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O Primeiro Beijo de Romeu #1
O Primeiro Beijo de Romeu
Romeu está prestes a beijar pela primeira vez. E tudo seria perfeito, se não fosse por um colega de turma querendo arranjar confusão e um Prefeito... Sesível e potente, O primeiro beijo de Romeu é o primeiro romance jovem adulto do premiado roteirista Felipe Cabral.
Rio de Janeiro, 2019: Romeu está prestes a dar o seu primeiro beijo! Entre estantes e mais estantes de livros na biblioteca da escola, o mundo, para ele, começou a adquirir uma velocidade diferente. Ele está quase lá... até que não está mais. Seu quase primeiro beijo escapa antes mesmo de se tornar realidade quando subitamente, à força, é arrancado do armário para o colégio inteiro.
Agora, tudo parece correr rápido demais. Mas, para amenizar os obstáculos do mundo lá fora, Romeu tem ao seu lado uma verdadeira rede de apoio na forma de uma trupe implacável, a começar pela sua companheira inseparável, a divertidíssima Julinha, sua melhor amiga, e, claro, seus pais coruja Tim e Samuca.
É então que, ainda tentando entender o que aconteceu na escola, outra surpresa desagradável: o livro de seu pai, com lançamento previsto para o dia seguinte na concorrida Bienal do Livro, acaba de ser censurado por ninguém mais, ninguém menos do que o Prefeito da cidade.
Respira, Romeu!
Em meio a incertezas, descobertas, um sorriso de canto e uma incontestável chamada à luta, esse fim de semana está longe de ser sossegado. E tudo está só começando.
“Leve e profundo ao mesmo tempo, tão bem-humorado quanto sério, Felipe faz um golaço e esfrega na cara de todo mundo o que já devia estar mais óbvio que água: amor é para ser celebrado. Sempre.” - Thalita Rebouças
“Com sua estreia na literatura jovem adulta, Felipe Cabral coloca na página toda a sua sensibilidade! Divertido, político e atual, O primeiro beijo de Romeu é um corajoso ato de resistência e, principalmente, de celebração dos afetos e das existências LGBTQIA+.” - Juan Jullian
“Se todos os garotos tivessem a chance de ler a história de Romeu ainda na adolescência, milhares de armários estariam vazios.” - Stefano Volp, autor de Homens pretos (não) choram
“Nesta estreia brilhante, Felipe usa sua multifacetada forma de contar histórias para criar um livro que abraça, enxuga as lágrimas e se mostra orgulhosamente para o mundo.” - Vinícius Grossos, autor de Feitos de sol
Rio de Janeiro, 2019: Romeu está prestes a dar o seu primeiro beijo! Entre estantes e mais estantes de livros na biblioteca da escola, o mundo, para ele, começou a adquirir uma velocidade diferente. Ele está quase lá... até que não está mais. Seu quase primeiro beijo escapa antes mesmo de se tornar realidade quando subitamente, à força, é arrancado do armário para o colégio inteiro.
Agora, tudo parece correr rápido demais. Mas, para amenizar os obstáculos do mundo lá fora, Romeu tem ao seu lado uma verdadeira rede de apoio na forma de uma trupe implacável, a começar pela sua companheira inseparável, a divertidíssima Julinha, sua melhor amiga, e, claro, seus pais coruja Tim e Samuca.
É então que, ainda tentando entender o que aconteceu na escola, outra surpresa desagradável: o livro de seu pai, com lançamento previsto para o dia seguinte na concorrida Bienal do Livro, acaba de ser censurado por ninguém mais, ninguém menos do que o Prefeito da cidade.
Respira, Romeu!
Em meio a incertezas, descobertas, um sorriso de canto e uma incontestável chamada à luta, esse fim de semana está longe de ser sossegado. E tudo está só começando.
“Leve e profundo ao mesmo tempo, tão bem-humorado quanto sério, Felipe faz um golaço e esfrega na cara de todo mundo o que já devia estar mais óbvio que água: amor é para ser celebrado. Sempre.” - Thalita Rebouças
“Com sua estreia na literatura jovem adulta, Felipe Cabral coloca na página toda a sua sensibilidade! Divertido, político e atual, O primeiro beijo de Romeu é um corajoso ato de resistência e, principalmente, de celebração dos afetos e das existências LGBTQIA+.” - Juan Jullian
“Se todos os garotos tivessem a chance de ler a história de Romeu ainda na adolescência, milhares de armários estariam vazios.” - Stefano Volp, autor de Homens pretos (não) choram
“Nesta estreia brilhante, Felipe usa sua multifacetada forma de contar histórias para criar um livro que abraça, enxuga as lágrimas e se mostra orgulhosamente para o mundo.” - Vinícius Grossos, autor de Feitos de sol
434 pages, Paperback
Published November 22, 2021
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About the author
Felipe Cabral
11 books7 followersCarioca, de 33 anos, Felipe foi apontado em 2015 como um dos jovens mais influentes na comunidade LGBT. No portal BuzzFeed seu nome apareceu nos posts “31 militantes dos direitos LGBT para você acompanhar de perto” e “22 coisas que renovaram as esperanças do movimento LGBT“.
Roteirista da 4ª, 5ª e 6ª temporadas do programa Vai Que Cola e da 3ª temporada de A Vila, ambos do Multishow, também integrou a equipe de colaboradores das novelas das 19h Totalmente Demais e Bom Sucesso, da Rede Globo. Dentro da TD+, Felipe foi responsável pelas sequências de homofobia e por grande parte das cenas do personagem gay Max (Pablo Sanábio).
No cinema, dirigiu três comédias: Gaydar (2012), Rótulo (2013) e Aceito (2014). Em todos os filmes, atuou, dirigiu e escreveu os roteiros. Dentre os principais festivais podemos destacar o Festival de Cannes, o Frameline San Francisco International Film Festival – primeiro festival de cinema LGBT do mundo – e o Festival Mix Brasil, mais importante e tradicional festival do gênero no Brasil. Em 2017, lançou seu curta “Você”, onde retrata uma jovem na busca por compreender a morte de seu melhor amigo, vítima da homofobia, e, em 2018, assinou o roteiro do curta “Meu Preço”. Com todos os filmes, passou por mais de 150 festivais nacionais e internacionais e conquistou 22 prêmios.
A temática LGBT se tornou seu universo de trabalho. Em 2011, escreveu e atuou na webserie “Quero Ser Solteira”. Na trama, interpretava Leozinho, o melhor amigo gay da protagonista. No ano seguinte, devido ao sucesso do projeto, realizaram uma temporada da série no Multishow, marcada pelo destaque que o beijo gay dado por seu personagem teve na mídia.
Atualmente comanda um canal no Youtube chamado “Eu Leio LGBT” onde compartilha dicas e reflexões sobre livros e filmes com a temática da diversidade sexual, valorizando novamente a representatividade LGBT agora na literatura e cinema. Pelo projeto, já mediou uma Mesa Redonda sobre literatura LGBT na Bienal do Livro do Rio e ministrou uma oficina sobre Representatividade na Literatura dentro do Rio Festival de Gênero e Sexualidade, ambas em 2018. Na Bienal do Livro do Rio 2019, foi convidado novamente para fazer a curadoria e mediação de duas mesas LGBT na Arena #SemFiltro.
No teatro, seu projeto mais duradouro é o FESTU – Festival de Teatro Universitário, já em sua nona edição. Além de assinar a direção artística junto com o idealizador Miguel Colker, Felipe também é o apresentador do evento. Em 2017, protagonizou o espetáculo O Filho do Presidente, do americano Cristopher Shinn e, em 2019, voltou aos palcos como ator e autor na comédia sobre famílias homoafetivas 40 Anos Esta Noite.
Roteirista da 4ª, 5ª e 6ª temporadas do programa Vai Que Cola e da 3ª temporada de A Vila, ambos do Multishow, também integrou a equipe de colaboradores das novelas das 19h Totalmente Demais e Bom Sucesso, da Rede Globo. Dentro da TD+, Felipe foi responsável pelas sequências de homofobia e por grande parte das cenas do personagem gay Max (Pablo Sanábio).
No cinema, dirigiu três comédias: Gaydar (2012), Rótulo (2013) e Aceito (2014). Em todos os filmes, atuou, dirigiu e escreveu os roteiros. Dentre os principais festivais podemos destacar o Festival de Cannes, o Frameline San Francisco International Film Festival – primeiro festival de cinema LGBT do mundo – e o Festival Mix Brasil, mais importante e tradicional festival do gênero no Brasil. Em 2017, lançou seu curta “Você”, onde retrata uma jovem na busca por compreender a morte de seu melhor amigo, vítima da homofobia, e, em 2018, assinou o roteiro do curta “Meu Preço”. Com todos os filmes, passou por mais de 150 festivais nacionais e internacionais e conquistou 22 prêmios.
A temática LGBT se tornou seu universo de trabalho. Em 2011, escreveu e atuou na webserie “Quero Ser Solteira”. Na trama, interpretava Leozinho, o melhor amigo gay da protagonista. No ano seguinte, devido ao sucesso do projeto, realizaram uma temporada da série no Multishow, marcada pelo destaque que o beijo gay dado por seu personagem teve na mídia.
Atualmente comanda um canal no Youtube chamado “Eu Leio LGBT” onde compartilha dicas e reflexões sobre livros e filmes com a temática da diversidade sexual, valorizando novamente a representatividade LGBT agora na literatura e cinema. Pelo projeto, já mediou uma Mesa Redonda sobre literatura LGBT na Bienal do Livro do Rio e ministrou uma oficina sobre Representatividade na Literatura dentro do Rio Festival de Gênero e Sexualidade, ambas em 2018. Na Bienal do Livro do Rio 2019, foi convidado novamente para fazer a curadoria e mediação de duas mesas LGBT na Arena #SemFiltro.
No teatro, seu projeto mais duradouro é o FESTU – Festival de Teatro Universitário, já em sua nona edição. Além de assinar a direção artística junto com o idealizador Miguel Colker, Felipe também é o apresentador do evento. Em 2017, protagonizou o espetáculo O Filho do Presidente, do americano Cristopher Shinn e, em 2019, voltou aos palcos como ator e autor na comédia sobre famílias homoafetivas 40 Anos Esta Noite.
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Community Reviews
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July 1, 2023
QUE LIVRO FODA!
Melhor YA que li esse ano.
Felipe Cabral me surpreendeu com essa história. Inspirado nos eventos da Bienal do Rio de 2019, o autor imagina uma situação em que um garoto é tirado do armário pelo filho do Prefeito, e logo após o Prefeito censura (durante a Bienal) o livro infantil com protagonismo LGBTQ+ escrito pelo pai dele.
Foram mais de 400 páginas que passaram voando para mim! Cheio de ação e dramas, o livro faz um excelente trabalho em apresentar personagens que evoluem durante o final de semana em que se passa a história, e de nos fazer torcer pelo final feliz de todos eles.
A narração, metade pelo Romeu e metade pelo pai dele, Valentim, é a cereja do bolo. De um lado, um garoto que tem pais gays que o apoiam, que começou a desenvolver sentimentos pelo melhor amigo e acabou de ter a vida revirada por um bully. De outro lado, o pai, que teve seu livro censurado e quer mostrar para o filho que ele não deve baixar a cabeça.
A palavra que define esse livro é resistência. Apesar dos temas pesados, a luta da comunidade e a esperança permeiam as páginas e nos fazem lembrar que sempre podemos contar com a força da literatura. E que força, hein?! "O primeiro beijo de Romeu" ainda tem uma brincadeira com mais de 180 títulos de romances LGBTQ+ que estão escondidos durante a narrativa, um verdadeiro tributo às obras que nos trouxeram até aqui.
Felipe Cabral, com ampla experiência como roteirista na Globo e no Prime Video, apresentou um excelente romance de estreia que vai emocionar a todes. Recomendadíssimo!
*Li uma cópia antecipada fornecida pela editora. O livro será lançado no dia 16 de novembro de 2021. As opiniões são minhas.
Melhor YA que li esse ano.
Felipe Cabral me surpreendeu com essa história. Inspirado nos eventos da Bienal do Rio de 2019, o autor imagina uma situação em que um garoto é tirado do armário pelo filho do Prefeito, e logo após o Prefeito censura (durante a Bienal) o livro infantil com protagonismo LGBTQ+ escrito pelo pai dele.
Foram mais de 400 páginas que passaram voando para mim! Cheio de ação e dramas, o livro faz um excelente trabalho em apresentar personagens que evoluem durante o final de semana em que se passa a história, e de nos fazer torcer pelo final feliz de todos eles.
A narração, metade pelo Romeu e metade pelo pai dele, Valentim, é a cereja do bolo. De um lado, um garoto que tem pais gays que o apoiam, que começou a desenvolver sentimentos pelo melhor amigo e acabou de ter a vida revirada por um bully. De outro lado, o pai, que teve seu livro censurado e quer mostrar para o filho que ele não deve baixar a cabeça.
A palavra que define esse livro é resistência. Apesar dos temas pesados, a luta da comunidade e a esperança permeiam as páginas e nos fazem lembrar que sempre podemos contar com a força da literatura. E que força, hein?! "O primeiro beijo de Romeu" ainda tem uma brincadeira com mais de 180 títulos de romances LGBTQ+ que estão escondidos durante a narrativa, um verdadeiro tributo às obras que nos trouxeram até aqui.
Felipe Cabral, com ampla experiência como roteirista na Globo e no Prime Video, apresentou um excelente romance de estreia que vai emocionar a todes. Recomendadíssimo!
*Li uma cópia antecipada fornecida pela editora. O livro será lançado no dia 16 de novembro de 2021. As opiniões são minhas.
February 18, 2023
Foi girinho mas tornou-se secante à medida que avançava na leitura. A mensagem é super importante tho 🫶🏼
January 11, 2022
Whilst at times the book is so concerned with promoting queer history and concepts that the narrative suffers, it still is a fast-paced, romantic story that will bring some hope to LGBTQIA+ readers.
October 7, 2022
A história foi inspirada nos eventos da censura de livros LGBT que aconteceu na bienal de 2019. Especialmente tocante porque eu estava lá, eu vivi um pouco do que aconteceu.
O livro é legal, mas a escrita poderia ser mais aprimorada. A cadência fica muito comprometida pela necessidade do autor de querer falar sobre a história do movimento LGBT ou sobre vivências minorizadas. Ele interrompe a narrativa de uma maneira muito pouco fluida para inserir trechos genéricos, panfletários e sem vida que parecem saídos de um post do Instagram sobre diversidade. Um bom exemplo da máxima na literatura “Mostre, não conte”.
Mas ainda vale a leitura! Daria um ótimo filme
O livro é legal, mas a escrita poderia ser mais aprimorada. A cadência fica muito comprometida pela necessidade do autor de querer falar sobre a história do movimento LGBT ou sobre vivências minorizadas. Ele interrompe a narrativa de uma maneira muito pouco fluida para inserir trechos genéricos, panfletários e sem vida que parecem saídos de um post do Instagram sobre diversidade. Um bom exemplo da máxima na literatura “Mostre, não conte”.
Mas ainda vale a leitura! Daria um ótimo filme
June 19, 2024
2,5 estrelas.
Romeu e Aquiles são amigos inseparáveis na escola, eles fazem tudo juntos. Após um confessar ao outro que é gay, e declararem seus sentimentos, eles decidem dar um beijo na biblioteca, um lugar que eles acham seguro para isso, sem que ninguém da escola veja.
Porém, no momento que iam se beijar, Guga aparece. Ele é o filho do prefeito e se acha dono de tudo, então decide expor o que viu para a escola inteira. Gritando em alto e bom som, ele fala que "os v14dinh0s estavam se beijando", e outras atrocidades sobre Aquiles e Romeu. Romeu tenta contornar a situação, mas perde o controle da um soco em Guga.
Por ser uma escola católica, Romeu recebe uma suspensão de 3 dias, e nada acontece com Guga, já que a maior violência, segundo o diretor, foi a agressão física.
Romeu é o filho adotado de Valentim e Samuel. Valentim é autor de livros infantis e está prestes a fazer um lançamento na Bienal do Livro, uma história ilustrada que fala sobre o primeiro beijo entre dois meninos.
Acontece que o prefeito da cidade toma conhecimento da ilustração de dois meninos se beijando no livro e faz uma tentativa de censura com todos os livros de temática LGBT+ no evento.
Sim, esse livro é baseado no acontecimento da Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2019, onde o então prefeito Marcelo Crivella censurou um quadrinho da Marvel, por conter a ilustração de um beijo entre Wiccano e Hulkling.
A forma como foi adaptada a história foi bem interessante. Felipe Cabral adaptou os acontecimentos, criando personagens e histórias novas para não fazer uma cópia de todos os acontecimentos.
Porém, a história em si não me agradou tanto.
Eu tive expectativas muito altas, que acabaram não sendo correspondidas. O livro tem muito foco nessa questão da censura e de tudo o que está acontecendo nesse dia do evento, mas eu estava esperando mais desenvolvimento do romance entre Romeu e Aquiles.
Além de muitos trechos com frases datadas e batidas sobre o movimentos e a causa LGBT+, os personagens não são tão bem desenvolvidos em meio a toda a treta. O livro, ao invés de ser uma história de romance, acabou se tornando uma história didática, onde o autora se importa mais em trazer fatos sobre as vivencias LGBT do que desenvolver a própria história.
Não estou tirando a importância de tudo o que é tratado. Para alguém mais novo, ler tudo isso é algo de extrema relevância, faz com que qualquer jovem LGBT possa se identificar. Mas, na minha concepção, o autor pesou a mão nesses assuntos, queria o desenvolvimento dos dois personagens.
Sinto que a escrita do Felipe possa combinar mais com livro adultos, não com um infanto juvenil/jovem adulto. Até porque, já li um conto dele na Skeelo e adorei. Os capítulos que mostram a visão do pai do Romeu são mais interessantes também.
Como eu disse, esse não foi um livro para mim, e a minha nota não diminui os momentos importantes abordados na história e nem o carinho que outras pessoas tenham por esse livro.
Romeu e Aquiles são amigos inseparáveis na escola, eles fazem tudo juntos. Após um confessar ao outro que é gay, e declararem seus sentimentos, eles decidem dar um beijo na biblioteca, um lugar que eles acham seguro para isso, sem que ninguém da escola veja.
Porém, no momento que iam se beijar, Guga aparece. Ele é o filho do prefeito e se acha dono de tudo, então decide expor o que viu para a escola inteira. Gritando em alto e bom som, ele fala que "os v14dinh0s estavam se beijando", e outras atrocidades sobre Aquiles e Romeu. Romeu tenta contornar a situação, mas perde o controle da um soco em Guga.
Por ser uma escola católica, Romeu recebe uma suspensão de 3 dias, e nada acontece com Guga, já que a maior violência, segundo o diretor, foi a agressão física.
Romeu é o filho adotado de Valentim e Samuel. Valentim é autor de livros infantis e está prestes a fazer um lançamento na Bienal do Livro, uma história ilustrada que fala sobre o primeiro beijo entre dois meninos.
Acontece que o prefeito da cidade toma conhecimento da ilustração de dois meninos se beijando no livro e faz uma tentativa de censura com todos os livros de temática LGBT+ no evento.
Sim, esse livro é baseado no acontecimento da Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2019, onde o então prefeito Marcelo Crivella censurou um quadrinho da Marvel, por conter a ilustração de um beijo entre Wiccano e Hulkling.
A forma como foi adaptada a história foi bem interessante. Felipe Cabral adaptou os acontecimentos, criando personagens e histórias novas para não fazer uma cópia de todos os acontecimentos.
Porém, a história em si não me agradou tanto.
Eu tive expectativas muito altas, que acabaram não sendo correspondidas. O livro tem muito foco nessa questão da censura e de tudo o que está acontecendo nesse dia do evento, mas eu estava esperando mais desenvolvimento do romance entre Romeu e Aquiles.
Além de muitos trechos com frases datadas e batidas sobre o movimentos e a causa LGBT+, os personagens não são tão bem desenvolvidos em meio a toda a treta. O livro, ao invés de ser uma história de romance, acabou se tornando uma história didática, onde o autora se importa mais em trazer fatos sobre as vivencias LGBT do que desenvolver a própria história.
Não estou tirando a importância de tudo o que é tratado. Para alguém mais novo, ler tudo isso é algo de extrema relevância, faz com que qualquer jovem LGBT possa se identificar. Mas, na minha concepção, o autor pesou a mão nesses assuntos, queria o desenvolvimento dos dois personagens.
Sinto que a escrita do Felipe possa combinar mais com livro adultos, não com um infanto juvenil/jovem adulto. Até porque, já li um conto dele na Skeelo e adorei. Os capítulos que mostram a visão do pai do Romeu são mais interessantes também.
Como eu disse, esse não foi um livro para mim, e a minha nota não diminui os momentos importantes abordados na história e nem o carinho que outras pessoas tenham por esse livro.
June 29, 2023
Romance de estreia de Felipe Cabral, "O primeiro beijo de Romeu" apresentava uma proposta interessante, baseado nos acontecimentos homofóbicos da Bienal do Livro de 2019. Contudo, o desenvolvimento deixou a desejar.
No primeiro capítulo fiquei empolgadíssima, amando os personagens, a tensão criada, mas nos próximos fiquei muito incomodada com a forma exagerada! que o autor escreve! e pontua as frases e diálogos! Outra coisa que me incomodou foi como vários diálogos parecem panfletos explicativos, tirando a naturalidade e fluidez das conversas.
Além disso, o autor cita várias obras de forma mecânica e truncada no enredo, mas consegui relevar essa questão pelo que o autor escreve nas notas: seu intuito foi de dar visibilidade a obras LGBTQUIAPN+, mostrando que elas existem e merecem espaço no mercado. Foi um total de 182 obras citadas.
Achei um autor promissor, espero ver a evolução de sua escrita em próximos livros.
No primeiro capítulo fiquei empolgadíssima, amando os personagens, a tensão criada, mas nos próximos fiquei muito incomodada com a forma exagerada! que o autor escreve! e pontua as frases e diálogos! Outra coisa que me incomodou foi como vários diálogos parecem panfletos explicativos, tirando a naturalidade e fluidez das conversas.
Além disso, o autor cita várias obras de forma mecânica e truncada no enredo, mas consegui relevar essa questão pelo que o autor escreve nas notas: seu intuito foi de dar visibilidade a obras LGBTQUIAPN+, mostrando que elas existem e merecem espaço no mercado. Foi um total de 182 obras citadas.
Achei um autor promissor, espero ver a evolução de sua escrita em próximos livros.
June 12, 2022
Pensa em um livro que dá um quentinho no coração, pela sua história narrada de maneira simples mas ao mesmo tempo com reflexões poderosas e abordando bastante temas que precisam ser discutidos cada vez mais, num Brasil que parece estar retrocedendo, como a censura.
Já espero um spin-off da Flora e da Eva rs
A única crítica é que achei um ativismo e o uso de alguns problemas da sociedade lgbtqia+ um pouco exagerado, teve alguns momentos que eu pensei " descansa militância" mas super entendo que pra quem está chegando agora é necessário esse tipo de leitura pra entender que nem tudo são flores.
Ahh outra coisa que amei foram os títulos dos livros no decorrer da leitura, achei perfeito e muito criativo, fui reparando por causa de alguns título que já li.
E bom, entendo também que o autor ser branco dificultaria fazer uma narrativa acertiva sobre Samuca, mas gostaria de ver desenvolvendo ele.em outra história.
Já espero um spin-off da Flora e da Eva rs
A única crítica é que achei um ativismo e o uso de alguns problemas da sociedade lgbtqia+ um pouco exagerado, teve alguns momentos que eu pensei " descansa militância" mas super entendo que pra quem está chegando agora é necessário esse tipo de leitura pra entender que nem tudo são flores.
Ahh outra coisa que amei foram os títulos dos livros no decorrer da leitura, achei perfeito e muito criativo, fui reparando por causa de alguns título que já li.
E bom, entendo também que o autor ser branco dificultaria fazer uma narrativa acertiva sobre Samuca, mas gostaria de ver desenvolvendo ele.em outra história.
December 26, 2022
Super fofo, cheio de boas referências e recados importantes. Achei os discursos um pouco forçados nos diálogos, apesar de se tratar de uma história de censura, acredito que algumas conversas podiam ter tom um pouco mais natural.
April 26, 2022
O tipo de livro que eu gostaria de ter lido quando era adolescente, O Primeiro Beijo de Romeu é livremente inspirado nos acontecimentos da Bienal do Livro de 2019, quando o então prefeito Marcelo Crivella tentou censurar obras com protagonismo LGBTQIA+, em um episódio de horror e vergonha da história carioca. Aqui, Romeu é um jovem adotado por dois pais homossexuais e que se vê sendo arrancado à força do armário quando quase beija um amigo numa biblioteca; o agravante: o valentão que o expõe é o filho do prefeito da cidade.
Bonitinho e narrado em duas vozes (um capítulo por Romeu; o outro por Valentim, seu pai), o livro é um tratado à diversidade, uma verdadeira aula sobre temas como homofobia, racismo e transfobia, sendo panfletário quando necessário, mas focado em manter a história de seus protagonistas e seus dramas em primeiro plano.
Me incomodou (bem pouquinho) o ativismo exacerbado, mas entendo que o didatismo seja necessário, já que nem todos os leitores podem conhecer ou estar inteirados sobre os temas abordados na obra e, por isso, faz-se necessário os esclarecimentos que estão por toda a parte do livro.
Daquelas leituras que a gente começa e termina com um sorriso no rosto, com o coração aquecido e com vontade de ver cada vez mais obras com protagonismo LGBTQIA+ conquistando espaço e a mídia ao nosso redor.
Bonitinho e narrado em duas vozes (um capítulo por Romeu; o outro por Valentim, seu pai), o livro é um tratado à diversidade, uma verdadeira aula sobre temas como homofobia, racismo e transfobia, sendo panfletário quando necessário, mas focado em manter a história de seus protagonistas e seus dramas em primeiro plano.
Me incomodou (bem pouquinho) o ativismo exacerbado, mas entendo que o didatismo seja necessário, já que nem todos os leitores podem conhecer ou estar inteirados sobre os temas abordados na obra e, por isso, faz-se necessário os esclarecimentos que estão por toda a parte do livro.
Daquelas leituras que a gente começa e termina com um sorriso no rosto, com o coração aquecido e com vontade de ver cada vez mais obras com protagonismo LGBTQIA+ conquistando espaço e a mídia ao nosso redor.
July 8, 2022
2,5 para os adolescentes.
Pra mim 3/5 porque realmente aprendi algumas coisas, peguei algumas recomendações.
Mas o texto é pedantemente pedagógico. Quer ensinar o tempo todo e fica extremamente cansativo e inverossímil ao longo da história - os diálogos parecem entre professores e alunos numa aula de sociologia ou história.
Por isso digo que pra mim, uma adulta de mais de 30 anos, valeu alguma coisa. Mas é uma visão assim mesmo: adulta de um adolescência sem voz. Personagens bem caricatos e sem muito apego.
Os adolescentes que conheço e que leram em partes odiaram o formato - e talvez sirva pra uma biblioteca de escola, pra uma aula de literatura, mas não como literatura de entretenimento, sabe?
Enfim.
O livro é legal por outras coisas, mas como YA não funciona.
Pra mim 3/5 porque realmente aprendi algumas coisas, peguei algumas recomendações.
Mas o texto é pedantemente pedagógico. Quer ensinar o tempo todo e fica extremamente cansativo e inverossímil ao longo da história - os diálogos parecem entre professores e alunos numa aula de sociologia ou história.
Por isso digo que pra mim, uma adulta de mais de 30 anos, valeu alguma coisa. Mas é uma visão assim mesmo: adulta de um adolescência sem voz. Personagens bem caricatos e sem muito apego.
Os adolescentes que conheço e que leram em partes odiaram o formato - e talvez sirva pra uma biblioteca de escola, pra uma aula de literatura, mas não como literatura de entretenimento, sabe?
Enfim.
O livro é legal por outras coisas, mas como YA não funciona.
August 2, 2025
Eu gostei pra caramba, mas acho que o autor pesou muito a mão nas discussões políticas e sociais o que deu um tom muito pedagógico ao livro.
Não é que as discussões tenham ficado deslocadas, afinal, o livro é sobre isso mesmo, um movimento contra preconceitos, opressão e censura, mas a frequência e o detalhamento das discussões acabou ficando excessivo, deixando tudo meio forçado.
Ainda assim, tudo o que vi nesse livro - os protestos, as lutas, as reações contra a opressão - ainda foi bonito, emocionante e empolgante de ver.
Não é que as discussões tenham ficado deslocadas, afinal, o livro é sobre isso mesmo, um movimento contra preconceitos, opressão e censura, mas a frequência e o detalhamento das discussões acabou ficando excessivo, deixando tudo meio forçado.
Ainda assim, tudo o que vi nesse livro - os protestos, as lutas, as reações contra a opressão - ainda foi bonito, emocionante e empolgante de ver.
December 22, 2021
Esse livro mexeu com meu coração de várias formas diferentes. É incrível o uso de acontecimentos que realmente aconteceram na Bienal do Rio em 2019, mas com um toque a mais com a narrativa de um autor cujo o livro foi censurado e seu filho que acabou de ser tirado do armário a força. A relação do Romeu com os pais é linda demais. Eu amei todos s detalhes do livro, principalmente a capa. A única que não me agradou tanto foram os capítulos muito longos.
Músicas que eu acho que combinam:
Unconditionally-Katy Perry
You and I-One Direction
Músicas que eu acho que combinam:
Unconditionally-Katy Perry
You and I-One Direction
April 25, 2023
Speechless!
Eu realmente não consigo encontrar palavras para expressar o que senti lendo esse livro, mas eu vou tentar.
O livro fala sobre censura. Censura de livros com protagonismo de personagens LGBTQIA+ por ser algo prejudicial a família. Parece surreal que hoje em dia aconteça censura de livros certo? Parece que isso é algo de 1964, da ditadura militar, mas isso aconteceu em 2019 na cidade do Rio de Janeiro no evento internacional de livros. Algo que era para ser opressão se tornou outra coisa, a marcha de orgulho que aconteceu dando somente uma mensagem: CHEGA DE OPRESSÃO, LEIA COM ORGULHO.
Quando você vê o título e a capa você acha que é um livrinho fofo de romance, mas não vá esperando isso. É claro que temos romance, temos amizade, temos beijos e temos um sentimento lindo de família, mas esse livro vai muito além. Fala de dores que pessoas LGBTQIA+ passam, sobre racismo, sobre reconhecer seus privilégios e traz exemplos lindos de luta! Você precisa sim se posicionar e dar um basta, não podemos deixar que outras pessoas escrevam a história da nossa vida porque elas não tem o direito disso e nós precisamos parar de deixar elas fazerem isso. Sim, essa é uma das mensagens que peguei do livro.
E preciso aplaudir o Felipe Cabral que pegou um evento horrendo desses e transformou em um livro de luta, um livro que traz assuntos importantíssimos, esse livro se trata de política isso sim!
A escrita do Felipe é incrível. Eu não consigo mais ter a mesma facilidade de ler em livro físico como eu tenho com ebooks, mas um dos dias eu li 100 páginas sem nem sentir! Além de ter personagens extremamente cativantes que assim por eles daria minha vida! Deixar aqui registrado que quero um pov Aquiles dessa história e NO MINIMO um conto da Julinha e um da Rosa.
A história é contada de dois pontos de vista: Valentim que é o autor censurado e pai do Romeu e o Romeu. Teve um momento que eu ri muito no capitulo do Romeu só pra chegar no capitulo do Tim e ser destruída. Isso mesmo, esse livro serve tudo, mas é uma montanha russa de emoções (Respira, Cass. Respira).
Eu amei o caça de livros pela história. Algo que você precisa saber é que no livro todo tem referências a vários livros com personagens LGBTQIA+ e tem até uma lista no fim do livro, mas é muito mais divertido achar todos. GRITEI ALTO quando vi o livro que a Ray Tavares lançou esse ano ali no meio (O primeiro beijo de Romeu foi lançado ano passado).
Lembre-se que livros plurais salvam vidas, é um abraço gigante na pessoa que ta ouvindo de toda uma sociedade que ela não merece ser feliz e que tem que ficar presa dentro de um armário ou quietinha num canto e isolada. As pessoas sofrem quando não tem acolhimento então apoie sim livros plurais, falem sobre e indiquem, acompanhe influenciadores que fazem isso porque se você tem o privilégio do mundo te aceitar tenha a empatia de compartilhar lugares onde outras pessoas são aceitas.
E como eu disse no twitter: acho que esse livro não tem tanto hype quanto merece! Por mim toda pessoa que lê PRECISA ler esse livro! Mas vejam a lista de gatilhos (homofobia e rascismo são tratados no livro todo ok?) e a idade indicativa do livro antes de ler.
Por fim, deixo a mesma mensagem que o autor: LEIA COM ORGULHO!
Eu realmente não consigo encontrar palavras para expressar o que senti lendo esse livro, mas eu vou tentar.
O livro fala sobre censura. Censura de livros com protagonismo de personagens LGBTQIA+ por ser algo prejudicial a família. Parece surreal que hoje em dia aconteça censura de livros certo? Parece que isso é algo de 1964, da ditadura militar, mas isso aconteceu em 2019 na cidade do Rio de Janeiro no evento internacional de livros. Algo que era para ser opressão se tornou outra coisa, a marcha de orgulho que aconteceu dando somente uma mensagem: CHEGA DE OPRESSÃO, LEIA COM ORGULHO.
Quando você vê o título e a capa você acha que é um livrinho fofo de romance, mas não vá esperando isso. É claro que temos romance, temos amizade, temos beijos e temos um sentimento lindo de família, mas esse livro vai muito além. Fala de dores que pessoas LGBTQIA+ passam, sobre racismo, sobre reconhecer seus privilégios e traz exemplos lindos de luta! Você precisa sim se posicionar e dar um basta, não podemos deixar que outras pessoas escrevam a história da nossa vida porque elas não tem o direito disso e nós precisamos parar de deixar elas fazerem isso. Sim, essa é uma das mensagens que peguei do livro.
E preciso aplaudir o Felipe Cabral que pegou um evento horrendo desses e transformou em um livro de luta, um livro que traz assuntos importantíssimos, esse livro se trata de política isso sim!
A escrita do Felipe é incrível. Eu não consigo mais ter a mesma facilidade de ler em livro físico como eu tenho com ebooks, mas um dos dias eu li 100 páginas sem nem sentir! Além de ter personagens extremamente cativantes que assim por eles daria minha vida! Deixar aqui registrado que quero um pov Aquiles dessa história e NO MINIMO um conto da Julinha e um da Rosa.
A história é contada de dois pontos de vista: Valentim que é o autor censurado e pai do Romeu e o Romeu. Teve um momento que eu ri muito no capitulo do Romeu só pra chegar no capitulo do Tim e ser destruída. Isso mesmo, esse livro serve tudo, mas é uma montanha russa de emoções (Respira, Cass. Respira).
Eu amei o caça de livros pela história. Algo que você precisa saber é que no livro todo tem referências a vários livros com personagens LGBTQIA+ e tem até uma lista no fim do livro, mas é muito mais divertido achar todos. GRITEI ALTO quando vi o livro que a Ray Tavares lançou esse ano ali no meio (O primeiro beijo de Romeu foi lançado ano passado).
Lembre-se que livros plurais salvam vidas, é um abraço gigante na pessoa que ta ouvindo de toda uma sociedade que ela não merece ser feliz e que tem que ficar presa dentro de um armário ou quietinha num canto e isolada. As pessoas sofrem quando não tem acolhimento então apoie sim livros plurais, falem sobre e indiquem, acompanhe influenciadores que fazem isso porque se você tem o privilégio do mundo te aceitar tenha a empatia de compartilhar lugares onde outras pessoas são aceitas.
E como eu disse no twitter: acho que esse livro não tem tanto hype quanto merece! Por mim toda pessoa que lê PRECISA ler esse livro! Mas vejam a lista de gatilhos (homofobia e rascismo são tratados no livro todo ok?) e a idade indicativa do livro antes de ler.
Por fim, deixo a mesma mensagem que o autor: LEIA COM ORGULHO!
October 22, 2024
este livro poderia ter sido um post no instagram. acho que esse é o principal sentimento/pensamento que resume minha experiência com essa leitura
a premissa é ótima, muito promissora, com um material profundo pra se trabalhar. a censura da Bienal do Rio nos livros LGBTQIA+ realmente é um tópico que dá muito pano pra manga, mas como foi mal utilizado aqui... eu entendo a vontade do autor de mostrar que a comunidade luta e sofre preconceitos desde sempre, mas que maneira inorgânica de se falar sobre os direitos lgbts, as lutas, figuras importantes. parecia que o autor estava copiando e colando trechos que ele encontrou no google sobre os tópicos (sem falar do fato de que o autor enfiou minoria até não dar mais, o que é ótimo, mas assim... não parecia natural, sempre que aparecia um personagem novo dava pra ouvir o autor pensando "essa aqui o twitter vai gostar")
mas também não se pode deixar de falar no desenvolvimento dos personagens, ou seja, a profundidade de um pires, apesar das tentativas de dar um contexto do porquê os personagens são quem são, mas, de novo, não parecia natural na narrativa, tudo era muito pensado e não vivido pelos personagens. não sei descrever isso aqui, mas a sensação lendo era de que os personagens tavam racionalizando as vivências, senti falta de flashbacks, dos personagens compartilharem suas vivências uns com os outros (já que é um livro sobre vivências lgbt, poderia ter rolado isso), ao invés de falar fulano pensar sobre seu passado em seu interior particular sem a efetiva troca.
também me incomodou que o aquiles foi esquecido, só servia pro romeu falar "respira, romeu" e digo mais! os capitulos do valentim poderiam ter sido muito bem substituídos pelo ponto de vista do aquiles, entender o que se passava na cabeça dele, como ele estava lidando com aquele cenário que ele estava passando me parece ser tão mais rico que o ponto de vista do valentim, só de imaginar como o livro poderia ter ficado mais profundo se o romeu conversasse mais com o valentim pq não saberíamos o que se passava na cabeça dele já dá vontade de ler o livro
infelizmente o livro foi decepcionante apesar de entender a mensagem que o autor quis carregar, por isso a nota de 2 estrelas. o desenvolvimento foi o que mais faltou pra mim, além da narrativa se cortar em alguns dialogos fazendo perder o ritmo, mas ainda vale a leitura principalmente pra quem ta se descobrindo lgbt e ver mais um terror que passamos EM PLENO SECULO XXI (juro, serio, houve tentativa de CENSURA!!!!! EM 2019!!!!!!!!)
a premissa é ótima, muito promissora, com um material profundo pra se trabalhar. a censura da Bienal do Rio nos livros LGBTQIA+ realmente é um tópico que dá muito pano pra manga, mas como foi mal utilizado aqui... eu entendo a vontade do autor de mostrar que a comunidade luta e sofre preconceitos desde sempre, mas que maneira inorgânica de se falar sobre os direitos lgbts, as lutas, figuras importantes. parecia que o autor estava copiando e colando trechos que ele encontrou no google sobre os tópicos (sem falar do fato de que o autor enfiou minoria até não dar mais, o que é ótimo, mas assim... não parecia natural, sempre que aparecia um personagem novo dava pra ouvir o autor pensando "essa aqui o twitter vai gostar")
mas também não se pode deixar de falar no desenvolvimento dos personagens, ou seja, a profundidade de um pires, apesar das tentativas de dar um contexto do porquê os personagens são quem são, mas, de novo, não parecia natural na narrativa, tudo era muito pensado e não vivido pelos personagens. não sei descrever isso aqui, mas a sensação lendo era de que os personagens tavam racionalizando as vivências, senti falta de flashbacks, dos personagens compartilharem suas vivências uns com os outros (já que é um livro sobre vivências lgbt, poderia ter rolado isso), ao invés de falar fulano pensar sobre seu passado em seu interior particular sem a efetiva troca.
também me incomodou que o aquiles foi esquecido, só servia pro romeu falar "respira, romeu" e digo mais! os capitulos do valentim poderiam ter sido muito bem substituídos pelo ponto de vista do aquiles, entender o que se passava na cabeça dele, como ele estava lidando com aquele cenário que ele estava passando me parece ser tão mais rico que o ponto de vista do valentim, só de imaginar como o livro poderia ter ficado mais profundo se o romeu conversasse mais com o valentim pq não saberíamos o que se passava na cabeça dele já dá vontade de ler o livro
infelizmente o livro foi decepcionante apesar de entender a mensagem que o autor quis carregar, por isso a nota de 2 estrelas. o desenvolvimento foi o que mais faltou pra mim, além da narrativa se cortar em alguns dialogos fazendo perder o ritmo, mas ainda vale a leitura principalmente pra quem ta se descobrindo lgbt e ver mais um terror que passamos EM PLENO SECULO XXI (juro, serio, houve tentativa de CENSURA!!!!! EM 2019!!!!!!!!)
January 3, 2024
Eu tô simplesmente APAIXONADÍSSIMA por este livro.
Romeu é um dos personagens mais potentes que eu já li. Amei demais.
Eu não sabia nada sobre o livro antes de começar a leitura, achava que era sobre o relacionamento de dois meninos (não leio sinopse), mas me surpreendi demais com a história e o Felipe foi muito inteligente em abordar a censura que aconteceu na bienal do Rio em 2019.
Adorei todas as referências de livros LGBTQIA+ (reconheci alguns e já quero ler todos).
Os personagens: um melhor do que o outro. Romeu maravilhoso, mas eu achei maravilhoso ter narração do Valentim também (me deixou ainda mais apaixonada e conectada com a história). Kita e Julinha MELHORES PERSONAGENS SECUNDÁRIAS DO UNIVERSO (virei uma Kitalover)!!!!! Amei os shipps, amei todos os personagens, amei todos os temas abordados e já quero começar o segundo volume.
Chorei demais com esse livro, porque realmente senti as dores dos personagens, e o Felipe Cabral é um ótimo narrador (escutei o audiobook), e já quero ler todas as histórias dele, porque ele é um excelente autor.
Eu não poderia ter escolhido melhor a primeira leitura do ano de 2024 ❤️❤️❤️❤️❤️
Romeu é um dos personagens mais potentes que eu já li. Amei demais.
Eu não sabia nada sobre o livro antes de começar a leitura, achava que era sobre o relacionamento de dois meninos (não leio sinopse), mas me surpreendi demais com a história e o Felipe foi muito inteligente em abordar a censura que aconteceu na bienal do Rio em 2019.
Adorei todas as referências de livros LGBTQIA+ (reconheci alguns e já quero ler todos).
Os personagens: um melhor do que o outro. Romeu maravilhoso, mas eu achei maravilhoso ter narração do Valentim também (me deixou ainda mais apaixonada e conectada com a história). Kita e Julinha MELHORES PERSONAGENS SECUNDÁRIAS DO UNIVERSO (virei uma Kitalover)!!!!! Amei os shipps, amei todos os personagens, amei todos os temas abordados e já quero começar o segundo volume.
Chorei demais com esse livro, porque realmente senti as dores dos personagens, e o Felipe Cabral é um ótimo narrador (escutei o audiobook), e já quero ler todas as histórias dele, porque ele é um excelente autor.
Eu não poderia ter escolhido melhor a primeira leitura do ano de 2024 ❤️❤️❤️❤️❤️
October 5, 2023
Quando o Felipe anunciou que esse livro seria um dos projetos de lançamentos da Audible no Brasil e era um título presente na minha lista de leitura, peguei-o.
E pra ser sincero, não me arrependi.
Numa linguagem YA BR que exalta nossa cultura e a cultura LGBTQIA+, Felipe narra uma história que muito de nós já vivemos, seja por nos reconhecermos com os personagens do livro ou, principalmente, pelo contexto em que ela se insere.
A censura na Bienal de 2019 foi um momento de medo e dúvidas, mas também de celebração, de orgulho de quem somos e do que lemos. E essa celebração da trajetória e do orgulho LGBTQIA+ está presente nas páginas.
Infelizmente o livro tem algumas pausas na narrativa para inserção de pensamentos e informações que me desprendiam da história e foi o motivo de eu ter tirado 1 estrela. Acredito que se eu tivesse lido em prosa me incomodaria mais, mas como a narração do Felipe é muito boa, ele consegue cobrir alguns desses cortes com seu jeito muito legal de narrar.
E pra ser sincero, não me arrependi.
Numa linguagem YA BR que exalta nossa cultura e a cultura LGBTQIA+, Felipe narra uma história que muito de nós já vivemos, seja por nos reconhecermos com os personagens do livro ou, principalmente, pelo contexto em que ela se insere.
A censura na Bienal de 2019 foi um momento de medo e dúvidas, mas também de celebração, de orgulho de quem somos e do que lemos. E essa celebração da trajetória e do orgulho LGBTQIA+ está presente nas páginas.
Infelizmente o livro tem algumas pausas na narrativa para inserção de pensamentos e informações que me desprendiam da história e foi o motivo de eu ter tirado 1 estrela. Acredito que se eu tivesse lido em prosa me incomodaria mais, mas como a narração do Felipe é muito boa, ele consegue cobrir alguns desses cortes com seu jeito muito legal de narrar.
March 15, 2025
Por que esperei tanto tempo para começar a ler O primeiro beijo de Romeu?
Terminei a leitura, como em muitos momentos durante a leitura, só me perguntava isso! Já tinha ouvido falar no livro, já acompanho o Felipe Cabral há um tempo nas redes sociais, mas por algum motivo estava empurrando a leitura para depois até que finalmente dei uma chance e AMEI!
Uma leitura que me prendeu, me deixou feliz, apreensivo, revoltado, animado e um mix de emoções a cada capítulo e acontecimento. O Felipe tem uma escrita fluida que prende e conseguiu transmitir todas as emoções e me fez parecer estar do lado do Romeu, Tim e toda sua família.
Outro ponto alto foi terminar a leitura com várias indicações literárias para continuar a ler com orgulho! Muito bom ver cada vez mais livros com representatividade!
Com certeza quero ler mais coisas do Felipe!
Terminei a leitura, como em muitos momentos durante a leitura, só me perguntava isso! Já tinha ouvido falar no livro, já acompanho o Felipe Cabral há um tempo nas redes sociais, mas por algum motivo estava empurrando a leitura para depois até que finalmente dei uma chance e AMEI!
Uma leitura que me prendeu, me deixou feliz, apreensivo, revoltado, animado e um mix de emoções a cada capítulo e acontecimento. O Felipe tem uma escrita fluida que prende e conseguiu transmitir todas as emoções e me fez parecer estar do lado do Romeu, Tim e toda sua família.
Outro ponto alto foi terminar a leitura com várias indicações literárias para continuar a ler com orgulho! Muito bom ver cada vez mais livros com representatividade!
Com certeza quero ler mais coisas do Felipe!
July 11, 2023
O livro aborda temas extremamente importantes para a sociedade como um tudo, mas a escrita poderia ser mais aprimorada em todos os aspectos, até mesmo no que tange aos temas mais sensíveis. Por causa disso a leitura fica muito comprometida pela necessidade do autor de querer falar sobre a história do movimento e da comunidade LGBTQIA+, e sobre vivências das minorias. Isso torna narrativa pouco fluida com um plot com personagens muito rasos, além de ao longo do livro serem inseridas muitas citações, falas e trechos genéricos sobre diversidade que são sem vida e parecem semelhantes a posts de redes sociais.
December 2, 2025
A escrita desse livro não caiu no meu gosto. Achei que foi um tanto forçada com todas as referências e todos os textões, parecia que estávamos constantemente recebendo uma aulinha, e isso me tirava da realidade dos personagens (pq ninguém é assim tão palestrinha) e me direcionava apenas pro propósito, ou melhor, o motivo de o livro ter sido escrito. A causa é nobre, mas a forma como foi feita tornou a leitura um pouco desagradável pra mim. Mas reitero que isso é 100% meu gosto pessoal, ainda mais não sendo o público-alvo do livro (adolescentes).
December 30, 2022
O livro se ocupa muito em militar e algumas horas parece uma post comum de página do twitter ou facebook. Quando a história se desenrola em torno DE FATO dos personagens e de seus problemas e medos é interessante e cativante. Em alguns momentos os discursos políticos travestidos de diálogo se tornam maçantes demais e é impossível não pulá-los. Contudo, não há lgbt que não se identifique pelo menos um pouco com Romeu e Aquiles, uma história de amor genuína e fofinha.
November 17, 2022
Amei a leitura. Escrita super fluida, personagens cativantes, uma história fofa, com muita representatividade e muita realidade, mostrando o quanto o preconceito e o racismo estão aí e magoam, destroem e matam.
Maravilhoso demais. Super recomendo a leitura.
Maravilhoso demais. Super recomendo a leitura.
January 5, 2023
O MELHOR LIVRO QUE EU JA LI
May 22, 2023
Esse livro e perfeito demais! Que livro necessário!
November 4, 2023
Vamos ser viado pra sempre ♡
May 25, 2025
livro mto fofo. gostei. W Kitastar.
November 17, 2022
Ótimo desenvolvimento sobre a aceitação de Romeu, história super interessante que te prende totalmente. Achei que houve pouco foco na relação em si entre o Romeu e Aquiles.
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August 12, 2022
Esplêndido
Romeu personifica a esperança para muitos jovens gays que buscam o amor e a aceitação social. Negro, e filho adotivo de um casal de homens gays, ele se descobre apaixonado pelo seu melhor amigo. Muitos momentos divertidos, tristes, reflexivos, alegres, emocionantes, etc. o livro traz ao leitor uma montanha-russa de sentimentos e reflexões sobre a diversidade e o respeito. Lindo livro. Vale à pena!!!!!!!!!
Romeu personifica a esperança para muitos jovens gays que buscam o amor e a aceitação social. Negro, e filho adotivo de um casal de homens gays, ele se descobre apaixonado pelo seu melhor amigo. Muitos momentos divertidos, tristes, reflexivos, alegres, emocionantes, etc. o livro traz ao leitor uma montanha-russa de sentimentos e reflexões sobre a diversidade e o respeito. Lindo livro. Vale à pena!!!!!!!!!
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