Ao se mudar para a minúscula cidade de Paraíso do Sul, Laura sabe que terá muitos problemas para se adaptar. Só não contava que um deles seria um vampiro. Lucas Esposito, seu misterioso e atraente colega da faculdade, esconde segredos não só relacionados ao que é, mas também ao motivo para ele e sua família, criaturas das trevas, estarem escondidos em uma cidade pequena e ensolarada, produzindo e exportando o próprio vinho. E quando assassinatos começam a acontecer, a jovem precisa descobrir mais sobre os vampiros enquanto lida com o fato de estar se apaixonando por um deles.
Este aqui começou mediano, e conseguiu despencar do meio para o fim. De início, me incomodei com a forte carga de estereótipos aplicados nos personagens apontados como amigos da protagonista. Não basta ele ser gay, ele precisa ter muitas espinhas e se importar com quem sobe ou cai na escala de popularidade em, pasme, plena faculdade. Não basta ela ser gótica, ela precisa ser vista como bizarra e de aparência completamente repudiável. São estereótipos cansativos e, empregados da forma como foram, desnecessários. Parece-me, até, que ambos os personagens citados são descritos de tal forma na falha tentativa de elevar a protagonista a uma personalidade interessante. O que, para mim, não rolou. Ao menos no início. Também não posso deixar de comentar um assunto sério tratado como besteirol: se uma pessoa constantemente te assedia e humilha devido sua orientação sexual, essa pessoa não está, de maneira alguma, afim de você. Ataques homofóbicos nada tem a ver com sexualidade, mas com uma agressor tentando exercer poder sobre você. Afirmar o contrário em um livro destinado para o público adolescente é, no mínimo, irresponsável. É notável, em diversas passagens, uma coletânea de reciclagens de outros livros. (Re)Utilizar cenas já criadas por autoras famosas, além de cansativo, é apelativo. Autores, por favor, não façam. Dá vergonha alheia e impressão de que sua obra não é confiante o bastante para ter identidade própria. Passado o choque inicial do infeliz emprego de estereótipos forçados, Laura e Lucas carregam uma boa química romântica. Eles não dependem um do outro e certamente possuem suas próprias personalidades. Você torce por eles e quer que eles fiquem juntos, mas essa é uma triste história. Eu amei a construção de mundo. Desde a preocupação da autora em abordar um contexto histórico excelente até a motivação pela qual criaturas das trevas gélidas estão abrigadas num país tropical abençoado por Deus. Não consigo deixar de pensar que o clímax da história foi corrido demais. Não sei de que maneira a autora poderia ter feito diferente, mas sinto que a solução para os problemas podia, sim, ter sido bem melhor desenvolvida. Já o desfecho do livro me agradou bastante. Muito embora a sentença tenha sido semeada desde o início do livro e martelada no decorrer do mesmo, o que ocorre não deixa de nos surpreender. É um final aberto, o meu tipo favorito. Deixa margens para serem aproveitadas num futuro para lá de alternativo, mas funciona perfeitamente se esse for o fim. É um livro estranho, é como posso definir. Ele não é 8, nem 80. Ele reúne elementos que eu amei, amei de verdade. Mas peca em situações que me incomodaram e que me embrulham o estômago em lembrar. O que eu amei, amei. O que odiei, odiei mesmo. E me dói no coração, de verdade, porque é uma história com excelente potencial para algo glorioso, que tinha tudo pra dar certo. Mas que, para mim, se perdeu no caminho para tal.
Falar sobre esse livro é difícil sem dizer que ele partiu meu coração. A minha nota só não é cinco estrelas pois alguns pontos me irritaram, mas falarei sobre eles um pouco mais tarde. Acho que o que eu mais gostei, além da ambientação em si (Paraíso do Sul me trouxe uma sensação de conforto ao imaginá-la, senti quase como se estivesse na cidade em que minha vó morava), foi a forma com que Lucas Esposito foi descrito - irritante na medida certa, um cavalheiro e romântico, que apenas um homem escrito por uma mulher poderia ser. Lucas não era perfeito, tinha seus defeitos, a sua natureza - que o fez com que mordesse Laura mais de uma vez, mesmo que involuntariamente - e não se tornou um personagem romantizado como Edward Cullen (o qual, inclusive, amo de paixão, apesar de sua irrealidade, dado o contexto de quem é). Acho que a nuance entre quem Esposito foi em vida humana e a besta que o consome foi completamente bem elaborada. Laura também é uma personagem bem elaborada, escrita, de opiniões fortes e que não se atém ao clichê de protagonista corajosa, como diz muitas vezes. Laura é humana, que tem medo e os supera conforme as adversidades da vida. Esse cuidado com a criação dos protagonistas, entretanto, acabou não se refletindo muito nos secundários, especificamente Vi. A trama de Pam é interessante, assim como sua motivação para se vingar das bruxas, mas Vi perde-se um pouco no segundo plano e é mergulhado em alguns estereótipos nocivos para a comunidade LGBTQ+. Eu, como mulher negra e LGBTQ+, me senti um pouco incomodada com o fato de que Vicente acaba se envolvendo romanticamente com seu agressor (não que isso não ocorra na vida real, mas esse acontecimento é, de certa forma, estereotipado e cai na esfera nociva da ideia que os homofóbicos são apenas "gays enrustidos", quando na realidade homofóbicos são apenas homofóbicos). Também me incomodou a trama sem sentido do prefeito e o racismo que supostamente tinha - era descrito como um homem preconceituoso, que inicialmente aparecia apenas para ser ríspido com pessoas negras e ficava por aquilo mesmo. Mais tarde, no livro, foi revelado que ele era um bruxo e estava apenas tentando proteger o filho dos vampiros e não gostava de Laura por sua aproximação com eles, o que acabou derrubando as acusações sobre Betina. Aparentemente Caio dizia que o pai era racista para impedir que o segredo de Betina sobre sua traição se espalhasse, mas continua sendo um ponto pouco sensível em relação aos leitores negros e como se sentiriam nessa passagem específica do livro, pois é um estereótipo com que nos deparamos em muitas obras. Acredito que, por se tratar de uma autora branca, acabou falhando em demonstrar conhecimento dessas questões raciais que nos perseguem. O fato de haver um personagem especificamente criado para cometer preconceito, mesmo por um pouco período de tempo, reduz nossa vivência em apenas sofrer esse preconceito. Esses assuntos são melhores tratados quando são inseridos com mais naturalidade. De qualquer forma, essas questões não são a maior parte do livro. Paraíso do Sul oferece imersão em uma trama sobrenatural contagiante, seus plot twists são muito bem trabalhados (apesar da correria na sucessão de eventos nos últimos capítulos) e me prendeu do início ao fim, mesmo que eu não estivesse com tanto foco nas últimas semanas. A história trágica de Lucas e Laura, um amor que não poderia acontecer, terminou de maneira dilaceradora e cruel, digna da segunda fase do romantismo - mas, que não havia como ser de outro jeito. Nunca perdoarei Sacia por me fazer apaixonar por Esposito e depois tirá-lo de mim, porém, esse curto período de tempo que tive, imersa em sua escuridão, valeu a pena. Tenho certeza que para Laura também.
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Esse livro foi um dos mais difíceis de expor a minha opinião. O começo foi bem difícil de engatar na leitura, é bem fácil observar de onde surgiu a inspiração para determinados acontecimentos e ações e isso me distanciou da leitura um pouco pois me fazia ficar comparando com essas fontes de inspiração e me retirava da história, porém eu diria que de uns 20% para a frente a história tomou um rumo próprio e bem distinto e isso fez com que a leitura fluísse muito e me prendeu de uma maneira, eu me apeguei aos personagens e não queria parar de ler. A maneira que a autora escreve o relacionamento dos personagens fez eu me apaixonar por essa história...
O mistério e a criação do mundo, eu amei como ela construiu o mundo, foi muito bem feito e o mistério e o plot foram muito bem pensados e desenvolvidos. Porém, a forma como foi apresentada para o leitor em determinados momentos não me agradou muito, eu adoro quando o personagem descobre as coisas sozinho, o que até acaba acontecendo em determinados momentos, mas em alguns momentos o mistério e o porquê das coisas foram explicados para a protagonista por um terceiro e isso não me agradou muito, foram muitas informações ao mesmo tempo que poderiam ter sido apresentadas de uma maneira diferente.
O final, esse me destruiu, não odiei o final, eu o aceitei, entendo o porquê das coisas terem acontecido como aconteceram, mesmo que eu queria que tivesse sido diferente é um final coerente e real.
Quando eu comecei a ler “Paraíso do Sul” eu achei que ia ser um simples livro bobo de adolescente com vampiros, mas tudo foi diferente do que eu imaginava! Primeiro tenho que mostrar os pontos que me incomodaram, sendo muito sincera mesmo. Parece MUITO com Crepúsculo. Desde ser uma familia de vampiros que mantém relações amorosas (fingindo ser irmãos ou pais) ao fato de existir uma sociedade maior de vampiros super poderosa (os Volturi), tem até uma cópia da Rosalie lá. Isso me deixou MUITO incomodada. Agora, se isso fosse uma “cópia” de crepúsculo seria uma cópia MUITO melhor porque o desenvolvimento do livro é incrível! A Laura tem atitude e o Lucas é realmente um mocinho sarcástico com passado sombrio e cabelo escuro. Chorei MUITO no final por mais que fosse previsível (é algo que você é avisado logo no começo sabe?) mas sério. Me surpreendeu demais!!!! Tô doida pra ler os outros da autora!
Esse foi meu primeiro livro lido sobre vampiros, mesmo eu amando o tema, nunca tinha pego nenhum para ler e por alguns posts no Twitter achei o livro e me interessei em ler e foi uma experiência incrível. Gostei bastante que é um livro de fantasia brasileiro, infelizmente não temos tantos reconhecidos no Brasil o que é uma pena porque temos vários autores incríveis, e por se passar em Belo Horizonte que é onde eu moro. Gostei do enredo e principalmente do Lucas, e gostei bastante também da ligação de vampiros com o vinho. Em alguns momentos eu achei um pouco repetitivo algumas coisas e também acho que a autora poderia ter aprofundado um pouquinho mais nos personagens secundários, mas no geral é um ótimo livro, recomendo a leitura.
No geral eu considero uma boa leitura, amei a construção de mundo e toda a química entre os personagens, isso me pegou de jeito. No começo eu estava meio entediada mas depois a história me prender e eu não conseguia parar de ler. Me apeguei bastante aos personagens principais e acho que o relacionamento deles foi bem desenvolvido. O climax da história achei que foi bem rápido, meio corrido talvez. O final eu gostei bastante, gostei muito apesar de ter me deixado com um aperto no coração.
Bom, no geral foi uma leitura agradável, a escrita da autora é bem fluída e consegue te prender.
Esse é um livro difícil de resenhar, porque terminei ele sem saber se é bom ou ruim, talvez uma mistura dos dois. O começo é certamente terrível, a história demora muito pra desenrolar e não te prende, além da escrita da autora ser bem artificial. Surpreendentemente, em uns 20% a coisa toda da uma guinada imensa e se torna boa - muito boa -, até a escrita da autora melhora absurdamente e a história começa a fluir de maneira incrível. Então só tenho uma coisa a dizer: insista. É um livro leve e, portanto, bom de ler. Contudo, achei que faltou profundidade nos personagens, não me conectei com nenhum deles, inclusive, achei vários bem esteriotipados e alguns problemas que aparecem na trama não são tratados (como a suposta depressão do pai dela. O que foi aquilo, sabe). No romance, a mesma coisa, não só achei que faltou o romance de verdade, como não vi nem tensão sexual, química... Ainda assim, os personagens são bem reais, cometem erros e sentem medo. A coisa que mais gostei sobre o Lucas é isso: ele não é perfeito e age como um vampiro deveria agir. Admito que adorei como a história acaba. É totalmente inesperado, o que deixa ele muito, muito bom. Coloca a leitura toda sob uma luz diferente, inclusive a parte do romance, que antes eu não tinha gostado, fica boa (mesmo que eu continue achando que faltou algo), é bem legal de ler e recomendo bastante.
SPOILER IMENSO: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apesar de ter gostado do final, odiei que ele tirou as memórias dela, mesmo sendo triste, eram as únicas coisas que ela tinha dele. E ele simplesmente vai lá e apaga, ignorando totalmente como ela se sentia sobre o assunto. Fiquei tão irritada com isso, principalmente porque o cara diz o livro todo que só quer que ela tenha a chance de escolher e no final tira a maior escolha de todas dela. Ela tinha o direito de sofrer e merecia se lembrar do amor deles.
OBSERVAÇÃO: Vou falar diretamente do final. Não leia a resenha se não tiver chegado lá ainda.
Passei uma hora pensando pra fazer essa resenha, mas ainda não faço ideia de como começar ela, então vai assim:
Esperava: Felicidade na fantasia brasileira Recebeu: Tristeza&+Tristeza
Paraíso do Sul é simplesmente incrível. Eu considerei por basicamente 80% do livro dar três ou quatro estrelas, mas o final acabou comigo. A sensação que tive no final nunca vai sair da minha cabeça.
Antes de falar disso, vou falar alguns pontos: a leitura desse livro é MUITO fluída. Demorei só um dia pra ler ele e eu não consegui, de jeito nenhum, largar ele antes que tivesse terminado.
O livro pincela assuntos como racismo, lgbtqa+fobia, abandono parental e eu gosto bastante disso, mesmo que não tenha se aprofundado muito nos assuntos. Gostei muito das explicações do "Por que vampiros viveriam num pais tropical?" e toda a história do vinhedo. São respostas muito práticas e inteligentes pra sustentar uma família da vampiros e ninguém da cidade perceber. Sem falar que é muito bom ler nomes tipicamente brasileiros e um vampiro italiano chamado Luca que mudou o nome pra LUCAS SKDJAKKA.
Também gostei muito das referências literárias brasileiras (que sabor Brasil!!!!) e da referência ao livros de Diários de um Vampiro (muito superior a série).
E também gostei de ver os vampiros enxergando humanos como comidas, assim como vemos outros animais. É real pra caramba. Parece a noção mais óbvia do que vampiros realmente pensariam.
Em aspectos mais "sérios", esse livro é um grande conflito pra mim, também. Na mesma medida que tive pensamentos mais críticos em relação a ele em alguns aspectos, as minhas emoções não se importam em nada com isso. Tudo que penso que poderia ter sido feito de outra maneira, encontro imediatamente soluções.
Por exemplo: Eu tive pequenos pensamentos tipo "que?" durante a leitura como quando Xavier descreve um castelo mais europeu do que realmente brasileiro, mas entendo perfeitamente quando existem sim chateus pelo Brasil e Paraíso do Sul sempre teve uma história de ser escondido, então qualquer castelo poderia ter sido construído ali pelos seres europeus e nunca questionado pelos moradores.
Também teve o momento quando foi comentado pelos personagens que o pessoal da cidade estava considerando que o animal que atacou as pessoas devia ser um lobo ou um urso. No Brasil, eu acho meio difícil esses dois animais, penso muito mais em onças quando vejo essas histórias, mas entendo que pra achar um motivo, as pessoas vão longe.
Eu tive outros pensamentos ao decorrer da leitura e fiquei debatendo bastante sobre o desenvolvimento de personagens e se eu realmente tinha me apegado a eles. Eu não sabia se tinha gostado do desenvolvimento de Laura e Lucas e não sabia se o conflito (não só deles, mas no geral) me convencia.
E aí a gente chega no ponto do final, e como isso mudou minha cabeça sobre absolutamente tudo.
Sabe aquela história que a gente não dá o valor devido para as coisas até que perdemos elas? Pois é. Eu achava que tinha tudo resolvido, mas a vida não funciona assim.
Se tem uma palavra que descreve esse livro, é real. Paraíso do Sul é assustadoramente real, mesmo sendo uma fantasia com vampiros, bruxas e lobisomens.
Vamos ser sinceros: a vida pode ser uma droga. Ela é injusta as vezes e as coisas nem sempre caminham do jeito que queremos. Não somos todos especiais e nem todos nós teremos um final dos sonhos. As coisas dão errado às vezes, embora também dêem certo.
Eu tinha toda essa dúvida em relação a Lucas e Laura, até que no final eles foram tirados de mim. E foi aí que eu percebi como eu tinha me apegado a eles e como eu torcia para que tudo desse certo.
Nos 80% finais, foi horrível ver as páginas passando e não sentir que as coisas iam dar certo pra todo mundo. Foi desesperador chegar no último capítulo e ver que eu não ia receber um final feliz da maneira que eu queria, mas sim da maneira que era preciso pra Laura.
É aí que eu vi como o desenvolvimento deles tinha sido bom, como todos os passos e todos os personagens serviram pra eu sentisse o que senti no final. Eu não fiquei muito comovida com a traição dos amigos da Laura (eu inclusive ainda acho todo o arco da Laura com o Caio bem menos desenvolvido que todo o resto), mas fiquei arrasada por ter que aceitar que certas coisas as vezes só não dão certo do jeito que queremos.
Em quantos livros de vampiros eles conseguem lidar com a sede pelos protagonistas e ficam juntos no final com uma bela transformação? Vários. E esperamos por isso, amamos isso.
Mas olhando por uma perspectiva real, eu não consigo imaginar como isso daria certo. Não deu certo pro Egípcio, provavelmente não daria certo pra Lucas e Laura. E aí você me diz: "mas eu só tô procurando fantasia, não algo real". Tudo bem. Mas não é belo ver o real na fantasia também e se identificar com aquilo?
É doido como essa separação do Lucas e da Laura no final me fez pensar na inevitabilidade da morte e como o amor não cura tudo. Existem coisas maiores do que nós e mais importantes do que nós. Laura era uma humana que não queria virar vampira (com razão!) e tinha um namorado que basicamente era caçado por todo mundo, sendo realista, não tinha como ela proteger ele ou abraçar o mundo.
Laura chega a ficar desapontada por não ser diferente em certo momento e Lucas chega a dizer pra ela que ela não é especial. E é isso. Essa é a história de uma garota comum que não tinha poder sobre o mundo, mesmo que isso seja cruel e injusto com o amor que ela conquistou. Não é só por que somos protagonistas que vamos ter tudo que queremos.
Se vampiros existissem, acho que esse seria o final mais real de todos. Podemos ser arrebatados com coisas lindas e que merecem ser protegidas, mas nem todas têm a chance de ser. Paraíso do Sul nos apresenta aquela porcentagem absurda de histórias que provavelmente deram errado pra que 1% pudesse dar certo.
A profecia da Laura falava isso e eu não quis acreditar o tempo todo. Ela poderia ser mudada, mas é raro, não são todos que conseguem. É essa expectativa que mata. Eu fiquei muito tempo pensando nessas coisas. Em como a atitude do Lucas é a mais correta e a que mais dói também.
Além disso, não é doido como a Laura conseguiu o final que ela sempre quis, desde o começo do livro, mas mesmo assim ficamos tristes por ela perder toda a evolução e crescimento pessoal que teve nesses meses em Paraíso do Sul?
Esse livro é como ler sobre a sensação de impotência, de não poder fazer nada. De querer mudar as coisas e não poder.
Foi uma leitura fenomenal. Não vou me esquecer tão cedo do sentimento que tive no final (que é agora um dos meus favoritos da vida). Extremamente triste, mas extremamente bom.
Um dos meus nacionais favoritos. Espero ler mais coisa da Sacia no futuro.
P.S.: Sou cadelinha do Lucas.
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Comecei essa história apenas sabendo que era sobre vampiros e me surpreendi demais! Para quem já leu a saga de Crepúsculo, é praticamente impossível não comparar Paraíso do Sul à história, mas a autora foi certeira em colocar elementos que distanciam as duas e tornam seu livro algo único. A forma como a mitologia dos vampiros foi construída na história é um ponto chave que faz com que ela funcione, além da personalidade da Laura, personagem principal, ser tão diferente da que costumamos ver quando pensamos em histórias de romance com vampiros. Além disso, achei que o desfecho do livro (e do conflito principal) foi pertinente e de acordo com todo o percurso que a história fez desde o primeiro capítulo.
Paraíso do Sul é uma história de amor com vampiros, tudo que eu amo. Ao se mudar pra uma cidadezinha minúscula, Laura conhece Lucas, um garoto que estuda com ela na faculdade e também faz parte da família Esposito, os exportadores do vinho no qual a cidade toda é viciada. No entanto, ela acaba descobrindo que ele é um vampiro, e então as coisas começam a ficar bem loucas. A escrita da autora é uma delícia, rápida e fluída, nem um pouco difícil e quando você vê já leu metade do livro. Durante a leitura eu pude perceber o tipo de livros que ela gosta de ler e em quais ela se inspirou pra escrever sua própria história. Entretanto, isso também foi uma coisa que me incomodou um pouquinho, pois algumas cenas achei bem parecidas com coisas que já tinha lido, inclusive a mitologia, que não é nada inovador mas ainda é legal de se ver. Por ser um livro de fantasia é comum encontrar esse tipo de coisa, mas acho que a parte que mais me cativa nesse tipo de história é a originalidade, então isso me fez tirar uma estrela. Por outro lado, os personagens são bem construídos e parecem pessoas que eu poderia encontrar no dia a dia, o que eu gostei. Agora, a parte que mais me decepcionou foi que eu não consegui amar o casal como gostaria. Eles são fofos, tem cenas bonitas e acho que funcionam como um casal, só que eu não me apaixonei por eles, infelizmente. Acho que se tivesse tido um período de tempo maior em que eles vão se conhecendo e se apaixonando eu teria gostado mais. O final, porém, é inesperado mas combinou perfeitamente com o livro. No geral, é um livro bom e gostoso de ler, e eu com certeza recomendo.
Paraíso do Sul é um livro de vampiros com vampiros de verdade.
Não entenda errado, Lucas Esposito é charmoso dos pés a cabeça, mas também não faz questão de esconder quem ele é e o que isso significa, mesmo quando vemos ele nos seus melhores momentos com a Laura. Eu já entrei no livro sabendo que o relacionamento deles faria com que eu ficasse o tempo inteiro na ponta da cadeira, esperando para ver o que ia acontecer - os dois tem a cabeça dura demais e eu tinha certeza que eles não iam funcionar juntos. Que surpresa foi quando eu me peguei torcendo por eles, como pessoas e como casal.
Mas é claro que Paraíso do Sul não é só sobre o romance. A história é construída com muito cuidado e carinho, os personagens são complexos, e o universo criado para essa história faz sentido. Não é sempre que nós vemos histórias sobre vampiros no Brasil, mas a autora faz tudo funcionar e conforme você lê isso se torna tão bem explicado que você não pensa duas vezes e só acredita no que está sendo dito. Pessoalmente, eu acho que essa crença tão fácil no que acontece no livro é um crédito para o talento que a Sacia Xavier tem como escritora.
O final foi surpreendente - ele foi contra o que muitas pessoas esperam de um livro de vampiros, eu inclusa, e eu amei ele mais ainda por causa disso. O que aconteceu pode ter quebrado meu coração, mas pareceu certo, como se não houvesse outro final que fosse se encaixar. Chegando nas últimas páginas, eu pude ter o prazer de fechar o livro sabendo que tudo foi explicado e todas as pontas soltam foram amarradas com muito sucesso.
Tem dias que eu terminei esse livro e eu não consigo falar do quanto eu adorei essa história! Paraíso do Sul foi uma ótima surpresa, confesso que de início achei a história um pouco parada e achava que seria só mais uma fantasia envolvendo vampiros, felizmente estava enganada... o sabor que esse livro tem é MARAVILHOSO! Pra quem leu Crepúsculo, VA e afins... é impossível não fazer algumas comparações, mas a autora consegue de uma forma maravilhosa se distanciar (e inovar) dos livros com essa temática, eu amei a construção do universo em Paraíso do Sul e seus personagens. Sempre que via alguém comentando sobre esse livro, via o quanto o pessoal dizia ficar devastado com o final... e, caras, agora eu entendo ai ai choro e tristeza, Sacia você não tinha esse direito!
Minha única ressalva em relação à história são alguns personagens caírem em certos estereótipos, como o caso do Vi e a parte do racismo, acho que poderia ter sido desenvolvido de uma outra forma, mas no geral, o livro é MUITO BOM! Eu adorei a Laura, seu grupo de amigos e a família Esposito (o choro, é livre sabe)... gostei bastante da mitologia sobre vampiros que a autora criou aqui, fez todo o sentido para a história. Paraíso do Sul entrou para a lista de queridinhos e é um livro que com certeza vou querer reler (pra sofrer tudo de novo com ELES *sobs*), recomendo demais a leitura!
Gostei bastante! Mas pelos pontos que me incomodam, a nota é 3,75.
Apesar do começo arrastado e tedioso, o livro segue depois dos 25% de forma bem interessante. O contexto sobrenatural é super bem desenvolvido pela autora, assim como a relação romântica!
Tem alguns pontos negativos de esteriótipos aplicados em grande parte das personalidades dos personagens Pam e Vi. E também não senti uma amizade real entre os mesmos e a protagonista, a Laura parece estar o tempo todo incomodada, ela narra várias vezes que não gosta do jeito dos "amigos". Parece uma relação vazia. Outra questão estereotipada, que é pequena na história mas me incomoda sempre que leio algo nesse sentido, é a a visão da ex que odeia a mocinha por respirar ao lado do homem que um dia se relacionou. Tipo, é de fato doentio, a personagem quebra objetos em um ápice de ódio. Acredito também que o suposto racismo de um personagem em determinado ponto não deveria ser usado como uma ferramenta na narrativa.
Os plots são bons, apesar da leve correria mais pro final. O final achei coerente e deixa uma dorzinha no peito, assim como expectativas pra um segundo livro!
No geral, é uma história consistente, boa química entre os protagonistas e o universo é bem tratado.
Paraíso do Sul na minha cabeça era só mais um livro de vampiro, um q eu achei q iria ser só mais um romance clichê do tipo q eu amo, mas paraíso do Sul ñ tem nada a vê com o que eu imaginei!
No início o livro ñ me prendeu mto e pra ser bem sincera até pensei em ñ terminar de ler, o que teria sido um grande erro e graças a Deus ñ cometi esse erro. Mas depois depois lá pros 38% do livro começou a ficar mais interessante e eu me apeguei na estória e aos personagens e ñ consegui parar de lê-lo.
🚨 ALERTA SPOILER🚨
Não vou mentir q ñ me agrada o casal não ter ficado junto, até pq nunca gostei de livros com finais tristes mas como eu já tinha dito no começo, paraíso do sul meu pregou uma peça e tanta e eu gostei do livro apesar do final nada agradável a mim.
Mas alguns plots eu achei bem previsível, como (🚨ALERTA SPOILER🚨) o fato do Júlio ser gay e a Pam bruxa, o q cá entre nós eu smp desconfiei dela.
Esse foi um livro q me tirou completamente da minha zona de conforto e me mostrou q apesar de ter um final feliz o livro pode sim ser bom!
Não gostei nada do final. Achei realmente que iria ser conseguido fazer algo diferente. Não gostei do triângulo amoroso, tudo bem que o primeiro “casal” foi mais uma curte de um lado mais que do outro. Gostei do Caio que mesmo com o pai e amigos preconceituosos queria ensinar e mostrar as coisas de maneira diferente. Foi bom ver o Luca humano e o Lucas vampiro e perceber que ele continua lá mesmo achando que não parece nem se achando merecedor de algo bom. A maneira que ele diz sem alma faz me lembrar de em Lua Nova quando Bella diz a Aro “You don’t know a thing about his soul” sobre Edward. Houve bastantes partes que me irritaram como quando o rapaz que Vi “gosta” ou o outro único rapaz homossexual é um bully dele. Pam foi uma surpresa, tinha de haver um motivo para ela fazer algo e tudo bem que ser emo, gótica, diferente foram motivos para ser gozada mas sinceramente é uma cidade pequena e isolada pelos segredos escondidos. Tudo que é diferente e estranho é julgado.
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Wow. Primeira leitura de 2025 e acho que fiquei bem impactada. Não esperava que fosse um final triste, achei que ia ser um romance de vampiro fofo 😭. No começo, achei que tinham algumas cenas e vocabulários também que deixavam muito óbvio de onde haviam saído as inspirações e isso acabou impactando em como eu aproveitei a leitura. Mas, tem a história ganha um rumo próprio pro final de livro e tem uma alma e uma temática bem própria também, gostei da mensagem passada de não amar aquilo está morto. Acho que sobre uma das vilãs, ela poderia ter sido mais trabalhada, acho que faltou mostrar a raiva dela, não é que ficou impossível de acreditar, mas acho que teria sido mais crível se a autora tivesse dado mais atenção a ela. O casal tem uma química muito boa, gostei muito das interações deles, convenceram muito e fiquei muito de coração partido com o final, a autora não poupou ninguém mesmo. Recomendo a leitura pra quem quiser chorar um pouco.
Não sei nem o que falar sobre Paraíso do Sul, esse livro me destruiu em pedaços de uma forma que nem sei explicar, no começo dele eu achei q era só um romance clichê entre uma humana e um vampiro mas no fim foi bem além disso. A história foi totalmente viciante e eu amei cada segundo de leitura, não me arrependo de ter lido. Confesso que me decepcionei um pouco com o final, por isso não consegui dar 5 estrelas, eu entendi o motivo do final ser daquela forma mas isso não me fez mudar de opinião, acredito que depois de tudo o que aconteceu o final poderia ter sido diferente. Fiquei um pouco decepcionada também com o fato do Vi não ter sido tão explorado ele acabou virando o esteriótipo de amigo gay, ele tinha potencial para ser mais do que isso. Eu recomendo muito. Laura e Lucas vão ficar na minha memória para sempre.
Um livro de fantasia mais atual com vampiros, bruxas e mistério que me conquistou demais!!!!!
Laura se muda para Paraíso do Sul por causa do seu pai, e em pouco tempo fez amizades e parece ter despertado o interesse de Lucas Esposito (que mais tarde ela descobre, da pior maneira, que é um vampiro)
Pessoas começam a desaparecer na cidade e ao redor dela e Laura se vê presa no meio de todo o mistério por causa da relação dela com o “clã” dos Esposito, e uma profecia diz que as coisas não acabarão muito bem pra ela
A escrita é muito fluida e me trouxe uma sensação de déjà vu muito boa kkkk me lembrou uma vibe fantasias de 2010!!!!
Não gostei muito do final, mas entendi o motivo de ele ser daquele jeito e não me fez gostar menos do livro
Espero que todo mundo ainda possa dar uma chance pra Laura e Lucas <3
DOR PAIXÃO E SOFRIMENTO é isso que você encontra nesse livro! Tem clara influencia de The Vampire Diaries (a série), Crepusculo e The Originals. A forma que explica o motivo de vampiros no Brasil e o final que é bem... AQUELE final. O final é puro lagrimas e sofrimento, mas foi um dos melhores finais de livros de vampiro que li por ter COERENCIA (se me perguntarem de novo vou dizer que é mentira).
"Com inveja de um humano, não acredito que cheguei a esse ponto." JURO EU AMEI O LUCAS.
Agora tiveram outros assuntos que eu realmente me incomodei. Um deles foi que os assuntos serios como racismo e homofobia foram tratados de maneira tão rasa.
Enfim eu gostei, mas poderia ser BEM melhor principalmente se a Sacia ousasse mais saindo das referencias de series e se aprofundasse nos temas sérios que ela apresenta porque pareceu muito ser só para o plot em si
Decepcionante, esse livro tinha uma premissa bem legal, mas a execução foi péssima, desenvolvimento fraco e raso, protagonista sem carisma algum, cenas e conceitos diretamente copiadas de outros livros (acotar, crepusculo, diarios de um vampiro, academia de vampiros e esses são só as que eu identifiquei, pode ser que tenha mais), o protagonista masculino e interesse amoroso era legal até virar um Rhysand 2.0, parece que a autora fez uma mistureba de vários livros YA e compilou em um só, além dos personagens secundários serem todos estereotipados, o amigo gay que gosta de um homofóbico que na verdade também é gay, a ex namorada maluca e etc. O final foi a única coisa que gostei e ainda assim não foi o suficiente pra salvar o livro
paraíso do sul é quase 400 páginas de dor, sofrimento e lágrimas, e eu adoraria sofrer tudo de novo. e depois mais uma vez.
lucas esposito é o maior pesadelo de edward cullen e tudo o que ele queria ser. comparar laura a bella swan é um insulto por si só — e isso vem de uma crepusculete doente.
enfim! se fosse elogiar tudo o que eu gostei sobre o livro, eu ficaria aqui por mais uns três dias. se fosse pra falar sobre o que eu não gostei, eu ia ter que terminar essa review por aqui. então, só vou dizer isso: paraíso do sul é gostoso demais de ler, fácil, envolvente e completamente maravilhoso. mal posso esperar por mais. <3
Eu achei o começo do livro um pouquinho arrastado. Obvio que ela estava introduzindo o mundo, e não é nada que te faça desistir de ler, nada disso! Achei o livro bem legal. Adorei a temática do livro, adorei o Lucas, surtei junto com a Laura em vários momentos, e passei mal na cena dela no colo dele. Vou ser meio injusta agora: o que me incomodou foi o final, porque eu odeio quando os livros terminam assimmmmmmmmmm, sofri muito. E, além disso, achei muito do nada e jogado. Fora isso, EU PRATICAMENTE COMI O LIVRO, e foi uma leitura muito divertida, recomendo!!
Eu ainda não superei esse final (como supera?). Livro muito gostoso de ler, não dá vontade de largar. É como se Crepúsculo e Carmilla se encontrassem numa cidadezinha do Brasil. Muitas referências!!! Algumas coisas me incomodaram como os esteriótipos sobre o Vi GLS povo animado e a parte do racismo que poderia ter outro desenvolvimento e não colocar isso como ferramenta de narrativa. Mas o livro é bem bom! Leiam!
me surpreendi com esse livro! não esperava que fosse ruim, mas foi melhor do que eu esperava. no início ficava meio entediada, mas logo o enredo me prendeu de uma forma que não conseguia mais parar de ler, e achei o desenvolvimento do relacionamento dos dois muito boa, me apeguei a eles. e , enfim muito bom recomendo!
É uma fantasia nacional, que me prendeu desde o começo, só não li em menos tempo porque não tive mais tempo livre para ler hahaha. Tem vampiros, bruxas e lobisomens, uma profecia, um vinho que contem um ingrediente viciante e um romancezinho que eu amo! Confesso que fiquei devastada com o final, mas entendi que era preciso aquilo acontecer
No começo eu pensei que era só uma versão brasileira de crepúsculo mas é muito mais que isso, durante a história a gente vai percebendo as particularidades da autora e uma fantasia bem criativa, meu problema com o livro foi o começo que achei bem lento e só depois de 40% peguei o ritmo, o final também me deixou bem decepcionada mas acho era pra ser. 3,75*
Laura se muda pra uma cidade no interior de Minas gerais com seu pai, e se apaixona pelo vampiro Lucas. História legalzinha, mas muito do universo ficou perdido na história, deveria ter mais de um livro. Embora tenha gostado do final aonde ele apaga mesmo a memória dele, seguindo o oráculo, e se mata caminhando sob o sol.
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Confesso que no início achei meio chato mas nossa quando o livro engata você não consegue para de ler. Fiquei devastada com o final, a autora soube desenvolver as coisas muito bem e com sentido ao que ela vinha propondo.