Angelika Schrobsdorff (born December 24, 1927, Freiburg im Breisgau) is a German writer and actress.
Her mother Else, whose first marriage was to the author Fritz Schwiefert, was an assimilated Jew; her father was a member of the wealthy Berlin bourgeoisie. She grew up in Berlin and in 1938 fled, with her mother and sister, to Sofia, Bulgaria, where she remained until the end of the war. Her grandmother was murdered in Theresienstadt. In 1947, Schrobsdorff returned to Germany. In 1971 she married the French film-maker Claude Lanzmann, with whom she subsequently lived in Paris. Later she lived in Munich for a few years before emigrating to Israel. She lived in Jerusalem until early 2006, in a house on the Green Line near the Old City. Today, Angelika Schrobsdorff lives in Berlin.
Schrobsdorff's first novel, "Die Herren" ("The Gentlemen," 1961) caused a scandal and made her famous. She has published a dozen additional books, several of them about Bulgaria. Her memoir of her mother, "Du bist nicht so wie andre Mütter" (1992, 2nd ed.1994) was a best-seller and was also made into a movie for television (1999). It appeared in English under the title "You are not Like Other Mothers" (trans. Steven Rendall, New York: Europa Editions, 2012).
Schrobsdorff is also an actress; she has appeared in "Der Ruf" ("The Last Illusion," 1949) and in several films and television programs about her own life. One of the most famous ones is the German documentary of Bulgarian film-maker Christo Bakalski named "Bulgaria of all Places" ("Ausgerechnet Bulgarien" in German).
Não faço nada como sempre. Quando somos mimados toda a vida e nos poupam às coisas desagradáveis e difíceis, provavelmente somos incapazes de começar de repente a trabalhar e a construir uma existência. Eu queria fazê-lo, mas não vou ser capaz. E primeiro tenho de me reencontrar, tenho de clarificar as ideias, tenho de serenar. (...) Porque no fundo sou preguiçosa e inconsciente, e as minhas forças e talentos sempre foram desvalorizados ou tomaram caminhos errados. Nunca houve ninguém que os tivesse reorientado para os caminhos certos.
Este excerto diz essencialmente tudo sobre Else Schrobsdorff, e mesmo que eu não tivesse gostado desta mãe tão diferente, deste dínamo em forma de mulher, a franqueza e a lucidez com que fala de si mesma em cartas dirigidas a amigos e a familiares far-me-iam admirá-la pelo menos um pouco. Nesta obra, Angelika Schrobsdorff fala-nos da sua mãe, uma alemã judia que se encantou pelo mundo do cristianismo, que se apaixonou e teve três filhos de três homens cristãos, o que não os pôs a salvo quando se deu o Holocausto. Contudo, para meu grande alívio, o percurso desta família não passa diretamente pelos campos de concentração, visto que conseguiram refugiar-se na Bulgária, o que o torna mais interessante para mim, pois vemos, primeiro, a fuga para leste, a fim de escaparem aos nazis e, passados uns anos, o regresso a uma Alemanha derrotada e destruída pela guerra, ocupada pelas potências vencedoras. Else é uma personagem fascinante, peculiar e mimada, com um ligeiro descolamento da realidade, mas consegue ser melhor do que os três pais desta história que têm algo em comum: primam pela ausência, quer física quer emocional. Mais umas memórias que considero enriquecedoras a nível pessoal e histórico.
Siempre leer sobre la segunda guerra es impresionante, en este libro describe lo que vivió una familia aria y judía, súper complejo todo lo que les sucedió. Al principio me desesperó la mezcla que hace de pasar de primera persona a tercera, hablando de sí misma, pero después le da algo lindo esa subjetividad a la narración. Y la verdad la mamá no me cayó muy bien que digamos, aunque después sufrí con ella.
Las madres son personas. Sé que ésta es una idea de perogrullo, pero es también algo que las hijas (y los hijos) tardamos años en admitir. Son personas y tienen deseos y vidas propias. Son personas y por lo tanto son falibles. Son personas y tuvieron un pasado antes de ti.
Ésta es la historia de Else, la madre de la autora, que en una Alemania cambiante, en el periodo de entreguerras, rompió las barreras de su educación judía burguesa y decidió vivir la vida de lleno. Eso le causaría satisfacciones, pero también bastantes sinsabores, sobre todo teniendo en cuenta que Alemania iba a convertirse en un lugar que no iba a admitir a alguien como ella.
De hecho, el libro está dividido en tres partes: Else en Alemania, Else con sus hijas en el exilio durante la Segunda Guerra Mundial y Else al final de su vida.
Else tal vez no fuera como otras madres, ni como otras mujeres de la época. Lo cual no significa que quisiera ser un símbolo de nada, ni este libro pretenda reivindicarla. Este libro solo pretende hablar de su vida de la forma más honesta posible. Else tenía sus dones, pero también fallos bastante acusados. Y su hija no se guarda nada. Incluso plasma en papel los propios errores que ella misma tuvo como hija. Angelika Schrobsdorff se tomó un gran trabajo de documentación, analizando cada carta, entrevistando a quien hubiera conocido a su madre, de manera que esta recreación novelizada de la vida de Else tiene mucho de documental. Está muy bien estructurada, dando los datos futuros adecuados y haciendo pequeñas digresiones para hablar de las personas que en un momento preciso le aportan información, de manera que puedas seguir el hilo y al mismo tiempo se aviva tu expcetación porque te han dado pistas de lo que puede ocurrir. Esto ocurre sobre todo en la primera parte, en la segunda sí hay ciertas frases proféticas, pero la autora ya no necesita informaciones de segunda mano para hablar de su madre: ella estaba allí y era lo suficientemente mayor para darse cuenta de las cosas. La tercera parte es un compendio de cartas que Else mandó a distintas personas y que cierran la historia de una mujer que, si bien no era perfecta, era una mujer vital que amaba y fue amada, y que dejaría una huella imborrable en muchas personas, entre las cuales destacaría su hija Angelika.
Emocionante, delicioso y excelente libro donde nos narra la vida de su madre, desde el nacimiento hasta su muerte, las motivaciones de ella, su ansia de vivir que la llevó a romper barreras y a vivir el presente sin pensar en las consecuencias hasta que la realidad termina arrastrándola. Mujer poco corriente para los tiempos de su época que te permite conocer otra perspectiva de este capítulo de la historia de Europa, de cómo vivieron judíos y alemanes antes, durante y después de la II Guerra Mundial, un espléndido retrato de aquella década a partir de la figura de Else: las fiestas, los placeres, el desorden, el arte. Los romances se suceden; los embarazos, también. Una primera parte donde nos narra una vida nada conformista, con su vida alocada e independiente. Mujer valiente, que con todo, no estuvo exenta de decepciones: vivir con intensidad también tiene su contrapartida, y muy pronto tuvo que conocer la pérdida y el desamor. Vida muy dura pero magníficamente retratada. Muy recomendable
“Tu não és como as outras mães” veio parar à minha lista de livros a ler graças às sugestões de leitura/presentes do Dia da Mãe de uma editora conhecida. Iniciei a leitura, pois, sem qualquer conhecimento prévio de quem eram estas pessoas.
Através de cartas e memórias da autora e de amigos, o livro fala-nos de Else, a mãe da escritora Angelika Schrobsdorff, uma judia que nasceu no seio da burguesia alemã, mas que desde cedo se torna claro que não é uma mulher de convenções. Else é uma hedonista, vive para a alegria, para o prazer, para os sentidos. É uma mulher à frente do seu tempo, mas não é uma mulher independente ou autónoma. Efetivamente, Else refere várias vezes que não consegue viver sem o apoio de um homem e que o casamento é para si o objetivo de vida de uma mulher. Desde o seu primeiro casamento com o autor Fritz Schwiefert que faz uma promessa a si própria: ter um filho de cada homem que amar. Cumpriu-a.
A universalidade das relações entre mãe e filhos está bem espelhada neste livro. “Filha és, mãe serás” e não deixa de ser curioso vermos este círculo vicioso repetir-se ao longo das páginas deste livro. Esta dualidade está também presente nas questões de nacionalidade.
Else e Angelika são alemãs, mas forçadas a sair de um país ao qual lhes é dito que não pertencem. Mas para elas a pátria é a língua alemã (já dizia Pessoa que “a minha pátria é a língua portuguesa”), é Berlim e a sua agitação e não conseguem adaptar-se à vida noutro lado. Recusam a fuga para a Palestina por não se sentirem judias. Para sobreviver, oscilam entre ser alemãs durante o domínio nazi e judias durante o pós-guerra.
Independente do lado que vencer a guerra, Else pertencerá sempre ao lado vencido. Ver o país que tanto amava devastado pela guerra, ver a família assassinada quase na totalidade, não lhe sabe a vitória pois não é possível “A paz sem vencedor e sem vencidos” de Sophia.
Em suma, é uma biografia póstuma extremamente rica em detalhes históricos e relações humanas complexas, sem cair no sentimentalismo.
Este libro tenía todos los elementos para interesarme: el apasionante periodo histórico - los años 20 y 30 en Alemania - tratar la historia de una mujer independiente que desafió a las convenciones de su tiempo y el valor añadido de ser hechos reales narrados por su hija.
Lamentablemente le doy un 2,5 ya que no me convenció en absoluto. Los personajes me parecieron banales y egocéntricos, el trasfondo histórico no me llegó y la escritura es repetitiva y pobre. Lo acabé con esfuerzo.
En mi caso, expectativas defraudadas a pesar de todo el 'hype'.
3,5 * O que dizer de um livro que revive as memórias de uma mãe? Não sei se devia sequer ter dado uma classificação... Em geral, gostei de conhecer a história da mãe de Angelika, sobretudo pelo enquadramento histórico e pelas vivências e emoções testemunhadas. Else era de origem judia, mas profundamente alemã, até que Hitler ascendeu ao poder e estalou a Segunda Guerra Mundial. Obrigada a fugir para a Bulgária, Else, outrora uma mulher amada, mimada, rica e divertida, passa a sofrer na pele e no coração a perseguição e a pobreza. Não é uma história bonitinha, por vezes é repetitiva, mas vale a pena ler.
Es una delicia compartir lecturas en Goodreads. Encontrar gente tan igual y tan distinta a uno pero que ama lo mismo que tú: leer. Sin embargo, a pesar de entender que la lectura es un acto subjetivo y sujeto a las experiencias de cada quien, me sorprenden a veces las voces y opiniones tan distintas sobre un mismo libro, sobre todo, cuando ese libro lo amé yo. Este libro lo amé yo. Es la forma en cómo está escrito y es el contenido, es la época y es la guerra, es los judíos y los alemanes y es también los hijos y las madres, los abuelos y los padres, es la aristocracia y la pobreza, el amor libre, y el amor. Es por todo eso que lo amé.
Me gusta pensar que no todas las madres son iguales pero todas tienen cosas en común. Aman a sus hijos por sobre todas las cosas. Aunque los abandonen, o le dediquen más tiempo a las fiestas y a los viajes que a ellos, los aman. Aunque nos hagan pedazos, a veces, con sus comentarios, nos aman. A pesar de sus regaños, juicios y críticas, nos quieren. A veces son más similares a unos hijos, antagónicas a otros, pero somos sus hijos (¿si se notó que ya hablo más de mí que del libro? ja) y nos aman. Y ellas, las madres, pueden llegar a ser tan adorables como desgraciadas.
Otro tema que me pareció impresionante fue leer, desde el punto de vista en cómo se escribe el libro, cómo fueron tomando poder los nazis al mismo tiempo que se le iban quitando privilegios a los judíos. Muy sutil la autora y a la vez, muy cabrón lo que sucedió.
Por último, las cartas. Uff, esa parte final en donde la madre, la que no es como las otras madres habla, es maravillosa, cambia la perspectiva y el tono, y de alguna manera u otra, te permite perdonarla.
Una lectura no tan fácil pero muy muy recomendable, a mi gusto. La amé.
Um grande livro não é necessariamente um livro que demore a ler se a história prender com uma linguagem cuidada numa escrita fluída não apetece largar.
"Enquanto mulher da minha geração, era algo de novo, invulgar e suspeito. Saía dos cânones, tive de ser muito forte e criar as minhas próprias leis. Ninguém me ajudou, pelo contrário; na melhor das hipóteses consideravam-me esquisita, na pior, uma degenerada. "
Uma síntese da natureza de Else, protagonista da história que a filha conta. Uma mulher exabundante.
Angelika tem um pai alemão e uma mãe germano-judia e viveu na Alemanha até aos doze anos. Após "a noite de cristal" instalaram-se na Bulgária. A vida destas pessoas foi condicionada pelos acontecimentos e pelas escolhas que fizeram e este é um livro extraordinário.
Tú no eres como otras madres es quizá uno de los libros que más revuelo han causado en nuestro país durante el presente curso. Y con razón. La obra de Angelika Schrobsdorff es una apasionante reconstrucción de la vida de su madre, Else Kirschner, durante el Berlín de los años 20 y el auge del nazismo en Alemania. Unas memorias elaboradas décadas después del fallecimiento de su protagonista que dan buena cuenta de una época vertiginosa, cambiante y que no hacía presagiar bajo ningún concepto el sombrío curso de los acontecimientos posteriores.
Else, criada en el seno de una familia perteneciente a la burguesía judía, mostró desde pequeña un visceral rechazo por las convenciones de su época tanto en materia religiosa como en lo personal, negándose firmemente a representar el papel que los de su clase habían preparado para ella y rechazando los preceptos de su identidad judía. Determinada a perseguir contra viento y marea un ideal que en el libro —una biografía con sabor a novela— se define como «lo completamente distinto», Else es descrita como un auténtico e imparable torbellino que no se detenía ante nada ni nadie cuando sus objetivos entraban en juego; una mujer, precursora de muchas otras, que antepuso su libertad y el individualismo por encima de todo, aun cuando eso conllevara consecuencias indeseables.
La primera mitad del libro detalla con todo lujo de detalles el despertar vital de Else en el seno de una sociedad absorta en un único objetivo: disfrutar el momento. Las fiestas, los bailes, las orgías y, en general, el ambiente de celebración y florecimiento artístico que inundaba por aquel entonces la escena berlinesa traspasan el papel gracias a la vivacidad de Angelika Schrobsdorff como escritora y su habilidad para capturar la esencia de la época. Esta parte, a su vez, constituye el núcleo duro de la vida de Else, pues fue entonces cuando conoció y se enamoró de los tres hombres que se convertirían en los padres respectivos de sus tres hijos.
Ciertamente, Else Kirschner no fue una madre convencional. A partir de sus propios recuerdos y del ingente material manuscrito dejado por su progenitora, Schrobsdorff elabora el retrato de una madre incapacitada para asumir las responsabilidades que conlleva el mantenimiento de un hogar, pero entregada como ninguna otra a la tarea de amar a sus hijos y establecer atípicas relaciones de afecto. Sin embargo, la irrupción de Hitler en el poder transformó para siempre los ánimos y las expectativas de toda la nación, los de Else incluida. Sorprendida por la espiral de violencia y odio que empezó a recorrer las calles de Berlín, de repente Else se ve amenazada por unos orígenes de los que siempre renegó. En compañía de sus dos hijas menores, siendo Angelika una de ellas, Else se ve obligada a emigrar hacia la capital de Bulgaria con la esperanza de empezar una nueva vida en el exilio, sin saber que los estragos de la Segunda Guerra Mundial no tardarían en alcanzarla.
En resumidas cuentas, Tú no eres como otras madres constituye un testimonio valiente, valioso y por momentos estremecedor. Me ha parecido muy interesante el enfoque que da la autora tanto a la vida de su madre como a la suya propia, extensión de la primera en tanto que ha estado intensamente marcada por su estela. La obra de Angelika Schrobsdorff es, además, una aproximación novedosa, al menos para mí, al devastador efecto y repercusión posteriores del Holocausto judío, narrado esta vez lejos de los campos de concentración y, sin embargo, tanto o más cerca del sufrimiento causado. La narración de Schrobsdorff está plagada de reflexiones y comentarios brillantes sobre el amor, la amistad, la maternidad y la identidad personal, y de como estas fuerzas se comban bajo el peso de los demoledores reveses que da la vida. Al fin y al cabo, la mujer en torno a la que gira la narración, ese incontenible elemento de la naturaleza que no se amedrenta nunca, acaba siendo consumida por sus desgracias y la de su familia, abocada a una muerte prematura. No obstante, siempre nos quedará este magnífico libro, recordatorio de que una vez vivió una mujer igual de magnífica e inspiradora.
3'5 ⭐ Me ha gustado bastante pero tiene altibajos y eso ha hecho que en algunos tramos de la novela decayera mi interés http://huellalibrosicc.blogspot.com.e...
4.5 ⭐️ “Quando tento descrevê-la a outros ou a mim própria, acabo por chegar sempre à palavra autêntica. Num mundo de ilusão, do faz-de-conta e da hipocrisia, era tão autêntica e simples como só uma criatura da natureza pode ser. E ao mesmo tempo tinha um intelecto agudo, um pensamento muito mais rápido, flexível e independente do que as mulheres do seu tempo. Sim, ela era diferente (…).”
Amante da vida, impulsiva, fora da norma e insana, é assim que inicialmente conhecemos Else, a mãe da autora. De uma vida boémia e excêntrica, passando pelas atrocidades da II Guerra Mundial e depois pelo pós-guerra, é desta forma que acompanhamos a existência destas duas mulheres, mãe e filha, que fazem deste livro uma grande história. Recomendo!
You Are Not Like Other Mothers is a simple title for a book that is neither simple fiction nor dry enough to be called non-fiction. Instead it is a narrative vacuum into which the reader is sucked along with the author’s thoughtful (if belated) understanding of her flighty, pleasure-seeking mother, Else, and those who lived in Else’s world.
A middle-class Jewish girl in pre-WWI Berlin, Else, to her parents’ horror, loved Christmas trees; as a new wife and mother, she elopes with the moody, artistic gentile Fritz. In self-absorbed roaring ´20s Berlin, she and Fritz both take numerous lovers and throw countless wild parties, the guest lists including most of Germany’s intellectual elite.
Meanwhile, Else’s decent Jewish parents are kept in the dark about her wild lifestyle until Else becomes pregnant with her third child, who does not belong to her husband. Fritz chooses to leave Else and marry his lover.
The child turns out to be Angelika, the precocious and peculiar author of this epic character study. Through Angelika’s reflections and Else’s copious letters, we live through Germany’s good times, then Hitler’s rise, Else’s last-minute evacuation to Bulgaria with her children, narrowly escaping the beginning of the Holocaust. Then, the misery of war and the terror and joy of the Allied bombs, the miraculous fall of the Third Reich, and the close of the Iron Curtain on Eastern Europe.
Else and her child finally return to Germany, where Else, tired and terminally ill, confronts her memories of her misspent life and reflects upon her newly-found, hard-won wisdom.
Schrobsdorff writes a poetic ode to her mother, whom she hated and adored, revered and pitied, and who couldn’t help but to live life to its fullest and regret the consequences later. This book was fantastic. I more than recommend it.
"Hemos sobrevivido, muertas" A primera vista, podría parecer que estamos ante la enésima obra literaria que trata el tumultuoso periodo vivido en Alemania desde principios del siglo XX hasta la caida del régimen nacionalsocialista. Y si, ese es el trasfondo donde se desarrollan las vidas de los protagonistas de esta ¿novela?¿conjunto epistolar? Lo que sí está claro es que cada una de las páginas destilan una delicadeza, un sentimiento, que nos hace tener que parpadear, en ocasiones para retener las lágrimas, mientras vamos avanzando a lo largo de su historia. Una historia dura, contada sin ambajes, sin medias tintas, sin idealización alguna de hechos, actos o personajes... "Y, sin embargo, la vida ha sido bella..."
M'ha agradat molt. Però m'hagués agradat que acabés d'una altra manera. No pel que fa el contingut, és clar, ja que és tracta d'una història real, sinó pel que fa la forma. Jo he trobat molt més trepidants els fragments narrats (que són majoria) que els fragments epistolars (que tanquen la novel·la). Crec que entenc la decisió de l'autora, pel fet de donar veu directa a la mare, però a mi aquest final se m'ha fet una MICA (en comparació a la resta de la novel·la) feixuc.
Estuve a punto de abandonar en las 150 primeras páginas cuando alguien me dijo 'mejora cuando avanzas' bendita frase, porque unas pocas páginas más y ya no pude parar de leer. Me cuesta decir que es maravillosos porque la historia es muy cruda. Pero me ha llegado muchísimo y ahora tengo el corazón roto en pedacitos.
Talvez este livro, um romance biográfico sobre a mãe da autora, faça mais pela compreensão do que foi a primeira metade do século XX na Europa, em todo o seu esplendor e horror, do que muitos manuais de História. Else, a mãe, rodopia pelos loucos anos vinte como um torvelinho, que atrai e mantém em seu torno, magneticamente, amigos e amantes, num delírio erótico de menina mimada. Depois, nos anos 30, ‘um bando de arruaceiros e criminosos’ insinua-se e sobe ao poder. Passo a passo, inacreditavelmente, o impensável ganha forma. Acossada pelas políticas antissemitas fogem para Bulgária, separa-se do filho mais velho, vivem grandes dificuldades. A mulher e amante que enfia os dedos na terra e a cheira profundamente, é também a mãe que sofre com afastamento físico dos filhos; como um bicho, precisa de os tocar, cheirar, sentir o seu calor, o seu hálito, e sofre. Ninguém sai ileso, mas ‘enfim, apesar de tudo, foi belo!’.
Emotivo relato sobre la vida de Else Schrobsdorff (1893-1949), de soltera Kirschner, escrito por su hija Angelika Schrobsdorff (1927-2016).
La biografía contiene sus buenas dosis de ficción y además podemos recorrer el Berlín de fin del siglo XIX y hasta la mitad del XX. El relato también nos lleva a Sofía, Bulgaria.
Durante la narración desfilan muchos personajes ligados a la vida de Else, entre los que destacan sus padres Daniel y Minna Kirschner, Fritz Schwiefert, Alfred Mislowitzer, Hans Huber, personaje éste que se diluye, el bueno de Erich Schrobsdorff, Eugenie von Liebig, y los hijos de Else llamados Peter, Bettina y obviamente Angelika.
Con un estilo espontáneo, brioso, agudo y emotivo, así como con pinceladas de humor e ironía, la autora recorre la vida audaz, libre, independiente, locuaz y salvaje de su madre Else hasta que llega la Segunda Guerra Mundial y donde la existencia de Else y su familia se transforma por completo.
La vida de placeres y comodidades, de aventuras amorosas, de fiestas y diversión en el fabuloso Berlín se torna en sufrimiento, angustias y limitaciones. Un relato luminoso, lleno de emociones que toca fibras sensibles, no solamente en los personajes sino también en nosotros mismos. Durante sus primeros casi 40 años de vida Else se saltó todos los preceptos morales de su época, todas las convenciones y de esta forma evitó quedar atrapada en la alambrada de los prejuicios.
Aunque por momentos la escritura pareciera descuidarse un poco, no sé si realmente se deba al estilo espontáneo y lleno de brío de la autora, o bien se haya debido a deficiencias en la traducción, o ambas cosas. Pienso que un esfuerzo de edición hubiera mejorado este texto, tal vez hacer una división en capítulos. También es frecuente que la voz narradora dé saltos, a veces es la propia Angelika quien narra y a veces una tercera persona, pero nada de esto obsta para darle la mejor calificación a esta narración indescriptible por su fuerza emotiva.
Nunca había escuchado el nombre de la autora pero me ha sorprendido muy gratamente y me confirma que siempre hay una escritora o un escritor por completo desconocidos que nos pueden ofrecer una gran lectura.
El entorno no es menos apasionante ya que la historia transcurre desde el entonces todavía vigente Imperio Alemán, pasando por la caída del Káiser Guillermo II, la Primera Guerra Mundial, la República de Weimar, el surgimiento del Nazismo, la Segunda Guerra Mundial, la caída de Alemania y en medio de todo esto la terrible inflación, el crack económico, el desempleo masivo, la pobreza y la desesperanza.
Las últimas páginas del relato, que básicamente son cartas, parecen haber sido escritas con el corazón en la mano, con una conciencia muy clara y madura a la luz de tantas vivencias ya pasadas, tanto las dulces y las alegres, como las más terribles y dolorosas. Tras todo el torbellino de su existencia, Else parece reflexionar serenamente sobre el tráfago de la vida y confiesa todas sus fallas, sus decepciones y también sus alegrías, en especial esa indescriptible alegría que brinda el ser madre.
Hacia el final del libro hay una frase que nos habla sobre una conclusión sustantiva de Else que encierra su amargura sobre los años perdidos con sus hijos y sus intentos por rescatar ese vínculo sagrado que es la maternidad: “El amor de madre es siempre un amor infeliz.”
Lo que más he disfrutado ha sido la parte epistolar final. Me costó lidiar con la narradora... El título es genial y sugiere más de lo que da la novela. Supongo que me habría gustado más si el tema no estuviera ya tan repetido.
Poner cuatro estrellas a esta novela es complicado en cierto sentido. Me ha fallado la traducción (que no es culpa de la autora) y el ritmo (que es trabajo de la autora y que se ve perjudicado por la traducción). Pese a esto me he encontrado con una historia donde la autora nos habla de su madre, de las relaciones familiares, sociales y que tambien incluyen muchos hechos históricos importantes. Para ello se sirve no solo de su narración, también de cartas y diarios. La sinceridad a la hora de reflejar a las personas que aparecen, cómo refleja la llegada de los nazis y el estupor que esto provoca en algunos, el sentimiento de muchos judíos que vivían en Alemania y no entendían qué ocurría, esa madre de personalidad arrolladora que evoluciona de manera increíble y dolorosa...Todo esto y otras cosas, hacen que merezca la pena el haberlo leído, aunque fuera a paso lento. He tenido un sin fin de sentimientos mientras leía la novela, me he enfadado en varias ocasiones y estremecido en otras. Al final, al pasar la última página, tenía un nudo en la garganta.
Magnífico, impressionante! Angelika Schrobsdorff “desenha” com palavras o retrato vívido e emocional da sua mãe, Else, uma judia alemã nascida no final do século XIX, mulher extraordinária que viveu as maiores maravilhas dos anos vinte e os grandes horrores trazidos pela Alemanha nazi ao mundo.
A escrita de Angelika Schrobsdorff é cativante, íntimista, lírica e detalhada, o que resulta numa leitura de enorme profundidade emocional. A sua capacidade de retratar pessoas é tão notável quanto o seu talento para capturar os ambientes sociais e culturais que descreve. Transporta-nos para lá. As cenas por ela descritas, tanto físicas quanto emocionais, permite-nos uma imersão total na narrativa, de tal forma que é impossível não sentir umas quantas pontadas de dor ao longo da leitura. Um livro memorável para quem gosta de “olhar” para a História coletiva, através das complexidades das histórias pessoais.
Una estupenda recomendación de mi amigo Roberto... Novela muy emotiva y tierna, que en las últimas páginas, una vez concluida la narración y reflejando las cartas de la protagonista, cambia radicalmente el enfoque, pasando al primer plano lo que hasta ese momento hemos ido viendo a través de los ojos de su hija. Absolutamente recomendable.
Una novela muy completa. Un reflejo de la libertad de desobedecer los dictados de la sociedad. El ambiente de los locos años 20 en Europa bajo el preludio de la II Guerra Mundial. Protagonistas chispeantes.
Este livro merece uma leitura atenta. A autora pretende relatar, o mais fielmente possível e sem quaisquer juízos de valor, a vida de sua mãe sendo que, na minha opinião, consegue fazê-lo bastante bem. Isso é de louvar porque se trata de contar também um pouco da sua própria vida. O narrador a maior parte das vezes é omnisciente mas, de quando em quando, passa a ser narrado na primeira pessoa, ou seja, pela própria autora, revelando uma intensidade de sentimentos aos quais não consegue ficar indiferente. Ao escrever esta ficção auto-biográfica tem necessariamente que falar do ambiente socio-político e económico vivido nesses anos.
Não se pode afirmar que Else obedecesse às convenções, bem pelo contrário, mas a sua preocupação com os filhos foi uma constante durante toda a sua vida, pese embora a forma de mostrar esse amor não encaixasse nos padrões habituais. Else era alemã, judia e pertencia a uma família burguesa. Tinha uma vida despreocupada e viveu os loucos anos 20 em Berlim, fazendo tudo o que achava ter direito. As convenções eram para ser quebradas e o amor era para ser vivido, sempre à revelia dos pais, escondendo-lhes factos que achava que iam quebrar a imagem que tinham dela. O leitor começa aos poucos a aperceber-se, conhecendo a História Mundial, do que está para suceder, nomeadamente, a subida de Hitler ao poder e a perseguição cada vez mais intensa aos judeus. A perplexidade era um sentimento comum: aquilo não podia estar a acontecer e a opinião generalizada era que não poderia piorar!
O ambiente familiar que Else criou durante a sua vida, muito pouco tradicional, junto com os seus ex-maridos, suas mulheres e filhos, a sua fuga para a Bulgária, quando as coisas pioraram e a sua vida lá, a vivência no pós-guerra, tudo faz com que estejamos presos a estas páginas e não queiramos perder nada.
Baseada em cartas e outros registos escritos deixados pelos seus avós à autora, que guardaram os “escritos” de Else, este livro leva-nos para um mundo que é difícil largar. Ler é bom assim!
a family saga of german jews revolving around Else 1909-1949, who as a young woman decided to break all conventions, and if it became so, to have a baby with all her different lovers. she had 3 children from 3 different "husbands", and reveled in the world of art, dance , and music. her third man, goody, and their daughter, angeli, was mom's jackpot of sorts, herr dr schrobsdorff was very very rich, which allowed else to live the life she wanted. then a certain insane dictator took over. she and her daughters escaped to bulgaria in 1939. they should have gone father. disaster ensues. then the russians win. ouch. she gets to go back to germany, a defeated and broken country. all this is told in 500 pages both in 3rd and 1st person and through letters and memorabilia. one wonders, did the author write a biography/autobiography? it sure seems so. but mien gott, what a wrenching, horrific, happy, disastrous life angeli and her families lived through. i'd like to read more books by angelika to see if her style is different in some less personal stories. this is a hard novel to read, and a hard novel to stop reading. fascinating and informative, horrific and wonderful.
Ací teniu la ressenya completa: http://www.luckybuke.com/2017/10/tu-n... Si no haguera sigut pel club de lectura al que vaig una vegada al mes, mai crec que haguera llegit Tu no ets una mare com les altres: no me solen agradar els llibres ambientats en la Segona Guerra Mundial, és molt llarg comparat amb les meues lectures habituals i l’any passat les múltiples ressenyes (molt positives) d’aquest llibre em varen embafar un poquet. Finalment, el llibre m’ha agradat en conjunt. Si bé el començament se’m va fer un poc lent, amb els flirtejos i amor d’Else, les festes, etc., la part de Bulgària em va atrapar. Potser és perquè la desgràcia que aterra sobre la família la fa més humana, més íntima i més real; potser és quan podem veure amb més profunditat les relacions entre les filles i la mare, i coneixem a Else també més com a persona.
En fi, una lectura molt positiva, tot i que crec que haguera sigut més impactant i més eficient amb unes quantes pàgines menys. Un consell si us esteu avorrint a l’inici de la novel•la: no us desespereu en la primera part i intenteu arribar a la part de l’exili.
Una absoluta joya literaria e histórica. Esta novela, que en realidad son unas memorias de su autora (o, mejor dicho, una biografía de su madre escrita desde la distancia temporal), nos traslada al Berlín previo a la Primera Guerra Mundial, en el que vive su adolescencia Else, una mujer judía que sueña con la libertad. Y será su persona, con su carácter especial (que no es como el de "las otras madres"), el que nos conduzca de la mano por los acontecimientos más trascendentes de la historia de Alemania y Europa en la primera mitad del siglo XX. Desde los felices y locos años 20 a la amenaza del nazismo, el estallido de la Segunda Guerra Mundial, el exilio, el regreso, el miedo, las penurias, la angustia... Todo ello mientras vislumbramos su papel como amante, madre, mujer, esposa, con una visión abierta y una narración perfecta, tanto en la primera persona como en la tercera como en los muchos capítulos epistolares. Una maravilla.
No sé hasta qué punto lo que se cuenta aquí es estrictamente real. Tampoco creo que importe demasiado porque al final lo que más pesa es el genuino retrato de Else. Por eso mismo, me temo, el libro decae un poco cuando ella deja de ser su eje absoluto. Con todo, he de decir que muy pocas veces he visto un relato tan honesto sobre lo complicada que puede ser la relación madre-hija.