O propósito da vida de Lily é desafiar as leis de Newton.
Quanto mais tentam colocá-la para baixo, menos ela se deixa abater. Ao menos tem sido assim nos últimos anos, desde que enfrentou a desestruturação de sua família e optou por mudar sua vida por completo.
Lily pediu demissão de seu trabalho e decidiu abrir uma loja de roupa ― a Frida ―, decidida a transformá-la num espaço para todos os tipos de mulheres. Depois de um ano da abertura da loja, ela sente que realmente superou o passado.
Ou, pelo menos, era o que achava. Ao receber a notícia de que precisa aumentar o faturamento se não quiser declarar falência, Lily acredita que aguenta o tranco. Quando se vê tendo que enfrentar as próprias inseguranças ao se tornar a garota-propaganda da Frida, percebe que pode ser mais difícil do que imaginava, mas ela está determinada. O problema mesmo é quando seu coração começa a bater mais rápido, ao ritmo da música de um certo cantor.
De repente, Lily se vê cheia de emoções confl itantes. Agora, se quiser seguir em frente, terá que confrontar todos os sentimentos que sufocou quando a mãe deixou ela e o pai para trás sem nenhuma explicação.
Li esse livro para o clube da Samanta Belletti e e eu me surpreendi bastante com a obra. Não esperava encontrar tantos personagens com suas próprias histórias, o entrelaçamento com a trajetória da Lily, a maneira como os preconceitos e as questões de representatividade são retratadas. Gostei do ritmo da narrativa, é divertida, mas com doses de drama e conflito pessoal... Ou seja, pode ser a vida real de muitas de nós, com mil incertezas e inseguranças, planos, conflitos, dificuldades, alegrias.
"O que você sentiu quando aconteceu ainda está aí, só que você guardou lá no fundo e fingiu que não existia. Agora, tudo veio de novo à tona e fez parecer de novo aquela época. O momento mudou, mas o sentimento é o mesmo."
Alguns pontos me atraíram muito, como a maneira como a Lily lida com alguns sentimentos e as consequências disso (autocobrança, frustração, fuga); a abordagem do luto, que foi de uma delicadeza tremenda; a clareza com que a autora mostra como cada decisão que tomamos molda nosso futuro e impacta as pessoas a nossa volta (sim, parece óbvio, mas quantas vezes não damos de ombros porque "não é problema meu", "o universo quis assim", "foge a meu controle"...).
A maneira como a Lily procura terapia me sensibilizou bastante, pois foi como também "descobri" essa forma de tratamento, e eu tinha as mesmas crenças que ela. Talvez, se eu tivesse lido esse livro antes de começar a terapia, ele teria sido minha grande motivação para procurar essa assistência especializada.
Recomendo muito essa leitura e destaco o trabalho da editora... o texto está impecável (eu sou a pessoa que torce o nariz por encontrar erros de revisão) e a edição é linda, com uma capa que simboliza lindamente o romance.
A única ressalva que faço são os comentários sobre política, que não evoluem nem acrescentam à história, ficam só naquela cutucada perdida no meio do texto. O livro já tem várias pautas trabalhadas nos personagens, com sustentação dentro da história, a política poderia ter ficado de fora sem fazer falta.
Eu gostei mto da premissa desse livro, mas não achei que iria me fazer sentir as coisas que eu acabei sentindo. Lily é uma personagem complicada, que se cobra, teve pais incríveis mas que claro deixaram seus traumas como qualquer relação entre pais e filhos que conheço não importa quanto saudável e ela é uma mulher fora do padrão. Uma coisa que Lily me surpreendeu, foi em sua força de sempre se levantar após cair, claro, que em certo ponto ela tem que também pedir ajuda as pessoas porque ninguém aguento engolir sapo ou carregar dores sem falar sobre...e sim, Lily tem seu momento de surto (assim como eu). A escrita da Aione é mto relacionável e ela conseguiu falar comigo como se eu estivesse falando com alguma amiga ou até mesmo lendo algo que eu sinto. Palavras mágicas e que algumas vezes me fizeram chorar (principalmente em um certo ponto do livro que eu gritei) Eu amei esse leitura, me tocou profundamente e de certo modo me deu um pouco de garra.
Tentei ler com a meta da leitura coletiva mas não deu. Adorei a escrita da Aione, já tinha lido o conto dela mas esse livro está maravilhoso. Me senti representada em vários sentidos, ri, chorei.... e refleti muito com esse livro. Achei lindo quando ela fala de luto e me senti tão representada.... pois tenho o mesmo pensamento e questionamento da protagonista. Esse livro é muito plural, com representatividade, mostrando a vida real como ela é e não apenas por pessoas brancas, magras e ricas. Achei que esse seria um livro fofo que me faria companhia por um tempo mas não consegui esperar pelas metas semanais e tive que ler até o fim. E não esperava que ele fosse tocar tanto nas minhas feridas, mas no bom sentido. Acompanho a Aione desde os primórdios e é tão gratificante ver ela crescendo e escrevendo um livro tão bom como esse e mostrando que vale a pena seguir o coração. Confesso que me emocionei até com os agradecimentos. AMEI!!!!! com certeza ganhou uma leitora para os próximos livros que estão por vir.
Bem no começo me pareceu que a autora quis botar um monte de minoria e é isso. E quando isso acontece não dá pra desenvolver muito bem, né? Ela também colocou questões políticas em que ela acredita e etc. Sobre o plot: "O QUE FOI ISSO?" foi minha reação kkk realmente não esperava?¿ A personagem precisava de um psicólogo URGENTEMENTE por várias questões e principalmente por essa do plot. Não é um livro que eu recomendaria ou leria novamente. Mas que bom que no final deu tudo certo. Gostaria que tivesse mostrado mais do casal.
2.5 O livro pareceu bastante superficial, principalmente no início. Na primeira parte ele é permeado de críticas sociais e representatividade, coisa que não é problema, se bem estruturado. A autora reconhece que vêm de um lugar privilegiado, e é perceptível, parece que na primeira parte do livro, a vida da Lily se resume a ela ser gorda, com diálogos que não parecem ser reais, mas tirados de conversas militantes sem grande profundidade. Quando os conflitos da vida da personagem principal são apresentados, a situação melhora, passando a ser uma leitura até que interessante. A perspectiva sobre luto do fim foi proveitosa e o plot-twist divertido, por mais que eu já imaginasse o que aconteceria com indícios de outras partes. Não curti muito a estruturação dos diálogos, a Lily é bem irritante e seus monólogos internos conseguem ser muito cansativos. Então, coloco um pouco da culpa em mim, é óbvio que o livro não faz muito meu estilo.
Me doi dizer q não gostei tanto assim da história, pq eu amo a Aione, acompanho ela há muito tempo e esse foi o primeiro livro dela q eu li... Talvez a minha resistência sem sentido a romances tenha toda a culpa? Não sei. Algumas passagens achei meio "mulher, te preserva", como a parte dela com o carinha do Tinder no final 😅😅 mas quem nunca, né? E algumas coincidências que acontecem, me pareceram muito forçadas, bem coisa de ficção mesmo. Mas de modo geral, achei divertida, dá um quentinho no coração, não esperava de forma nenhuma esse plot no final, depois q li, fiquei tipo, "nossa, tal coisa faz total sentido agora". Comecei com raiva da mãe e terminei com dor no coração, o próprio meme da Carminha "me perdoa, por favor, me perdoa". Agora que muito ler "Escritos Nas Estrelas?", preciso vencer essa resistência a romances, parabéns, Aione, a culpa é sua desde o começo!!!
Esse livro foi tão representativo da minha vida no momento que tinha horas que eu até me assustava.
A Aione realmente conseguiu captar os exatos sentimentos de alguém que está na casa dos seus 20 anos totalmente perdido e ansioso com os rumos da vida. Principalmente para alguém que tem o próprio negócio e tem que lidar com rede social (eu).
Fora isso a história de amor entre a Lily e o Marcos foi muito real (exceto algumas conversas entre os dois que foi meio cringe mas a gente deixa passar) e ABSOLUTAMENTE FOFA.
Foi um livro quentinho no coração que me fez chorar horrores no final. Absolutamente recomendo ❤️
Esperava mais do livro, sinto que ele foi escrito de uma maneira chata que torna ele massivo, o casal não tem química e a descrição de mundo se apoia em você conhecer São Paulo. Acho que o livro poderia ter sido escrito em 100 paginas sem faltar nenhum detalhe e foi extremamente massivo terminar ele
O ponto alto é a jornada de auto descoberta da protagonista e como ela é incrivelmente forte, porém não percebe. Vários temas são abordados, destacando como as figuras públicas da internet estão sujeitas a ataques e também como cada um lida com o luto de uma forma diferente. Livro de Novembro do Clube entre romances
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"A autoestima não vai resolver a gordofobia, mas, se pode fazer alguém se sentir um pouco melhor, então quero colaborar. Ao menos, sei como cultivar a autoestima fez diferença na minha vida, mesmo que eu ainda não seja cem por cento confiante."