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Mary Jo
«Há semanas que ando a escrever-te. Não sei bem porquê. Não sei bem para quê. Quem és tu, Júlio Pirata? Ando a pensar na nossa história. Desde o princípio. Desde o primeiro encontro. Desde a primeira pergunta: "És menino ou menina?" Eu sou uma menina por tua causa, Júlio. Deixei crescer o cabelo para ti, furei as orelhas para ti. Eu vivo e morro para ti. Todos os meses tenho o período, morro um bocadinho e penso em ti. Tu dizes: "Morreste!" E eu morro. Atiro-me para o chão de qualquer maneira. E eu não quero isso. Eu nunca mais quero morrer, Júlio. Eu quero viver para sempre. Todos os minutos de todas as horas de todos os dias.»
Numa longa carta dirigida a Júlio Pirata, Maria João faz o balanço dos anos vividos na praceta que ambos partilharam durante a infância e a adolescência. Entre a mágoa e o humor, Maria João organiza os seus pensamentos e emoções, concentrando forças para inaugurar um novo capítulo da sua história.
Depois de “Supergigante”, Ana Pessoa regressa com uma história intensa que capta magistralmente a adolescência, num livro com ilustrações de Bernardo P. Carvalho que vai conquistar todos os leitores adolescentes e adultos que apreciem grandes obras literárias.
Numa longa carta dirigida a Júlio Pirata, Maria João faz o balanço dos anos vividos na praceta que ambos partilharam durante a infância e a adolescência. Entre a mágoa e o humor, Maria João organiza os seus pensamentos e emoções, concentrando forças para inaugurar um novo capítulo da sua história.
Depois de “Supergigante”, Ana Pessoa regressa com uma história intensa que capta magistralmente a adolescência, num livro com ilustrações de Bernardo P. Carvalho que vai conquistar todos os leitores adolescentes e adultos que apreciem grandes obras literárias.
164 pages, Kindle Edition
First published January 1, 2016
19 people are currently reading
939 people want to read
About the author
Ana Pessoa
31 books92 followers«ANA PESSOA
Nasceu em Lisboa em 1982 e começou a escrever histórias aos 10 anos.
Estudou Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Alemães) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Saiu de Portugal com 22 anos para fazer um estágio de 6 meses na Alemanha e nunca mais voltou. Vive em Bruxelas desde 2007, onde trabalha como tradutora.
Tem contos publicados em várias coletâneas e textos premiados em Portugal (incluindo Jovens Criadores '10, Aveiro Jovem Criador 2010 e Jovens Criadores '12) e também noutras paragens (Concurso internacional de contos «Um mar de palavras» 2010, Espanha, Concurso Internacional de Teatro Castello di Duino 2011, Itália).
O seu primeiro livro, 'O caderno vermelho da rapariga karateca', venceu o Prémio Branquinho da Fonseca 2011, na modalidade Juvenil.
'Supergigante' é a sua segunda obra.
http://www.planetatangerina.com/pt/au...
Nasceu em Lisboa em 1982 e começou a escrever histórias aos 10 anos.
Estudou Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Alemães) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Saiu de Portugal com 22 anos para fazer um estágio de 6 meses na Alemanha e nunca mais voltou. Vive em Bruxelas desde 2007, onde trabalha como tradutora.
Tem contos publicados em várias coletâneas e textos premiados em Portugal (incluindo Jovens Criadores '10, Aveiro Jovem Criador 2010 e Jovens Criadores '12) e também noutras paragens (Concurso internacional de contos «Um mar de palavras» 2010, Espanha, Concurso Internacional de Teatro Castello di Duino 2011, Itália).
O seu primeiro livro, 'O caderno vermelho da rapariga karateca', venceu o Prémio Branquinho da Fonseca 2011, na modalidade Juvenil.
'Supergigante' é a sua segunda obra.
http://www.planetatangerina.com/pt/au...
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 335 reviews
October 31, 2022
2022:
La relectura se sintió como un abrazo que no sabía que necesitaba. Qué bonita magia la de Mary Jo 💙
2019:
Este libro fue como un viaje en el tiempo a mi adolescencia, a nuestras a adolescencias. Reviví la destrucción de los amores no correspondidos, los cortes repentinos (pero justificados) de flequillo, la urgencia por crecer...
En “Mary Jo” se habla genuinamente de tener quince años, de que te baje y que tu crush de toda la vida no te pele. También habla de madurar, de aprender a quererte a ti misma, de la relación con tu mamá, de encontrar al grupo de amigues indicado, y de volverte a enamorar (de alguien que sí te merece).
En verdad que este libro fue un abrazo para mi corazón, por los temas y también por la manera tan real y sencilla en que está escrito (y las ilustraciones azules ni se diga).
Soy fan 💙
La relectura se sintió como un abrazo que no sabía que necesitaba. Qué bonita magia la de Mary Jo 💙
2019:
Este libro fue como un viaje en el tiempo a mi adolescencia, a nuestras a adolescencias. Reviví la destrucción de los amores no correspondidos, los cortes repentinos (pero justificados) de flequillo, la urgencia por crecer...
En “Mary Jo” se habla genuinamente de tener quince años, de que te baje y que tu crush de toda la vida no te pele. También habla de madurar, de aprender a quererte a ti misma, de la relación con tu mamá, de encontrar al grupo de amigues indicado, y de volverte a enamorar (de alguien que sí te merece).
En verdad que este libro fue un abrazo para mi corazón, por los temas y también por la manera tan real y sencilla en que está escrito (y las ilustraciones azules ni se diga).
Soy fan 💙
November 9, 2018
Estoy muy sorprendida con esta historia, desde las primeras línea supe que la voz narrativa sería la que mantendría a mi corazón lector y adolescente prendado. Mary Jo es la historia de una joven que le escribe una carta larguísima a quien fuera su primer amor; en este proceso de escritura, comprende quién es ella, se conoce, conoce su cuerpo, sus deseos, el amor. Julio se convertirá en un fantasma para entenderse pero también le ayuda dejar ir lo que no la deja avanzar.
Dicen que la escritura también puede servir como ejercicio de autoaprendizaje, Mary Jo es esta voz que escribe, que te habla de tú y que aprende a nombrarse: mujer, enamorada, María José.
Es un libro bellísimamente escrito, que no tiene miedo de hablar de menstruación, dolor, tristeza, tocar y ser tocada. Habla de crecer y cambiar. Habla del amor adolescente y nos lleva de regreso a él.
Dicen que la escritura también puede servir como ejercicio de autoaprendizaje, Mary Jo es esta voz que escribe, que te habla de tú y que aprende a nombrarse: mujer, enamorada, María José.
Es un libro bellísimamente escrito, que no tiene miedo de hablar de menstruación, dolor, tristeza, tocar y ser tocada. Habla de crecer y cambiar. Habla del amor adolescente y nos lleva de regreso a él.
Read
March 16, 2025«Podia perfeitamente ser entendido como um livro jovem adulto ou até mais infantil, visto que a protagonista é uma adolescente a viver dramas típicos da adolescência. No entanto, senti desde o início que a escrita de Ana Pessoa faz justiça à história, que respeita a idade das personagens sem as infantilizar ou ridicularizar.»
Review completa em: https://ritadanova.blogs.sapo.pt/mary....
Review completa em: https://ritadanova.blogs.sapo.pt/mary....
April 8, 2022
Muy chingón. Me quito el sombrero ante la elegancia con la que narra el peso de la mirada masculina y cómo es formativa de la personalidad y de casi todas las acciones (así son las cosas, ¿qué hacemos?).
Solo no le pongo cinco porque me estorbaron los deslices del tiempo narrativo, el "¿desde dónde está narrando?" de taller, presente-pasado-presente, ah chingá, pero, entonces, ¿eso es antes o después? Etc.
Solo no le pongo cinco porque me estorbaron los deslices del tiempo narrativo, el "¿desde dónde está narrando?" de taller, presente-pasado-presente, ah chingá, pero, entonces, ¿eso es antes o después? Etc.
October 23, 2020
Maria João, uma jovem de 16 anos, decide escrever uma série de cartas a um amigo de infância, Júlio Pirata. No início da história, não percebemos bem porquê, mas depressa ficamos a par da importância de Júlio na vida da rapariga e do quanto ela quer que ele o perceba; as cartas acabam, assim, por funcionar como uma espécie de catarse, através das quais a rapariga tenta entender o que sente e onde os seus sentimentos a podem levar. As cartas são intercaladas as ilustrações de Bernardo P. Carvalho, todas em tons de azul, que lhe dão um toque muito especial.
Através das cartas de Maria João – ou Mary John, como Júlio a trata – ficamos a saber como os dois se conheceram ainda em crianças e de como desenvolveram uma ligação especial, que ela desejava profundamente que fosse para sempre. Mas seria realmente a relação dos dois especial, ou era apenas fundada nesse enorme desejo de Maria João?
Não sendo eu o público-alvo deste livro, que se destina a uma faixa etária que já abandonei há uns bons 20 anos, havia algum receio da minha parte em que esta leitura não tivesse impacto por os dilemas da adolescência serem já algo distante. Mas a verdade é que Ana Pessoa consegue aqui apresentá-los de uma forma universal, fazendo com que o leitor adulto regresse a essa fase da vida e recorde com vividez os sentimentos de inadaptação tão típicos da fase adolescente da nossa vida. A autora consegue criar aqui uma personagem tridimensional, muitíssimo interessante pela mistura da inocência da idade com a sabedoria inata de uma alma antiga.
Mary John alia uma prosa acima da média a um registo bastante acessível, o que o torna muito cativante para adolescentes e adultos. Os primeiros terão, certamente, muito com que se identificar no que respeita ao relato das dores de crescimento, e aos segundos não faltarão pontos de contacto com vivências da juventude. Foi uma leitura que me absorveu e cativou e que, por isso, só posso recomendar, com o desejo de continuar a descobrir os livros desta autora portuguesa.
Através das cartas de Maria João – ou Mary John, como Júlio a trata – ficamos a saber como os dois se conheceram ainda em crianças e de como desenvolveram uma ligação especial, que ela desejava profundamente que fosse para sempre. Mas seria realmente a relação dos dois especial, ou era apenas fundada nesse enorme desejo de Maria João?
Não sendo eu o público-alvo deste livro, que se destina a uma faixa etária que já abandonei há uns bons 20 anos, havia algum receio da minha parte em que esta leitura não tivesse impacto por os dilemas da adolescência serem já algo distante. Mas a verdade é que Ana Pessoa consegue aqui apresentá-los de uma forma universal, fazendo com que o leitor adulto regresse a essa fase da vida e recorde com vividez os sentimentos de inadaptação tão típicos da fase adolescente da nossa vida. A autora consegue criar aqui uma personagem tridimensional, muitíssimo interessante pela mistura da inocência da idade com a sabedoria inata de uma alma antiga.
Mary John alia uma prosa acima da média a um registo bastante acessível, o que o torna muito cativante para adolescentes e adultos. Os primeiros terão, certamente, muito com que se identificar no que respeita ao relato das dores de crescimento, e aos segundos não faltarão pontos de contacto com vivências da juventude. Foi uma leitura que me absorveu e cativou e que, por isso, só posso recomendar, com o desejo de continuar a descobrir os livros desta autora portuguesa.
November 20, 2022
Un libro precioso que te recuerda en qué momento comenzó la construcción de esa versión de ti que ahora eres, que serás.
Todas merecemos una casa iluminada.
Todas merecemos una casa iluminada.
July 16, 2020
Este es uno de los libros más bonitos que he leído últimamente. Es precioso. Me encanta. Ana Pessoa escribe muy bonito. Si lo hubiera tenido en físico, lo hubiera subrayado todo. Pero nada más lo tengo en Bookmate y lo llené de citas.
https://www.neapoulain.com/2020/07/ma...
Los coming-of-age son mi género favorito de decir que gracias a diosito en el que no creo ya no soy adolescente y crecí. Ya pasé por esa edad, no más confusiones pendejas, no más sentirme fuera de lugar todo el pinche rato, no más no entender chistes cochinos como María José, no más que se rían de ti porque no los entiendes, no más tardarte años en captar los dobles sentidos. No más no encajar sin darte cuenta de que en realidad nadie encaja. Eso fue mi adolescencia. Un caos. Territorio de guerra, nada más que sin bombas. Me gusta ahora verlo desde la distancia, encontrar todos esos libros que me hubieran hecho sentir comprendida en el caos. Me viene pasando desde el día en que fui consciente de que ya no era adolescente y que el caos se había callado un poquito.
Leer Mary Jo me recordó a mi experiencia cuando leí Frankie y la boda de Carson McCullers (que viene al final de El aliento del cielo). Las historias tienen cosas en común pero no creo poder compararlas. Sólo puedo compararme a mí leyéndolas y entendiendo muchísimas cosas sobre mi yo del pasado. Qué bueno que ya no soy Nea adolescente, oigan. (Pero como apenas tengo veinticuatro y este blog se acerca a los once años, se imaginaran que aquí quedan muchos resquicios de esa persona que fui). En fin, ahora sí, vamos a hablar de Mary Jo.
Es un libro que es una carta (dirigida a Julio Pirata) escriba en primera persona. Al principio es muy claro que Julio es una persona importante para Mary Jo. O lo es su recuerdo, porque también es muy claro desde el principio que Mary Jo está apelando a todos los recuerdos que tiene y que los está rescatando. En fin. Ahí para ponerlos en contexto.
"Grito: ¡No me dejes caer! Y no me dejas caer. Tus manos me toman de los los tobillos y no hay nada más perfecto que tus manos en mis tobillos. Tal vez el amor era eso, Julio Pirata"
Mary Jo es una historia de los primeros amores, esos que se van lento y se desvanecen lento. Es un carta de despedida y auto descubrimiento. Es el libro que le recomendaría a todas las adolescentes del mundo si las tuviera enfrente. Lean a Ana Pessoa, lean a Mary Jo.
Me gusta también porque es algo testimonial. Es una niña y luego una adolescente la que va recontando poco a poco sus recuerdos. Como los ve y va dándoles vueltas y vueltas hasta entenderlos y entender sus sentimientos. Entender el amor, entender por qué se siente traicionada por Julio, Julio Pirata, pero entender también por qué es tan importante en su vida. Me cae muy bien Mary Jo y como Ana Pessoa pone todos sus sentimientos en el texto.
"Eso eras, Julio. En mi cabeza tú eras el primer y el último hombre. Tú y yo acabaríamos juntos. Tú y yo seríamos novios y después prometidos y después nos casaríamos y después nos casaríamos más hasta llegar a viejos. Sería la historia normal de dos personas más o menos normales. Tú y yo hasta el final de la vida. Hasta la muerte. Más allá de la muerte. Hasta el siglo xxiii o xxiv."
¡Además! Es un libro traducido a la perfección. Traducir es muy difícil y cuando se trata de traducir slang la cosa se hace más difícil. Cuando hablé de Punkzilla de Adam Rapp (publicado en México por el FCE) me tomé el tiempo de como gran parte del slang gringo del libro (ambientado durante el gobierno de George Bush y la guerra en Irak) había sido adaptado a expresiones que podían entenderse en México y eran características de nuestro español y me pareció un recurso muy interesante. Muchas veces el mundo ha pretendido venderme que se traduce en español neutro (un idioma que no veo que exista y que mucho menos tenga hablantes) y el 90% de las veces ese español neutro es sólo Español de España pero con menos modismos (y con todo: son bastantes) o una cosa que parece el español de México pero suena tan artificial que nadie diría las cosas así. No me quejo de las traducciones en España (no todas, al menos solo me quejo de las que les quitan el alma al libro cofcof PERCY JACKSON cofcof), pero a veces me encanta ver las traducciones en mi español y verle el alma a los personajes a través del lenguaje. Así que ese el tema de esta reseña.
No creo necesariamente que sea necesario traducir todo a un español neutro por respetar "el origen de los personajes". Me parece más bien que es una decisión de mercadotecnia. Las editoriales grandes que distribuyen en todo el mundo hispano no van a ir adaptando traducciones para todo el mundo. La cosa no es sólo "una traducción para España y otra para Latinoamérica" porque en Latinoamérica no se habla igual en todos lados. Lo sé. Yo sé que el doblaje los hizo pensar diferente (y aún así hay cosas que se adaptan). Entonces lo entiendo. Completamente. Son muy raros los libros que tienen ya si quiera traducciones dobles y eso siempre pasa porque son distintas casas editoriales las que se quedan con los derechos. Por ejemplo, yo leí Quién teme a la muerte de Nnedi Okorafor en la traducción de Raquel Castro y Alberto Chimal que está en Océano y que se vende en México, pero en España se publicó más tarde de la mano de Crononauta, traducido por Carla Bataller Estruch. A lo que voy es que las traducciones "neutras" no las veo más que como una decisión de mercadotecnia y nada más. Traducir es difícil. Y ninguna es neutra, nunca, jamás.
Aprovechando ya el tema, Paula Abramo es la traductora de este libro y se ha llevado algunos premios por ello. Quiero tomarme el tiempo de reconocer su labor en la entrada. Ana Pessoa escribe el portugués y yo de portugués sé dos palabras y entenderlo si me hablan muy lento. No habría podido leer este libro sin una traducción a la mano, así que ya ven, es algo muy importante. Por su parte Ana Pessoa es portuguesa, nació en Lisboa y escribe desde los 10 años. Si la googlean eso van a encontrar.
Lean a Mary Jo. Su prota (Mary Jo) es una adolescente que me cayó muy bien y en quien identifiqué muchas cosas que pensé o que me pasaron. (Y qué tranquilidad verlo todo de lejos, en serio). Les recomiendo mucho el libro. Lo publica mi editorial favorita (El Naranjo) y también lo pueden leer en Bookmate.
"Imagínate: yo con un vestido y los labios rojos. Con el pelo enroscado hacia afuera o hacia adentro. No puedes imaginártelo, ¿verdad? Yo tampoco"
El último detalle del libro del que quiero hablar es de las ilustraciones de Bernardo Carvalho. Están impresas en azul (muy vivo) y me dan un toque especial a la historia. Las pueden ver también adornando la reseña y, por supuesto en la portada. Así que ya saben, después de tanta palabrería. ¡Lean Mary Jo!
https://www.neapoulain.com/2020/07/ma...
Los coming-of-age son mi género favorito de decir que gracias a diosito en el que no creo ya no soy adolescente y crecí. Ya pasé por esa edad, no más confusiones pendejas, no más sentirme fuera de lugar todo el pinche rato, no más no entender chistes cochinos como María José, no más que se rían de ti porque no los entiendes, no más tardarte años en captar los dobles sentidos. No más no encajar sin darte cuenta de que en realidad nadie encaja. Eso fue mi adolescencia. Un caos. Territorio de guerra, nada más que sin bombas. Me gusta ahora verlo desde la distancia, encontrar todos esos libros que me hubieran hecho sentir comprendida en el caos. Me viene pasando desde el día en que fui consciente de que ya no era adolescente y que el caos se había callado un poquito.
Leer Mary Jo me recordó a mi experiencia cuando leí Frankie y la boda de Carson McCullers (que viene al final de El aliento del cielo). Las historias tienen cosas en común pero no creo poder compararlas. Sólo puedo compararme a mí leyéndolas y entendiendo muchísimas cosas sobre mi yo del pasado. Qué bueno que ya no soy Nea adolescente, oigan. (Pero como apenas tengo veinticuatro y este blog se acerca a los once años, se imaginaran que aquí quedan muchos resquicios de esa persona que fui). En fin, ahora sí, vamos a hablar de Mary Jo.
Es un libro que es una carta (dirigida a Julio Pirata) escriba en primera persona. Al principio es muy claro que Julio es una persona importante para Mary Jo. O lo es su recuerdo, porque también es muy claro desde el principio que Mary Jo está apelando a todos los recuerdos que tiene y que los está rescatando. En fin. Ahí para ponerlos en contexto.
"Grito: ¡No me dejes caer! Y no me dejas caer. Tus manos me toman de los los tobillos y no hay nada más perfecto que tus manos en mis tobillos. Tal vez el amor era eso, Julio Pirata"
Mary Jo es una historia de los primeros amores, esos que se van lento y se desvanecen lento. Es un carta de despedida y auto descubrimiento. Es el libro que le recomendaría a todas las adolescentes del mundo si las tuviera enfrente. Lean a Ana Pessoa, lean a Mary Jo.
Me gusta también porque es algo testimonial. Es una niña y luego una adolescente la que va recontando poco a poco sus recuerdos. Como los ve y va dándoles vueltas y vueltas hasta entenderlos y entender sus sentimientos. Entender el amor, entender por qué se siente traicionada por Julio, Julio Pirata, pero entender también por qué es tan importante en su vida. Me cae muy bien Mary Jo y como Ana Pessoa pone todos sus sentimientos en el texto.
"Eso eras, Julio. En mi cabeza tú eras el primer y el último hombre. Tú y yo acabaríamos juntos. Tú y yo seríamos novios y después prometidos y después nos casaríamos y después nos casaríamos más hasta llegar a viejos. Sería la historia normal de dos personas más o menos normales. Tú y yo hasta el final de la vida. Hasta la muerte. Más allá de la muerte. Hasta el siglo xxiii o xxiv."
¡Además! Es un libro traducido a la perfección. Traducir es muy difícil y cuando se trata de traducir slang la cosa se hace más difícil. Cuando hablé de Punkzilla de Adam Rapp (publicado en México por el FCE) me tomé el tiempo de como gran parte del slang gringo del libro (ambientado durante el gobierno de George Bush y la guerra en Irak) había sido adaptado a expresiones que podían entenderse en México y eran características de nuestro español y me pareció un recurso muy interesante. Muchas veces el mundo ha pretendido venderme que se traduce en español neutro (un idioma que no veo que exista y que mucho menos tenga hablantes) y el 90% de las veces ese español neutro es sólo Español de España pero con menos modismos (y con todo: son bastantes) o una cosa que parece el español de México pero suena tan artificial que nadie diría las cosas así. No me quejo de las traducciones en España (no todas, al menos solo me quejo de las que les quitan el alma al libro cofcof PERCY JACKSON cofcof), pero a veces me encanta ver las traducciones en mi español y verle el alma a los personajes a través del lenguaje. Así que ese el tema de esta reseña.
No creo necesariamente que sea necesario traducir todo a un español neutro por respetar "el origen de los personajes". Me parece más bien que es una decisión de mercadotecnia. Las editoriales grandes que distribuyen en todo el mundo hispano no van a ir adaptando traducciones para todo el mundo. La cosa no es sólo "una traducción para España y otra para Latinoamérica" porque en Latinoamérica no se habla igual en todos lados. Lo sé. Yo sé que el doblaje los hizo pensar diferente (y aún así hay cosas que se adaptan). Entonces lo entiendo. Completamente. Son muy raros los libros que tienen ya si quiera traducciones dobles y eso siempre pasa porque son distintas casas editoriales las que se quedan con los derechos. Por ejemplo, yo leí Quién teme a la muerte de Nnedi Okorafor en la traducción de Raquel Castro y Alberto Chimal que está en Océano y que se vende en México, pero en España se publicó más tarde de la mano de Crononauta, traducido por Carla Bataller Estruch. A lo que voy es que las traducciones "neutras" no las veo más que como una decisión de mercadotecnia y nada más. Traducir es difícil. Y ninguna es neutra, nunca, jamás.
Aprovechando ya el tema, Paula Abramo es la traductora de este libro y se ha llevado algunos premios por ello. Quiero tomarme el tiempo de reconocer su labor en la entrada. Ana Pessoa escribe el portugués y yo de portugués sé dos palabras y entenderlo si me hablan muy lento. No habría podido leer este libro sin una traducción a la mano, así que ya ven, es algo muy importante. Por su parte Ana Pessoa es portuguesa, nació en Lisboa y escribe desde los 10 años. Si la googlean eso van a encontrar.
Lean a Mary Jo. Su prota (Mary Jo) es una adolescente que me cayó muy bien y en quien identifiqué muchas cosas que pensé o que me pasaron. (Y qué tranquilidad verlo todo de lejos, en serio). Les recomiendo mucho el libro. Lo publica mi editorial favorita (El Naranjo) y también lo pueden leer en Bookmate.
"Imagínate: yo con un vestido y los labios rojos. Con el pelo enroscado hacia afuera o hacia adentro. No puedes imaginártelo, ¿verdad? Yo tampoco"
El último detalle del libro del que quiero hablar es de las ilustraciones de Bernardo Carvalho. Están impresas en azul (muy vivo) y me dan un toque especial a la historia. Las pueden ver también adornando la reseña y, por supuesto en la portada. Así que ya saben, después de tanta palabrería. ¡Lean Mary Jo!
January 26, 2021
Ik zou Mary John kunnen omschrijven als een liefdesverhaal. Een verhaal over een meisje en een jongen die elkaar ontmoeten, op een pleintje tussen de huizen. Een meisje en een jongen die een kus deelden en daarna ook nog een tweede.
Maar ik zou dit boek ook kunnen omschrijven als een coming-of-age verhaal. Want het meisje, niet meer ondersteboven, groeit op. Ze wordt ongesteld, ze verhuisd, neemt afscheid van mensen en ontmoet nieuwe mensen. Was verliefd en wordt opnieuw verliefd.
En het boek is ook een brief, een hele lange brief.
Alle labels zouden kloppen. Toch zouden deze labels tekort doen aan het boek. Elk label zou dit boek tekort doen. Want het is zoveel meer.
Mary John is een boek over hoe je identiteit verbonden is aan vele kenmerken, plaatsen en zelfs personen. Over terugkijken en besluiten vooruit te gaan. Het is misschien wel de beste en meest bijzondere Young Adult die ik ooit las.
Mijn volledige bespreking is te lezen op Books & Macchiatos
Maar ik zou dit boek ook kunnen omschrijven als een coming-of-age verhaal. Want het meisje, niet meer ondersteboven, groeit op. Ze wordt ongesteld, ze verhuisd, neemt afscheid van mensen en ontmoet nieuwe mensen. Was verliefd en wordt opnieuw verliefd.
En het boek is ook een brief, een hele lange brief.
Alle labels zouden kloppen. Toch zouden deze labels tekort doen aan het boek. Elk label zou dit boek tekort doen. Want het is zoveel meer.
Mary John is een boek over hoe je identiteit verbonden is aan vele kenmerken, plaatsen en zelfs personen. Over terugkijken en besluiten vooruit te gaan. Het is misschien wel de beste en meest bijzondere Young Adult die ik ooit las.
Mijn volledige bespreking is te lezen op Books & Macchiatos
May 14, 2021
"Tu estás no passado e eu estou no futuro. O tempo passou devagar e depressa. (...) E tudo faz sentido, mesmo quando nada faz sentido. O mundo é muito grande e muito pequeno. A vida é muito longa e muito curta. E não vale a pena tentar perceber todas as coisas. Às vezes é só preciso aceitar."
Ah, essa doce primavera da vida: a adolescência ❤
(E, a título de curiosidade, se tivesse de associar uma música a este livro: João e Maria, de Chico Buarque e Nara Leão)
Ah, essa doce primavera da vida: a adolescência ❤
(E, a título de curiosidade, se tivesse de associar uma música a este livro: João e Maria, de Chico Buarque e Nara Leão)
November 9, 2021
L'adolescència és una època complicada, difícil de gestionar. Es viu molt intensament, totes les primeres vegades semblen la més gran de les fites. Els canvis físics, les pors, els complexos. I l'amor, és clar.
La Maria João decideix escriure una carta a en Júlio Pirata, el seu primer amor. En aquest llarg escrit fa una repassada a tota la seva trajectòria plegats. Es van conèixer de petits i han crescut junts, fent vida allà a la placeta, amb altres amics. Tot apuntava que, quan arribés el moment, serien parella. Semblava inevitable. Fins que va aparèixer la Liliana, una nena més gran que ja havia fet el canvi i que sabia jugar les cartes de tota la seva rebel·lia adolescent. En Júlio, com era d'esperar, va perdre el cul per ella.
La Mary John, com li diu en Júlio, insisteix que la seva carta no és d'amor. I té raó. És una carta de desamor, de frustració, però també de reivindicació personal i d'autoafirmació. Al llarg de les pàgines, MJ evoluciona de preadolescent acomplexada i amb problemes d'identitat, fins a dona jove que sap les armes que té i tot el que pot oferir. La seva escriptura intensa, punxeguda i no mancada de tocs d'humor, ens la mostra com una dona forta malgrat les inseguretats i els desenganys, mentre que ens va demostrant com n'és de bàsic el seu admirat Júlio.
Amb aquest llibre he tornat a ser adolescent. M'ha fet recordar com vivia aquella època, en segon pla, com la Maria João, però de manera molt intensa, amb un món interior reflexiu i auto-limitant. Per això m'ha agradat. Penso que qualsevol adolescent es pot sentir identificat amb l'estil d'escriptura, amb els sentiments que s'hi aboquen, els complexos, les pors i també les enrabiades. Els encantarà que algú posi paraules a allò que senten. I si el llegiu de grans, prepareu-vos per despertar un munt de records que potser preferiríeu tenir ben desats!
(SERGI)
La Maria João decideix escriure una carta a en Júlio Pirata, el seu primer amor. En aquest llarg escrit fa una repassada a tota la seva trajectòria plegats. Es van conèixer de petits i han crescut junts, fent vida allà a la placeta, amb altres amics. Tot apuntava que, quan arribés el moment, serien parella. Semblava inevitable. Fins que va aparèixer la Liliana, una nena més gran que ja havia fet el canvi i que sabia jugar les cartes de tota la seva rebel·lia adolescent. En Júlio, com era d'esperar, va perdre el cul per ella.
La Mary John, com li diu en Júlio, insisteix que la seva carta no és d'amor. I té raó. És una carta de desamor, de frustració, però també de reivindicació personal i d'autoafirmació. Al llarg de les pàgines, MJ evoluciona de preadolescent acomplexada i amb problemes d'identitat, fins a dona jove que sap les armes que té i tot el que pot oferir. La seva escriptura intensa, punxeguda i no mancada de tocs d'humor, ens la mostra com una dona forta malgrat les inseguretats i els desenganys, mentre que ens va demostrant com n'és de bàsic el seu admirat Júlio.
Amb aquest llibre he tornat a ser adolescent. M'ha fet recordar com vivia aquella època, en segon pla, com la Maria João, però de manera molt intensa, amb un món interior reflexiu i auto-limitant. Per això m'ha agradat. Penso que qualsevol adolescent es pot sentir identificat amb l'estil d'escriptura, amb els sentiments que s'hi aboquen, els complexos, les pors i també les enrabiades. Els encantarà que algú posi paraules a allò que senten. I si el llegiu de grans, prepareu-vos per despertar un munt de records que potser preferiríeu tenir ben desats!
(SERGI)
January 4, 2023
¡Qué hermosa historia!
May 19, 2022
A pesar de que no soy para nada el público objetivo del libro, lo he disfrutado bastante. Una història de descubrimiento personal, de madurez y de los primeros amores, en formato carta, muy bien escrito.
August 30, 2019
Mary Jo me abrazó el corazoncito.
⭐ ⭐ ⭐ ⭐
En esta novela Ana Pessoa captura y transmite todas las experiencias y emociones que atravesamos en la adolescencia, es una narración que de inmediato se siente cerquita de ti.
Mary Jo le escribe una larga carta a su primer amor, la escribe como si nunca la fuera a enviar; no se guarda ningún recuerdo o sentimiento, y gracias a esto te transporta de inmediato a tus propias experiencias. (Por favor confirmen si todas las adolescentes del mundo escribimos cartas de amor y desamor que nunca fueron enviadas, podríamos iniciar el club de lectura Mary Jean).
Este libro habla de crecer, conocerte, dejar ir lugares y personas para poder aventurarte de mejores experiencias. Lo que todas atravesamos en la adolescencia. Estoy segura que las palabras de Ana Pessoa pueden hacer sentir comprendidas y acompañadas a muchas chicas.
Recuerdo que cuando era más joven y comenzaba mi vida lectora buscaba libros "bonitos", por eso creo que el formato de la novela es perfecto para atraer a muchas jóvenes a la literatura, y claro su contenido las hará enamorarse de los libros.
Ya que estoy leyendo esta novela dentro de mi dinámica de 6 meses leyendo autoras me parece importante decir que este no es un libro exclusivamente para mujeres, incluso pude leer un par de reseñas hechas por chicos en donde hablan de lo interesante y entretenido que es leer a Mary Jo y conocer la perspectiva de las adolescentes. Las lectoras todo el tiempo nos enamoramos de historias escritas y protagonizadas por hombres, es hora de que los lectores lo hagan con las historias escritas y protagonizadas por mujeres.
La carta de Mary Jo me envolvió el alma de principio a fin, me hizo revivir las aventuras y desventuras de la adolescencia y me permitió ver cuanto he crecido y cambiado, o mejor dicho cómo me he ido encontrando. Las novelas juveniles fueron un tesoro cuando era más chica y me enamoraron de la literatura, pero también lo son hoy, cuando quiero echar un vistazo atrás y asegurarme de que ahora como entonces el amor es verdadero y yo soy la que manda en el mundo.
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En esta novela Ana Pessoa captura y transmite todas las experiencias y emociones que atravesamos en la adolescencia, es una narración que de inmediato se siente cerquita de ti.
Mary Jo le escribe una larga carta a su primer amor, la escribe como si nunca la fuera a enviar; no se guarda ningún recuerdo o sentimiento, y gracias a esto te transporta de inmediato a tus propias experiencias. (Por favor confirmen si todas las adolescentes del mundo escribimos cartas de amor y desamor que nunca fueron enviadas, podríamos iniciar el club de lectura Mary Jean).
Este libro habla de crecer, conocerte, dejar ir lugares y personas para poder aventurarte de mejores experiencias. Lo que todas atravesamos en la adolescencia. Estoy segura que las palabras de Ana Pessoa pueden hacer sentir comprendidas y acompañadas a muchas chicas.
Recuerdo que cuando era más joven y comenzaba mi vida lectora buscaba libros "bonitos", por eso creo que el formato de la novela es perfecto para atraer a muchas jóvenes a la literatura, y claro su contenido las hará enamorarse de los libros.
Ya que estoy leyendo esta novela dentro de mi dinámica de 6 meses leyendo autoras me parece importante decir que este no es un libro exclusivamente para mujeres, incluso pude leer un par de reseñas hechas por chicos en donde hablan de lo interesante y entretenido que es leer a Mary Jo y conocer la perspectiva de las adolescentes. Las lectoras todo el tiempo nos enamoramos de historias escritas y protagonizadas por hombres, es hora de que los lectores lo hagan con las historias escritas y protagonizadas por mujeres.
La carta de Mary Jo me envolvió el alma de principio a fin, me hizo revivir las aventuras y desventuras de la adolescencia y me permitió ver cuanto he crecido y cambiado, o mejor dicho cómo me he ido encontrando. Las novelas juveniles fueron un tesoro cuando era más chica y me enamoraron de la literatura, pero también lo son hoy, cuando quiero echar un vistazo atrás y asegurarme de que ahora como entonces el amor es verdadero y yo soy la que manda en el mundo.
April 9, 2023
joyita de libro para todas las morritas a las que nos han roto el corazón.
la única razón por la cual no le doy las cinco estrellas es porque los capítulos me parecieron muy largos y casi no lograba conectar con el ritmo de narración, así que los dejaba a la mitad.
la única razón por la cual no le doy las cinco estrellas es porque los capítulos me parecieron muy largos y casi no lograba conectar con el ritmo de narración, así que los dejaba a la mitad.
August 14, 2022
"Un dol clavat al pit, aquella força tan trista xuclant-me cap endins. Com si m'hagués quedat viuda de sobte. Com si jo mateixa fos l'hivern, aquesta pluja, les fulles mortes."
laura siempre me deja libros increíbles <3
laura siempre me deja libros increíbles <3
August 9, 2019
Ágil, sencilla, cercana, me gustó mucho. Lo sentí como un dorama que vería de jalón acompañado con su respectiva dosis de helado.
August 1, 2021
4.5
me encanta, oigan. Yo: oficialmente fansísima de la ana pessoa
me encanta, oigan. Yo: oficialmente fansísima de la ana pessoa
March 7, 2023
bué mau e bué bom ao mesmo tempo
No final o livro começa a ficar um bocado cansado porque ela fica demasiado obcecada com a sua nova relação mas as primeiras 100 páginas são 10/10
No final o livro começa a ficar um bocado cansado porque ela fica demasiado obcecada com a sua nova relação mas as primeiras 100 páginas são 10/10
August 16, 2022
El problema no és enamorar-se. El realment difícil és desenamorar-se. Quant temps es triga en passar pàgina? O no se supera mai?
La Mary John escriu una carta a en Julio, el seu primer amor. Un amor adolescent, una protagonista súper tendra, una història de primeres vegades. No sé quantes cartes heu escrit vosaltres ni quantes cartes s’han quedat als vostres caps o la carpeta d’esborranys però la carta de la Mary John és preciosa. Llegiu-la.
Un llibre ideal per adolescents però apte per a boomers que revivim aquells dies d’adolescència que encara no hem superat. De fet ha estat el Premi Llibreter en la categoria de Literatura Juvenil.
La Mary John escriu una carta a en Julio, el seu primer amor. Un amor adolescent, una protagonista súper tendra, una història de primeres vegades. No sé quantes cartes heu escrit vosaltres ni quantes cartes s’han quedat als vostres caps o la carpeta d’esborranys però la carta de la Mary John és preciosa. Llegiu-la.
Un llibre ideal per adolescents però apte per a boomers que revivim aquells dies d’adolescència que encara no hem superat. De fet ha estat el Premi Llibreter en la categoria de Literatura Juvenil.
April 13, 2022
Un libro sobre el tránsito de niña a adolescente: la menstruación, el primer crush, el primer beso, hacer amigas, las relaciones con las personas a tu alrededor, los amigos que se pierden con el paso del tiempo.
Me gusta que el libro va más allá y da una visión completa: sobre las relaciones familiares entre mujeres, sobre el cuidado, sobre el peso de la mirada masculina al crecer, sobre los estereotipos con los que crecemos.
Me gusta que el libro va más allá y da una visión completa: sobre las relaciones familiares entre mujeres, sobre el cuidado, sobre el peso de la mirada masculina al crecer, sobre los estereotipos con los que crecemos.
July 9, 2024
Que librito más luminoso
May 3, 2023
Em preocupa una mica que m'hagi agradat tant, donada la intensitat de tot plegat. Però és que està molt ben escrit i traduït. El format, comva recuperant i entrellaçant els diferents jocs lingüístics, el tipus d'humor... i el drama juvenil pffffff és que no estem tant lluny eh. Moltbé. També flipo que sigui el mateix il•lustrador de D'aquí no passa ningú! i tant diferent. Mira que el vaig abandonar llargament, però hi he tornat a entrar com a l'aigua.
Read
October 30, 2017Terceiro livro que li desta autora que estou a admirar bastante. Cada vez com mais profundidade, esta história sobre mudanças salutares e o poder exorcizante e libertador da escrita, escrito com imensa sensibilidade e honestidade. Adorei, quero mais!
July 18, 2023
Ay 💕
Mi corazón fue tan feliz leyendo este libro, la nostalgia se apoderó de mi. Sentí que yo escribí esta carta, en algún momento, mi adolescencia escrita en un libro. Que bonito empatizar tanto con un personaje.
Tqm, Ana Pessoa.
Mi corazón fue tan feliz leyendo este libro, la nostalgia se apoderó de mi. Sentí que yo escribí esta carta, en algún momento, mi adolescencia escrita en un libro. Que bonito empatizar tanto con un personaje.
Tqm, Ana Pessoa.
November 12, 2021
Molt mono, la veritat. Amb una veu narradora original i fresca, sense embuts.
December 29, 2023
Que bonita manera de redactar la adolescencia y el primer corazón roto.
November 10, 2023
Review completa aqui
"Maria João e Júlio, ou Mary John e Júlio Pirata cresceram juntos com uma ligação especial, daquelas que parecem que vão ser para a eternidade. Será que viviam os dois a mesma relação?
Enfeitiçado, Júlio perde-se na antítese da Maria João. Liliana era tudo aquilo que ela não era. Não se trata de uma carta de amor, mas daquelas que procuram encerrar capítulos. Na adolescência tudo é vivido intensamente: as preocupações, as mudanças no corpo, as relações interpessoais, as emoções - o amor e o sofrimento."
"Maria João e Júlio, ou Mary John e Júlio Pirata cresceram juntos com uma ligação especial, daquelas que parecem que vão ser para a eternidade. Será que viviam os dois a mesma relação?
Enfeitiçado, Júlio perde-se na antítese da Maria João. Liliana era tudo aquilo que ela não era. Não se trata de uma carta de amor, mas daquelas que procuram encerrar capítulos. Na adolescência tudo é vivido intensamente: as preocupações, as mudanças no corpo, as relações interpessoais, as emoções - o amor e o sofrimento."
October 29, 2022
Una lectura muy ligera que lo dió TODO. Tome sus 5 estrellas, un placer.
December 26, 2022
Otro más para el GuadalupeReinas. Este era para la premisa "un libro para tu yo adolescente" era el que me faltaba y no sabía cual elegir, por acá en goodreads alguien subió una reseña con la palabra "adolescente" y no indagué más. Realmente me aproximé sin saber nada de este libro y fue un verdadero acierto. La historia es muy muy lindo y la autora recrea algo muy específico y único de una vivencia que casi cualquiera ha podido vivir, la vuelve muy particular sin excluir los elementos con los cuales empatizar. Los personajes están muy bien desarrollados, dan ganas de saber más de ellos y de conocerlos. El humor es muy bueno, me reí tantas veces con tantas respuestas de Mary Jo que reflejan muy bien su personalidad. Pero algo increíble es la capacidad de sumergirte en la mente adolescente y en todos esos miedos, dudas, emociones, etc. Lo disfruté muchísimo y lo recomiendo a adolescentes y no adolescentes.
December 15, 2020
La narración natural y fluida de Mary Jo me llevó a recuerdos y sentimientos olvidados. De primera persona la leemos crecer, conocerse, aprender, soltar, amar, entender. No pensé sinceramente que me fuera a gustar tanto, pero lo leí sin parar en unas horas y me hizo sentir mucho.
Una bonita lectura de autoconocimiento que me sirve de "palate cleanser" en estos momentos.
Una bonita lectura de autoconocimiento que me sirve de "palate cleanser" en estos momentos.
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