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A terceira índia #2
A Nova Índia
Sofia assinou um acordo de divórcio e partiu para Moçambique.
Disposta a viver aventuras e sem saber que continuava casada, envolveu-se com Alex, que lhe revelou os seus segredos e por que não queria ter filhos. Foi por isso que quando ela descobriu que estava grávida, regressou a Portugal sem lhe contar.
Assim que aterra em Lisboa, o seu marido Ricardo espera-a, arrependido de a ter magoado e decidido a tudo para a reconquistar.
Quando os seus olhos a fitaram, o seu coração parou. «E agora?»
Dividida entre quem acreditava ser o homem da sua vida e um grande amor, a Terceira Índia terá de criar o seu futuro e enfrentar novas ameaças, que irão testar a sua coragem e levá-la aos seus limites.
Disposta a viver aventuras e sem saber que continuava casada, envolveu-se com Alex, que lhe revelou os seus segredos e por que não queria ter filhos. Foi por isso que quando ela descobriu que estava grávida, regressou a Portugal sem lhe contar.
Assim que aterra em Lisboa, o seu marido Ricardo espera-a, arrependido de a ter magoado e decidido a tudo para a reconquistar.
Quando os seus olhos a fitaram, o seu coração parou. «E agora?»
Dividida entre quem acreditava ser o homem da sua vida e um grande amor, a Terceira Índia terá de criar o seu futuro e enfrentar novas ameaças, que irão testar a sua coragem e levá-la aos seus limites.
288 pages, Paperback
Published March 1, 2021
10 people are currently reading
478 people want to read
About the author
Iris Bravo
4 books356 followersNasceu em Lisboa em 1978.
É médica e escritora.
Fez a especialidade de Ginecologia e Obstetrícia e a Subespecialidade de Medicina da Reprodução.
É uma leitora compulsiva e apaixonada por histórias desde que se conhece.
O seu primeiro romance, A Terceira Índia, foi publicado em 2020.
Vive com o marido e os filhos, a cadela e o gato.
É médica e escritora.
Fez a especialidade de Ginecologia e Obstetrícia e a Subespecialidade de Medicina da Reprodução.
É uma leitora compulsiva e apaixonada por histórias desde que se conhece.
O seu primeiro romance, A Terceira Índia, foi publicado em 2020.
Vive com o marido e os filhos, a cadela e o gato.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 163 reviews
March 14, 2021
Curiosamente, demorei mais tempo a articular a opinião do que a ler o livro!
Li A Terceira Índia no verão passado, e fiquei rendida à história. Não tenho lido muitos portugueses contemporâneos, o que é uma pena porque os há, e bons.
Porquê que os livros da Íris Bravo me conquistaram?
1. São um pequeno milagre no panorama nacional: como é que as nossas editoras, tão seletas, tão ciosas do seu "plano editorial", foram apostar numa autora desconhecida, em ficção contemporânea?
2. A Cultura Editora apostou, e a aposta venceu. Com sorte, abre a porta a outros novos autores com livros BONS para publicar.
(Porque venceu esta aposta? A capa era maravilhosa, o que captou de imediato o meu interesse. Depois, o BookGang, da Helena Magalhães, fez um trabalho excelente de divulgação e, quando se dá por ela, o livro já pertence a todos e está em toda a parte. Como é um livro BOM, dá-se o passa a palavra dos leitores, e o Bookstagram impulsionou-o. Curioso que esse livro e o Apneia da Tânia Ganho são dois livros de mulheres, sobre mulheres e problemas de mulheres, e tiveram tanto destaque num ano de pandemia, em que algumas vozes dizem que as pessoas só se querem "distrair", que a economia iria contrair-se - já era esperado - e que as vendas de livros caíram. Concluo que quando um livro parte de uma premissa interessante, e quando os leitores têm oportunidade de saber da sua existência, o livro vende-se.)
3. É um caso de sucesso em que se promove um livro, um tema, e não um autor.
(Eu sou da literatura pelos livros, e acho lamentável quando um autor estabelecido publica um livro fraco sobre crocs e a ideia é muito original, e vende dezenas de milhar de exemplares (porque está estabelecido), e um autor novo escreve um livro brilhante sobre os mesmos crocs e as editoras fecham-lhe a porta na cara porque o tema não dá com nada, não gera interesse, ninguém vai comprar. No nosso meio editorial, idolatram-se os criadores, não a obra. Isso rouba aos leitores a possibilidade de conhecer livros maravilhosos. Uma Elena Ferrante teria sido um sucesso aqui? Provavelmente teria passado despercebida, como em Itália - os próprios editores italianos o admitem, e o Strega negou-lhe o prémio em parte porque não saberiam como o entregar a um anónimo, diz-se - mas chegou aos Estados Unidos, o que importa é o produto, em avaliar a rentabilidade de um produto, e tornou-se o sucesso que é.)
Agora regressando a A Nova Índia, o livro que encerra a história da Sofia... Sabíamos que haveria um triângulo amoroso, sabíamos do milagre relacionado com a infertilidade da Sofia, sabíamos que é provável acabarmos a leitura em pranto.
Mas não sabia que um romance contemporâneo português, ainda para mais de uma estreante, podia ser tão inclusivo e tão representativo daquilo que é a nossa sociedade hoje. Eu gosto de ler autores portugueses sobre Portugal (rejeito muitos autores portugueses bem estabelecidos que levam a ação das suas obras para a Islândia, para lagos na Suíça, para a América e outras paragens, e que dão nomes estrangeiros às suas personagens) porque acho que existimos agora, temos capacidade e interesse em escrever, e se não imortalizarmos o Portugal de hoje, quem irá fazê-lo?
A Iris pega na infertilidade - tema que, à partida, diz tanto a tantas famílias - pega no ambientalismo, pega em problemas humanitários, pega na sociedade portuguesa, nas boas famílias, nas famílias trabalhadoras e nos portugueses que farão o amanhã, e alinhava esta história de um modo que envolve o leitor, nos faz importar-nos com as conquistas e os falhanços destas personagens falíveis e tão palpáveis. A Sofia é uma personagem excelente nas suas inconstâncias, sempre fiel à sua natureza. O Ricardo, seu ex., is a little bit of a stalker, e por isso detestei-o durante 75% da história, mas a Iris não o deixaria despedir-se dos leitores sem mostrar o seu lado bom. E há ainda o Alex, aquele tipo bem intencionado - por vezes irresistível - que queremos ter nas nossas vidas porque representa conforto e proteção.
Mais do que isto, há o Algarve, Lisboa, Beja, Almeirim, as tias de Cascais e os hippies da Margem Sul, há vislumbre da vida dos médicos em Portugal, mas também dos professores, dos arquitetos e dos agentes da judiciária. Há uma sugestão de corrupção, de cunha, de ilegalidades de que todos desconfiamos mas às quais fechamos os olhos porque é como é, estamos na periferia da Europa, tudo isto nos é endémico.
Estou convicta de que a Iris voltará com novos livros, com novas personagens, para brincar uma vez mais com o coração dos leitores, e para nos devolver o nosso país na palavra impressa, para que todos possamos identificar-nos e, ainda assim, estudá-lo de fora, estudarmo-nos de fora, com todos os nossos defeitos e virtudes.
Acabou, mas guardo estes dois volumes com carinho, e desconfio que um dia serão relidos com o mesmo entusiasmo!
Obrigada Iris, por não desistires de publicar estes livros apesar da muita resistência que o mercado oferece. E obrigada, Cultura, por se despirem de preconceitos e nos trazerem uma história onde qualquer leitor pode rever-se. É isto que queremos!
Li A Terceira Índia no verão passado, e fiquei rendida à história. Não tenho lido muitos portugueses contemporâneos, o que é uma pena porque os há, e bons.
Porquê que os livros da Íris Bravo me conquistaram?
1. São um pequeno milagre no panorama nacional: como é que as nossas editoras, tão seletas, tão ciosas do seu "plano editorial", foram apostar numa autora desconhecida, em ficção contemporânea?
2. A Cultura Editora apostou, e a aposta venceu. Com sorte, abre a porta a outros novos autores com livros BONS para publicar.
(Porque venceu esta aposta? A capa era maravilhosa, o que captou de imediato o meu interesse. Depois, o BookGang, da Helena Magalhães, fez um trabalho excelente de divulgação e, quando se dá por ela, o livro já pertence a todos e está em toda a parte. Como é um livro BOM, dá-se o passa a palavra dos leitores, e o Bookstagram impulsionou-o. Curioso que esse livro e o Apneia da Tânia Ganho são dois livros de mulheres, sobre mulheres e problemas de mulheres, e tiveram tanto destaque num ano de pandemia, em que algumas vozes dizem que as pessoas só se querem "distrair", que a economia iria contrair-se - já era esperado - e que as vendas de livros caíram. Concluo que quando um livro parte de uma premissa interessante, e quando os leitores têm oportunidade de saber da sua existência, o livro vende-se.)
3. É um caso de sucesso em que se promove um livro, um tema, e não um autor.
(Eu sou da literatura pelos livros, e acho lamentável quando um autor estabelecido publica um livro fraco sobre crocs e a ideia é muito original, e vende dezenas de milhar de exemplares (porque está estabelecido), e um autor novo escreve um livro brilhante sobre os mesmos crocs e as editoras fecham-lhe a porta na cara porque o tema não dá com nada, não gera interesse, ninguém vai comprar. No nosso meio editorial, idolatram-se os criadores, não a obra. Isso rouba aos leitores a possibilidade de conhecer livros maravilhosos. Uma Elena Ferrante teria sido um sucesso aqui? Provavelmente teria passado despercebida, como em Itália - os próprios editores italianos o admitem, e o Strega negou-lhe o prémio em parte porque não saberiam como o entregar a um anónimo, diz-se - mas chegou aos Estados Unidos, o que importa é o produto, em avaliar a rentabilidade de um produto, e tornou-se o sucesso que é.)
Agora regressando a A Nova Índia, o livro que encerra a história da Sofia... Sabíamos que haveria um triângulo amoroso, sabíamos do milagre relacionado com a infertilidade da Sofia, sabíamos que é provável acabarmos a leitura em pranto.
Mas não sabia que um romance contemporâneo português, ainda para mais de uma estreante, podia ser tão inclusivo e tão representativo daquilo que é a nossa sociedade hoje. Eu gosto de ler autores portugueses sobre Portugal (rejeito muitos autores portugueses bem estabelecidos que levam a ação das suas obras para a Islândia, para lagos na Suíça, para a América e outras paragens, e que dão nomes estrangeiros às suas personagens) porque acho que existimos agora, temos capacidade e interesse em escrever, e se não imortalizarmos o Portugal de hoje, quem irá fazê-lo?
A Iris pega na infertilidade - tema que, à partida, diz tanto a tantas famílias - pega no ambientalismo, pega em problemas humanitários, pega na sociedade portuguesa, nas boas famílias, nas famílias trabalhadoras e nos portugueses que farão o amanhã, e alinhava esta história de um modo que envolve o leitor, nos faz importar-nos com as conquistas e os falhanços destas personagens falíveis e tão palpáveis. A Sofia é uma personagem excelente nas suas inconstâncias, sempre fiel à sua natureza. O Ricardo, seu ex., is a little bit of a stalker, e por isso detestei-o durante 75% da história, mas a Iris não o deixaria despedir-se dos leitores sem mostrar o seu lado bom. E há ainda o Alex, aquele tipo bem intencionado - por vezes irresistível - que queremos ter nas nossas vidas porque representa conforto e proteção.
Mais do que isto, há o Algarve, Lisboa, Beja, Almeirim, as tias de Cascais e os hippies da Margem Sul, há vislumbre da vida dos médicos em Portugal, mas também dos professores, dos arquitetos e dos agentes da judiciária. Há uma sugestão de corrupção, de cunha, de ilegalidades de que todos desconfiamos mas às quais fechamos os olhos porque é como é, estamos na periferia da Europa, tudo isto nos é endémico.
Estou convicta de que a Iris voltará com novos livros, com novas personagens, para brincar uma vez mais com o coração dos leitores, e para nos devolver o nosso país na palavra impressa, para que todos possamos identificar-nos e, ainda assim, estudá-lo de fora, estudarmo-nos de fora, com todos os nossos defeitos e virtudes.
Acabou, mas guardo estes dois volumes com carinho, e desconfio que um dia serão relidos com o mesmo entusiasmo!
Obrigada Iris, por não desistires de publicar estes livros apesar da muita resistência que o mercado oferece. E obrigada, Cultura, por se despirem de preconceitos e nos trazerem uma história onde qualquer leitor pode rever-se. É isto que queremos!
March 16, 2021
Este é o desfecho da bonita história da Sofia que começou com o livro 'A Terceira Índia'.
Antes de mais dizer-vos que devem ler primeiro 'A Terceira Índia', neste ‘A Nova Índia’ há ali um mini resumo no início para quem, como eu, já tinha lido o livro anterior há mais de 6 meses e precisava de um refresh de memória, mas quem não leu mesmo, deve ler o primeiro livro e depois terminar com este.
A Sofia tem 32 anos, é professora e casada com um arquiteto de boas famílias. Depois de passarem por alguns problemas no casamento, Sofia decide ir dar aulas para Moçambique e toda a sua vida certinha e inabalável muda completamente.
Este livro traz-nos o desfecho do livro anterior, com uma Sofia mais madura e calma, que já vê a vida com outros olhos, embora sem perder nunca a coragem e determinação que a caracterizam. Ainda com alguma ansiedade, muitas vezes a agir por impulso e a castigar aqueles que mais ama, não deixa de ser uma mulher real, como tantas outras, que só quer ser mãe e ser feliz. É impossível não torcermos pela Sofia do início ao fim.
A escrita da Íris consegue embalar-nos e levar-nos completamente para dentro da história de tão real e sentida que é. Nem sempre me consigo emocionar com palavras mas houve ali algumas palavras e momentos que me tocaram mesmo, discursos do fundo do coração, decisões difíceis e perdões fundamentais, é um livro sobre fé, sobre milagres, sobre bondade e aceitação, sobre confiança e amor genuíno.
Dividida entre o homem da sua vida e um grande amor, Sofia mostra-nos neste livro uma grande luta interior sobre amor e paixão.
E vocês, acham que é possível ter dois grandes amores, amar dois homens de maneira diferente e ao mesmo tempo?
Li o livro em dois dias, é impossível parar de ler, muitos parabéns querida @iri.bravo pela conclusão desta grande história e por este grande sucesso em português de Portugal.
Queremos mais histórias assim, queremos mais mulheres assim, mulheres reais, com vidas reais e com problemas reais.
Antes de mais dizer-vos que devem ler primeiro 'A Terceira Índia', neste ‘A Nova Índia’ há ali um mini resumo no início para quem, como eu, já tinha lido o livro anterior há mais de 6 meses e precisava de um refresh de memória, mas quem não leu mesmo, deve ler o primeiro livro e depois terminar com este.
A Sofia tem 32 anos, é professora e casada com um arquiteto de boas famílias. Depois de passarem por alguns problemas no casamento, Sofia decide ir dar aulas para Moçambique e toda a sua vida certinha e inabalável muda completamente.
Este livro traz-nos o desfecho do livro anterior, com uma Sofia mais madura e calma, que já vê a vida com outros olhos, embora sem perder nunca a coragem e determinação que a caracterizam. Ainda com alguma ansiedade, muitas vezes a agir por impulso e a castigar aqueles que mais ama, não deixa de ser uma mulher real, como tantas outras, que só quer ser mãe e ser feliz. É impossível não torcermos pela Sofia do início ao fim.
A escrita da Íris consegue embalar-nos e levar-nos completamente para dentro da história de tão real e sentida que é. Nem sempre me consigo emocionar com palavras mas houve ali algumas palavras e momentos que me tocaram mesmo, discursos do fundo do coração, decisões difíceis e perdões fundamentais, é um livro sobre fé, sobre milagres, sobre bondade e aceitação, sobre confiança e amor genuíno.
Dividida entre o homem da sua vida e um grande amor, Sofia mostra-nos neste livro uma grande luta interior sobre amor e paixão.
E vocês, acham que é possível ter dois grandes amores, amar dois homens de maneira diferente e ao mesmo tempo?
Li o livro em dois dias, é impossível parar de ler, muitos parabéns querida @iri.bravo pela conclusão desta grande história e por este grande sucesso em português de Portugal.
Queremos mais histórias assim, queremos mais mulheres assim, mulheres reais, com vidas reais e com problemas reais.
December 6, 2021
Antes de começar a ler A Terceira Índia e A Nova Índia devia ter lido uma pequena entrevista, que encontrei algures na net, enquanto tentava perceber o que levou tanta gente a gostar disto, em que a autora responde assim à questão colocada:
Do género “quem leu o livro x gostará do meu”, que livros escolhia?
Escolhia o Raparigas como Nós da Helena Magalhães.
Sim, teria bastado isto. Tentei ler o Raparigas como nós, e achei aquilo tão mau que não consegui passar das primeiras páginas.
Estes dois – A Terceira Índia e A Nova Índia – tiveram, pelo menos, a vantagem de os ter conseguido ler até ao fim (vá, também não li tudo porque há partes chatas pra burro).
Acho que estava num momento de puro masoquismo sádico.
A história até tinha bastantes temas difíceis de abordar, como a infertilidade feminina, o machismo, o tráfico de mulheres para a prostituição e/ou para a venda de órgãos e o lugar da mulher em pleno século XXI. Pois é, temas interessantes e que poderiam fazer a diferença se não fossem apenas palavras soltas ao longo das mais de 700 páginas destes dois volumes.
A escrita também não me conquistou, aliás, há hoje em dia uma mania de que se deve narrar tudo o que acontece ad nauseam.
Perdi a conta ao número de vezes que o marido a beijou entre o canto do olho e a raiz dos cabelos . Na última contagem ia em 459.632. Uma maçada!
Não consegui criar empatia com as personagens, são do mais básico que há. Todos betos, ou melhor também há os pseudo hippies da margem sul. O mais importante são as festas, as compras, os carros, os jantares nos restaurantes da moda, as idas ao Lux, o dinheiro das famílias, as aparências e o sexo. Sim, o sexo!, porque também aqui levamos com sexo na praia, no anexo da piscina, no hotel, no sofá, no carro, na cozinha, durante o pic-nic, na cascata etc. Na última contagem ia em 23.457...uma canseira!
A personagem principal, a Sofia a.k.a. Sofi (que originalidade!) é uma mulher mimada, imatura, incoerente, obcecada, volúvel, mas ecologista. O Ricardo, um homem lindo de morrer, com olhos verdes, é um homem de fé, aquele que apenas considerava casar-se pela igreja, que era contra a legalização do aborto, mas também era o engatatão das pitas na Praia da Luz, no Algarve. O Alex é o bom gigante cabo-verdiano, que apenas serve para contracenar com uma Sofi separada do marido, e com necessidades a serem satisfeitas. O resto das personagens deixam ainda mais a desejar, demasiado superficiais, estereotipadas e sem nada a acrescentar à história.
Do género “quem leu o livro x gostará do meu”, que livros escolhia?
Escolhia o Raparigas como Nós da Helena Magalhães.
Sim, teria bastado isto. Tentei ler o Raparigas como nós, e achei aquilo tão mau que não consegui passar das primeiras páginas.
Estes dois – A Terceira Índia e A Nova Índia – tiveram, pelo menos, a vantagem de os ter conseguido ler até ao fim (vá, também não li tudo porque há partes chatas pra burro).
Acho que estava num momento de puro masoquismo sádico.
A história até tinha bastantes temas difíceis de abordar, como a infertilidade feminina, o machismo, o tráfico de mulheres para a prostituição e/ou para a venda de órgãos e o lugar da mulher em pleno século XXI. Pois é, temas interessantes e que poderiam fazer a diferença se não fossem apenas palavras soltas ao longo das mais de 700 páginas destes dois volumes.
A escrita também não me conquistou, aliás, há hoje em dia uma mania de que se deve narrar tudo o que acontece ad nauseam.
Perdi a conta ao número de vezes que o marido a beijou entre o canto do olho e a raiz dos cabelos . Na última contagem ia em 459.632. Uma maçada!
Não consegui criar empatia com as personagens, são do mais básico que há. Todos betos, ou melhor também há os pseudo hippies da margem sul. O mais importante são as festas, as compras, os carros, os jantares nos restaurantes da moda, as idas ao Lux, o dinheiro das famílias, as aparências e o sexo. Sim, o sexo!, porque também aqui levamos com sexo na praia, no anexo da piscina, no hotel, no sofá, no carro, na cozinha, durante o pic-nic, na cascata etc. Na última contagem ia em 23.457...uma canseira!
A personagem principal, a Sofia a.k.a. Sofi (que originalidade!) é uma mulher mimada, imatura, incoerente, obcecada, volúvel, mas ecologista. O Ricardo, um homem lindo de morrer, com olhos verdes, é um homem de fé, aquele que apenas considerava casar-se pela igreja, que era contra a legalização do aborto, mas também era o engatatão das pitas na Praia da Luz, no Algarve. O Alex é o bom gigante cabo-verdiano, que apenas serve para contracenar com uma Sofi separada do marido, e com necessidades a serem satisfeitas. O resto das personagens deixam ainda mais a desejar, demasiado superficiais, estereotipadas e sem nada a acrescentar à história.
March 18, 2021
“A terceira Índia” ficou-me no coração,pela história,pela escrita e pela abordagem de um tema que,nos dias de hoje,ainda parece tabu.
“A nova Índia” veio dar continuidade ao excelente trabalho da escritora,parabéns,adorei!
“A nova Índia” veio dar continuidade ao excelente trabalho da escritora,parabéns,adorei!
March 15, 2021
Este livro é a continuação de A terceira Índia, o segundo romance da Íris Bravo. Confesso que estava a torcer por outro final para a Sofi, mas gostei imenso, ainda assim. Um livro sobre perdão, recomeços, esperança, saudade, o primeiro amor e segundas oportunidades.
Daqueles livros que nos dá vontade de ler de uma assentada só ❤ Leitura leve, fluida, cativante e viciante.
Daqueles livros que nos dá vontade de ler de uma assentada só ❤ Leitura leve, fluida, cativante e viciante.
March 12, 2021
Apesar de não ser o final que gostaria foi um livro que li duma assentada e recomendo sem sombra de dúvida a autora
July 31, 2021
#alerportugal
March 10, 2021
Um desfecho esperado que correspondeu às expectativas ❤
May 24, 2021
Conclusão da história de Sofia. Creio que neste segundo livro a Sofia se torna uma personagem menos simpática, com a qual não se empatiza tão facilmente. Em alguns momentos cheguei mesmo a irritar-me com algumas atitudes de “menina mimada”... ainda assim, é um livro que se lê facilmente e, depois de ler o primeiro, ficamos com vontade de saber o que aconteceu.
October 29, 2021
Que maldade este final... No entanto, obrigada por esta história maravilhosa... Já a ansiar pela segunda parte!! 🙂
March 24, 2021
Li “A Terceira Índia” e o meu coração ficou dividido, sem saber que escolha eu faria caso estivesse no lugar da Sofia.
Apesar de no fundo, mesmo no fundindo, o meu coração pender para um lado, comecei a ler “A Nova Índia” e continuei a ficar baralhada e muito indecisa.
Muitos “ais” eu disse ao ler este livro, “ai caraças”, “ai e agora”, “ai agora é que está tudo lixado”... ai ai ai... 😅
Ai que ainda nem sem bem o que dizer...
Se era o final esperado? Não, efetivamente o meu coração pendia para outro lado, mas mesmo que a escolha fosse outra, acho que seria sempre injusto. Não há escolha correta.
Parabéns à autora por mais um livro excelente.
Esta história ficará para sempre marcada no meu coração.
Apesar de no fundo, mesmo no fundindo, o meu coração pender para um lado, comecei a ler “A Nova Índia” e continuei a ficar baralhada e muito indecisa.
Muitos “ais” eu disse ao ler este livro, “ai caraças”, “ai e agora”, “ai agora é que está tudo lixado”... ai ai ai... 😅
Ai que ainda nem sem bem o que dizer...
Se era o final esperado? Não, efetivamente o meu coração pendia para outro lado, mas mesmo que a escolha fosse outra, acho que seria sempre injusto. Não há escolha correta.
Parabéns à autora por mais um livro excelente.
Esta história ficará para sempre marcada no meu coração.
April 5, 2021
Neste volume, acompanhamos a continuação da história de Sofia até ao seu desfecho. A autora conseguiu humanizar com perícia estas personagens, concedendo-lhes falhas e virtudes, e criando cenas e diálogos muito verosímeis, aspetos que trouxeram bastante fluidez à narrativa, e também muita vontade e curiosidade de levar avante esta leitura.
Este livro firma mais a minha ideia de que a Sofia se trata de uma pessoa de natureza inconstante e imprevisível, o Ricardo de uma pessoa bastante possessiva (e até obsessiva), e o Alex, por vezes, brusco e distante. Cada um teve os seus momentos altos e baixos. Como tal, houve alturas em que me apeteceu estrafegar cada um deles, e noutras, apeteceu-me abraçá-los.
Além disso, a autora ainda conseguiu a proeza de dar umas reviravoltas interessantes e confesso que conseguiu ludibriar-me até a um ponto avançado da história. Quando pensava que a narrativa se iria encaminhar numa direção, logo vinha um acontecimento que ditava outra direção… Por isso, esperem umas quantas surpresas!
A Iris Bravo é uma autora que pretendo passar a acompanhar de perto e esta é uma leitura que recomendo. Quem já leu A Terceira Índia, certamente não quererá ficar sem saber o tão ansiado final...
Este livro firma mais a minha ideia de que a Sofia se trata de uma pessoa de natureza inconstante e imprevisível, o Ricardo de uma pessoa bastante possessiva (e até obsessiva), e o Alex, por vezes, brusco e distante. Cada um teve os seus momentos altos e baixos. Como tal, houve alturas em que me apeteceu estrafegar cada um deles, e noutras, apeteceu-me abraçá-los.
Além disso, a autora ainda conseguiu a proeza de dar umas reviravoltas interessantes e confesso que conseguiu ludibriar-me até a um ponto avançado da história. Quando pensava que a narrativa se iria encaminhar numa direção, logo vinha um acontecimento que ditava outra direção… Por isso, esperem umas quantas surpresas!
A Iris Bravo é uma autora que pretendo passar a acompanhar de perto e esta é uma leitura que recomendo. Quem já leu A Terceira Índia, certamente não quererá ficar sem saber o tão ansiado final...
January 19, 2022
E chegou ao fim esta história maravilhosa. Vou ter saudades da Sofia, do Ricardo e do Alex.
Consegui abstrair-me que estava a ler um livro de ficção e fui tomando partido desta ou daquela decisão, deste ou daquele personagem (•‿•)
Consegui abstrair-me que estava a ler um livro de ficção e fui tomando partido desta ou daquela decisão, deste ou daquele personagem (•‿•)
March 15, 2021
"A nova Índia" traz-nos de volta a escrita de Irís Bravo e as aventuras de vida de Sofia, depois de regressar a Portugal grávida. Será que é agora que tiramos as teimas e vemos se o final ditará um team Alex ou um team Ricardo?!
Neste livro, Íris transporta-nos entre as duas margens do Rio Tejo, Beja e algures mais a sul. Será nestas diferentes localizações que acompanharemos toda a trama deste segundo livro e ficaremos a saber que mais aventuras podem rodear a vida de Sofia. Todo o livro gira em torno da evolução da gravidez da Sofia, uma gravidez milagre, e a sucessão das semanas de gravidez vão sendo, igualmente, a sucessão dos acontecimentos que irão determinar a escolha final de Sofia: Alex ou Ricardo?
Este foi um livro que devorei num dia. Confesso que não conseguia largar a leitura até descobrir qual seria o próximo acontecimento com que a narrativa nos iria surpreender. Este não é um livro tão centrado na infertilidade (afinal, há uma gravidez a evoluir de forma positiva, não é verdade?) nem na rede de tráfico de mulheres que conhecemos no primeiro livro. Ainda que voltemos a ouvir falar dessa terrível rede e de uma forma bastante próxima, o tráfico de órgãos humanos e de pessoas surgem como uma linha condutora secundária e não tão claramente explorada como aconteceu no primeiro livro. Senti este livro como algo muito mais intimista sobre a personagem da Sofia e sobre os seus dilemas de escolher entre Ricardo e Alex e a forma como essa decisão iria afetar o seu futuro, enquanto mulher e enquanto mãe. De leitura muito fácil e leve, este é o livro certo se procuras um livro que te deixe ao sabor do vento e te envolva num abraço forte entre mulheres marcantes, como são as três Índias desta história. Assistimos à partida de uma delas mas com a certeza da regeneração familiar e da esperança depositada no nascimento de uma criança.
Não existe um amor como o primeiro, confesso... "A terceira Índia" prendeu-me como leitora de forma especial e gostei muito desse primeiro livro. Apesar de sentir que gostei um pouco menos da Nova Índia, talvez pelo tal foco mais intimista nas decisões de Sofia e de me sentir um pouquinho irritada com o Ricardo ao longo de todo o livro... Gostei bastante desta leitura e recomendo este romance a todos. Íris Bravo prova, com este segundo livro, que os romances mais light podem e devem fazer parte das nossas vidas, porque de dias negros já nos basta a realidade. Parabéns, Íris, por este segundo livro de que gostei muito.
Neste livro, Íris transporta-nos entre as duas margens do Rio Tejo, Beja e algures mais a sul. Será nestas diferentes localizações que acompanharemos toda a trama deste segundo livro e ficaremos a saber que mais aventuras podem rodear a vida de Sofia. Todo o livro gira em torno da evolução da gravidez da Sofia, uma gravidez milagre, e a sucessão das semanas de gravidez vão sendo, igualmente, a sucessão dos acontecimentos que irão determinar a escolha final de Sofia: Alex ou Ricardo?
Este foi um livro que devorei num dia. Confesso que não conseguia largar a leitura até descobrir qual seria o próximo acontecimento com que a narrativa nos iria surpreender. Este não é um livro tão centrado na infertilidade (afinal, há uma gravidez a evoluir de forma positiva, não é verdade?) nem na rede de tráfico de mulheres que conhecemos no primeiro livro. Ainda que voltemos a ouvir falar dessa terrível rede e de uma forma bastante próxima, o tráfico de órgãos humanos e de pessoas surgem como uma linha condutora secundária e não tão claramente explorada como aconteceu no primeiro livro. Senti este livro como algo muito mais intimista sobre a personagem da Sofia e sobre os seus dilemas de escolher entre Ricardo e Alex e a forma como essa decisão iria afetar o seu futuro, enquanto mulher e enquanto mãe. De leitura muito fácil e leve, este é o livro certo se procuras um livro que te deixe ao sabor do vento e te envolva num abraço forte entre mulheres marcantes, como são as três Índias desta história. Assistimos à partida de uma delas mas com a certeza da regeneração familiar e da esperança depositada no nascimento de uma criança.
Não existe um amor como o primeiro, confesso... "A terceira Índia" prendeu-me como leitora de forma especial e gostei muito desse primeiro livro. Apesar de sentir que gostei um pouco menos da Nova Índia, talvez pelo tal foco mais intimista nas decisões de Sofia e de me sentir um pouquinho irritada com o Ricardo ao longo de todo o livro... Gostei bastante desta leitura e recomendo este romance a todos. Íris Bravo prova, com este segundo livro, que os romances mais light podem e devem fazer parte das nossas vidas, porque de dias negros já nos basta a realidade. Parabéns, Íris, por este segundo livro de que gostei muito.
March 19, 2021
opinião lá no blog: https://livrosepapel.blogspot.com/202...
March 6, 2021
A Terceira Índia foi um dos melhores livros que li em 2020 e A Nova Índia é uma continuação maravilhosa.
Apesar de o final não ser aquele que desejava quando acabei de ler o primeiro livro, fiquei totalmente convencida que era meant to be à medida que avançava na história. Acho que todas as personagens acabaram onde pertencem e se percebe muito bem o porquê de ser assim, visto que a história está mesmo bem desenvolvida e contada.
Achei a história destas personagens muito real, bonita, emocionante e com momentos muito engraçados (Tia Pi for the win) para aliviar os momentos mais pesados. Dá vontade de ler tudo de seguida e voltar ao início quando se acaba!
Apesar de o final não ser aquele que desejava quando acabei de ler o primeiro livro, fiquei totalmente convencida que era meant to be à medida que avançava na história. Acho que todas as personagens acabaram onde pertencem e se percebe muito bem o porquê de ser assim, visto que a história está mesmo bem desenvolvida e contada.
Achei a história destas personagens muito real, bonita, emocionante e com momentos muito engraçados (Tia Pi for the win) para aliviar os momentos mais pesados. Dá vontade de ler tudo de seguida e voltar ao início quando se acaba!
April 1, 2021
“A Nova Índia” que deu continuidade à “Terceira Índia”,
logo no primeiro romance me apaixonei pela história de Sofia, pelo tema em si – a infertilidade – (que do meu ponto de vista poderia ter sido bem mais explorado) e as andanças e as proezas que a história conta. Foi um romance que me arrebatou do princípio ao fim. Queria sempre ler mais para saber o que acontecia a seguir.
As aventuras, peripécias da Sofia, Ricardo e Alex continuam no segundo romance, há um encaixe de situações engraçadas, a felicidade e o amor acabam por ser os heróis desta história.
A Sofia é quem mais ganha, o seu maior prémio chama-se MÃE.
No final o amor vence.
logo no primeiro romance me apaixonei pela história de Sofia, pelo tema em si – a infertilidade – (que do meu ponto de vista poderia ter sido bem mais explorado) e as andanças e as proezas que a história conta. Foi um romance que me arrebatou do princípio ao fim. Queria sempre ler mais para saber o que acontecia a seguir.
As aventuras, peripécias da Sofia, Ricardo e Alex continuam no segundo romance, há um encaixe de situações engraçadas, a felicidade e o amor acabam por ser os heróis desta história.
A Sofia é quem mais ganha, o seu maior prémio chama-se MÃE.
No final o amor vence.
June 9, 2024
«leiam A Terceira Índia primeiro, talvez custe no início, mas prometo que melhora e muito, e depois leiam este, pensei na sorte que tivemos de não ter que esperar tanto como os outros para saber como acaba a Sofia. É bom ver que temos editoras a apostar em autores nacionais, em livros mais light, mais comerciais, e menos elitistas.»
https://alilianaraquel.pt/a-nova-indi...
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March 14, 2021
Só não dou 5 estrelas porque não foi o final que queria 😅 mas de resto foi uma ótima conclusão para o livro !!
April 2, 2021
7 de 10*
Opinião:
https://abibliotecadajoao.blogspot.co...
Opinião:
https://abibliotecadajoao.blogspot.co...
March 27, 2021
A Nova Índia é a continuação de A Terceira Índia (opinião aqui), pelo que esta opinião tem spoilers do primeiro livro.
Sofia está na casa dos trinta anos e o seu problema de infertilidade acabou por levar à ruptura do seu casamento e após ter descoberto que Ricardo a traiu, acaba por aceitar ir substituir uma colega amiga, e parte para Moçambique. Lá, conheceu e envolveu-se com Alex, que lhe confessou que não queria ter filhos. No entanto, pouco antes de partir de Moçambique, Sofia descobriu que estava grávida e acabou por regressar, sem lhe contar. A regressar a Portugal, Sofia depara-se com o meu marido Ricardo, e que está decidido a reconquistá-la.
É certo que romances românticos não são bem a minha praia mas a verdade é que a Iris me conseguiu conquistar com A Terceira Índia e digo-vos que devorei a continuação numa manhã de domingo. A sério, assim que peguei no livro, não fui capaz de o largar.
Encontramos uma Sofia, como é óbvio, muito preocupada com a sua gravidez milagre mas, acima de tudo, num grande dilema entre dois homens, com personalidades diferentes mas que lhe arrebataram o coração.
Senti que nesta parte da história (já que os dois livros são na realidade um único grande livro) era mais calma, representando também esta nova fase da vida de Sofia (apesar do seu dilema romântico). Mas foi também muito interessante conhecer um pouco melhor a vida e dilemas de alguns personagens secundários, tornando a história ainda mais real.
Confesso que nunca fui totalmente, nem Team Ricardo, nem Team Alex, e via perfeitamente uma Sofia sozinha, mas perfeitamente feliz, no entanto, pensava eu que sabia qual seria o final que a Iris destinava a Sofia. Mas a verdade, é que ao começar a ler A Nova Índia comecei a pensar que a Iris iria optar por outro desfecho que, acabou por fazer todo o sentido e acaba por ser o que faz mais sentido e em que "todas as peças encaixam".
Uma grande leitura e espero ansiosamente por um novo livro de Iris Bravo pois, a mim, a Iris já me conquistou e quero já ler tudo o que a Iris escreva.
Vídeo de opinião aqui
Sofia está na casa dos trinta anos e o seu problema de infertilidade acabou por levar à ruptura do seu casamento e após ter descoberto que Ricardo a traiu, acaba por aceitar ir substituir uma colega amiga, e parte para Moçambique. Lá, conheceu e envolveu-se com Alex, que lhe confessou que não queria ter filhos. No entanto, pouco antes de partir de Moçambique, Sofia descobriu que estava grávida e acabou por regressar, sem lhe contar. A regressar a Portugal, Sofia depara-se com o meu marido Ricardo, e que está decidido a reconquistá-la.
É certo que romances românticos não são bem a minha praia mas a verdade é que a Iris me conseguiu conquistar com A Terceira Índia e digo-vos que devorei a continuação numa manhã de domingo. A sério, assim que peguei no livro, não fui capaz de o largar.
Encontramos uma Sofia, como é óbvio, muito preocupada com a sua gravidez milagre mas, acima de tudo, num grande dilema entre dois homens, com personalidades diferentes mas que lhe arrebataram o coração.
Senti que nesta parte da história (já que os dois livros são na realidade um único grande livro) era mais calma, representando também esta nova fase da vida de Sofia (apesar do seu dilema romântico). Mas foi também muito interessante conhecer um pouco melhor a vida e dilemas de alguns personagens secundários, tornando a história ainda mais real.
Confesso que nunca fui totalmente, nem Team Ricardo, nem Team Alex, e via perfeitamente uma Sofia sozinha, mas perfeitamente feliz, no entanto, pensava eu que sabia qual seria o final que a Iris destinava a Sofia. Mas a verdade, é que ao começar a ler A Nova Índia comecei a pensar que a Iris iria optar por outro desfecho que, acabou por fazer todo o sentido e acaba por ser o que faz mais sentido e em que "todas as peças encaixam".
Uma grande leitura e espero ansiosamente por um novo livro de Iris Bravo pois, a mim, a Iris já me conquistou e quero já ler tudo o que a Iris escreva.
Vídeo de opinião aqui
March 5, 2021
Maravilhoso!! Lido de uma assentada. Só é pena ter chegado ao fim.
May 22, 2021
Eu adorei o primeiro livro "A Terceira Índia", por isso estava com uma expetativa bastante elevada e este não me desiludiu!
Depois de descobrir a improvável e milagrosa gravidez e de ter "fugido" de Alex e de Moçambique, seguem-se um conjunto de mal entendidos que ditam o desenrolar da vida de Sofia.
O ex-marido ainda lhe faz parar o coração e está disposto a tudo para a reconquistar.
À semelhança da Terceira Índia, não falta aventura, romance, amor, suspense e cenas com uma velocidade furiosa que não nos deixam largar a leitura!
Livro muito bem escrito, de uma escritora portuguesa que promete!
Depois de descobrir a improvável e milagrosa gravidez e de ter "fugido" de Alex e de Moçambique, seguem-se um conjunto de mal entendidos que ditam o desenrolar da vida de Sofia.
O ex-marido ainda lhe faz parar o coração e está disposto a tudo para a reconquistar.
À semelhança da Terceira Índia, não falta aventura, romance, amor, suspense e cenas com uma velocidade furiosa que não nos deixam largar a leitura!
Livro muito bem escrito, de uma escritora portuguesa que promete!
May 26, 2021
Gostei no final da história. No entanto, gostei mais do primeiro livro.
March 20, 2021
Não consigo descrever o quanto foi bom conhecer a Sofia, uma guerreira sempre fiel a si mesma e aos seus ideais. Neste livro conseguimos sentir a evolução que as personagens sofreram, o quanto cresceram com todas as experiências anteriores e a forma madura como encaram os novos acontecimentos.
O desfecho da história, para mim, foi uma grande surpresa. Não foi o final que eu idealizei e gostei ainda mais por isso mesmo. Sei que há por este mundo fora mais pessoas como a Sofia, o Alex, (até) o Ricardo ☺, a ti Pi, o tio Afonso, a Joana, o Vasco, etc. todos tão diferentes mas todos tão reais. É maravilhoso ler um livro em que cada personagem nos faz lembrar alguém, cada acontecimento nos traz uma recordação e que nos ajuda a acreditar que nem todos os sonhos têm de ser impossíveis.
Parabéns à Íris Bravo por esta história magnífica, que me tocou imenso e que dificilmente esquecerei!
O desfecho da história, para mim, foi uma grande surpresa. Não foi o final que eu idealizei e gostei ainda mais por isso mesmo. Sei que há por este mundo fora mais pessoas como a Sofia, o Alex, (até) o Ricardo ☺, a ti Pi, o tio Afonso, a Joana, o Vasco, etc. todos tão diferentes mas todos tão reais. É maravilhoso ler um livro em que cada personagem nos faz lembrar alguém, cada acontecimento nos traz uma recordação e que nos ajuda a acreditar que nem todos os sonhos têm de ser impossíveis.
Parabéns à Íris Bravo por esta história magnífica, que me tocou imenso e que dificilmente esquecerei!
July 27, 2023
Pareceu-me que as decisões das personagens não foram fundamentadas e que a sequência dos acontecimentos foram desconexas. Isto contribui para uma leitura pouco fluida e cheia de pensamentos e comparações repetidas.
Senti que as características das personagens que nos foram apresentadas no primeiro volume, não foram seguidas neste segundo.
No entanto vou estar atenta à obra da Íris Bravo, que me conquistou no primeiro volume desta duologia.
[Lido em formato e-book - incluído no Kobo Plus]
Senti que as características das personagens que nos foram apresentadas no primeiro volume, não foram seguidas neste segundo.
No entanto vou estar atenta à obra da Íris Bravo, que me conquistou no primeiro volume desta duologia.
[Lido em formato e-book - incluído no Kobo Plus]
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