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Bruno Saraiva #1

A Mão Que Mata

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Uma casa.
Dez pessoas.
Alguém não sairá com vida.


Naquela fria manhã de inverno, a família Ávila acordou em sobressalto: na sala de estar, jaz a tia Manuela numa poça de sangue. A vítima não era adorada pelos familiares, mas nenhum tinha motivos para a querer morta, portanto o homicídio só poderá ser resultado de um assalto.

O inspetor Bruno Saraiva da Polícia Judiciária é chamado para investigar o caso e rapidamente conclui que o assassino não só está naquela casa, como é alguém conhecido de todos.

As opiniões dividem-se e a família Ávila não parece muito disposta a colaborar com a polícia, até que é encontrado um segundo cadáver na mansão da Serra de Sintra...

320 pages, Paperback

First published January 1, 2021

78 people are currently reading
1596 people want to read

About the author

Lourenço Seruya

5 books696 followers
Lourenço Seruya nasceu em Lisboa em 1992.

Concluiu em 2015 o Curso de Formação de Atores da ACT – Escola de Atores e trabalha há mais de dez anos em teatro, televisão e cinema.

Paralelamente à representação, é professor de Expressão Dramática e orienta formações de Team Building para empresas através do Teatro em Equipa.

Estreou-se na literatura policial com A Mão que Mata, ao qual se seguiram A Maldição, Crime na Quinta das Lágrimas e Crime na Aldeia.

No seguimento da sua atividade enquanto escritor, dá aulas de Escrita Criativa.

Tem um irmão gémeo.

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Community Reviews

5 stars
739 (27%)
4 stars
1,258 (46%)
3 stars
571 (21%)
2 stars
99 (3%)
1 star
20 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 424 reviews
Profile Image for Fátima Linhares.
932 reviews338 followers
August 14, 2021
Se, vírgulas, colocadas, ao, desbarato, garantissem, cinco, estrelas, a, um, livro, este, com, toda a, certeza, as, levaria.
Por onde começar? Uma velha é assassinada e há que descobrir quem teve o meio, o móbil e a oportunidade. O bê-á-bá dos inspetores que trabalham com este tipo de casos.
Para isso está cá o inspetor Bruno Saraiva, um jovem de 30 anos com uma casa em Belém (!?!) – o que me intrigou - mas depois descobri que fez um empréstimo - mesmo assim…. Temos também a colega, Diana, que veio transferida do Algarve, não percebi muito bem a finalidade, mas até acabam por fazer uma boa parelha, até porque os restantes inspetores da equipa, valham-me todos os santinhos, ou são fixados em chocolate, ou estão à espera da reforma, ou querem ir de férias e optam pela teoria menos trabalhosa. Não bastava as conversas sobre gajas e as alcunhas parvas. Isto é tudo elevado a um novo nível quando dois deles, o Ricky (sem comentários) e o Cardosão (mais uma vez, sem comentários) se atrasam para uma reunião com a inspetora-chefe. A consequência: fazer cinquenta flexões. O Ricky tira a camisola, para a colega nova ficar muito impressionada com o tanquinho exibido – se ele soubesse – e lá faz as flexões, e até mais do que a conta. Eu não sei quanto a vocês, mas eu cá não queria esta gente a investigar o meu homicídio. Se bem que seria irrelevante, afinal estaria morta! Depois há a namorada do Bruno, no fim das contas é o galã lá do sítio, que trabalha num ginásio e sente-se frustrada por o seu amor ligar mais à profissão do que à sua pessoa. Até fica chateada com ele por, mais uma vez, ter posto o trabalho à frente da relação, mas mesmo assim decide preparar-lhe uma surpresa e vai esperá-lo à porta de casa (!?!), coerência, minha filha, coerência.
Agora voltemos à morte da velha. Lá andam eles a investigar, quando o nosso Bruno tem uma sensação. Algo no passado da família pode ser a chave para a morte da velha. Para isso vai com a colega a Coimbra interrogar a mulher que foi empregada da família por mais de quarenta anos. Aí descobrem um grande segredo. Um dos filhos dos Ávila não é filho do senhor Ávila, mas sim do jardineiro. E como é que a empregada soube disto??? Preparem-se!!! A mulher estava no hospital, a morrer de cancro, chamou a empregada, entregou-lhe um tubinho de plástico com um cotonete dentro e pediu-lhe para recolher saliva do senhor Ávila!!! Também lhe pediu para recolher as escovas de dentes dos três filhos!!! Não era mais fácil pegar também na escova de dentes do senhor Ávila??? E isso nem é o pior! A mulher não sabia qual dos filhos é que era do jardineiro??? Mas quê? Não estava lá no momento da conceção???
Sendo que a existência de um filho ilegítimo seria o motivo para o crime, isto não faz sentido nenhum. Um dos três filhos não é filho do senhor Ávila, logo não teria direito a um terço da herança – aqui podem entrar os especialistas em direito sucessório, mas acho que não perderia a herança pois os filhos nascidos na constância do matrimónio são considerados filhos do marido da mãe e, uma vez que o marido da mãe morreu, também não iria intentar uma ação de paternidade diretamente do além. Mas nem é preciso ir tão longe. Uma mãe em termos não ia desenterrar a história do filho ilegítimo no leito de morte e correr o risco de ele não receber nada como os outros. Guardaria o segredo até à tumba. Logo o pressuposto já está todo errado. E outra. A pessoa que assassinou a velha disse que tinha de pagar as dívidas que herdou do pai. Gente, ninguém herda dívidas! Quando muito a herança do devedor pagará as dívidas na medida do seu valor e o resto, adeus. Acho que o autor não consultou ninguém da área de direito para estes tópicos.
Para além destas coisas surreais há o capítulo 9 com uma cena de sexo só pavorosamente mal escrita e desnecessária para o desenrolar do enredo. Depois, no início do capítulo 10, há um diálogo só pavoroso sobre engates e gajas. Para quê???
Há ainda a fixação do autor com telenovelas e cenas de telenovelas e realização de filmes e subsídios para financiar filmes, pois um dos sobrinhos da velha assassinada é realizador de cinema. E a mulher do sobrinho realizador a perguntar ao inspetor se já pensou em aparecer no pequeno ecrã pois é telegénico??? Menos!!!Eu percebo que o autor também é ator, mas não há necessidade de interligar os misteres, até porque não acrescenta nada à história além de palha e diálogos fracos.
E o episódio com o Nico??? Para quê? Não acrescenta nada à história! Afinal já todos percebemos que a velha morta não era querida por nenhum dos sobrinhos, não há necessidade de estar sempre a bater no mesmo.
Em resumo, as personagens são muito ocas, a história é fraquinha e mal alicerçada e a escrita é pobre.
Profile Image for Tita.
2,201 reviews233 followers
May 22, 2021
Este é daqueles livros que tem os ingredientes que eu adoro num bom policial! Um crime, num ambiente fechado e em que o suspeitos são um número restrito de personagens.
Vamos acompanhando, não só a investigação policial, por parte dos inspectores mas também a vida da família dos suspeitos e o Lourenço conseguiu criar uma narrativa sem momentos aborrecidos, pelo menos para mim. Peguei no livro e, numa tarde, li logo mais de 200 páginas, sem dar pelo tempo passar.
Quero também parabenizar o Lourenço, agora no blogue pois já o fiz por mensagem no Instagram, pela sua fantástica história, muito dentro do género de Agatha Christie e das suas histórias de Poirot, que me agradou imenso!
Óbvio que tive as minhas suspeitas mas, também nisso, Lourenço está de parabéns pois conseguiu esconder até ao final que era o verdadeiro culpado. 
Uma excelente história, de leitura compulsiva e que é, estou certa, o primeiro de uma série de sucesso. 

Vídeo de opinião aqui
Profile Image for Susana Frazão.
249 reviews2 followers
May 20, 2021
4,5/5 !!!!

Que maravilha de Livro!

Desde a primeira página senti que estava num livro de Agatha Christie, sendo que a influência da aclamada autora é bastante evidente e faz sentido, visto que o autor é fã confesso da mesma.
Contudo todo o mérito do livro é seu, uma história bastante interessante, que nos prende da primeira á ultima página. Confesso que errei no assassino, o que me fez ainda gostar mais do livro!
Tive sempre uma ânsia em continuar a ler, todas as personagens estavam bastante bem elaboradas, a criança na história foi um toque inteligente e no final a reviravolta foi impressionante.
Lourenço, espero sinceramente que continue a escrever livros e quero mais livros com o inspector Bruno!
Muitos Parabéns pela excelente obra e espero que continuemos a apostar em novos autores nacionais.. ;)
Profile Image for Sandra | Leituras descomplicadas.
346 reviews103 followers
May 11, 2021
"A mão que a mata" é o livro de estreia de Lourenço Seruya e só posso começar esta opinião por dar os parabéns ao autor por se atrever a escrever num dos géneros literários com mais fãs mas, também, um dos géneros mais complexos de escrever e de conseguir captar os leitores. Este livro transporta-nos directamente para a mística Serra de Sintra e para uma casa aí localizada onde ocorreu um homicídio. O que será que nos espera nesta leitura? A sua sinopse desperta-nos a curiosidade desta forma: "Numa fria manhã de inverno, é encontrado um cadáver numa mansão na Serra de Sintra. A família Ávila estava aí reunida para formalizar as partilhas patrimoniais, na sequência do falecimento do patriarca e jamais imaginava que o processo seria interrompido daquela forma. O Inspetor Bruno Saraiva e a sua brigada da PJ são chamados a investigar, deparando-se com um caso peculiar: a vítima não era propriamente adorada pelos familiares, mas também ninguém tinha motivos para a querer morta. Terá o homicídio resultado de um assalto? As opiniões dividem-se e a família Ávila não parece muito disposta a colaborar com a polícia. Até que é encontrado um segundo cadáver na mansão… Bruno Saraiva não tem dúvidas que o assassino está naquela casa, mas não tem ninguém que o apoie nesta teoria. Sem provas concretas que sustentem a sua crença, o Inspetor faz uma viagem-relâmpago a uma aldeia do Norte. Aí, toma conhecimento de uma informação que o põe no encalço do assassino: alguém que está disposto a tudo para esconder um terrível segredo".

A esta sinopse, há ainda a acrescentar as inspirações que Lourenço Seruya identifica como as suas referências no género policial/thriller: Agatha Christie e Camilla Läckberg. Parecem estar assim reunidos os ingredientes necessários a um livro cativante e recheado de mistérios...

"A mão que mata" é um livro que consegue, facilmente, transportar-nos para um episódio da série Poirot, de Agatha Christie. Desde as primeiras páginas que me senti facilmente transportada para um ambiente assim, em que uma família se senta em roda em torno dos investigadores depois de ter sido encontrado um corpo sem vida numa das salas da mansão onde irá decorrer a maior parte da narrativa. Consegui, de forma muito clara e gráfica, identificar nestas descrições iniciais da história a inspiração de um dos nomes maiores do género policial e que serve de ponto de referência para o autor. Acho que está muito bem conseguida esta descrição dos primeiros instantes da narrativa e que nos prende de imediato, conduzindo-nos depois a uma leitura que nos consegue manter ligados ao livro desde cedo.

A personagem principal desta trama, do lado da Polícia Judiciária, será o inspetor Bruno Saraiva. Jovem em torno dos 30 anos, com profunda ligação familiar aos seus avós, demonstra uma enorme perspicácia, não se deixando vergar perante inspetores da velha guarda. Gostei particularmente da descrição desses momentos: ficou demonstrado que dedicar a sua vida à investigação criminal não pode ser somente fazer as coisas apenas "by the book". Existem aspectos intrínsecos do investigador, que podem ser difíceis de explicar aos demais, e que podem fazer toda a diferença no momento de direcionar a investigação criminal em determinado sentido. A chefe da brigada de investigação a que pertence Bruno Saraiva refere, várias vezes, que não pode sustentar as suas decisões apenas com base nas sensações do jovem inspetor, até que cede e que se verifica o volte-face na investigação do crime passado na cada da família Ávila. Acho que estes episódios de "sangue novo" na Polícia Judiciária serviram também para mostrar que esse sangue novo é necessário que não significa que seja melhor que os investigadores com longa carreira. Apenas que podem, em colaboração, permitir soluções mais rápidas, mostrando o quanto é importante pensar fora da caixa. Mas houve uma parte, na descrição da equipa da Polícia Judiciária, que não pude deixar de achar um pouco caricata e que me levou a questionar se seria mesmo possível este tipo de atitudes num meio (ainda) maioritariamente masculino. O colega de Bruno, Ricky, tem uma gaveta com todo um arsenal que alimenta a sua imagem de metrossexual e chega mesmo a despir-se da cintura para cima, em pleno gabinete, apenas para exibir os seus músculos, qual Matthew McConaughey português... Confesso que pensei: será mesmo isto possível?! Fiquei com aquela sensação de me parecer pouco verosímel... Mas posso ter sido só eu... eheheh

A maior parte da história está centrada na casa da família Ávila, nos seus jardins, com uma breve incursão à Quinta da Regaleira. Confesso que, quando li a sinopse pela primeira vez, esperava que os cenários da Serra de Sintra, sempre misteriosos e carregados de segredos, tivessem um papel mais preponderante na história... Quem sabe, com um corpo a ser descoberto na serra e a trazer novos rumos à história da família Ávila?! Assim, uns plot twists capazes de colocar à prova qualquer mente investigadora? No entanto, e como disse logo no início, consigo imaginar um pouco o porquê de não se sair das fronteiras desta casa de família que encerra tantos segredos, seguindo o estilo de Agatha Christie. Toda a trama gira em torno desta família e dos seus segredos, passados e presentes, e em torno do assassinato de Manuela Ávila. O que terá levado a este homicídio? Terá vindo a mão que mata de fora ou pertencerá ela a um elemento da família reunida nesta mansão? Claro que não irei escrever aqui as respostas a estas perguntas para que não haja spoilers nesta opinião, por isso deixo aqui as perguntas no ar para que possam ser descobertas durante a leitura do livro de Lourenço Seruya. Gostei da forma como está estruturada a história e a sua sequência... E confesso que comecei a desconfiar, desde cedo, do elemento da família que se veio a descobrir ser o responsável pela nuvem que se abateu sobre a casa da família Ávila. Acho que foram surgindo pequenos detalhes, aqui e ali, que me foram fazendo desconfiar e conseguir identificar "a mão que mata" mais cedo do que estava à espera.

"A mão que mata" é um livro de leitura fácil, envolvente e que não desilude enquanto primeiro livro do autor. Fico à espera dos próximos episódios da história de Bruno Saraiva e da sua equipa da Polícia Judiciária, até porque ficaram alguns fios condutores de histórias futuras por explorar em livros futuros que, tenho a certeza, irão surgir. Parabéns ao autor por este seu livro de estreia!
Profile Image for Mariana.
564 reviews120 followers
May 12, 2021
4.2

Este livro foi uma grande surpresa. Confesso que a sinopse me suscitou muita curiosidade, mas gostei mais do que estava à espera.

Vamos por partes:
Sendo este o primeiro livro do autor, acho que foi uma ótima escolha. É uma obra com estrutura (bem pensada e desenvolvida) e com profundidade. O enredo é cativante e envolvente, sendo que não existem “momentos mortos”.

As personagens são bastante diferentes o que é importante. Apesar de existirem vários suspeitos, o leitor é capaz de identificar todos eles e de perceber o que os distingue.

A experiência de leitura também é muito boa, uma vez que está sempre algo a acontecer e a escrita é cativante e fluída. O ambiente foi muito bem criado e passa as “energias” (ou “vibes") de Sintra ( o nevoeiro, o suspense, a natureza, etc).

Quem me segue sabe que não sou muito fã de policiais pois estes tendem a ser 50% sobre a vida chata do investigador principal. Apesar de existirem capítulos contados pelo ponto de vista dos detetives, em momento algum senti-me aborrecida ou farta. A verdade é que, para além de algumas coisas mais indecentes que os detetives disseram entre si sobre as mulheres com quem andavam (esta parte foi um pouco triste), não existiu momentos deste ponto de vista que me incomodassem. Sendo assim, não existe um grande foco nos detetives ( o que, friso novamente, é algo positivo para mim).

Com esta obra o autor demonstra que tem talento e muito potencial para ser um dos grandes escritores contemporâneos portugueses.
É um livro envolvente, cativante e com muito suspense, ótimo para fãs de Agatha Christie.
Recomendo e irei, sem dúvida, querer ler os próximos livros do autor.
Profile Image for Nicinha || Nicinha_book’s.
664 reviews14 followers
June 1, 2021
Para quem vive em Sintra todos os pormenores são deliciosos; o nevoeiro que envolve a serra, o vento característico, as ruas estreitas de curvas apertadas com pedras na berma pintadas!!! Os travesseiros da Piriquita bem morninhos, ficaram a faltar as queijadas de Sintra igualmente deliciosas!!! Muitos esperariam que o livro entrasse pela sua vertente mais mística da Serra de Sintra, mas estes pormenores fazem as delícias de qualquer Sintrense, porque de mortes macabras, magia negra, fantasmas e assombros já convivemos com essas fábulas (reais ou irreais) diariamente.

A casa da família Ávila esconde segredos em cada recanto, tal como misteriosa é a Serra de Sintra onde a mansão se encontra situada.
Todos têm um motivo para se verem livres da Tia Manuela, que ao longo do livro se revela uma mulher fria e amarga. Cada um dos sobrinhos aparenta um motivo válido para a matar. E só se começa a descobrir quem foi após a visita à Quinta da Regaleira e a segunda morte.

Na Brigada da Polícia Judiciária, Bruno Saraiva assume a personagem principal. Ligado aos avós, dedicado de corpo e alma à carreira de Inspector, descurando a sua relação sentimental. Assistimos ao longo do livro a uma forte oposição entre os inspectores da "velha guarda" e os da "nova". Desacreditado pelos seus colegas em todas as suas intuições, o livro sofre uma reviravolta quando a chefe de Bruno Saraiva, lhe dá crédito aos feelings. Deixando para trás todas as ideias e provas óbvias em que é mais fácil chegar a "criminosos de carreira" do que apanhar o verdadeiro culpado.
Ricky, a figura caricata da Polícia Judiciária, o inspector gabarolas, metrossexual, e que as roda a todas. Para quem se questione se será possível existir tal figura nas forças policias, afianço como Advogada Criminal, que em cada esquadra existe pelo menos um assim (e é uma sorte só existir um).
E este livro é feito de pormenores, de pequenos detalhes numa família, quem tiver atento chega ao assassino!!! Nem sempre o demasiado óbvio é a verdade!!

O livro é escrito de forma leve e de fácil leitura, encerrando a família Ávila, mas deixando em aberto cada o passado (ou futuro) de cada elemento da Brigada da Polícia Judiciária.
Ficando no ar o passado de Bruno Saraiva e o que aconteceu aos seus pais (tenho uma leve suspeita).
Esperamos todos a continuação.
Profile Image for Ana.
Author 14 books217 followers
August 18, 2021
Foi evidente logo no primeiro capítulo que poderia estar perante um livro com uma escrita de muito fraca qualidade. O segundo e o quarto parágrafo pareciam revelar uma escrita não distintiva, sem voz própria ou maturidade. Revelaram também erros gramaticais (esses talvez mais culpa de quem fez a revisão do texto do que do próprio autor).

Não reconheci de imediato esta editora e confesso que nessa altura até coloquei a hipótese de se tratar de uma edição de autor ou de uma editora 'vanity'. Estava enganada. Surpreendi-me ao ver que é uma editora com títulos bastante bons no seu catálogo. Vim até aqui ao Goodreads e voltei a surpreender-me com as classificações que fui vendo assim por alto atribuídas a este livro.

Ok, pensei. Pode a escrita não ser boa (e quando digo boa seria só o boa e competente suficiente para um bom thriller) mas é o primeiro livro do autor e quem sabe o enredo não compensa estes problemas e até os fará esquecer.

Mas não, não deu para o "esquece lá isso". Tudo só se foi agravando. A forma como a história está construída e estruturada, os personagens, o enredo...não há nada neste conteúdo que eu considere ter valido a pena ter lido... Foi tudo tão fraquinho e foram tantos os erros que nem saberia por onde começar se quisesse pormenorizar sobre os aspectos do enredo e dos personagens. Na verdade também nem me apetece mais falar sobre esta história. Acabou por ser uma autêntica e enorme perda de tempo.

Positivo apenas o facto de ser o primeiro livro de um jovem escritor, com muito tempo e energia pela frente para poder trabalhar e criar livros melhores. Não serei sua leitora no futuro, mas pelo que li aqui nas reviews não lhe faltará público e desejo-lhe sinceramente muito sucesso.

Li este livro porque fui desafiada a ler uma novidade editorial. 'Nunca lês novidades?'
Raramente, respondi. Porquê? Pois... por causa de livros como este que junto ao bolo de outras péssimas leituras que fiz nos últimos anos como Vox de Christina Dalcher, Louca de Chloé Esposito, Missão em Cuba de Nelson DeMille, o Tatuador de Auschwitz de Heather Morris, enfim... Sempre que venho para o mundo das "novidades que toda a gente anda a ler e a gostar" arrependo-me amargamente.
Profile Image for Joana.
366 reviews
October 10, 2021
Gostei deste livro. A escrita é muito fluida e a história é bastante interessante. Não descobri a identidade do assassino antes do final como algumas pessoas e só por isso já valeu a pena a leitura do thriller. Gostei bastante do background ser Sintra e nas várias descrições da quinta da regaleira.
Há imensos thrillers estrangeiros que estão ao nível deste e por isso é que recomendo a leitura!
Dou os parabéns ao autor pela sua estreia! Que venham mais!
Profile Image for Maria.
1,035 reviews112 followers
July 9, 2021
https://marcadordelivros.blogspot.com...

O autor é fã de Agatha Christie e isso nota-se logo no início do seu livro. Um corpo é encontrado numa mansão e o assassino terá de ser um dos elementos da família Ávila ou então os criados.
Numa altura em que todos se reuniram para formalizar as partilhas, a tia destes acaba por aparecer, assassinada, na sala. Tal situação gera suspeitas em cada um deles, até porque este membro da família não era adorado por ninguém.

Os familiares veem assim interrompidos os seus intentos e terão de chamar a PJ por forma a averiguar o caso o mais urgente possível. A teoria de assalto vem à tona, mas Bruno Saraiva, inspector encarregue do caso, não acha muito plausível e começa a escrutinar tudo à sua volta. E é aqui que começamos a conhecer os segredos de cada um dos casais, assim como os possíveis motivos para quererem a sua tia morta.


Qual Poirot, Bruno Saraiva mostra-se um detective seguro e com vontade de descobrir o crime sem quaisquer falhas.

Sintra com o seu quê de misterioso e sombrio, volta a remeter-nos para os policiais de Christie, que adoro, assim como a narrativa cinematográfica, que faz com que estejamos a "entrar" em cena, como se nós próprios fizemos parte das personagens.

E foi isso que mais gostei neste primeiro livro de Lourenço Seruya que nos brinda com uma narrativa fluída, sem espaços mortos ou "enchimento de chouriços". Ao mesmo tempo cria várias perspectivas dos acontecimentos, que nos fazem recair num suspeito numa primeira instância, para depressa mudarmos de opinião noutra ocasião.

Pela forma como a personagem principal foi criada, dá-nos ainda a impressão que Bruno Saraiva vai continuar com as suas investigações, para deleite daqueles que apreciaram o seu primeiro livro, como foi o meu caso.
Profile Image for Ana Rita | The Book Stalker.
94 reviews31 followers
July 24, 2021
Mal o comecei a ler recebi logo vibes de Cluedo, o jogo icónico, e Knives Out, um filme incrível. A maioria dos leitores diz que recebeu vibes de Agatha Christie, mas eu li apenas dois livros dela 😅
O suspense que gira em torno da história, ao sabermos que alguém de dentro cometeu o crime, ativa logo os nossos instintos de inspector. E, por acaso, o assassino era a pessoa de quem eu mais desconfiava. O que me tirou um bocado o gosto, pois já sabem que adoro fazer papel de palhaça 🤡
Para quem conhece o mínimo de Sintra, vai ver o espaço passar-lhe em frente aos olhos tal não é a descrição fidedigna que o autor faz. E Sintra transborda um ar a mistério, que encaixa na perfeição com a permissa.
O final deixa-nos com um imenso gosto de "quero mais", e ainda bem que o Lourenço já está mesmo no fim do segundo livro. Pois a minha curiosidade está a dar cabo de mim 😅
Mais um livro incrível de um escritor português, que vocês não podem perder.
Profile Image for Tânia  Carmo.
93 reviews6 followers
October 14, 2021
Tão bom ler autores portugueses com esta qualidade! Adorei a história e o enredo à volta das personagens. Tentei ao máximo “investigar” as pistas para descobrir o assassino mas…nem lá perto! 😂 Gostei imenso!
Profile Image for Ana.
596 reviews66 followers
August 29, 2021
Um policial ao estilo de Agatha Christie que me prendeu de imediato. Não tem reviravoltas constantes, mas vai fluindo de uma forma muito agradável. Quero muito ler o próximo
Profile Image for Paulo Rodrigues.
253 reviews18 followers
June 11, 2022
A mão que mata de Lourenço Seruya .

Uma família encontra-se reunida para proceder às partilhas dos bens e numa noite alguém aparece morto .

A partir daqui o inspector Bruno Saraiva e a sua equipa começam a investigação .
A permissa deste policial é muito boa muito bem escrito na minha opinião, com várias mudanças que só mesmo a chegar ao final é que descobrimos a identidade do criminoso (a).
muito viciante é difícil pousar o livro quando começamos a ler .
Gostei muito , 4 estrelas e já cá tenho o segundo para ler. Quem disse que não se escrevem excelentes policiais em Portugal ? A capa é brilhante
Profile Image for Cris.
495 reviews46 followers
May 20, 2021
Este policial traz-nos uma mistura de clássico com moderno. Tem uma narrativa bastante descritiva e um núcleo muito restrito de suspeitos. No entanto apresenta uma história e linguagem muito atuais.
O ponto central da trama é uma mansão em Sintra, o que dá uma aura mais misteriosa à história. Senti-me lá em Sintra, com o seu nevoeiro, o frio, as ruas estreitas, o verde e, claro, os travesseiros da Piriquita 😁
Adorei a forma como se chegou ao assassino. Nunca desconfiei, mas achei fantástico descobrir, no final, as várias pistas que o autor foi deixando escondidas ao longo do livro.
Os dois únicos pontos negativos foram certos diálogos que se prologaram demasiado e o tamanho de alguns capítulos. Prefiro capítulos curtos, que aceleram a leitura, mas é obviamente um gosto pessoal.
Parabéns ao Lourenço por esta estreia muito auspiciosa. Fico à espera de mais livros com o inspector Bruno, pois ainda ficou muito por dizer 😉
Uma nota muito positiva para a estética da capa e do início de cada capítulo.
Profile Image for Sofia Silva.
154 reviews42 followers
May 23, 2023
Num thriller passado perante o nevoeiro e os mistérios da serra de Sintra, sem esquecer os famosos travesseiros da Piriquita, A Mão Que Mata tem tudo o que aprecio numa história de suspense. Num enredo que prende do início ao fim, o leitor é convidado a entrar na casa da família Ávila onde o encontro entre irmãos e seus associados acontece para que se façam as partilhas após a morte do patriarca. Preparados para um fim-de-semana familiar, que tinha tudo para correr bem, só que uma morte acontece ao longo da primeira noite e o rumo dos próximos dias é totalmente alterado. A Tia Manuela pouco ou nada tinha a herdar, mas o certo é que contra a vontade da maioria foi convidada para a reunião mas acabou por ver a morte do seu lado. O que escondia esta mulher consigo para alguém a querer silenciar? Com esta morte a Polícia Judiciária é chamada ao local e a investigação perante a alçada de Bruno Saraiva começa. Inspetor galã, com um passado por revelar num futuro próximo que deixa desde logo o leitor a querer saber mais, Bruno tem em mãos, com a sua equipa, a descoberta de um assassino quando, sem aviso, também Cláudia, a empregada, surge morta. Num contraste entre a velha e a nova guarda de inspetores perante a investigação, é a voz de Bruno que se faz ouvir até ao final e até que tudo fique esclarecido.
A Mão Que Mata é aquela história onde de início somos convidados a criar o suspeito ideal, e neste campo confesso que errei na escolha perante o que me pareceu mais óbvio pela simplicidade com que a personagem me foi apresentada. Num livro feito de pequenos pormenores e com capacidade descritiva ao mesmo tempo que se apresenta de forma leve e de fácil leitura, a narrativa de estreia de Lourenço Seruya prende, sem cansar e deixando muito em aberto para o que poderá, até convém, ter continuação num futuro próximo perante as aventuras pessoais e profissionais do inspetor Bruno Saraiva e da sua equipa. Ficou aquém das minhas expectativas confesso , mas recomendo a sua leitura . Vamos ver como corre com o 2.o livro. ✨
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Marisa Matos.
243 reviews7 followers
October 11, 2021
Uma família.. Uma casa... um crime quase perfeito... Querem mais ingredientes, para lerem este livro?

Um livro que nos remete para o jogo Cluedo e nos traz um mistério para resolver... Quem matou a tia Manuela? Curiosos?! Eu fiquei... e digamos.. não parei até terminar e descobrir finalmente quem matou Manuela.

Tem um enredo interessante, personagens cheias de clichés e cenário inspirador.

Gostei da historia e da forma como está escrita. Gostei do inspetor Bruno principalmente e, da equipa de investigação em geral. É normal nestes livros termos personagens que representam os estereótipos sociais e, para retratar a realidade temos mesmo de ir buscá-los. O Rodrigues podia ser menos machista.. podia, mas se fosse não retratava uma parte da realidade atual.

A família Avila, rica e conservadora, está também cheia de clichés e fragilidades. Temos um realizador deprimido e falido, um politico ambicioso e mulherengo e um casal que aparenta felicidade e está cheio de carências e segredos. Vidas de aparências e de poucos afetos, escondem pessoas amargas. São estes os pontos para iniciar a investigação e, será dentro desta família que sairá o assassino.

Temos como pontos positivos, o enredo e o cenário. Achei muito boa a ideia do mistério nos remeter para um clássico do mundo dos jogos de tabuleiro.

A única coisa que senti falta foi a intensidade e algum suspense no final. Esperava mais intensidade e drama na revelação do assassino.

De qualquer forma temos um assassino inteligente e surpreendente e, só por isso, vale a pena ler.

Li este livro no âmbito do projecto #onossoportuguesdomes da Isabel @sensasações_no_papel.

Parabéns ao Lourenço Seruya pelo livro. Pode continuar :)
Profile Image for Vera Baetas.
415 reviews33 followers
June 1, 2022
Adoreino o primeiro livro de Lourenço Seruya. Tal como eu, o autor é fã de Agatha Christie. E a influência da autora britânica está presente. Adoro quando os suspeitos estão confinados numa casa e uma morte acontece.

Gostei muito do desenvolvimento da investigação, apesar de nalguns momentos sentir que o livro "não andava". Gostei do investigador Bruno, se bem que algumas vezes, ele irritou-me com as "suas sensações". Mas o autor conseguiu-o tornar mais humano. Adorei a Diana e a Laura, espero que estejam no próximo livro. A Susana pode ser despachada.
Profile Image for Ivonne.
270 reviews21 followers
June 27, 2021
Algumas notas muito breves:
A capa e o títulos estão fantásticos.
Ter a Serra de Sintra como palco da desgraça foi um ponto extra - não fosse o local da minha residência há mais de 20 anos! Apesar de a acção se passar mais dentro "de quatro paredes", o autor conseguiu descrever o tempo instável que se faz sentir nesta zona.
O final indica que há continuação e houve alguns pormenores que ficaram por atar e me fizeram torcer o nariz. Tive a sensação que o autor ainda estava a descobrir o caminho à medida que ia escrevendo. Não obstante, acabei por gostar bastante e usufruir da leitura. Foi uma boa surpresa! Dou 4* estrelas com a ressalva que não sou uma boa avaliadora do género, pois li muito poucos.

*Lido com o apoio do koboplus - que óptima iniciativa!
Profile Image for Tânia Filipa.
9 reviews11 followers
August 12, 2021
Acho que a melhor avaliação que posso fazer é dizer que li este livro em menos de 24 horas! Adorei, que venham os próximos!!!
Profile Image for Sónia.
593 reviews55 followers
September 29, 2021
A premissa de que o autor é grande fã de Agatha Christie fez com que lesse o livro mal me chegou às mãos mas, francamente, redundou numa grande desilusão.

A começar tenho a Cultura Editora como editora de qualidade e acho imperdoável a não revisão de certos erros. Alguém os cometeu, mas havia alguém para os corrigir, certo? E as enormes falhas que encontramos na obra não abonam em favor da mesma.

Quando falo em falhas são de vária ordem... Erros jurídicos, erros gramaticais, inconsistências na trama... Alguém me explica o motivo pelo qual uma senhora idosa faz chantagem por 10 milhões de euros, por exemplo??

Outro pormenor a apontar é a forma como as cenas de sexo (existem algumas no livro) são descritas. Se, em certas alturas achei que era tema desconhecido pelo autor, noutras achei que entrou numa vulgaridade desnecessária. Há formas bem mais elegantes de descrever sexo desenfreado do que "arfavam como cães"...

É uma obra que nem é assim tão grande, porém deu-me a impressão que foram acrescentados factos apenas e só para dar mais volume à mesma. Além de tudo o que já referi atrás, esses factos tornam todo o enredo maçador...
Profile Image for Maria Alice.
100 reviews5 followers
August 1, 2022
Dos melhores polícias que já li, prendeu-me da primeira à última frase.
Profile Image for Maria Lavrador.
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December 30, 2023
Gostei bastante deste livro, levezinho e que se lê muito bem. Vou querer ler os próximos para saber a evolução das personagens e também deste promissor escritor.
Profile Image for Sofialibrary.
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September 26, 2021

Os Ávila decidem passar um fim de semana de família em Sintra com o objectivo de formalizar as partilhas após a morte do patriarca. Mas, o fim de semana é interrompido de forma brusca depois de ser encontrado um cadáver dentro de casa.

A vítima era da família mas não era propriamente adorada e bem vinda no seio da mesma.

Não preciso de dizer mais para perceberem que está reunido o cenário ideal, ao género Agatha Christie, para ninguém descansar nem sair dali enquanto não se descobrir Quem Matou!

Tudo isto num cenário muito português: Lisboa, Sintra, Polícia Judiciária e afins.

A escrita é muito simples e fluída, percebe-se e lê-se muito bem. Tem muita intriga, não dessem sempre as histórias de família pano para mangas.
Eu gostava que não tivesse sido tão simples e tão previsível. 😊
Mas, aproveito para louvar ser um policial português, escrito por um português e passado em Portugal. 🙌🏻
A forma como termina promete continuação!

Profile Image for Elga.
169 reviews5 followers
August 17, 2021
Por onde começar?!
A capa do livro é linda.
A história do crime, muito ao género de Agatha Christie parte de uma boa premissa e teria tudo para ser um grande livro.
A construção das personagens suspeitas também está bem conseguida.
Infelizmente, do meu ponto de vista , tudo mais falha.
A começar pela escrita. Não gostei. Demasiado simples, demasiado quotidiana para um livro.
As personagens dos inspectores são do mais cliché possível (com uma obsessão por chocolates que não se percebe). A construção da narrativa sobre a vida particular de um deles é tão fraca, que mais valia o autor se ter focado exclusivamente na parte do crime.
Até digo mais, a escrita da parte relativa ao crime nada tem a ver com a escrita sobre a vida privada do Bruno, nem parece ter sido escrita pelo mesmo autor.
A conversa sobre "gajas" entre os 2 inspectores é tão má, tão mal escrita que nem parecia estar a ler o mesmo livro. Para não falar da cena de sexo que ainda foi pior.
Por acaso desconfiei muito cedo do assassino, mas pode ter sido sorte, porque não é óbvio.
Há descrições e assuntos que se perdem na história e não gostei mesmo nada do final quando o assassino está a confessar o crime e a explicar tudo, parece uma explicação muito infantil para tentar "acertar as pontas soltas".
Tenho muita pena, gostava muito de ter adorado o livro, mas nao foi o caso.
Profile Image for Marlene Sofia.
71 reviews27 followers
November 11, 2021
Terminado! Fiquei um bocadinho desiludida... Muitas partes do livro achei que era para "encher chouriços"... Não faziam muito sentido 😕
Profile Image for Jéssica Coelho.
37 reviews2 followers
August 13, 2025
Este escritor ganhou uma fã nova! Quero ler todos os livros!

Foi um livro que me prendeu desde os primeiros capitulos. A familia complexa, as duas mortes seguidas. E só tentava ler com a máxima de atenção para não me passar os pormenores porque queria adivinhar. Mas não aconteceu, não tinha hipóteses nenhumas para trabalhar na PJ. 😅
Displaying 1 - 30 of 424 reviews

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