QUAL A SUA RELIGIÃO?Muitos teólogos acreditam que a religião de alguém é definida não apenas em esforços de busca por um Deus pessoal, mas em qualquer busca por tudo aquilo que afeta nossos hábitos e comportamentos morais. Isso significa que nós podemos ter uma religião externa e consciente, mas também ter outras em nosso coração que são muito mais baseadas nas adorações do nosso interior do que nas músicas que cantamos na igreja. É assim que entramos no terreno pedregoso da idolatria, assunto que o pastor batista e professor de teologia Yago Martins aborda neste livro inédito.Em No alvorecer dos deuses, seu primeiro livro lançado pela Thomas Nelson Brasil, Yago Martins mostra como a idolatria pode ser algo muito mais abrangente do que pensamos e como ela é amplamente coerente com uma teologia bíblica da idolatria do coração. Valendo-se da linguagem simples e acessível já muito conhecida do público que o acompanha em seu canal do YouTube, “Dois Dedos de Teologia”, Yago nomeia e ilumina as formas mais comuns de idolatria, mostrando como ela corrompe a mente e distorce a identidade humana. Uma obra que ajudará você não somente a identificar os deuses falsos que habitam em seu coração, mas a construir os fundamentos bíblicos necessários para discussões aprofundadas sobre a idolatria no mundo moderno. Editora : Thomas Nelson Brasil; 1ª edição (21 setembro 2020) Idioma : Português Capa comum : 192 páginas ISBN-10 : 6556890456 ISBN-13 : 978-6556890456 Dimensões : 22.6 x 15 x 1.4 cm
É possível ouvir a voz do Yago ao ler este livro tão bem escrito pelo mesmo. A atenção aos detalhes que vemos dele em seu canal do YouTube encontramos também em "No Alvorecer dos Deuses", onde ele com muita atenção destrincha este tema tão antigo quanto atual que é a idolatria.
O livro "No alvorecer dos deuses" segue atual e servindo bem quem procura refletir sobre o tema da idolatria e olhar para dentro de si.
Pr. Yago trata do tema com riqueza de citações e segurança no que expõe. Acredito que cada dia que passa na Terra é um dia mais próximo da vinda do Senhor, e ao passo que isso é a esperança do crente, é também o alerta de que os tempos ficarão mais difíceis e os homens mais idólatras, amantes de si mesmos como a Palavra nos diz.
Já próximo do fim do livro o autor pergunta "quantos de nós preferimos as mentiras que a idolatria nos faz ver a começar a enxergar a realidade que nossas más escolhas geraram?", e diante disso podemos captar muito da ideia do livro. Essa visão deturpada da realidade é resultado das paixões idólatras dentro de nós, afinal é confortável abraçar falsos deuses que prometem saciar nossos (maus) desejos, sem nunca o fazerem na prática e fixando um cabresto em seus adoradores, demandando, assim, mais e mais adoração.
A pergunta que escolhi para intitular essa resenha é também um confronto. Para o idólatra -consciente ou não de sua idolatria- não há nada nem ninguém como o deus de seus desejos, e diante desse pensamento é preciso vir o confronto com a Palavra dos profetas "quem é como o Senhor?", lembrando que Ele sim é único e todo-poderoso, fiel e verdadeiramente provedor, nos amando tanto ao ponto de dizer todos os "não" que os falsos deuses não dizem, e principalmente verdadeiramente nos salvando.
Deixo minha recomendação para os interessados, junto com a reflexão: Em que você tem posto sua confiança, seus anseios e o fundamento da sua alegria?
Yago Martins expõe com clareza o conceito de idolatria e como esta torna-se um silencioso veneno ao infiltrar-se nas mais diversas áreas de nossas vidas. Trabalho, estudo, relacionamentos e até mesmo o serviço na igreja podem vir a ser objetos de culto em nossos corações pecaminosos. Através de sua linguagem direta e bem construída, Yago revela atitudes idólatras do nosso coração que nós sequer pensávamos ser idolatria. A mensagem bíblica do livro não é outra senão: tudo o que ocupa a primazia do lugar de Deus em nosso coração é idolatria. Boa parte do livro trata sobre a idolatria política, mas também traz reflexões sobre vários outros casos.
O livro trata sobre as várias nuances e possibilidades de idolatrias. Como nos somos facilmente levados a adorar, e como essa reverencia pode estar em onde menos esperamos.