras que nunca avançam emocionalmente. Afirmar habilidade básica (até os 12 anos): Alguns casais que trazem muitas pendências emocionais podem projetar em seus filhos uma carga emocional densa e ser âncoras que os impedem de amadurecer, tornando a travessia da criança mais trabalhosa, pois ela pode ser infantilizada perpetuamente ou adultizada precocemente... Rebater o passado (13 aos 20 anos): A adolescência é a primeira crise maturacional consistente na vida, em que vem o solavanco emocional que ninguém esquece. Toda a revolução hormonal coloca os jovens num impasse entre a moral familiar adotada até então e os desejos mais primitivos. Nessa fase, as grandes diferenças com os pais se evidenciam e inflamam, para o bem dos dois lados... Adequação social (21 aos 30 anos): É como se a desilusão da adolescência reencontrasse fôlego em novos parâmetros de comportamento. Agora a esperança é ter uma identidade própria a partir de uma exploração personalizada e menos massificada... Desconstrução decepcionada (31 aos 37 anos): Como não consegue admitir que já não tem mais fôlego para recomeçar, a maior parte das pessoas ainda se debate, querendo uma grande virada existencial, mas permanece condicionada por apego às conquistas individuais e familiares. A maioria delas se mantém distraída e girando a roda da vida, como reedições infinitas de um hedonismo consumista e compulsório... Retomada de definições (38 aos 50 anos): Os divórcios são frequentes nessa fase, em que a convivência conjugal costuma ser vista como a culpada pela personalidade enrijecida, quando a perda de libido na verdade é resultado de pouca exploração emocional. Nessa etapa podem começar a crise de meia-idade e uma tentativa desesperada de maquiar velhas-novas definições... Desconstrução final (51 anos em diante): A imagem do velho sábio está longe de ser comum, pois a maioria das pessoas tende a envelhecer com menos espaço mental, equilíbrio emocional, conexão relacional e fluxo de personalidade..."
To be concise, the book offers valuable insights and opportunities for discussion. However, I haven't had a chance to try out the emotional exercises yet.
Genial e simples ao mesmo tempo, acredito que auxiliará bastante na jornada de inteligência emocional e maturidade já que o livro é recheado de exercícios!