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Le Voyage du Commodore Anson
En 1740, en pleine guerre entre l’Angleterre et l’Espagne, le commodore Anson, à la tête d’une escadre de huit navires et de 2000 hommes, part autour du monde pour imposer la suprématie maritime du Royaume-Uni à la demande du roi George II. Il ignore alors qu’il part pour un périple de 4 ans… Un grand récit historique au souffle épique, magnifiquement raconté et mis en image par les auteurs de Martha Jane Cannary, d’après le récit de Richard Walter, chapelain de l’expédition, paru dès 1748.
274 pages, Kindle Edition
First published February 9, 2021
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Community Reviews
Displaying 1 of 1 review
June 2, 2023
(PT) No final de 1739, a Inglaterra está em guerra com a Espanha e um comandante em particular, Anson, tem a tarefa mais ousada entre mãos: entrar no Pacífico, capturar portos espanhóis e sobretudo, o galeão de Manila, o transporte mais rico daquela parte do mundo, que faz a sua viagem anual entre as Filipinas e Acapulco, no México, carregado de prata...
Baseado no livro publicado em 1748, e no diário do comandante Summarez, encontrado na década de 70 do século XX, conta em detalhes as aventuras de uma viagem que acabou por ser de circum-navegação, que durou quase quatro anos (1740-44) onde aportaram a regiões como Santa Catarina, no Brasil, a ilha de Juan Fernández, agora pertencente ao Chile, Tinian, nas Marianas e Macau, fala sobre as atribulações da tripulação, que passou o cabo Horn na pior altura possível - inicio do inverno austral - e nos dá um olhar sobre as condições de uma expedição difícil, custosa em relação a homens e material, com barcos perdidos e destruídos pelas tempestades ou por reencontros dos espanhóis.
Bem desenhado e bem narrado, a história mostra em cores mais vivas - mas de desenhos mais grossos - o que foi toda essa aventura, as condições dentro dos navios, onde nada se sabia de doenças como o escorbuto, que matava tripulantes às dezenas (apenas no final desse século se apontou a causa da doença) e no final, se tornou das poucas coisas positivas de uma guerra que não foi favorável à Royal Navy em termos de territórios, mas ajudou a construir para o futuro.
Baseado no livro publicado em 1748, e no diário do comandante Summarez, encontrado na década de 70 do século XX, conta em detalhes as aventuras de uma viagem que acabou por ser de circum-navegação, que durou quase quatro anos (1740-44) onde aportaram a regiões como Santa Catarina, no Brasil, a ilha de Juan Fernández, agora pertencente ao Chile, Tinian, nas Marianas e Macau, fala sobre as atribulações da tripulação, que passou o cabo Horn na pior altura possível - inicio do inverno austral - e nos dá um olhar sobre as condições de uma expedição difícil, custosa em relação a homens e material, com barcos perdidos e destruídos pelas tempestades ou por reencontros dos espanhóis.
Bem desenhado e bem narrado, a história mostra em cores mais vivas - mas de desenhos mais grossos - o que foi toda essa aventura, as condições dentro dos navios, onde nada se sabia de doenças como o escorbuto, que matava tripulantes às dezenas (apenas no final desse século se apontou a causa da doença) e no final, se tornou das poucas coisas positivas de uma guerra que não foi favorável à Royal Navy em termos de territórios, mas ajudou a construir para o futuro.
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