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As vidas literárias de Atlas Lefrève
O épico romance entre dois garotos que viajaram no tempo e transcenderam os séculos juntos.
Londres, 1964.
O jovem filho de um marquês, Finnick Dermott, morre após uma tragédia sobre a superfície de um lago congelado.
Meses depois do acidente, o escritor Atlas Lefrève não consegue lidar com a saudade do seu primeiro amor. Trabalhando com a limpeza de livros e estantes empoeiradas da St. Edmunds – uma biblioteca assombrada que mais parece um castelo neoclássico –, Atlas encontra um livro mágico e misterioso com páginas que brilham mais do que as constelações de estrelas no céu.
Em seu desespero, ele conjura a magia do tempo e chama por Finnick. O problema... é que algo responde de volta.
Londres, 1964.
O jovem filho de um marquês, Finnick Dermott, morre após uma tragédia sobre a superfície de um lago congelado.
Meses depois do acidente, o escritor Atlas Lefrève não consegue lidar com a saudade do seu primeiro amor. Trabalhando com a limpeza de livros e estantes empoeiradas da St. Edmunds – uma biblioteca assombrada que mais parece um castelo neoclássico –, Atlas encontra um livro mágico e misterioso com páginas que brilham mais do que as constelações de estrelas no céu.
Em seu desespero, ele conjura a magia do tempo e chama por Finnick. O problema... é que algo responde de volta.
222 pages, Kindle Edition
Published September 10, 2021
18 people are currently reading
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 77 reviews
January 25, 2022
eu, honestamente, nunca li algo tão ruim. esta resenha vai ter spoiler pra caramba.
este livro é raso, fraco, a ficção dele é terrível, o desenvolvimento é fraco, a história é tosca e o final é patético. a escrita em si tem inúmeros erros e quem fez a revisão do livro (SE teve revisão) fez mal feito, erros que um livro publicado não deveria ter e que aconteceram várias e várias e várias vezes durante as páginas.
existiam inúmeras maneiras de fazer esse livro dar certo, mas ele deu errado em TODAS, tanto que eu sequer consigo desenvolver devagar ou ter um fluxo de pensamento lento pra explicar o motivo de eu ter ODIADO, mas vamos por partes:
o livro tem três linhas do tempo diferentes e se passa principalmente na do atlas, que é por volta de 1947-1964. o protagonista mora em LONDRES, é coreano e isso só é mencionado três vezes na história, uma em que um garoto da turma dele usa o termo como ofensa, outra em que ele faz referência aos "olhos" (kk) dele e no final onde ele diz que outros garotos - "parecidos com ele", pois também tem os olhos desse jeito - se veem representados dentro das histórias que ele, um homem gay e racializado, escreveu e publicou, além de serem super famosas.
além de inúmeros erros, como o atlas ser colocado num orfanato porque a mãe (que se chama apenas hye-jin) morreu após o pai (que não tem nome) ser agressivo inúmeras vezes e matar ela, um policial que teve uma abordagem patética e esdrúxula foi contar isso pro garoto de 5 anos que tava escondido debaixo da cama e aí ele foi pra adoção. ok, o atlas foi colocado num lugar muito rígido onde ele ia viver até que quisessem adotar ele, ele sofria muito bullying por lá mesmo com toda a rigidez que o lugar aparentemente tinha. enfim, só um erro, ok, mas aí prossigamos: sabe essa mãe do atlas que morreu ali em cima? ela aparentemente amava muito ler, e o pai do atlas odiava que ela gostasse disso, mas ela lia "o pequeno príncipe" pro filho o tempo todo e tinha dado uma raposa de pelúcia pro garoto quando ele era pequeno. esses garotos do orfanato também zombavam muito dele por ter esse livro e essa raposa, aí o atlas resolveu pegar e jogar eles fora, além de criar um trauma enorme específico de leitura, ele não tinha trauma de mais nada, mas tinha de ler LIVROS, e isso durou anos, só foi "passar" depois, anos após ele estar no orfanato, quando um homem solteiro foi adotar ele.
mesmo que o orfanato fosse suuuper rígido (como eu já disse 10x) e o processo de adoção também, o cara que adotou o atlas era praticamente muito pobre, não tinha dinheiro nem pra comprar uma roupa que o atlas queria que ele comprasse - por conta dos meninos do internato que ele foi colocado, já que eles só usavam essa roupa. a propósito, esses tais meninos londrinos eram mais preconceituosos com o atlas por ele ter sido ADOTADO do que por qualquer outro motivo - e disse que ele já tinha 13 anos então poderia começar a trabalhar pra conseguir dinheiro pra comprar essas coisas, mas isso não foi muito pra frente, o atlas aceitou porque agora tinha uma família e continuou indo pra escola nova onde ele estava estudando.
um dia, um professor pede pra ele ler uma parte do livro que a turma tava lendo, ele trava e um garoto (o par romântico, finnick) resolve dar uma de herói e "ler o livro" em voz alta pra turma toda no lugar do atlas, porque ele tinha um bloqueio enorme. o finnick começa a pular nas cadeiras enquanto lê, a sala de aula vira um caos e o atlas é levado pra diretoria, onde ele tem uma reação super rebelde pra cima do diretor e o diretor aceita, não fala nada e diz que espera que ele melhore logo.
a partir daí a história começa a ficar RUIM de verdade. o atlas e o finnick viram "amigos", mesmo que o finnick comece a flertar com o atlas no momento em que eles têm uma conversa direta, já que antes daquilo na sala de aula eles sequer tinham conversado. o romance entre os dois é desenvolvido de uma forma horrível, o finnick cura o trauma de leitura do atlas de um jeito mágico e em um capítulo, eles viram melhores amigos e o atlas acaba se apaixonando por ele, o sentimento é recíproco e eles começam a andar juntos porque esse é o primeiro amigo de verdade que o atlas tem. ENTÃO, um dia, o amigo aventureiro do atlas tem que viajar pro outro lado do mundo e eles ficam super tristes por isso, tem todo um showzinho com frases melosas sobre amor e amizade etc até o momento dele viajar, mas eles vão trocar cartas pra saudade ser menor, aí o atlas só fica olhando o trem dele ir embora e esperando desesperadamente pra começar a receber cartas, só que ele não recebe nenhuma
o motivo dele não receber cartas? aparentemente, o querido amigo psicólogo aventureiro e quebrador de regras dele também gostava de pular de penhascos (sim, isso mesmo), um dia ele caiu de um e quebrou a coluna, ficou numa cadeira de rodas e não entrou em contato com ninguém porque não queria que soubessem. quando ele voltou pra londres, ele e o atlas conversaram sobre isso em um único capítulo e eles ficaram "ok" com isso, a amizade deles estava normal e tudo bem! a sociedade inclusive lidou super bem com a deficiência do personagem!
ok, agora os dois personagens gays, um racializado e um pcd, conseguem triunfar durante sua adolescência, até que em um trágico dia eles resolvem ir patinar no gelo, na cadeira de rodas do finnick, e o gelo do lago quebra, o atlas tem que buscar o finnick lá embaixo já que ele não consegue se mover e o finnick não morre, o motivo da morte dele é um choque térmico quando o garoto foi pra casa e a família cobriu ele com vários cobertores pra ele se esquentar, porque a imunidade dele já era baixa e o choque térmico fez ele MORRER.
o atlas, que tinha o finnick como único amigo, fica praticamente doido e é culpado pela morte do garoto, aí dois anos se passam. atlas lefrève, que aparentemente não estuda mais e que tem um pai velho com hepatite e alzheimer - e que envelheceu 20 anos em 2, pois aparentemente só agora é idoso e dependente do atlas, na época da adoção que foi menos de 5 anos antes ele não era - arranja um emprego numa renomada biblioteca, que é possivelmente ASSOMBRADA, aí encontra um livro mágico que diz a história de vida dele, o atlas viu como a vida dele não era nada sem o amigo que morreu por culpa dele e resolve fazer um acordo com esse tal livro mágico da biblioteca assombrada, onde o finnick vai renascer como um fantasma em troca da alma do atlas. o finnick renasce, sem poder ter contato com ninguém além do atlas, e eles começam a "viver" juntos, o atlas fazendo as coisas sozinho e o finnick dependendo dele, e tudo certo! até que, um dia, o livro mágico mostra uma história de vida diferente da do atlas e do finnick nas páginas, ele conta a história de um casal que viveu no passado, na segunda guerra, e um dos participantes morreu bombardeado, o atlas fica desesperado porque eles reconhecem automaticamente que aquele casal era na verdade eles dois em uma vida passada. ENFIM, depois dessa situação patética, um garoto que também já deu em cima do atlas surge falando que se preocupa com ele e que a cidade começou a dizer que ele enlouqueceu, aí o atlas abandona o pai idoso, com alzheimer e hepatite, pra ir morar em uma outra cidade com o fantasma dele.
eles passam um tempo vivendo bem nessa outra cidade, até que começam a surgir panfletos dizendo que o atlas - que caso vocês não tenham reparado, AINDA É MENOR DE IDADE - está desaparecido, e quando o finnick diz que ele deveria voltar o atlas surta porque fez um monte de coisa e vendeu a própria alma pra ficar com o amigo morto que ele era apaixonado e o amigo morto não achou isso suficiente, aí o atlas diz que queria que o finnick nunca tivesse conhecido ele, ensinado ele a ler e superado esse trauma. depois desse dramalhão todo, o livro mágico se abre mais uma vez, e começa a contar uma história sobre um príncipe que era apaixonado por um "selvagem" - um garoto, que foi adotado por uma aldeia indígena, que o príncipe chama de "homens do gelo", chama de selvagens, critica a cultura e etc o TEMPO INTEIRO em que eles são citados dentro da história. se isso já não fosse problemático o suficiente, o motivo desse garoto e desse príncipe se esbarrarem era porque o plebeu ia ROUBAR o livro que o príncipe tinha na mão, porque ele queria muito ter dinheiro pra ler algo e já tinha lido o único livro que tinha dinheiro pra pagar. depois dessa discussão, porque o roubo não deu certo, o príncipe chama esse garoto pra um baile que vai ter na cidade/no castelo, onde eles se encontram novamente, se apaixonam e começam a se encontrar às escondidas, até que um dia eles vão pra floresta, perto da aldeia onde o plebeu mora, e alguém acaba vendo eles juntos, aí eles FOGEM porque vão ser pegos e mortos, encontram a cabana de uma bruxa e acham um livro mágico, pedem pra esse livro mágico pra terem mais tempo juntos, mas o livro é homofóbico e diz que eles vão renascer várias vezes, com o mesmo rosto em épocas diferentes, se apaixonar e um deles vai morrer de alguma forma trágica até que o outro não suporte mais essa morte e morra também, e os dois vão ser apagados da história sempre que morrerem.
eu não preciso contar o final da história dos dois, porém o finnick e o atlas não dão certo, aí o atlas volta pra casa e descobre que o pai idoso morreu esperando por ele voltar.
achei engraçado como o livro foi racista com uma aldeia indígena, o autor esqueceu completamente que o atlas é coreano e as duas vidas anteriores a esta - mesmo que ele tenha tido o mesmo "rosto" - não foram sequer mencionadas que ele também era coreano, a ambientação do lugar era horrível, a ficção histórica não era nada condizente, a escrita é ruim, a fantasia é ruim, os plots são ruins, a forma como o atlas lida com o luto é ruim, o livro tem cenas com capacitismo velado e inclusive trata de forma irresponsável um vício com álcool que o atlas começou a desenvolver depois da morte do finnick e da morte do pai, mas sabem aquele garoto que uma vez deu em cima dele lá em cima? ele solta uma frase muito boa sobre o atlas ser luz e aí o atlas começa a escrever pra lembrar a história de vida do finnick e das vidas anteriores dos dois, fica bem e estável psicologicamente e fim.
a forma como a homofobia foi tratada foi ruim, a forma como capacitismo foi tratado foi ruim, a forma como o racismo e a xenofobia sequer foram mencionados foi ruim, a escrita é ruim - especificamente nas partes em que alguém completamente aleatório fala sobre o atlas ter um monte de escuridão dentro de si e isso acontece o tempo todo, mas só o finnick repara no quanto ele é doce e chorão e fica emocionado com qualquer coisa - e se eu lesse isso sem saber que tá finalizado, acreditaria que essa história ainda não passou por uma revisão (possivelmente não passou mesmo, tem tanto erro básico que nem dá pra acreditar).
honestamente não consigo acreditar que alguém leu esse livro e não reparou que todas as narrações parecem a mesma, que as narrações não são concretas e o autor não sabe se escreve de um jeito mais "galera" ou de um jeito mais formal do século passado, as falas do atlas parecem sair de um dicionário ou do quebrando o tabu e não de um garoto que tem trauma de leitura, todos os personagens são iguais, nenhum tem uma personalidade de fato, nada faz sentido e eu sabia que estava me metendo em cilada quando no começo da história disseram que o atlas tinha "pele branca". espero que alguém soque esse livro dentro de uma leitura sensível o mais rápido possível pra falarem sobre a etnia do atlas direito, sobre o finnick ficar numa cadeira de rodas direito, pra apagarem completamente a parte racista anti indígena e pra fazerem uma menção concreta sobre a segunda guerra mundial ou a época em que o príncipe e o plebeu se conheceram na primeira vida dos dois, que foi no século retrasado.
qualquer pessoa que tenha estudado história por mais de um dia sabe que esse livro tem muita coisa errada e qualquer um que tenha o mínimo de senso crítico não deveria dar mais que 2 estrelas pra essa coisa, se a fantasia (porque fora o livro mágico, a biblioteca assombrada e a cabana da bruxa, nada mais no mundo é fora do normal) fosse ao menos BÁSICA daria pra engolir esse mundo alternativo onde nada acontece de verdade, os personagens que são todos minorias não sofrem consequência pelos atos e o protagonista vive num mundo inventado na cabeça da wanda do mcu. entrou no top 3 de piores leituras da minha vida e pretendo nunca mais chegar perto de nada que o autor for escrever um dia. a única coisa aceitável é a capa.
1 estrela, se pudesse daria meia. é isso.
este livro é raso, fraco, a ficção dele é terrível, o desenvolvimento é fraco, a história é tosca e o final é patético. a escrita em si tem inúmeros erros e quem fez a revisão do livro (SE teve revisão) fez mal feito, erros que um livro publicado não deveria ter e que aconteceram várias e várias e várias vezes durante as páginas.
existiam inúmeras maneiras de fazer esse livro dar certo, mas ele deu errado em TODAS, tanto que eu sequer consigo desenvolver devagar ou ter um fluxo de pensamento lento pra explicar o motivo de eu ter ODIADO, mas vamos por partes:
o livro tem três linhas do tempo diferentes e se passa principalmente na do atlas, que é por volta de 1947-1964. o protagonista mora em LONDRES, é coreano e isso só é mencionado três vezes na história, uma em que um garoto da turma dele usa o termo como ofensa, outra em que ele faz referência aos "olhos" (kk) dele e no final onde ele diz que outros garotos - "parecidos com ele", pois também tem os olhos desse jeito - se veem representados dentro das histórias que ele, um homem gay e racializado, escreveu e publicou, além de serem super famosas.
além de inúmeros erros, como o atlas ser colocado num orfanato porque a mãe (que se chama apenas hye-jin) morreu após o pai (que não tem nome) ser agressivo inúmeras vezes e matar ela, um policial que teve uma abordagem patética e esdrúxula foi contar isso pro garoto de 5 anos que tava escondido debaixo da cama e aí ele foi pra adoção. ok, o atlas foi colocado num lugar muito rígido onde ele ia viver até que quisessem adotar ele, ele sofria muito bullying por lá mesmo com toda a rigidez que o lugar aparentemente tinha. enfim, só um erro, ok, mas aí prossigamos: sabe essa mãe do atlas que morreu ali em cima? ela aparentemente amava muito ler, e o pai do atlas odiava que ela gostasse disso, mas ela lia "o pequeno príncipe" pro filho o tempo todo e tinha dado uma raposa de pelúcia pro garoto quando ele era pequeno. esses garotos do orfanato também zombavam muito dele por ter esse livro e essa raposa, aí o atlas resolveu pegar e jogar eles fora, além de criar um trauma enorme específico de leitura, ele não tinha trauma de mais nada, mas tinha de ler LIVROS, e isso durou anos, só foi "passar" depois, anos após ele estar no orfanato, quando um homem solteiro foi adotar ele.
mesmo que o orfanato fosse suuuper rígido (como eu já disse 10x) e o processo de adoção também, o cara que adotou o atlas era praticamente muito pobre, não tinha dinheiro nem pra comprar uma roupa que o atlas queria que ele comprasse - por conta dos meninos do internato que ele foi colocado, já que eles só usavam essa roupa. a propósito, esses tais meninos londrinos eram mais preconceituosos com o atlas por ele ter sido ADOTADO do que por qualquer outro motivo - e disse que ele já tinha 13 anos então poderia começar a trabalhar pra conseguir dinheiro pra comprar essas coisas, mas isso não foi muito pra frente, o atlas aceitou porque agora tinha uma família e continuou indo pra escola nova onde ele estava estudando.
um dia, um professor pede pra ele ler uma parte do livro que a turma tava lendo, ele trava e um garoto (o par romântico, finnick) resolve dar uma de herói e "ler o livro" em voz alta pra turma toda no lugar do atlas, porque ele tinha um bloqueio enorme. o finnick começa a pular nas cadeiras enquanto lê, a sala de aula vira um caos e o atlas é levado pra diretoria, onde ele tem uma reação super rebelde pra cima do diretor e o diretor aceita, não fala nada e diz que espera que ele melhore logo.
a partir daí a história começa a ficar RUIM de verdade. o atlas e o finnick viram "amigos", mesmo que o finnick comece a flertar com o atlas no momento em que eles têm uma conversa direta, já que antes daquilo na sala de aula eles sequer tinham conversado. o romance entre os dois é desenvolvido de uma forma horrível, o finnick cura o trauma de leitura do atlas de um jeito mágico e em um capítulo, eles viram melhores amigos e o atlas acaba se apaixonando por ele, o sentimento é recíproco e eles começam a andar juntos porque esse é o primeiro amigo de verdade que o atlas tem. ENTÃO, um dia, o amigo aventureiro do atlas tem que viajar pro outro lado do mundo e eles ficam super tristes por isso, tem todo um showzinho com frases melosas sobre amor e amizade etc até o momento dele viajar, mas eles vão trocar cartas pra saudade ser menor, aí o atlas só fica olhando o trem dele ir embora e esperando desesperadamente pra começar a receber cartas, só que ele não recebe nenhuma
o motivo dele não receber cartas? aparentemente, o querido amigo psicólogo aventureiro e quebrador de regras dele também gostava de pular de penhascos (sim, isso mesmo), um dia ele caiu de um e quebrou a coluna, ficou numa cadeira de rodas e não entrou em contato com ninguém porque não queria que soubessem. quando ele voltou pra londres, ele e o atlas conversaram sobre isso em um único capítulo e eles ficaram "ok" com isso, a amizade deles estava normal e tudo bem! a sociedade inclusive lidou super bem com a deficiência do personagem!
ok, agora os dois personagens gays, um racializado e um pcd, conseguem triunfar durante sua adolescência, até que em um trágico dia eles resolvem ir patinar no gelo, na cadeira de rodas do finnick, e o gelo do lago quebra, o atlas tem que buscar o finnick lá embaixo já que ele não consegue se mover e o finnick não morre, o motivo da morte dele é um choque térmico quando o garoto foi pra casa e a família cobriu ele com vários cobertores pra ele se esquentar, porque a imunidade dele já era baixa e o choque térmico fez ele MORRER.
o atlas, que tinha o finnick como único amigo, fica praticamente doido e é culpado pela morte do garoto, aí dois anos se passam. atlas lefrève, que aparentemente não estuda mais e que tem um pai velho com hepatite e alzheimer - e que envelheceu 20 anos em 2, pois aparentemente só agora é idoso e dependente do atlas, na época da adoção que foi menos de 5 anos antes ele não era - arranja um emprego numa renomada biblioteca, que é possivelmente ASSOMBRADA, aí encontra um livro mágico que diz a história de vida dele, o atlas viu como a vida dele não era nada sem o amigo que morreu por culpa dele e resolve fazer um acordo com esse tal livro mágico da biblioteca assombrada, onde o finnick vai renascer como um fantasma em troca da alma do atlas. o finnick renasce, sem poder ter contato com ninguém além do atlas, e eles começam a "viver" juntos, o atlas fazendo as coisas sozinho e o finnick dependendo dele, e tudo certo! até que, um dia, o livro mágico mostra uma história de vida diferente da do atlas e do finnick nas páginas, ele conta a história de um casal que viveu no passado, na segunda guerra, e um dos participantes morreu bombardeado, o atlas fica desesperado porque eles reconhecem automaticamente que aquele casal era na verdade eles dois em uma vida passada. ENFIM, depois dessa situação patética, um garoto que também já deu em cima do atlas surge falando que se preocupa com ele e que a cidade começou a dizer que ele enlouqueceu, aí o atlas abandona o pai idoso, com alzheimer e hepatite, pra ir morar em uma outra cidade com o fantasma dele.
eles passam um tempo vivendo bem nessa outra cidade, até que começam a surgir panfletos dizendo que o atlas - que caso vocês não tenham reparado, AINDA É MENOR DE IDADE - está desaparecido, e quando o finnick diz que ele deveria voltar o atlas surta porque fez um monte de coisa e vendeu a própria alma pra ficar com o amigo morto que ele era apaixonado e o amigo morto não achou isso suficiente, aí o atlas diz que queria que o finnick nunca tivesse conhecido ele, ensinado ele a ler e superado esse trauma. depois desse dramalhão todo, o livro mágico se abre mais uma vez, e começa a contar uma história sobre um príncipe que era apaixonado por um "selvagem" - um garoto, que foi adotado por uma aldeia indígena, que o príncipe chama de "homens do gelo", chama de selvagens, critica a cultura e etc o TEMPO INTEIRO em que eles são citados dentro da história. se isso já não fosse problemático o suficiente, o motivo desse garoto e desse príncipe se esbarrarem era porque o plebeu ia ROUBAR o livro que o príncipe tinha na mão, porque ele queria muito ter dinheiro pra ler algo e já tinha lido o único livro que tinha dinheiro pra pagar. depois dessa discussão, porque o roubo não deu certo, o príncipe chama esse garoto pra um baile que vai ter na cidade/no castelo, onde eles se encontram novamente, se apaixonam e começam a se encontrar às escondidas, até que um dia eles vão pra floresta, perto da aldeia onde o plebeu mora, e alguém acaba vendo eles juntos, aí eles FOGEM porque vão ser pegos e mortos, encontram a cabana de uma bruxa e acham um livro mágico, pedem pra esse livro mágico pra terem mais tempo juntos, mas o livro é homofóbico e diz que eles vão renascer várias vezes, com o mesmo rosto em épocas diferentes, se apaixonar e um deles vai morrer de alguma forma trágica até que o outro não suporte mais essa morte e morra também, e os dois vão ser apagados da história sempre que morrerem.
eu não preciso contar o final da história dos dois, porém o finnick e o atlas não dão certo, aí o atlas volta pra casa e descobre que o pai idoso morreu esperando por ele voltar.
achei engraçado como o livro foi racista com uma aldeia indígena, o autor esqueceu completamente que o atlas é coreano e as duas vidas anteriores a esta - mesmo que ele tenha tido o mesmo "rosto" - não foram sequer mencionadas que ele também era coreano, a ambientação do lugar era horrível, a ficção histórica não era nada condizente, a escrita é ruim, a fantasia é ruim, os plots são ruins, a forma como o atlas lida com o luto é ruim, o livro tem cenas com capacitismo velado e inclusive trata de forma irresponsável um vício com álcool que o atlas começou a desenvolver depois da morte do finnick e da morte do pai, mas sabem aquele garoto que uma vez deu em cima dele lá em cima? ele solta uma frase muito boa sobre o atlas ser luz e aí o atlas começa a escrever pra lembrar a história de vida do finnick e das vidas anteriores dos dois, fica bem e estável psicologicamente e fim.
a forma como a homofobia foi tratada foi ruim, a forma como capacitismo foi tratado foi ruim, a forma como o racismo e a xenofobia sequer foram mencionados foi ruim, a escrita é ruim - especificamente nas partes em que alguém completamente aleatório fala sobre o atlas ter um monte de escuridão dentro de si e isso acontece o tempo todo, mas só o finnick repara no quanto ele é doce e chorão e fica emocionado com qualquer coisa - e se eu lesse isso sem saber que tá finalizado, acreditaria que essa história ainda não passou por uma revisão (possivelmente não passou mesmo, tem tanto erro básico que nem dá pra acreditar).
honestamente não consigo acreditar que alguém leu esse livro e não reparou que todas as narrações parecem a mesma, que as narrações não são concretas e o autor não sabe se escreve de um jeito mais "galera" ou de um jeito mais formal do século passado, as falas do atlas parecem sair de um dicionário ou do quebrando o tabu e não de um garoto que tem trauma de leitura, todos os personagens são iguais, nenhum tem uma personalidade de fato, nada faz sentido e eu sabia que estava me metendo em cilada quando no começo da história disseram que o atlas tinha "pele branca". espero que alguém soque esse livro dentro de uma leitura sensível o mais rápido possível pra falarem sobre a etnia do atlas direito, sobre o finnick ficar numa cadeira de rodas direito, pra apagarem completamente a parte racista anti indígena e pra fazerem uma menção concreta sobre a segunda guerra mundial ou a época em que o príncipe e o plebeu se conheceram na primeira vida dos dois, que foi no século retrasado.
qualquer pessoa que tenha estudado história por mais de um dia sabe que esse livro tem muita coisa errada e qualquer um que tenha o mínimo de senso crítico não deveria dar mais que 2 estrelas pra essa coisa, se a fantasia (porque fora o livro mágico, a biblioteca assombrada e a cabana da bruxa, nada mais no mundo é fora do normal) fosse ao menos BÁSICA daria pra engolir esse mundo alternativo onde nada acontece de verdade, os personagens que são todos minorias não sofrem consequência pelos atos e o protagonista vive num mundo inventado na cabeça da wanda do mcu. entrou no top 3 de piores leituras da minha vida e pretendo nunca mais chegar perto de nada que o autor for escrever um dia. a única coisa aceitável é a capa.
1 estrela, se pudesse daria meia. é isso.
September 20, 2021
Rep: casal de homens gays (ownvoice), prontagonista coreano americano com depressão e interesse amoroso pessoa com deficiência e ansioso (cadeirante).
Aviso de conteúdo: luto, morte de um ente querido, lgbtfobia, racismo, bullying, menção a violência doméstica, violência, pensamentos suicidas, suicídio, crise de ansiedade.
É um livro muito bom, bastante triste e definitivamente emocionante que a escrita te prende. O romance é um clássico Amigos a Amantes bem lento e definitivamente muito fofo. Sem falar nessa capa maravilhosa né?
Vi muita gente comentando sobre se parecer com Addie Laure que eu não li, mas se for pelo menos 50% tão bom quanto As Vidas Literárias de Atlas Lefrève vou adorar.
Tenho algumas ressalvas: o autor não trabalhou bem a racialidade do Atlas, na realidade ele age como se fosse um garoto branco qualquer em um livro de época, e a gente sabe que existe um abismo de diferença de como um garoto branco é tratado e como um garoto coreano é tratado, principalmente em Londres no séc XVIII. Só dá para saber que o personagem é coreano em breves passagens em que ele sofre racismo, mas não temos nenhuma descrição da aparência dele até meados de 70% do livro (que ele fala do racismo que sofre por conta do formato de seus olhos) e, em contrapartida, temos mil e uma descrições de pessoas brancas. Faltou um pouco mais de pesquisa e responsabilidade para representar o Atlas.
Outra coisa que me incomodou é que em dado momento há uma história a parte de um príncipe noruges com um nativo, quase uma fanfic gay de Fronzen. O problema é que ao representar esse personagem cortador de gelo que vive fora da cidade o autor se refere a ele como SELVAGEM, isso mesmo SELVAGEM um possível membro de um povo originário europeu. Quando teve o primeiro contato do príncipe sendo racista eu pensei "Ok, eu esperava que ele fosse um babaca vamos ver então o autor mostrando como chamar um povo originário de selvagem é errado", mas não é isso que ocorre... Tanto que o próprio personagem nativo chama a si mesmo e o seu povo de selvagem (povo esse que o autor nem se deu o trabalho de pesquisar a etnia) e isso ainda tem uma cena que ele se refere a si mesmo como "príncipe selvagem" sério isso aqui é o que romance indianista? A romantizada bonita que o autor deu para o racismo em...
O que é INCRÍVEL é que o autor teve todo o trabalho de fazer a ambientação de Londres, fez referência a muitos pontos turísticos para que a história tivesse verossimilhança com a época retratada, mas na hora de expandir esse estudo para questões raciais e étnicas isso não ocorrer.
Também acho que faltou um desenvolvimento maior quanto a questão do livro mágico e como o final quanto a ele foi um pouco sem sentido levando em conta como o livro é mágico e poderoso.
Recomendo muito a obra pela sua história melancólica e envolvente, a escrita do Dean é muito boa e ele merece todo o sucesso como autor nacional, mas recomendo ele investir em uma leitura sensível e uma pesquisa mais avançada nos próximos livros.
Aviso de conteúdo: luto, morte de um ente querido, lgbtfobia, racismo, bullying, menção a violência doméstica, violência, pensamentos suicidas, suicídio, crise de ansiedade.
É um livro muito bom, bastante triste e definitivamente emocionante que a escrita te prende. O romance é um clássico Amigos a Amantes bem lento e definitivamente muito fofo. Sem falar nessa capa maravilhosa né?
Vi muita gente comentando sobre se parecer com Addie Laure que eu não li, mas se for pelo menos 50% tão bom quanto As Vidas Literárias de Atlas Lefrève vou adorar.
Tenho algumas ressalvas: o autor não trabalhou bem a racialidade do Atlas, na realidade ele age como se fosse um garoto branco qualquer em um livro de época, e a gente sabe que existe um abismo de diferença de como um garoto branco é tratado e como um garoto coreano é tratado, principalmente em Londres no séc XVIII. Só dá para saber que o personagem é coreano em breves passagens em que ele sofre racismo, mas não temos nenhuma descrição da aparência dele até meados de 70% do livro (que ele fala do racismo que sofre por conta do formato de seus olhos) e, em contrapartida, temos mil e uma descrições de pessoas brancas. Faltou um pouco mais de pesquisa e responsabilidade para representar o Atlas.
Outra coisa que me incomodou é que em dado momento há uma história a parte de um príncipe noruges com um nativo, quase uma fanfic gay de Fronzen. O problema é que ao representar esse personagem cortador de gelo que vive fora da cidade o autor se refere a ele como SELVAGEM, isso mesmo SELVAGEM um possível membro de um povo originário europeu. Quando teve o primeiro contato do príncipe sendo racista eu pensei "Ok, eu esperava que ele fosse um babaca vamos ver então o autor mostrando como chamar um povo originário de selvagem é errado", mas não é isso que ocorre... Tanto que o próprio personagem nativo chama a si mesmo e o seu povo de selvagem (povo esse que o autor nem se deu o trabalho de pesquisar a etnia) e isso ainda tem uma cena que ele se refere a si mesmo como "príncipe selvagem" sério isso aqui é o que romance indianista? A romantizada bonita que o autor deu para o racismo em...
O que é INCRÍVEL é que o autor teve todo o trabalho de fazer a ambientação de Londres, fez referência a muitos pontos turísticos para que a história tivesse verossimilhança com a época retratada, mas na hora de expandir esse estudo para questões raciais e étnicas isso não ocorrer.
Também acho que faltou um desenvolvimento maior quanto a questão do livro mágico e como o final quanto a ele foi um pouco sem sentido levando em conta como o livro é mágico e poderoso.
Recomendo muito a obra pela sua história melancólica e envolvente, a escrita do Dean é muito boa e ele merece todo o sucesso como autor nacional, mas recomendo ele investir em uma leitura sensível e uma pesquisa mais avançada nos próximos livros.
January 1, 2022
senti que li um parente distante de addie larue com uma versão racista de frozen nos 80%
October 7, 2021
queria escrever uma review bonitinha, mas eu acabei de terminar esse livro e ainda to sem reação, então vai tudo embolado mesmo.
fiquei tão preso nesse livro que não conseguia largar, só quando terminei e depois me arrependi de ter lido tão rápido. sei lá eu amei essa história demais e espero que tenha mais reconhecimento, pq merece muito.
terminei o livro querendo mais e com aquela sensação boa e ruim ao mesmo tempo - aquela que a gente sente quando sabe que a história te conquistou.
ja to morrendo de saudades de atlas e finnick!!!!!
queria ter lido algo assim quando eu era mais novo, com certeza teria ajudado bastante. :)
fiquei tão preso nesse livro que não conseguia largar, só quando terminei e depois me arrependi de ter lido tão rápido. sei lá eu amei essa história demais e espero que tenha mais reconhecimento, pq merece muito.
terminei o livro querendo mais e com aquela sensação boa e ruim ao mesmo tempo - aquela que a gente sente quando sabe que a história te conquistou.
ja to morrendo de saudades de atlas e finnick!!!!!
queria ter lido algo assim quando eu era mais novo, com certeza teria ajudado bastante. :)
January 25, 2022
As Vidas Insuportáveis e Chatas de Atlas Lefrève
por deus, que livro brega.
> personagens
o que tem para falar? são tão vazios e rasos. com zero personalidade e características marcantes e que os diferencie. os dois tem a mesma voz, eles se parecem a mesma pessoa. tudo sobre eles é falado e não mostrado. os dois são super chatos e dependentes emocionalmente um do outro, em um nível que aborrece e irrita (e é super bizarro)
> história
poderia ter sido algo legal, porque potencial tem. mas tudo é mal explicado e mal feito. um rip off brega de addie larue. esse autor fica soltando metáfora a cada 3 parágrafos para fazer o leitor marcar o livro com analises rasas sobre vida, amor e luto, mas para mim não foi nada além de cafona e forçado. sem nenhuma sutileza e real significado, apenas frases soltas que acham que são mais profundas e complexas do que realmente são. além de que tem adolescente de 15 anos falando igual filosofo de 50 anos. ninguém fala assim naturalmente. que preguiça.
* além de que tem uma cena sobre o artefato que É RÍDICULA. (SPOILER: o livro ser homofóbico é PATETICO, isto é um ARTEFATO MÁGICO, não uma pessoa, é algo que não segue convenções humanas e não responde a sociedade, então como diabos, esse livro é homofóbico? RI-DI-CU-LO
** uma coisa que me incomodou DEMAIS foi como o fato de atlas ser coreano é retratada. quantas MALDITAS vezes pessoas amarelas precisam REPETIR para que PAREM de falar sobre os olhos delas? há duas passagens que é falado sobre os olhos do atlas - na primeira, achei compreensível porque ele comentou sobre o bullying que sofria, e faz sentido isto ser um alvo de comentários ofensivos. agora a segunda? quando uma pessoa comenta que o personagem do livro de atlas "tem olhos iguais aos nossos"... ah, pelo amor de deus. parem de focar APENAS nesta característica sobre pessoas amarelas, como se esta fosse a única coisa que se destaca em sua fisionomia. isso poderia ser facilmente resolvido com "ele se parece conosco". mas não, tem que falar dos olhos. isto é uma fixação que os incomoda e é, honestamente, uma forma preguiçosa de falar sobre atlas ser coreano.
outra coisa que me incomoda IMENSAMENTE, e isto de maneira geral, é quando autores colocam personagens não-brancos, sempre é falado do lado negativo, como acontece aqui. nas poucas vezes que o fato de atlas ter ascendência coreana é para falar da parte do sofrimento. claro, faz parte de ser de uma minoria, mas cadê a celebração? atlas não é conectado DE FORMA ALGUMA com sua cultura, língua, comidas, nada. nunca é dito como ele é contente sobre ser coreano. ele não conversa com outros asiáticos, não tem contato com nada sobre a coreia, NADA. a única coisa positiva que tem é dizer que ele é bonito... er, ok? mas é só isso? como li no tumblr do WWC, e aqui eu cito este blog: "Um personagem asiático é mais do que o formato dos olhos."
enfim, não gostei do livro. achei ruim, maçante e com uma representação péssima amarela. mas essa é minha opinião mesmo.
por deus, que livro brega.
> personagens
o que tem para falar? são tão vazios e rasos. com zero personalidade e características marcantes e que os diferencie. os dois tem a mesma voz, eles se parecem a mesma pessoa. tudo sobre eles é falado e não mostrado. os dois são super chatos e dependentes emocionalmente um do outro, em um nível que aborrece e irrita (e é super bizarro)
> história
poderia ter sido algo legal, porque potencial tem. mas tudo é mal explicado e mal feito. um rip off brega de addie larue. esse autor fica soltando metáfora a cada 3 parágrafos para fazer o leitor marcar o livro com analises rasas sobre vida, amor e luto, mas para mim não foi nada além de cafona e forçado. sem nenhuma sutileza e real significado, apenas frases soltas que acham que são mais profundas e complexas do que realmente são. além de que tem adolescente de 15 anos falando igual filosofo de 50 anos. ninguém fala assim naturalmente. que preguiça.
* além de que tem uma cena sobre o artefato que É RÍDICULA. (SPOILER: o livro ser homofóbico é PATETICO, isto é um ARTEFATO MÁGICO, não uma pessoa, é algo que não segue convenções humanas e não responde a sociedade, então como diabos, esse livro é homofóbico? RI-DI-CU-LO
** uma coisa que me incomodou DEMAIS foi como o fato de atlas ser coreano é retratada. quantas MALDITAS vezes pessoas amarelas precisam REPETIR para que PAREM de falar sobre os olhos delas? há duas passagens que é falado sobre os olhos do atlas - na primeira, achei compreensível porque ele comentou sobre o bullying que sofria, e faz sentido isto ser um alvo de comentários ofensivos. agora a segunda? quando uma pessoa comenta que o personagem do livro de atlas "tem olhos iguais aos nossos"... ah, pelo amor de deus. parem de focar APENAS nesta característica sobre pessoas amarelas, como se esta fosse a única coisa que se destaca em sua fisionomia. isso poderia ser facilmente resolvido com "ele se parece conosco". mas não, tem que falar dos olhos. isto é uma fixação que os incomoda e é, honestamente, uma forma preguiçosa de falar sobre atlas ser coreano.
outra coisa que me incomoda IMENSAMENTE, e isto de maneira geral, é quando autores colocam personagens não-brancos, sempre é falado do lado negativo, como acontece aqui. nas poucas vezes que o fato de atlas ter ascendência coreana é para falar da parte do sofrimento. claro, faz parte de ser de uma minoria, mas cadê a celebração? atlas não é conectado DE FORMA ALGUMA com sua cultura, língua, comidas, nada. nunca é dito como ele é contente sobre ser coreano. ele não conversa com outros asiáticos, não tem contato com nada sobre a coreia, NADA. a única coisa positiva que tem é dizer que ele é bonito... er, ok? mas é só isso? como li no tumblr do WWC, e aqui eu cito este blog: "Um personagem asiático é mais do que o formato dos olhos."
enfim, não gostei do livro. achei ruim, maçante e com uma representação péssima amarela. mas essa é minha opinião mesmo.
November 11, 2021
MEH. Além de problemas como a falta de um processo de revisão e pouca nuance, o livro é repleto de lições de morais clichês e forçadas
December 30, 2021
4.5 ⭐
só posso dizer que uma facada doeria menos (lágrimas, sorrisos e um sentimento de orgulho nos últimos 10% do livro)
só posso dizer que uma facada doeria menos (lágrimas, sorrisos e um sentimento de orgulho nos últimos 10% do livro)
May 6, 2022
nada me deixa mais triste do que uma boa ideia com péssima execução.
o livro em vários momentos é um pouco confuso e se contradiz um pouco, especialmente na questão de linguagem, por muitas vezes foram usadas expressões muito mais atuais do que a época em que o livro se passa. a história também se perde na questão do ritmo que as coisas acontecem, teria sido muito mais interessante dar mais atenção às vidas passadas deles do que perder tempo com cenas repetitivas.
o final ficou muito corrido, basicamente não existiu um conflito com o livro mágico o que fez toda a parte dele ter feito um pacto completamente inútil e desnecessária.
entendo que alguém possa se emocionar lendo isso aqui mas infelizmente não foi pra mim.
o livro em vários momentos é um pouco confuso e se contradiz um pouco, especialmente na questão de linguagem, por muitas vezes foram usadas expressões muito mais atuais do que a época em que o livro se passa. a história também se perde na questão do ritmo que as coisas acontecem, teria sido muito mais interessante dar mais atenção às vidas passadas deles do que perder tempo com cenas repetitivas.
o final ficou muito corrido, basicamente não existiu um conflito com o livro mágico o que fez toda a parte dele ter feito um pacto completamente inútil e desnecessária.
entendo que alguém possa se emocionar lendo isso aqui mas infelizmente não foi pra mim.
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September 24, 2021
(Nota real: 2.5 arredondado para 3)
Estou tão frustrado com esse livro, que NOSSA. Eu estava gostando bastante da proposta, um livro do tempo, vidas passadas, uma vibe de almas gêmeas predestinadas, além de um toque trágico e a ambientação histórica, mas o desenvolvimento das razões pelas quais tudo começou e das motivações do livro mágico/demônio do tempo estragou para mim. Homofobia foi uma razão tão… simples para algo assim, especialmente para um livro mágico, um ser que ultrapassa as barreiras do tempo… Pareceu uma resolução fácil e tornou o livro um personagem bem menos complexo do que tinha o potencial de ser.
Estou tão frustrado com esse livro, que NOSSA. Eu estava gostando bastante da proposta, um livro do tempo, vidas passadas, uma vibe de almas gêmeas predestinadas, além de um toque trágico e a ambientação histórica, mas o desenvolvimento das razões pelas quais tudo começou e das motivações do livro mágico/demônio do tempo estragou para mim. Homofobia foi uma razão tão… simples para algo assim, especialmente para um livro mágico, um ser que ultrapassa as barreiras do tempo… Pareceu uma resolução fácil e tornou o livro um personagem bem menos complexo do que tinha o potencial de ser.
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February 4, 2022
Primeiramente, QUE CAPA MARAVILHOSA! Esse livro fala sobre um menino chamado Atlas, que teve uma perda de alguém muito querido de que sente muitas saudades e se arrepende por perguntas não feitas e por coisas que não teve oportunidade de dizer, até que um dia, o destino o faz deparar com um livro que vai fazê-lo descobrir mais sobre ele mesmo ao visitar o passado e sobre sua relação com Finnick. Esse livro é um misto de emoções em que você se sente próximo dos personagens, sofre, chora, e se diverte junto com eles, a leitura é muito fluida e você não vai conseguir parar de ler até o final. É um orgulho ter livros e autores como esse no Brasil, ainda mais abordando temas importantes e com representatividade LGBTQIA+, leiam esse livro, prometo que não irão se arrepender!
December 21, 2021
2.5
o livro tinha muito potencial, a história é interessante e têm elementos que curto muito: amor de vidas passadas, magia, narrativa com um tom mais sombrio. contudo, faltou uma revisão melhor da narrativa, da resolução do conflito principal, da construção dos personagens.
mas é como disse o próprio autor nos agradecimentos: ele é novo e tem que trabalhar mais a sua escrita, e acredito que ele tenha muito a mostrar em suas próximas histórias.
atlas e finnick sofreram demais, misericórdia.
fica o aviso que o livro tem vários gatilhos.
o livro tinha muito potencial, a história é interessante e têm elementos que curto muito: amor de vidas passadas, magia, narrativa com um tom mais sombrio. contudo, faltou uma revisão melhor da narrativa, da resolução do conflito principal, da construção dos personagens.
mas é como disse o próprio autor nos agradecimentos: ele é novo e tem que trabalhar mais a sua escrita, e acredito que ele tenha muito a mostrar em suas próximas histórias.
atlas e finnick sofreram demais, misericórdia.
fica o aviso que o livro tem vários gatilhos.
October 11, 2021
ameiiii a ambientação e todo o desenvolvimento ao redor disso. me senti realmente em londres antigamente. foi uma leitura rápida e muito boa. não esperava gostar e foi mt bom.
December 14, 2021
Muito bom. Praticamente devorei esse livro.
December 15, 2021
muito ruim
July 14, 2022
Apesar de alguns momentos sentir que a história estava meio parada, foi uma leitura muito enriquecedora para mim. Me fez refletir sobre diversas questões, mas principalmente sobre o luto. O final da história foi de partir o coração e terminei a história em prantos. Preciso de uma historinha de amor feliz agora para compensar esse livro.
August 30, 2022
3.8 ou 4*
July 15, 2022
LUTO E ESQUECIMENTO, AMOR E MAGIA.
As vidas literárias de Atlas Levrefé insere o leitor num dos sentimentos mais complexos da humanidade, o luto. Atlas é atordoado pela saudade de Finnick, seu melhor amigo e amante, que partiu num trágico acidente que num primeiro momento é deixado ao mistério para o leitor.
Atlas e Finnick são um casal apaixonante, não demorei a me apegar aos dois e passei os últimos capítulos tentando arrumar uma desculpa para postergar a leitura. Assim como o protagonista, me peguei desejando mais tempo com essa história. Dean C. Hunter usa a magia das palavras ao próprio favor e cria uma atmosfera tão palpável que rapta o leitor da realidade, o que em muitos momentos me fez esquecer que estava lendo.
Dean sabia o que estava fazendo e tinha plena consciência da mensagem que queria transmitir quando escreveu esse livro, o resultado disso é uma narrativa bonita, viciante e que apaixona o leitor sem precisar de muito.
Depois de rasgar elogios, vamos aos pontos que impediram o livro de ter a tão desejada quinta estrela:
Somos apresentados a um Atlas que se afirma bastante frio e austero devido a acontecimentos de seu passado, o que é justificado, mas senti que poderia ter sido desenvolvido melhor com um pouquinho mais de exploração nos flashbacks do background que formou esse personagem.
Senti falta de uma explicação que justificasse toda a periculosidade acerca do livro assombrado, assim como uma explicação um pouco melhor da magia, visto que esses elementos guiam a história e foram pontos essenciais nos momentos em que senti certa desconexão da leitura. Gostei de entender sobre as vidas passadas e o primeiro acordo, mas esperava uma resposta sobre a origem, função ou utilidade daquela magia, além da função óbvia de guiar a narrativa. Esse ponto contribuiu bastante para que as passagens de horror não surtissem efeito dentro da experiência, além do medo, o perigo que o livro poderia causar aos personagens ficava indefinido nas cenas, o que me fazia não dar a mínima.
Por fim, devido a algum erro da gráfica ou da revisão, a edição em que li (física) contou com alguns erros ortográficos periódicos que atrapalharam um pouco a experiência.
As vidas literárias de Atlas Levrefé insere o leitor num dos sentimentos mais complexos da humanidade, o luto. Atlas é atordoado pela saudade de Finnick, seu melhor amigo e amante, que partiu num trágico acidente que num primeiro momento é deixado ao mistério para o leitor.
Atlas e Finnick são um casal apaixonante, não demorei a me apegar aos dois e passei os últimos capítulos tentando arrumar uma desculpa para postergar a leitura. Assim como o protagonista, me peguei desejando mais tempo com essa história. Dean C. Hunter usa a magia das palavras ao próprio favor e cria uma atmosfera tão palpável que rapta o leitor da realidade, o que em muitos momentos me fez esquecer que estava lendo.
Dean sabia o que estava fazendo e tinha plena consciência da mensagem que queria transmitir quando escreveu esse livro, o resultado disso é uma narrativa bonita, viciante e que apaixona o leitor sem precisar de muito.
Depois de rasgar elogios, vamos aos pontos que impediram o livro de ter a tão desejada quinta estrela:
Somos apresentados a um Atlas que se afirma bastante frio e austero devido a acontecimentos de seu passado, o que é justificado, mas senti que poderia ter sido desenvolvido melhor com um pouquinho mais de exploração nos flashbacks do background que formou esse personagem.
Senti falta de uma explicação que justificasse toda a periculosidade acerca do livro assombrado, assim como uma explicação um pouco melhor da magia, visto que esses elementos guiam a história e foram pontos essenciais nos momentos em que senti certa desconexão da leitura. Gostei de entender sobre as vidas passadas e o primeiro acordo, mas esperava uma resposta sobre a origem, função ou utilidade daquela magia, além da função óbvia de guiar a narrativa. Esse ponto contribuiu bastante para que as passagens de horror não surtissem efeito dentro da experiência, além do medo, o perigo que o livro poderia causar aos personagens ficava indefinido nas cenas, o que me fazia não dar a mínima.
Por fim, devido a algum erro da gráfica ou da revisão, a edição em que li (física) contou com alguns erros ortográficos periódicos que atrapalharam um pouco a experiência.
October 19, 2021
Acho que três estrelas não é específico o suficiente sobre minha opinião desse livro então é um 6,5/10.
Então, essa deve ser a primeira vez que eu um livro nacional de autor independente da amazon e a experiência foi... vou dar outras chances e procurar algo que se encaixe mais no que eu leio normalmente mas enfim, Atlas Lefrève.
Eu não tô tendo muita paciência pra livro YA no último ano e pouco mas entre os que li desde então, reconheci quando o problema dele era um problema mesmo ou uma coisa de YA que eu não gosto.
Esse livro é até legal, a premissa é bem interessante mas não sei se foi desenvolvida bem o suficiente. Tudo acontece muito rápido e o livro mágico só *conta* tudo que vc precisa saber sobre ele praticamente de uma vez. Os personagens sofrem de dois problemas maiores na minha opinião (que não vale porra nenhuma): eles falam coisas profundas demais pra meninos de 14 a 17 anos e o famoso "show, don't tell", pq aqui o narrador , igual ao livro mágico, te conta os traços de personalidade dos personagens ao invés de se aprofundar na sequência lógica que leva a eles. Além disso às vezes tem umas frases "quebrando o tabu" que devem ter sido escritas não ironicamente e me fizeram chorar de rir. Eu não vou julgar muito as ações egoístas dos personagens pq adolescentes apaixonados são assim mesmo mas saiba que fiquei levemente puta com o Atlas.
Se tem uma coisa que eu não sei analisar essa coisa é (tudo) escrita mas não gostei muito dela não, e quando eu li a CENA INICIAL DE FROZEN eu não aguentei. O que me deixa triste é que As Vidas Literárias de Atlas Lefrève tem muito potencial, se fossem mais desenvolvidas relações entre os personagens e principalmente, delas com o contexto histórico, enfim, ter mais profundidade, seria um livro bem melhor.
Então, essa deve ser a primeira vez que eu um livro nacional de autor independente da amazon e a experiência foi... vou dar outras chances e procurar algo que se encaixe mais no que eu leio normalmente mas enfim, Atlas Lefrève.
Eu não tô tendo muita paciência pra livro YA no último ano e pouco mas entre os que li desde então, reconheci quando o problema dele era um problema mesmo ou uma coisa de YA que eu não gosto.
Esse livro é até legal, a premissa é bem interessante mas não sei se foi desenvolvida bem o suficiente. Tudo acontece muito rápido e o livro mágico só *conta* tudo que vc precisa saber sobre ele praticamente de uma vez. Os personagens sofrem de dois problemas maiores na minha opinião (que não vale porra nenhuma): eles falam coisas profundas demais pra meninos de 14 a 17 anos e o famoso "show, don't tell", pq aqui o narrador , igual ao livro mágico, te conta os traços de personalidade dos personagens ao invés de se aprofundar na sequência lógica que leva a eles. Além disso às vezes tem umas frases "quebrando o tabu" que devem ter sido escritas não ironicamente e me fizeram chorar de rir. Eu não vou julgar muito as ações egoístas dos personagens pq adolescentes apaixonados são assim mesmo mas saiba que fiquei levemente puta com o Atlas.
Se tem uma coisa que eu não sei analisar essa coisa é (tudo) escrita mas não gostei muito dela não, e quando eu li a CENA INICIAL DE FROZEN eu não aguentei. O que me deixa triste é que As Vidas Literárias de Atlas Lefrève tem muito potencial, se fossem mais desenvolvidas relações entre os personagens e principalmente, delas com o contexto histórico, enfim, ter mais profundidade, seria um livro bem melhor.
November 3, 2023
Horrível
Essa resenha conterá spoilers. Mas não se preocupe não vou me alongar porque quero esquecer esse livro que bate fácil como um dos piores que li. Daria nota negativa se pudesse.
São tantos problemas, tantos detalhes que não creio que vou me preocupar em falar tudo. Mas o livro todo é um erro, há muitas incongruências, os personagens não são bons, o romance também não, nada flui bem.
O livro é narrado em várias linhas do tempo, no começo em 1964 ele descreve como se fosse algo do século XIX: “Porto Kavanagh, estavam mais lotadas do que de costume com legalistas, marinheiros, alquimistas, caixeiros-viajantes e salteadores no comércio.” Mil novecentos e sessenta e quatro. 1964!
Mas não para por aí: colocaram um rapaz, órfão, pra cuidar de livros com mil anos, um senhor de 50 anos resolve adotar o garoto de 14 e que, quando este pede roupas pra ir pra escola, ele diz não ter dinheiro pra ele ir trabalhar. Como conseguiu adotar?! Mais quando o rapaz completa 17 anos o pai adotivo já está velhinho e com Alzheimer. Oi? Fez as contas? Isso, 53 anos é velhinho, tou lascado então!
A declaração de amor de Finnick é tosca, rápida demais, não tem liga. O trauma de Atlas com livros desce quadrado, a mãe adorava ler e o pai não… esqueci de falar que o pai matou a mãe e por isso o orfanato. Tipo depois disso nem sinal do pai, saiu da prisão? Foi pra uma né? A abordagem do policial com o garoto é esquisita, a maneira como Atlas perde o trauma da leitura também não é legal. A parte da neve com os “selvagens” é de doer.
Enfim tem mais coisas, estou escrevendo com a força da raiva enfim juro que não entendo como esse livro tem 3,8 de nota aqui.
Essa resenha conterá spoilers. Mas não se preocupe não vou me alongar porque quero esquecer esse livro que bate fácil como um dos piores que li. Daria nota negativa se pudesse.
São tantos problemas, tantos detalhes que não creio que vou me preocupar em falar tudo. Mas o livro todo é um erro, há muitas incongruências, os personagens não são bons, o romance também não, nada flui bem.
O livro é narrado em várias linhas do tempo, no começo em 1964 ele descreve como se fosse algo do século XIX: “Porto Kavanagh, estavam mais lotadas do que de costume com legalistas, marinheiros, alquimistas, caixeiros-viajantes e salteadores no comércio.” Mil novecentos e sessenta e quatro. 1964!
Mas não para por aí: colocaram um rapaz, órfão, pra cuidar de livros com mil anos, um senhor de 50 anos resolve adotar o garoto de 14 e que, quando este pede roupas pra ir pra escola, ele diz não ter dinheiro pra ele ir trabalhar. Como conseguiu adotar?! Mais quando o rapaz completa 17 anos o pai adotivo já está velhinho e com Alzheimer. Oi? Fez as contas? Isso, 53 anos é velhinho, tou lascado então!
A declaração de amor de Finnick é tosca, rápida demais, não tem liga. O trauma de Atlas com livros desce quadrado, a mãe adorava ler e o pai não… esqueci de falar que o pai matou a mãe e por isso o orfanato. Tipo depois disso nem sinal do pai, saiu da prisão? Foi pra uma né? A abordagem do policial com o garoto é esquisita, a maneira como Atlas perde o trauma da leitura também não é legal. A parte da neve com os “selvagens” é de doer.
Enfim tem mais coisas, estou escrevendo com a força da raiva enfim juro que não entendo como esse livro tem 3,8 de nota aqui.
February 24, 2022
Vi esse livro na Amazon e me interessei pra ler pelo título e pela capa. Me interessei mais ainda quando percebi que era um livro nacional, mas existem algumas coisas que me desencantou com o passar da leitura.
A primeira foi logo na sinopse, como uma leitura nacional, fiquei o tempo todo pensando como teria sido incrível se essa história se passasse no Brasil, revisitar a nossa história, uma história se passando no descobrimento, outra na ditadura. Que incrível seria! A segunda coisa que tenho pra reclamar, é o fato de que em TODAS as três versões e tempos da história, me senti em 2022, o modo como eles falavam eram tão atual, algumas coisas que aconteciam eram tão irreais pra época, não consegui me apegar ao tempo, tanto que chegou um momento que parei até mesmo de ler os nomes do capítulo, pq não me importava mais com as datas.
Agora vamos pros elogios. Adorei esses personagens, gostava do Atlas e do Finnick, apesar de por altos momentos me peguei pensando "meu Deus, outra burrice", mas era claro que eles fariam isso, eles eram adolescentes, pior, eles eram adolescentes apaixonados. Espero que em algum momento da história eles tenham encontrado o amor eterno.
Por hoje é só. E se eu tivesse que escolher alguma música pra esse livro, escolheria Ricos de Amor e Você Existe Em Mim, ambas da Claudia Leitte e Long Live da Taylor Swift feat Paula Fernandes (sim, tem que ser essa versão, a versão toda em inglês é sobre a relação entre fã e ídolo, e não uma canção de amor).
Fim!
#VidaLongaAAnselEWill
A primeira foi logo na sinopse, como uma leitura nacional, fiquei o tempo todo pensando como teria sido incrível se essa história se passasse no Brasil, revisitar a nossa história, uma história se passando no descobrimento, outra na ditadura. Que incrível seria! A segunda coisa que tenho pra reclamar, é o fato de que em TODAS as três versões e tempos da história, me senti em 2022, o modo como eles falavam eram tão atual, algumas coisas que aconteciam eram tão irreais pra época, não consegui me apegar ao tempo, tanto que chegou um momento que parei até mesmo de ler os nomes do capítulo, pq não me importava mais com as datas.
Agora vamos pros elogios. Adorei esses personagens, gostava do Atlas e do Finnick, apesar de por altos momentos me peguei pensando "meu Deus, outra burrice", mas era claro que eles fariam isso, eles eram adolescentes, pior, eles eram adolescentes apaixonados. Espero que em algum momento da história eles tenham encontrado o amor eterno.
Por hoje é só. E se eu tivesse que escolher alguma música pra esse livro, escolheria Ricos de Amor e Você Existe Em Mim, ambas da Claudia Leitte e Long Live da Taylor Swift feat Paula Fernandes (sim, tem que ser essa versão, a versão toda em inglês é sobre a relação entre fã e ídolo, e não uma canção de amor).
Fim!
#VidaLongaAAnselEWill
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October 5, 2021
❝ Você foi feito com trɑços tα̃o peculiɑres que nenhum sorriso é cɑpɑz de fɑzer eu esquecer você ❞
🕰 Um romance aquileano com viagem no tempo muito emocionante.
🕰 As Vidas Literárias de Atlas Lefréve possui vários pontos fortes, especialmente a relação de Finnick e do Atlas e também a viagem no tempo. A premissa é boa mas o desenvolvimento disso na história é melhor ainda! A questão do livro mágico misterioso e a relação com as viagens no tempo é sensacional.
🕰 O autor vai trabalhar muito o luto e a dor de perder o amor da sua vida. Essa trajetória é bonita e emocionante, até porque se apegar aos personagens tão rapidamente, é inevitável. Porém em contrapartida, também vai ser trabalhado a questão da homofobia, até porque o período temporal principal é a década de 60, é muito forte, e com as viagens no tempo para períodos diferentes, é mais forte ainda.
🕰 É uma história tão curta e tão rápida, mas em tão poucas páginas já traz reflexões importantes e profundas, personagens bem desenvolvidos, enredo bem construído e escrita fluída.
🕰 Eu desafio vocês a tentarem não se apaixonar pelo cachorrinho chamado Husky. Ele é tão fofo e perfeito!
🕰 As Vidas Literárias de Atlas Lefréve é perfeito, sensacional, maravilhoso e todos os sinônimos para definir o quanto essa história e apaixonante!
🕰 Um romance aquileano com viagem no tempo muito emocionante.
🕰 As Vidas Literárias de Atlas Lefréve possui vários pontos fortes, especialmente a relação de Finnick e do Atlas e também a viagem no tempo. A premissa é boa mas o desenvolvimento disso na história é melhor ainda! A questão do livro mágico misterioso e a relação com as viagens no tempo é sensacional.
🕰 O autor vai trabalhar muito o luto e a dor de perder o amor da sua vida. Essa trajetória é bonita e emocionante, até porque se apegar aos personagens tão rapidamente, é inevitável. Porém em contrapartida, também vai ser trabalhado a questão da homofobia, até porque o período temporal principal é a década de 60, é muito forte, e com as viagens no tempo para períodos diferentes, é mais forte ainda.
🕰 É uma história tão curta e tão rápida, mas em tão poucas páginas já traz reflexões importantes e profundas, personagens bem desenvolvidos, enredo bem construído e escrita fluída.
🕰 Eu desafio vocês a tentarem não se apaixonar pelo cachorrinho chamado Husky. Ele é tão fofo e perfeito!
🕰 As Vidas Literárias de Atlas Lefréve é perfeito, sensacional, maravilhoso e todos os sinônimos para definir o quanto essa história e apaixonante!
August 20, 2022
Desde que vi nas minhas redes sociais a perfeição dessa capa que me interessei por ler esse livro, ainda mais com as resenhas positivas e as diversas indicações que recebi de minhas amigas.
Comecei a leitura extremamente emocionada, as frases são bem marcantes e a história de amor do Atlas com o outro personagem é muito linda, mas me senti bastante desconectada com todos os outros personagens, principalmente com o interesse romântico do protagonista, que acabei esquecendo o nome.
Não senti muita profundidade do enredo a partir da metade do livro, principalmente depois que o plot principal começou a se desenrolar na trama, deixando até mesmo muitos eventos, como o final, corridos e sem a devida atenção necessária.
Eu entendi a dor do Atlas, principalmente por saber a dor de perder alguém importante para a morte, mas teve muitas atitudes dele que ficaram desconexas e totalmente fora da personalidade que me foi apresentada nas primeiras páginas.
Foi uma leitura que não me prendeu muito, tem algumas páginas ou cenas que ficaram bastante confusas e sem diálogos, me fazendo improvisar uma fala ou até mesmo reler diversas vezes para entender o que o autor queria passar na cena, uma revisão simples ajudaria bastante a deixar o texto mais fluido e limpo, principalmente por que o Dean escreve muito bem.
Com todo o Hype que tem, esperava um pouco mais, só isso.
Comecei a leitura extremamente emocionada, as frases são bem marcantes e a história de amor do Atlas com o outro personagem é muito linda, mas me senti bastante desconectada com todos os outros personagens, principalmente com o interesse romântico do protagonista, que acabei esquecendo o nome.
Não senti muita profundidade do enredo a partir da metade do livro, principalmente depois que o plot principal começou a se desenrolar na trama, deixando até mesmo muitos eventos, como o final, corridos e sem a devida atenção necessária.
Eu entendi a dor do Atlas, principalmente por saber a dor de perder alguém importante para a morte, mas teve muitas atitudes dele que ficaram desconexas e totalmente fora da personalidade que me foi apresentada nas primeiras páginas.
Foi uma leitura que não me prendeu muito, tem algumas páginas ou cenas que ficaram bastante confusas e sem diálogos, me fazendo improvisar uma fala ou até mesmo reler diversas vezes para entender o que o autor queria passar na cena, uma revisão simples ajudaria bastante a deixar o texto mais fluido e limpo, principalmente por que o Dean escreve muito bem.
Com todo o Hype que tem, esperava um pouco mais, só isso.
September 13, 2021
Comecei a ler após ver que era um livro de um mutual no twitter e achei lindíssima a capa, vi elogios e notei que as avaliações eram realmente boas.
Sobre a história: achei interessantíssimo como o autor desenvolveu o enredo e a forma como o relacionamento puro dos protagonistas vai te cativando ao longo do enredo. Também acho interessante elogiar a forma como sua escrita é fluida e nos deixa à vontade. Ao longos dos capítulos pude notar que há um reflexo entre a paixão do autor e dos protagonista pela literatura, isso é muito satisfatório quando você pega as referências do texto, que por sinal foram muito bem aplicadas.
Os personagens, são adoráveis. Atlas é simplesmente um amor de pessoa. Ele é aquele personagem de conforto que você fica torcendo ali para que em algum momento ele seja feliz, porque ele simplesmente merece ser feliz.
Sobre a história: achei interessantíssimo como o autor desenvolveu o enredo e a forma como o relacionamento puro dos protagonistas vai te cativando ao longo do enredo. Também acho interessante elogiar a forma como sua escrita é fluida e nos deixa à vontade. Ao longos dos capítulos pude notar que há um reflexo entre a paixão do autor e dos protagonista pela literatura, isso é muito satisfatório quando você pega as referências do texto, que por sinal foram muito bem aplicadas.
Os personagens, são adoráveis. Atlas é simplesmente um amor de pessoa. Ele é aquele personagem de conforto que você fica torcendo ali para que em algum momento ele seja feliz, porque ele simplesmente merece ser feliz.
January 3, 2024
Esse livro fala sobre amor, sobre dificuldades e ainda mais sobre dor. Posso dizer que me surpreendi com um plot tão bem escrito e desenvolvido meticulosamente, que me fez viajar nas páginas e sentir cada sentimento descrito e cada palavra que lia. Foi definitivamente uma experiência que quero passar adiante, quero que os outros sintam o que senti, que entendam o que entendi.
Esse livro me surpreendeu e me encheu de amor e esperança em meio a tanto caos.
Com uma escrita tão leve, fluída, mas que não poupa detalhes, essa leitura te faz pensar, refletir e perceber certas coisas.
Pra pessoas como Atlas, como eu, esse livro bate diferente.
Me sinto completamente desnorteada com essa leitura, mas um desnorteada bom. Com certeza vou recomendar pra todos os meus amigos. Perfeito, se tornou um dos meus favoritos.
Esse livro me surpreendeu e me encheu de amor e esperança em meio a tanto caos.
Com uma escrita tão leve, fluída, mas que não poupa detalhes, essa leitura te faz pensar, refletir e perceber certas coisas.
Pra pessoas como Atlas, como eu, esse livro bate diferente.
Me sinto completamente desnorteada com essa leitura, mas um desnorteada bom. Com certeza vou recomendar pra todos os meus amigos. Perfeito, se tornou um dos meus favoritos.
September 16, 2021
Uau… Nossa!!!! Eu ainda tô digerindo o que acabei de ler… Que história IMPECÁVEL!! Emocionante, cativante, sensível, terminei o livro em prantos, posso muito bem dizer que foi a mesma emoção que senti lendo livros como Os sete maridos de Evelyn Hugo e A vida invisível de Addie Larue, dois favoritos da minha vida, senti muitas emoções lendo As vidas literárias de Atlas Lefreve e com certeza virou um favorito da vida também. Em poucas páginas o autor consegue te cativar, fazer vc se apegar muito nos personagens, sofrer junto deles, torcer por eles, tudo ao mesmo tempo. A escrita é impecável também, eu não tenho sequer UMA reclamação pra fazer e olha que eu sou chata demais. Perfeito, maravilhoso, sem defeitos, LEIAM! E se preparem pra chorar!
October 9, 2021
Quero começar essa review pelos personagens. Eu gostei bastante da ligação entre o Atlas e o Finnick. Acho que ela é envolvente e definitivamente foi o que me fez continuar o livro até o fim.
Fiquei presa na dor do Atlas, na perda de Finnick e na tentativa desesperada de revê-lo.
Acho que o livro tem algumas questões raciais e também gramaticais que precisam de uma boa revisão. Em alguns momentos eu fiquei bastante incomodada.
Acho que a história também ter um certo problema de ritmo. As vezes as coisas vão rápido demais, as vezes parecem cíclicas.
De qualquer forma, é um livro que prende e que é rápido de ler. O autor é muito novo e tá de parabéns pela coragem de se jogar mesmo e escrever e tentar. Ele conseguiu me arrancar lágrimas com essa história.
Fiquei presa na dor do Atlas, na perda de Finnick e na tentativa desesperada de revê-lo.
Acho que o livro tem algumas questões raciais e também gramaticais que precisam de uma boa revisão. Em alguns momentos eu fiquei bastante incomodada.
Acho que a história também ter um certo problema de ritmo. As vezes as coisas vão rápido demais, as vezes parecem cíclicas.
De qualquer forma, é um livro que prende e que é rápido de ler. O autor é muito novo e tá de parabéns pela coragem de se jogar mesmo e escrever e tentar. Ele conseguiu me arrancar lágrimas com essa história.
September 14, 2021
Como sempre, Dean jamais nos deixando na mão quando se trata de criar algo incrível.
Nesse livro, acompanhamos a trajetória de Atlas Lefrève, um jovem rapaz que perdeu alguém tão querido em um momento da vida que nem podemos imaginar que isso deveria acontecer. Mas a realidade é que aprendemos muito com essa leitura. Ela nos revela a transformação que livros fazem na nossa vida e também nos mostra que o amor será eterno, não importando tempo e espaço. Nos revela também sobre estágios do luto e sobre como devemos seguir após tanto sofrimento.
É um livro pra chorar, sorrir e levar consigo todo o aprendizado. Obrigado, Dean, por nos permitir conhecer sua obra. Você nunca decepciona. <3
Nesse livro, acompanhamos a trajetória de Atlas Lefrève, um jovem rapaz que perdeu alguém tão querido em um momento da vida que nem podemos imaginar que isso deveria acontecer. Mas a realidade é que aprendemos muito com essa leitura. Ela nos revela a transformação que livros fazem na nossa vida e também nos mostra que o amor será eterno, não importando tempo e espaço. Nos revela também sobre estágios do luto e sobre como devemos seguir após tanto sofrimento.
É um livro pra chorar, sorrir e levar consigo todo o aprendizado. Obrigado, Dean, por nos permitir conhecer sua obra. Você nunca decepciona. <3
November 26, 2023
Acabei lendo o livro 2 vezes porque eu comprei o livro quando tava na versão antiga, e hoje, quando terminei e fui ler algumas resenhas vi que tinha uma nova versão revisada e aí eu tive que ler a partir da 2° parte tudo de novo. Por causa disso eu peguei os dois finais, e eu até gostei do antigo, mas esse novo foi mais um ponto final. Enfim, não vim discutir as diferenças e sim dar a minha opinião sobre o livro. O livro é ótimo. A história, os personagens, simplesmente muito bom. Um ótimo livro se você gosta de viagens no tempo. Atlas e Finnick, dois garotos que por causa de seu amor se ligaram para sempre. Eu gostei, e recomendo.
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