Uma jornada profunda de autoconhecimento sobre quem foi e quem deseja ser
Após o término de um longo relacionamento, Maria é convidada para trabalhar em um filme que será gravado no Jalapão, Tocantins, dirigido por um diretor com quem teve uma história no passado.
Tendo o Norte do Brasil como cenário para uma bela história de amor, ela passa por uma profunda jornada de autoconhecimento sobre quem foi e quem deseja ser.
Com uma escrita doce e sensível, Maria Flor o levará a repensar seu destino, suas escolhas e seu amor-próprio.
Até vivi algumas histórias de amor como essas na ficção, e talvez por isso eu não acreditasse na existência desse amor. Hoje eu acredito.
Foi uma experiência engraçada porque quase sinto que conheço a Maria Flor por conta do canal dela com o Manu. E por conta disso, comecei a ler com a voz dela na cabeça, mas aos poucos isso foi passando. A história é bem simples, dessas escritas que a gente lê numa sentada, e realmente adorei a narrativa. A quantidade de estrelinhas é essa porque achei o final um pouco apressado, a premissa maior que era como ela aprendeu a não se sentir mais só veio de uma forma muito simplista, e sinto que ela poderia ter desenvolvido mais... Umas 50 páginas a mais poderiam ter construído uma resolução com mais cuidado do que tantas frases cortadas. Mas o caminho valeu a pena.
A história é simples, mas tem uma narrativa fluida e ouvi o audiobook narrado pela própria autora o que deixou a experiência ainda melhor. Porém, a insistência dela, em pleno 2021, de usar termos racistas como "tribo", "índio", "as índias da tribo" e etc, e mencionar "tribos indígenas" inúmeras vezes mas não ter nem sequer se dado ao trabalho de fazer uma pesquisa no Google de 15 minutos pra encontrar o nome de uma etnia indigena que habite a região onde se passa a história, preferindo por insistir nessa visão genérica e ultrapassada acerca dos povos indigenas, me incomodou muito. estamos cansados de pedir, explicar e avisar repetidamente que esses termos não devem ser usados, são ofensivos, mas branco insiste em permanecer no erro, é impressionante. e nem dá pra dizer que a autora não tem acesso a esse tipo de informação, né? sei que pra alguns isso parece bobo e não tira o valor do livro — e não estou dizendo que tira, mas como indigena me senti muito incomodada com a insistência nesses termos e quase larguei a leitura na metade. Se conseguiram entender que não é pra usar "mulata" e "crioulo", conseguem entender que "tribo" e "índio" também são pejorativos e igualmente desrespeitosos. E é isso.
Um bom livro de estreia. Agregou muito para mim, como leitora. Mas meu erro foi ficar imaginando a Maria Flor atriz o tempo inteiro nesse livro: nas personagens, na narradora, sendo que, às vezes, ela só queria ser lida como uma escritora comum, como se suas palavras merecessem essa atenção, e merecem. Maria Flor atriz não é a Maria narradora do livro, nem a Maria Flor escritora. Aprendi a ver.
P.s.: um defeito, a meu ver, foi o tipo de diálogo construído. Artificial demais para mim, a não ser que os atores cariocas se comuniquem desse jeito, aí pode ser considerada uma falha de caráter, e não de estrutura narrativa.
Difícil ler um livro que conta uma experiência de vida de alguém que você acompanha… como ela fala de um filme que ela gravou de fato e etc, é difícil não imaginar. Mas a Maria Flor tem grande potencial de falar de coisas mais arrebatadoras. Aguardo os próximos!
De início não achei que fosse me ver tanto na Maria Flor por conta da história do fim do término e tal, mas eu surpreendentemente me identifico muito com ela. Esse livro é lindo e o processo de crescimento dela é lindo tb. Com crtz recomendo principalmente se vc ta passando por um período de mudanças e sente que está se desconectando um pouco de si mesma ps: eu achei o final realmente muito bonito
Sem querer ser desrespeitosa com a autora, preciso ser sincera. Achei a história pobre e previsível. Não chega a ser mal escrito, mas não dá para dizer que é bem escrito, sabe?
É ok. Eu esperava mais, bem mais, pelo o que a Maria Flor entregava nos vídeos junto do Emanuel. Acho que ela tem um potencial muito além desse livro, e provavelmente se daria bem escrevendo um memoir.
Comecei a ler ‘já não me sinto só’ porque é uma história que se passa no Jalapão e eu acabei de voltar de lá, inclusive, um dos lugares mais bonitos que já estive na minha vida.
O livro em si não me surpreendeu, mas o final foi um grande abraço na alma e eu agradeço a Maria por isso ??
Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro, mas não me arrependo de resgata-lo da livraria. Maria Flor conseguiu converter uma história simples e do dia-a-dia em uma das reflexões pessoais menos almejadas -- a solidão -- e mostra o desenvolvimento desse pensamento intrusivo. Com muitos eventos acontecendo ao seu redor rapidamente, ainda fica impossível em não pensar nisso após um término de um casamento de seis anos. Gosto como a autora retratou uma insegurança que muitos tem e consegue praticamente normalizar ele, parece que nos dizendo "está tudo bem, te entendo." O tom quase que poético de Maria Flor também transmite a sofisticação da leitura, chega a ficar muito bonito. A grandeza desse livro de combinar um ambiente simples, como São Félix do Tocantins, e um problema interno relativamente comum, além de ser retratado dentro de uma ótima escrita, é o que traz o encanto desse livro.
P.S.: estou quase convencida de que essa história é real, mas se Maria Flor disse que não é... ;)
Amo a Maria Flor e fiquei o livro inteiro só pensando nela como narradora/protagonista, o que, estranhamente, pode ter atrapalhado a experiência. Achei a história muito fluida e gostei no início de perceber um certo "vai e vem" cronológico, porém ela foi ficando pouco instigante e um tanto arrastada, talvez pelo excesso de detalhes nas descrições das cenas. Mas foi bem interessante conhecer um pouco dos bastidores do cinema brasileiro, ainda que através de uma narrativa fictícia. Parabéns à Flor pelo seu primeiro romance!
I have been having some issues with reading books in Portuguese, which is a shame as it is my mother language.
However, the fact is that I read a lot in English and it seems that whenever I switch to Portuguese books don’t seem to flow easily, it seems that the phrases and words are somewhat phoney, as if they were all high and mighty.
This is what I felt with this book, at first. But to be honest you can’t help but get into it and I think Maria was very clever in creating a book that you have no idea whether its a memoir or a novel.
E no fim das contas o amor mais importante é o próprio.
Amei a escrita, amei a história e as descobertas. O livro parece aqueles filmes independentes, sabe? Tem um tom melancólico e uma fotografia bonita, com vários closes de sorrisos e trocas de olhares. Gostei.
A história é simples: uma mulher em busca do amor, em busca de se entender e entender seus sentimentos. Tem alguns tropeços, alguns enganos, mas que a ajudam a se descobrir.
Uma mulher adulta num pós término de casamento tentando se reconhecer de novo como uma pessoa individual. A busca por seu novo e velho lugar no mundo, nas relações. Um livro que fala sobre recomeços do amor e sobretudo do amor próprio, mostrando que o tempo não para mesmo que a gente pare. E tudo isso durante uma linda viagem ao Jalapão. Muito lindo e emocionante, e talvez melancólico, mas faz a gente pensar sobre tirar um tempo e se reencontrar.
O livro tem uma narrativa simples, porém fluida e, de alguma maneira, encantadora. Senti a necessidade de desenvolvimento de vários pontos da narrativa, mas talvez a simplicidade da escrita não comportasse tal demanda. No final, é um livro fácil, simples, com uma mensagem clara e que pode facilmente agradar razoavelmente os leitores.
Essa foi uma das boas “surpresas” que tive na audible. Comecei a ouvir sem expectativas, até porque não tinha ligado o nome da autora a atriz. Gostei muito da história! Acho que tem uma ótima mensagem de amor próprio. Seria o tipo de livro que eu recomendaria para quem está enfrentando um término doloroso.
Já não me sinto só - Maria Flor Lido 24/12/2023 📖 Nota: 3.5 ⭐ Favorito ❤️ ⭐⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões ⭐⭐⭐ Protagonista(s) ⭐⭐⭐ Personagens secundários ⭐⭐ Conexão com a História ⭐⭐⭐⭐⭐ Page-Turner ⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade ⭐⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente ⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa ⭐⭐⭐ Frases ou Citações
Um livro simples, parece uma conversa, alguém contado algo que aconteceu. Mas foi bom de ouvir (ouvi em audiobook) acho que até funciona mais ouvindo do que lendo. Mas me fez pensar na coragem de também escrever de modo simples, quando não se é escritora, mas queremos contar uma história.
de início não gostei muito não, mas continuei lendo e comecei a gostar. fala da vida de atriz, de ver a vida de outro jeito depois que terminou o relacionamento, sobre lidar sobre desejos e sobre o que ela quer também. acabei gostando no final.
O livro parece um respiro entre a correria do dia a dia. Calma, a narrativa segue com uma história simples mas bem entrelaçada. Eu concordo com um dos comentários que vi no Goodreads sobre o uso incorreto dos termos relacionados à população indígena; de fato é um aspecto negativo da história.
Que livro gostoso de ler. Uma narrativa suave, fluida.
Assim como a própria autora menciona: nada absurdo acontece, nada que te prenda em demasia. A normalidade da vida e as afetações diárias é o que faz desse livro incrível e leve.
Amei!!! Uma leitura leve mas ao mesmo tempo profunda. Me fez entender mas ainda que o mais importante e amar a nós mesmas e sempre ser fiel ao que nos faz bem.
É uma novela, podia ser somente um conto. Lê-se rápido e saltam-se os segmentos piegas (=auto-ajuda ou auto-explicativos). É como um filme passando na televisão num domingo à tarde.