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How to Start Writing (and When to Stop): Advice for Writers

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At once kind and hilarious, this compilation of the Nobel Prize-winning poet’s advice to writers is illustrated with her own marvelous collages

In this witty “how-to” guide, Wislawa Szymborska has nothing but sympathy for the labors of would-be writers “I myself started out with rotten poetry and stories,” she confesses in this collection of pieces culled from the advice she gave—anonymously—for many years in the well-known Polish journal Literary Life.      She returns time and again to the mundane business of writing poetry properly, that is to say, painstakingly and sparingly. “I sigh to be a poet,” Miss A. P. from Bialogard exclaims. “I groan to be an editor,” Szymborska responds.      Szymborska stubbornly insists on poetry’s “prosaic side”: “Let’s take the wings off and try writing on foot, shall we?” This delightful compilation, translated by the peerless Clare Cavanagh, will delight readers and writers alike.       Perhaps you could learn to love in prose.

107 pages, Kindle Edition

Published October 5, 2021

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About the author

Wisława Szymborska

209 books1,560 followers
Wisława Szymborska (Polish pronunciation: [vʲisˈwava ʂɨmˈbɔrska], born July 2, 1923 in Kórnik, Poland) is a Polish poet, essayist, and translator. She was awarded the 1996 Nobel Prize in Literature. In Poland, her books reach sales rivaling prominent prose authors—although she once remarked in a poem entitled "Some like poetry" [Niektórzy lubią poezję] that no more than two out of a thousand people care for the art.

Szymborska frequently employs literary devices such as irony, paradox, contradiction, and understatement, to illuminate philosophical themes and obsessions. Szymborska's compact poems often conjure large existential puzzles, touching on issues of ethical import, and reflecting on the condition of people both as individuals and as members of human society. Szymborska's style is succinct and marked by introspection and wit.

Szymborska's reputation rests on a relatively small body of work: she has not published more than 250 poems to date. She is often described as modest to the point of shyness[citation needed]. She has long been cherished by Polish literary contemporaries (including Czesław Miłosz) and her poetry has been set to music by Zbigniew Preisner. Szymborska became better known internationally after she was awarded the 1996 Nobel Prize. Szymborska's work has been translated into many European languages, as well as into Arabic, Hebrew, Japanese and Chinese.

In 1931, Szymborska's family moved to Kraków. She has been linked with this city, where she studied, worked.

When World War II broke out in 1939, she continued her education in underground lessons. From 1943, she worked as a railroad employee and managed to avoid being deported to Germany as a forced labourer. It was during this time that her career as an artist began with illustrations for an English-language textbook. She also began writing stories and occasional poems.

Beginning in 1945, Szymborska took up studies of Polish language and literature before switching to sociology at the Jagiellonian University in Kraków. There she soon became involved in the local writing scene, and met and was influenced by Czesław Miłosz. In March 1945, she published her first poem Szukam słowa ("I seek the word") in the daily paper Dziennik Polski; her poems continued to be published in various newspapers and periodicals for a number of years. In 1948 she quit her studies without a degree, due to her poor financial circumstances; the same year, she married poet Adam Włodek, whom she divorced in 1954. At that time, she was working as a secretary for an educational biweekly magazine as well as an illustrator.

During Stalinism in Poland in 1953 she participated in the defamation of Catholic priests from Kraków who were groundlessly condemned by the ruling Communists to death.[1] Her first book was to be published in 1949, but did not pass censorship as it "did not meet socialist requirements." Like many other intellectuals in post-war Poland, however, Szymborska remained loyal to the PRL official ideology early in her career, signing political petitions and praising Stalin, Lenin and the realities of socialism. This attitude is seen in her debut collection Dlatego żyjemy ("That is what we are living for"), containing the poems Lenin and Młodzieży budującej Nową Hutę ("For the Youth that Builds Nowa Huta"), about the construction of a Stalinist industrial town near Kraków. She also became a member of the ruling Polish United Workers' Party.

Like many Polish intellectuals initially close to the official party line, Szymborska gradually grew estranged from socialist ideology and renounced her earlier political work. Although she did not officially leave the party until 1966, she began to establish contacts with dissidents. As early as 1957, she befriended Jerzy Giedroyc, the editor of the influential Paris-based emigré journal Kultura, to which she also contributed. In 1964 s

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Displaying 1 - 6 of 6 reviews
Profile Image for Rolando S. Medeiros.
140 reviews6 followers
August 3, 2022
(...) Eu diria hoje que seu valor didático é mínimo, é praticamente apenas entretenimento." Diz a autora no fim deste livro, e eu não poderia discordar mais; não da segunda parte, é claro, a ironia e acidez amistosa o faz um livro extremamente divertido e cômico, mas da primeira: o valor didático, a singeleza, e a utilidade desse livro para quem vê prazer na leitura (e por osmose, também na escrita) é imensurável.

De 1960 a 1980, Szymborska escreveu uma coluna anônima para um jornal literário polonês chamado Zycie Literackie. A coluna intitulava-se Literary Mailbox e a ideia era que aspirantes a escritores enviassem seus trabalhos e recebessem conselhos úteis.

Para ela, era mais uma coluna, mais um trabalho, ela nem ao menos assinava com seu nome; ou seja, tudo que vemos nesse livro, todas as dicas e conselhos, foram escritos sem pretensão alguma, diferente de muitos outros livros que falam sobre o ato de escrever ou ler como se tivessem desvendado o (um) segredo universal. Foi até uma surpresa para ela que uma amiga se lembrasse dessa Coluna e sugerisse publicação.

Traduzi e reproduzerei no final da resenha algumas dessas respostas que ela deu a autores, para pegarem o gostinho da coisa; ela se repete apenas em algumas respostas, mas que, quando não são úteis são extremamente engraçadas. O importante é que peguem o tom, a partir daí a leitura flui que é uma beleza.

Ás vezes a autora é seria, outras vezes irônica, elogiosa e até dura. Mas há uma razão, ela quer desiludir os escritores; quando ela escreve uma resposta, ela se lembra dela própria, do banho de água fria que tomou de diversos editores, e do quão bom isso foi para ela no final das contas. Ela não é dura porquê estima demais a escrita no geral, Szymborska é dura com os aspirantes a escritores porque acha que eles se importam MUITO POUCO.

Seu conselhos são monumentalmente sensatos. Não seja um narcisista. Trabalhe (muito) mais. O melhor 'utensílio de escrita' é uma lixeira. A vida é curta, mas 'cada detalhe leva tempo'. Não seja utópico. Mantenha-se afastado do vazio o máximo que puder. Tudo isso é dito com outras palavras, mas mantendo sempre uma honestidade que pode ser confundida com dureza. Ela é como nossos pais, é áspera porquê quer que saibamos que o mundo (real ou editorial, da prosa ou da poesia, dos amores e amizades) é duro. Exemplo:
Para B. L. da Província de Wrocław

O medo de ser direito, os esforços constantes e meticulosos para metaforizar tudo, a necessidade incessante de provar que você é um poeta em cada linha: essas ansiedades afligem todo bardo iniciante. São curáveis, se percebidas a tempo. Seus poemas até agora se assemelham a traduções forçadas de discursos diretos em complicações desnecessárias. No momento, acredite em mim, uma única metáfora organicamente ligada ao conceito original do poema vale mais do que mil e quinhetos enfeites adicionados ex post. Por favor, envie-nos algo novo em alguns meses.


Eu acho que vai ser difícil achar um livro sobre a escrita que supere-o. E antes de prosseguir com as traduções que prometi, como não sou muito conceituado, deixo uma resenha muito boa deste mesmo livro feita nesse mês na Folha de São Paulo (eu nem sabia que tinha edição brasileira, o li em inglês, e acabei de descobrir tanto a resenha quanto a edição) e é reproduzido aqui também lgumas dessas entradas que apareceram na edição brasileira. Como eles são uma autoridade maior que eu, caso não tenham se convencido de ler até aqui, dê mais uma chance sobre a ótica de outra resenha mais profissional: https://outline.com/yHvYGc

Ele (o autor da resenha) tem uma visão um pouco diferente da minha — o título é um pouco clickbait — mas vale a pena ser lida. Ambos concordamos, ao menos, que esse é livro é extremamente necessário, e que não pode passar em branco. Como diz: é antisséptico.

COMO ESCREVER (E QUANDO PARAR) — Wislawa Szymborska — Entradas Iniciais da Edição Estadusunidense

Para P. Z. D., de Chorzów

“Por favor, me dê alguma esperança de publicação, ou pelo menos forneça algum consolo.” Devemos, depois de ler seus envios, escolher o último. Então atenção, por favor, estamos dando conforto. Um destino esplêndido espera por você, o destino de um leitor, e um leitor do mais alto calibre, ou seja, desinteressado pela escrita – o destino de um amante da literatura, que sempre será seu companheiro mais firme, o conquistado, não o conquistador. Você vai ler tudo pelo prazer de ler. Sem identificar “truques”, sem se perguntar se esta ou aquela passagem poderia ser melhor escrita, ou tão bem quanto, mas de uma forma diferente. Nenhuma inveja, nenhum desânimo, nenhum ataque de baço, nenhuma das sensações que acompanham o leitor que também escreve. Para você, Dante sempre será Dante, tenha ou não tias no ramo editorial. Você não será torturado à noite pela pergunta de por que X, que escreve versos livres, é publicado, enquanto você, que rima incansavelmente contando sílabas nas duas mãos, nem recebe respostas. As expressões faciais de um editor significarão menos do que nada para você, enquanto o estremecimento em vários estágios significará, se não nada, pelo menos não muito. E há também esse benefício não desprezível: as pessoas falam de escritores incompetentes, mas nunca de leitores incompetentes. É claro que existem hordas de leitores fracassados ​​– desnecessário dizer que não incluímos você entre eles – mas de alguma forma eles se safam, enquanto qualquer um que escreva sem sucesso será instantaneamente inundado por piscadelas, elogios falsos e suspiros. Nem mesmo as namoradas e parentes são confiáveis ​​nesses casos. Então, como você se sente agora? Como um rei? Esperamos que sim.

Para W. K. de Lublin

Suas observações até agora são de natureza puramente privada – elas dizem respeito a pessoas e lugares esboçados de uma maneira tão nebulosa e desconexa que não conseguem de maneira alguma chamar a atenção do leitor. Aliás, não entendemos por que você fala de sua mania de escrever como se fosse uma doença vergonhosa da qual você deve ser curado imediatamente. Não há nada remotamente anormal em querer escrever sobre seus pensamentos e experiências. Pelo contrário — isso revela sua cultura literária pessoal. O que é obrigatório não só para os autores, mas para as pessoas educadas em geral. Quando lemos versões publicadas de memórias e cartas entre estas pessoas, ficamos maravilhados com a forma literária dessas auto-revelações – compostas diversas vezes por indivíduos que além de não serem escritores, não tinham qualquer inspiração a se tornar... Hoje em dia, porém, assim que alguém escreve algumas palavras, começa a pesar seu valor, é obcecado pelos pensamentos de publicação, questiona-se se o tempo foi bem gasto... É uma pena que cada frase formulada mais ou menos graciosamente deva instantaneamente valer alguma coisa. E se a recompensa vier apenas dez ou vinte anos depois? E se essa frase bem trabalhada nunca colher dividendos em nenhum sentido público, mas apoiar, sustentar o escritor nas horas sombrias e enriquecer sua vida? Isso não tem valor?

Para Eug. Ł. de Inowrocław

A mesma velha reclamação sobre a “juventude”. Desta vez, devemos perdoar o autor, pois, segundo ele, ainda não foi a lugar nenhum, experimentou algo digno de menção ou leu tudo o que deveria ler. Tais confissões traem a crença (adolescente, portanto um pouco simplista) de que apenas as circunstâncias externas fazem o escritor. Que sua qualidade criativa deriva da quantidade de aventuras de sua vida. De fato, o escritor se desenvolve internamente, dentro de seu próprio coração e mente: através de uma propensão inata para o pensamento, sensibilidade aguda para assuntos menores, espanto com o que os outros vêem como comum. Viagens para o exterior? Esperamos sinceramente que você as aceite, eles às vezes são úteis. Mas antes de partir para Capri, sugerimos uma viagem para o interior. Se você voltar sem nada para escrever, nenhuma Azure Grotto o salvará.

Para Ewa, de Bytom

Quem sabe, talvez os poderes poéticos estejam adormecidos nas profundezas de sua alma. O fato é que eles ainda não vieram à tona. Você os impede com pilhas de metáforas desajeitadas, e tão empilhadas uma sob as outras que o mundo além delas desaparece de vista. Ser “poético” é o pecado reinante dos poetas iniciantes. Eles temem frases simples, dificultam as coisas para si e para os outros. Um em cada dez supera essa fase e se torna um bom poeta; cinco parara de escrever completamente; um muda para a prosa (com melhores resultados, esperamos); enquanto outros quatro se contorcem em poemas cada vez mais impenetráveis. Olhando para trás, vemos que nossos dez de repente se tornaram onze. Um poeta nasce a cada minuto.

Para Ula, de Sopot

Defina poesia em uma frase – por favor. Conhecemos pelo menos quinhentas dessas definições de várias fontes diferentes, nenhuma das quais nos parece abrangente e agradavelmente precisa. Cada um expressa o gosto de sua própria época. Nosso ceticismo nativo nos salva de tentar novas definições. Mas o adorável aforismo de Carl Sandburg me vem à mente: “A poesia é um diário escrito por uma criatura marinha, que vive na terra e deseja voar”. Isso serve por enquanto?

Para Puszka, de Radom

Até o tédio deve ser descrito com paixão. Esta é uma lei de ferro da literatura, que não há como suplantar. Você deve começar a escrever um diário – recomendamos isso a todos os aspirantes a escritores. Em breve você verá quantas coisas acontecem mesmo nos dias em que nada parece estar acontecendo. Se você não encontrar nada digno de nota, nenhum pensamento, observação ou impressão, a conclusão será a seguinte: você ainda não é qualificada o suficiente. Experimente.
Profile Image for Marwa Eletriby.
Author 5 books3,025 followers
October 12, 2025
«ولا بد لكل قصيدة - في نهاية المطاف - من أن تخلق انطباعًا بأن قرونًا طوالاً كانت تنتظر هذه الكلمات أن تتلاقى»
Profile Image for Mha.
693 reviews13 followers
May 31, 2025
يقال الصراحة راحة .. هي كذلك لكنها تأتي كالصفعة لا سيما لمن يكون نائماً
تتمة مراجعة الكتاب على مدونتي (( هما الغيث ))
https://www.hma-algaith.com/%d9%83%d9...
Profile Image for Samantha M..
104 reviews
April 6, 2023
I love her, but this was a short read od comments/responses to others. Not necessarily what the title implies, yet funny as always.
Profile Image for Rubí.
71 reviews3 followers
November 14, 2021
Funny. Sharp. Quick read but would be fun as a leisurely read as well. Comprised of Szymborska humbling the ambitious attempts of amateur poetry (and occasional prose) writers. Responses compiled here are good mix of short and sarcastic takedowns and more careful constructive advice on writing what one knows, becoming familiar with the greats, and focusing on patient and self-validating output. Recommend to fans of Szymborska (as somone only familiar with her poetry prior to this).
Displaying 1 - 6 of 6 reviews

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