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A Canção dos Shenlongs
Os tempos mudaram. A ascensão do Império de Housai obrigou os monges guerreiros shenlongs a se isolarem cada vez mais. Com o passar dos anos, os Quatro Templos sagrados se tornaram seu último refúgio. Os Antigos se foram. Seus descendentes desapareceram. Aqueles que resistem à nova ordem estão enfraquecidos. Por mais de mil anos, o Templo da Montanha, Shanjin, se manteve firme em Linshen. E para Mu, Shanjin é sua casa. Chegou ao templo ainda criança junto de seu irmão, Ruk. E, quando Ruk é expulso da ordem monástica, Mu vive o conflito entre a dor da perda e se manter como um shenlong, fiel aos ensinamentos e o caminho de retidão. Os problemas se agravam quando um espadachim misterioso traz a notícia da grande ameaça que pode abalar os Quatro Templos. O exílio não durará. Agora, os shenlongs de Shanjin devem reforçar suas defesas e se preparar para o combate. Pois, desta vez, nem a Barreira será suficiente para protegê-los. Em a Canção dos Shenlongs, Diogo Andrade introduz um universo ficcional elaborado com suas próprias regras, leis, deuses, religiões e relações de poder, que transportam o leitor para uma realidade de grande imaginação.
118 pages, Kindle Edition
First published October 3, 2016
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About the author
Diogo Andrade
7 books17 followersDiogo Andrade nasceu em 1985, no Rio de Janeiro. Formado em Economia pela UFRJ, atuou por mais 10 anos em empresas multinacionais na área de petróleo e gás. Porém, a paixão e o fascínio pela literatura, ficção e histórias fantásticas o fizeram buscar o sonho de se tornar escritor.
Recentemente, lançou seu primeiro livro "A Canção dos Shenlongs". Uma história de fantasia e aventura, repleta de ação, artistas marciais e guerreiros habilidosos, que apresenta o leitor às forças de um mundo a beira de um grande conflito. A Canção dos Shenlongs narra o início da guerra entre o Império de Housai e os monges guerreiros shenlongs. O livro está à venda na Amazon: http://amzn.to/2dDVo1l
Recentemente, lançou seu primeiro livro "A Canção dos Shenlongs". Uma história de fantasia e aventura, repleta de ação, artistas marciais e guerreiros habilidosos, que apresenta o leitor às forças de um mundo a beira de um grande conflito. A Canção dos Shenlongs narra o início da guerra entre o Império de Housai e os monges guerreiros shenlongs. O livro está à venda na Amazon: http://amzn.to/2dDVo1l
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 42 reviews
February 17, 2019
Com pouco menos de 100 páginas, essa curta fantasia nacional tem todos os elementos para virar uma grande saga! Confesso que senti falta de maior aprofundamento nos personagens (não só entre si, mas também num viés psicológico - de medos, motivações e objetivos), porém, o autor conseguiu o mérito de narrar uma ótima história em pouquíssimo espaço e me fazendo ansiar logo por uma continuação!
July 10, 2017
Livro curtinho de fantasia baseada em mitologia chinesa. A escrita é ótima e a história passa voando.
Eu curti bastante o cenário, com o Caminho da Serpente, o templo dos shenlongs e o estilo de vida dos monges, e as possibilidades que ficaram abertas para um romance maior, já que a Canção é mais como um prólogo. A imersão foi o ponto forte pra mim.
O que achei mais ou menos foram os personagens. Eu não conseguia diferenciar um do outro daqueles amigos do protagonista. Eles se misturaram em uma shenlongada só, com personalidades bem parecidas. E os outros cumprem arquétipos -- a véia que faz profecias sempre acertadas, o mestre poderoso, mas contido e sereno, o professor linha dura que acaba mostrando sentimentos, o "filho" rebelde que se devirtua, etc.
Recomendo bastante e tô curioso pra ver aonde o Diogo vai levar essa história.
Eu curti bastante o cenário, com o Caminho da Serpente, o templo dos shenlongs e o estilo de vida dos monges, e as possibilidades que ficaram abertas para um romance maior, já que a Canção é mais como um prólogo. A imersão foi o ponto forte pra mim.
O que achei mais ou menos foram os personagens. Eu não conseguia diferenciar um do outro daqueles amigos do protagonista. Eles se misturaram em uma shenlongada só, com personalidades bem parecidas. E os outros cumprem arquétipos -- a véia que faz profecias sempre acertadas, o mestre poderoso, mas contido e sereno, o professor linha dura que acaba mostrando sentimentos, o "filho" rebelde que se devirtua, etc.
Recomendo bastante e tô curioso pra ver aonde o Diogo vai levar essa história.
April 3, 2017
“ Vida e morte são caminhos que andam juntos para um shenlong. “
A Canção dos Shenlongs: Guerras Épicas do Império de Housai é o primeiro volume de uma saga de Fantasia (voltado à cultura Oriental) escrito pelo autor brasileiro Diogo Andrade lançado em 2016 exclusivamente em formato digital (E-book).
“Todos temos um potencial autodestrutivo, Mu. Em maior ou menor grau, é algo presente em qualquer pessoa. Às vezes conseguimos canalizar essa energia de maneira positiva. No entanto, quando sucumbimos ao impulso, talvez a maior caridade esteja em não levarmos ninguém conosco. “
No livro acompanhamos o ponto de vista por parte de Mu, Shenlong de Shanjin, entenda o termo Shenlongcomo algo muito próximo de um monge, toda a cultura apresentada ao longo da obra, lembra bastante a esta classe. Mu descreve para alguém (?) os eventos que culminaram na expulsão de seu “irmão” Rukdo Templo da Montanha e tudo o que ocorreu a partir daí.
“Manteve-se firme enquanto removiam sua alma. Pois era isso que a yantra representava: o espiríto de um shenlong. “
Shanjin é um dos 4 Templos dos Shenlongs – ministrado pelo Ababe Kame, sub comandado pelos poderosos guerreiros Sarujin e Shizu e que conta ainda com os conselhos da misteriosa Velha Gilga. O Templo da Montanha é um lugar pacifico e harmonioso, onde a cultura dos “monges” são passadas aos mais jovens através das aulas, e todos os ensinamentos dentre estes, a incrível habilidade de artes marciaissão assimilados de maneira plácida. Pouco se sabe sobre o mundo “externo”, sua interferência sobre os Shenlongs é praticamente nula, visto que o templo é protegido por uma barreira mágica, instransponível para os forasteiros. Porém, quando uma ameaça surge, os guerreiros terão de se preparar para enfrenta-la e caso não tenham sucesso, o preço a ser pago pode ser alto demais.
“Eu nunca as vira em ação, mas ouvira histórias. Histórias que falavam de soldados-demônios com chamas frias no lugar dos olhos. Evidente que serviam apenas para espalhar o medo. Há muito eu aprendera que os homens eram os verdadeiros demônios. “
A Canção dos Shenlongs é daqueles livros que ao terminar, você anseia por mais, anseia por descobrir mais sobre o mundo e a cultura ali apresentados, sobre os personagens, seu passado e o caminho para onde o futuro aponta, anseia por mais descrições sobre todo o contexto envolvido. Em suma, A Canção dos Shenlongs é realmente como uma doce melodia dentro de um compilado de outras músicas, daquelas que te faz buscar os outros trabalhos do álbum, afim de apreciar toda a obra criada.
“Assustado, agradeci o chá, saindo de lá o mais rápido que pude. No entanto, dali em diante aquelas palavras de Velha Gilga se tornariam meu pesadelo. “
O livro ou a novela (devido ao tamanho da obra), é de uma leitura ágil e extremamente fluída, me lembro de ter finalizado em um único dia tranquilamente. A escrita do autor é excelente, as descrições das batalhas são bem trabalhadase o ambiente possui uma imersão considerável. O cenário é restrito ao Templo da Montanha Shanjin e sua floresta ao redor, mas isso de forma nenhuma limita a experiência do leitor. Obra recomendadíssima! Ideal para aqueles intervalos entre obras mais complexas com suas milhares de páginas, escutem a A Canção dos Shenlongs, e conheçam mais sobre este mundo fantástico.
“Esse karma é dele. Porém, talvez pudesse tê-lo guiado melhor. Esse é o meu. Karma é a lei do universo. Assim como o chi permeia tudo, a sabedoria de Heiwa também está em todo o lugar. “
A Canção dos Shenlongs: Guerras Épicas do Império de Housai é o primeiro volume de uma saga de Fantasia (voltado à cultura Oriental) escrito pelo autor brasileiro Diogo Andrade lançado em 2016 exclusivamente em formato digital (E-book).
“Todos temos um potencial autodestrutivo, Mu. Em maior ou menor grau, é algo presente em qualquer pessoa. Às vezes conseguimos canalizar essa energia de maneira positiva. No entanto, quando sucumbimos ao impulso, talvez a maior caridade esteja em não levarmos ninguém conosco. “
No livro acompanhamos o ponto de vista por parte de Mu, Shenlong de Shanjin, entenda o termo Shenlongcomo algo muito próximo de um monge, toda a cultura apresentada ao longo da obra, lembra bastante a esta classe. Mu descreve para alguém (?) os eventos que culminaram na expulsão de seu “irmão” Rukdo Templo da Montanha e tudo o que ocorreu a partir daí.
“Manteve-se firme enquanto removiam sua alma. Pois era isso que a yantra representava: o espiríto de um shenlong. “
Shanjin é um dos 4 Templos dos Shenlongs – ministrado pelo Ababe Kame, sub comandado pelos poderosos guerreiros Sarujin e Shizu e que conta ainda com os conselhos da misteriosa Velha Gilga. O Templo da Montanha é um lugar pacifico e harmonioso, onde a cultura dos “monges” são passadas aos mais jovens através das aulas, e todos os ensinamentos dentre estes, a incrível habilidade de artes marciaissão assimilados de maneira plácida. Pouco se sabe sobre o mundo “externo”, sua interferência sobre os Shenlongs é praticamente nula, visto que o templo é protegido por uma barreira mágica, instransponível para os forasteiros. Porém, quando uma ameaça surge, os guerreiros terão de se preparar para enfrenta-la e caso não tenham sucesso, o preço a ser pago pode ser alto demais.
“Eu nunca as vira em ação, mas ouvira histórias. Histórias que falavam de soldados-demônios com chamas frias no lugar dos olhos. Evidente que serviam apenas para espalhar o medo. Há muito eu aprendera que os homens eram os verdadeiros demônios. “
A Canção dos Shenlongs é daqueles livros que ao terminar, você anseia por mais, anseia por descobrir mais sobre o mundo e a cultura ali apresentados, sobre os personagens, seu passado e o caminho para onde o futuro aponta, anseia por mais descrições sobre todo o contexto envolvido. Em suma, A Canção dos Shenlongs é realmente como uma doce melodia dentro de um compilado de outras músicas, daquelas que te faz buscar os outros trabalhos do álbum, afim de apreciar toda a obra criada.
“Assustado, agradeci o chá, saindo de lá o mais rápido que pude. No entanto, dali em diante aquelas palavras de Velha Gilga se tornariam meu pesadelo. “
O livro ou a novela (devido ao tamanho da obra), é de uma leitura ágil e extremamente fluída, me lembro de ter finalizado em um único dia tranquilamente. A escrita do autor é excelente, as descrições das batalhas são bem trabalhadase o ambiente possui uma imersão considerável. O cenário é restrito ao Templo da Montanha Shanjin e sua floresta ao redor, mas isso de forma nenhuma limita a experiência do leitor. Obra recomendadíssima! Ideal para aqueles intervalos entre obras mais complexas com suas milhares de páginas, escutem a A Canção dos Shenlongs, e conheçam mais sobre este mundo fantástico.
“Esse karma é dele. Porém, talvez pudesse tê-lo guiado melhor. Esse é o meu. Karma é a lei do universo. Assim como o chi permeia tudo, a sabedoria de Heiwa também está em todo o lugar. “
August 5, 2017
Este foi o livro de fantasia nacional independente que mais me impressionou nos últimos tempos! A obra de Diogo Andrade é um sucesso, tanto narrativo quanto de buzz. Mostra que a autopublicação em e-book é o caminho mais viável para autores iniciantes, com muita imaginação e pouca grana no bolso. Sendo que A Canção dos Shenlongs é um texto de muita qualidade. Com o trabalho de uma editora, ficaria ainda melhor. Acredito que seu sucesso se deve a três fatores: o autor escreve bem, o cenário não é mais do mesmo e a leitura é rápida. O texto é simples, limpo e direto, tornando-se gostoso de ler. A narrativa em primeira pessoa é, ao mesmo tempo, uma força e uma fraqueza. Força porque aproxima o leitor do protagonista, em seu cotidiano, pensamentos e incertezas. Fraqueza porque o que acontece ao redor dele não pode ser melhor explorado, desenvolvido, esmaecendo a participação dos coadjuvantes. Geralmente conhecemos esse mundo de referências orientais de maneira orgânica, com calma, mas há seus momentos de infodump mais pesado. Justamente, na terceira e última parte, o ritmo e a fluidez da narrativa são comprometidos pelo tanto de informações reunidas em poucas páginas. Durante a leitura, vem na cabeça todo tipo de referência relacionada a culturas orientais (filmes de kung fu, animes, mangás, literatura, História, mitologias, religiões, filosofias, costumes etc.). O mérito de Diogo Andrade foi reciclar tais referências e criar algo próprio. Curti muito mais os momentos Avatar e Moribito (com lutas mais criativas) do que àqueles que me lembraram Dragon Ball (a coisa over). A edição do e-book está bacana, com uma capa incrível e belas ilustrações internas. A revisão apenas deixou passar alguns errinhos. E a diagramação é agradável. O livro fecha bem. Não deixa pontas soltas demais. O gancho final é intrigante, preparando o leitor para a próxima aventura.
June 27, 2017
Gosto bastante da escrita do Diogo. Ela consegue te passar os detalhes do que está acontecendo na cena sem ser muito espalhafatosa. Em muitas ocasiões tudo passa com uma fluidez assustadora. O livro é rápido e fácil de ser lido. Em pouco tempo o leitor consegue se assentar na escrita do autor e as páginas passam sem aquele cansaço que determinadas obras provocam. Entretanto, isso não significa que a escrita dele não tenha elegância. Em alguns pontos os detalhes ajudam a criar uma atmosfera poética para o que está acontecendo como Mu refletindo sobre aquilo que estaria enxergando a partir do templo.
A narrativa acontece em primeira pessoa, vista sobre o ponto de vista do Mu. Apesar de eu gostar da escrita do Diogo, vale frisar que as narrativas em primeira pessoa podem ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que elas ajudam ao leitor sentir uma empatia pelo personagem, elas servem também para o contrário. Não que eu não goste do personagem, mas uma narrativa em primeira pessoa permite uma série de brincadeiras de enredo. Admito não gostar muito deste tipo de narrativa, mas admito também curtir quando o autor brinca com as minhas expectativas. Seja um narrador não-confiável, ou múltiplas narrativas em primeira pessoa. Um exercício que ficaria sensacional em A Canção dos Shenlongs seriam capítulos alternando a história entre Mu e Ruk. Cada um dos dois exporia a sua visão dos acontecimentos. Seria possível explorar muito melhor a dicotomia entre os pontos de vista sobre a expulsão de Ruk e os acontecimentos que se seguiram. Estou apenas especulando aqui.
Os personagens são bem construídos. Gosto do Mu como protagonista. Ele não é nenhum guerreiro superpoderoso que sai devastando os seus oponentes. Mu falha, ainda é fraco, porém corajoso. Coloca para os leitores todos aqueles elementos dos filmes de artes marciais onde acompanhamos a evolução do lutador de alguém que é fraco até um futuro guerreiro. Não é aqui que isso acontece, mas permite que nós tenhamos um vislumbre disso. Todo o ambiente do templo de Shanjin se torna familiar ao leitor. Desenvolvemos laços com Aga, Nili e até com o velho Sarujin. Respeitamos a autoridade do abade Kame. Ficamos conhecendo a rotina destes monges e como eles se relacionam com o mundo fora da floresta que protege o templo. Só achei que havia a necessidade de um capítulo ou dois a mais de forma a explorar melhor os antagonistas e suas motivações. Eles aparecem como um tornado que varre a longa tradição do templo. Queria conhecer mais os mercenários escorpiões e até como acontecem as mudanças em Ruk após sua saída no templo. Provavelmente essa exploração não foi possível por conta do tamanho da história que segue o padrão de uma novella (nem um conto e nem um romance longo).
O autor deixa muitos ganchos a serem explorados futuramente. O sistema de magias parece ser muito interessante mesclando artes marciais com alguns poderes mágicos. Só isso já seria suficiente para qualquer leitor pegar o livro na hora e ler a história. Existem muitas dúvidas que parece que serão respondidas em outras histórias escritas neste mesmo universo: a ambição do imperador, os outros templos, o que acontece com uma certa personagem após pegar um certo item, e até mesmo como é o mundo fora de Shanjin. A história fecha com um gancho que deixa o leitor muito curioso sobre os próximos rumos. E esse encerramento acontece de uma maneira muito honesta, sem apelar para cliffhangers tolos (a la The Walking Dead).
A história acontece de uma maneira muito dinâmica. Apesar de compor um todo único sem muita divisão de capítulos, não senti essa necessidade na história. As frases são bem encadeadas e as descrições acontecem mais para que o leitor possa entender como é a imagem do local onde tudo acontece. Gostei de o Diogo ter saído um pouco dessa linha de histórias que se passam em um cenário retirado da Europa medieval. Só o fato de ter levado a história para o Oriente e colocando muito dessa cultura presente na história já valem muitos pontos. E fantasia com personagens que são artistas marciais não são muito comuns. Podemos contar nos dedos de uma mão quantas existem.
Seríamos nós reféns de nossas escolhas? Um dos grandes temas trabalhados em A Canção dos Shenlongs é o peso que elas provocam em nossas vidas. Ruk ao ter cometido um erro e ter sido expulso do templo fez a sua. Talvez alguns leitores questionem se a decisão não foi exagerada e não possa ter provocado tudo o que acontece a seguir. Mas, é preciso pensar que o personagem poderia não ter feito o que fez. Nós somos definidos por aquilo que escolhemos. Algumas coisas são karma bom e outras são karma ruim. Todos os dias somos norteados por uma encruzilhada de escolhas. Saber qual é a correta vai de encontro a todos os valores que nos foram incutidos ao longo de toda a nossa vida. A vida não é branco ou preto. Provavelmente alguns dos monges tenham se arrependido com a dureza na punição. Mas, novamente: a vida não é branco ou preto.
Não quero entregar mais da história para não estragar a diversão e as descobertas feitas durante a leitura. Com uma escrita fluida e dinâmica, Diogo Andrade nos entrega uma história sensacional que se passa em um ambiente exótico. Muitos ganchos são deixados para explorações posteriores o que nos deixa ansiosos por novas histórias. Os personagens também são construídos de forma muito competente apesar de eu achar que os antagonistas poderiam ter tido mais espaço. No mais, é uma obra que vale demais a pena a sua atenção e não é à toa que é um dos ebooks com melhor avaliação na Amazon.
A narrativa acontece em primeira pessoa, vista sobre o ponto de vista do Mu. Apesar de eu gostar da escrita do Diogo, vale frisar que as narrativas em primeira pessoa podem ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que elas ajudam ao leitor sentir uma empatia pelo personagem, elas servem também para o contrário. Não que eu não goste do personagem, mas uma narrativa em primeira pessoa permite uma série de brincadeiras de enredo. Admito não gostar muito deste tipo de narrativa, mas admito também curtir quando o autor brinca com as minhas expectativas. Seja um narrador não-confiável, ou múltiplas narrativas em primeira pessoa. Um exercício que ficaria sensacional em A Canção dos Shenlongs seriam capítulos alternando a história entre Mu e Ruk. Cada um dos dois exporia a sua visão dos acontecimentos. Seria possível explorar muito melhor a dicotomia entre os pontos de vista sobre a expulsão de Ruk e os acontecimentos que se seguiram. Estou apenas especulando aqui.
Os personagens são bem construídos. Gosto do Mu como protagonista. Ele não é nenhum guerreiro superpoderoso que sai devastando os seus oponentes. Mu falha, ainda é fraco, porém corajoso. Coloca para os leitores todos aqueles elementos dos filmes de artes marciais onde acompanhamos a evolução do lutador de alguém que é fraco até um futuro guerreiro. Não é aqui que isso acontece, mas permite que nós tenhamos um vislumbre disso. Todo o ambiente do templo de Shanjin se torna familiar ao leitor. Desenvolvemos laços com Aga, Nili e até com o velho Sarujin. Respeitamos a autoridade do abade Kame. Ficamos conhecendo a rotina destes monges e como eles se relacionam com o mundo fora da floresta que protege o templo. Só achei que havia a necessidade de um capítulo ou dois a mais de forma a explorar melhor os antagonistas e suas motivações. Eles aparecem como um tornado que varre a longa tradição do templo. Queria conhecer mais os mercenários escorpiões e até como acontecem as mudanças em Ruk após sua saída no templo. Provavelmente essa exploração não foi possível por conta do tamanho da história que segue o padrão de uma novella (nem um conto e nem um romance longo).
O autor deixa muitos ganchos a serem explorados futuramente. O sistema de magias parece ser muito interessante mesclando artes marciais com alguns poderes mágicos. Só isso já seria suficiente para qualquer leitor pegar o livro na hora e ler a história. Existem muitas dúvidas que parece que serão respondidas em outras histórias escritas neste mesmo universo: a ambição do imperador, os outros templos, o que acontece com uma certa personagem após pegar um certo item, e até mesmo como é o mundo fora de Shanjin. A história fecha com um gancho que deixa o leitor muito curioso sobre os próximos rumos. E esse encerramento acontece de uma maneira muito honesta, sem apelar para cliffhangers tolos (a la The Walking Dead).
A história acontece de uma maneira muito dinâmica. Apesar de compor um todo único sem muita divisão de capítulos, não senti essa necessidade na história. As frases são bem encadeadas e as descrições acontecem mais para que o leitor possa entender como é a imagem do local onde tudo acontece. Gostei de o Diogo ter saído um pouco dessa linha de histórias que se passam em um cenário retirado da Europa medieval. Só o fato de ter levado a história para o Oriente e colocando muito dessa cultura presente na história já valem muitos pontos. E fantasia com personagens que são artistas marciais não são muito comuns. Podemos contar nos dedos de uma mão quantas existem.
Seríamos nós reféns de nossas escolhas? Um dos grandes temas trabalhados em A Canção dos Shenlongs é o peso que elas provocam em nossas vidas. Ruk ao ter cometido um erro e ter sido expulso do templo fez a sua. Talvez alguns leitores questionem se a decisão não foi exagerada e não possa ter provocado tudo o que acontece a seguir. Mas, é preciso pensar que o personagem poderia não ter feito o que fez. Nós somos definidos por aquilo que escolhemos. Algumas coisas são karma bom e outras são karma ruim. Todos os dias somos norteados por uma encruzilhada de escolhas. Saber qual é a correta vai de encontro a todos os valores que nos foram incutidos ao longo de toda a nossa vida. A vida não é branco ou preto. Provavelmente alguns dos monges tenham se arrependido com a dureza na punição. Mas, novamente: a vida não é branco ou preto.
Não quero entregar mais da história para não estragar a diversão e as descobertas feitas durante a leitura. Com uma escrita fluida e dinâmica, Diogo Andrade nos entrega uma história sensacional que se passa em um ambiente exótico. Muitos ganchos são deixados para explorações posteriores o que nos deixa ansiosos por novas histórias. Os personagens também são construídos de forma muito competente apesar de eu achar que os antagonistas poderiam ter tido mais espaço. No mais, é uma obra que vale demais a pena a sua atenção e não é à toa que é um dos ebooks com melhor avaliação na Amazon.
April 17, 2020
4,5 ☆
Uma história muito bem escrita, com cenas de luta de prender o leitor e que se passa em um ambiente muito interessante e que eu pouco exploro nas minhas leituras. Mesmo em poucas páginas (97) o livro consegue criar um universo próprio sem confundir o leitor, e expressões como chi, yantra, kaishi, karma e Heiwa enriquecem a história e ajudam na imersão.
Indico bastante, principalmente para quem gosta de boas lutas, boas histórias e ritos religiosos. É um livro nacional e o autor já me confirmou que ele está escrevendo a continuação, e tem ilustrações lindas!
Uma história muito bem escrita, com cenas de luta de prender o leitor e que se passa em um ambiente muito interessante e que eu pouco exploro nas minhas leituras. Mesmo em poucas páginas (97) o livro consegue criar um universo próprio sem confundir o leitor, e expressões como chi, yantra, kaishi, karma e Heiwa enriquecem a história e ajudam na imersão.
Indico bastante, principalmente para quem gosta de boas lutas, boas histórias e ritos religiosos. É um livro nacional e o autor já me confirmou que ele está escrevendo a continuação, e tem ilustrações lindas!
April 3, 2017
Ótima leitura para todos que cresceram vendo filmes de kung fu e que gostam de toda a mitologia e fantasia oriental.
Leitura fluida e personagem que te cativam!
Super recomendado!
Leitura fluida e personagem que te cativam!
Super recomendado!
November 9, 2016
Grande parte da história é uma maneira do nos ambientarmos nesse universo criado por Diogo Andrade. A partir da expulsão de Ruk, Mu nos introduz nas leis de seu país e do monastério em que vive. Nós conhecemos a visão de mundo dessas pessoas a maneira como a sociedade se organiza nesse lugar: as figuras lendárias do passado, a importância religiosa dos Quatro Templos, os deveres de um monge - que não excluem seu livre-arbítrio. É como diz Sarujin: "Para nós não importa se o monge consome carne, bebe ou se diverte. Para nós o importante é o que traz no coração. Em qualquer lugar, Mu, devemos sempre ser Shanjin."
Essa grande ambientação pode fazer parecer com que a história aconteça de maneira lenta, mas não é verdade. A tensão no Templo é grande, à medida em que os monges passam a fortificar suas defesas enquanto aguardam notícias da possível ameaça - uma ameaça que demora certo tempo para chegar, a ponto de eles baixarem a guarda acreditando que já não havia perigo.
Diogo Andrade construiu um universo original em uma narrativa objetiva e rápida, e desenvolveu o principal conflito de sua história de maneira surpreendente. Além disso, o protagonista Mu é uma figura que orienta o leitor, ao mesmo tempo em mostra o quanto o equilíbrio desse mundo é frágil.
Leia a resenha na íntegra em: http://loucura-por-leituras.blogspot....
Essa grande ambientação pode fazer parecer com que a história aconteça de maneira lenta, mas não é verdade. A tensão no Templo é grande, à medida em que os monges passam a fortificar suas defesas enquanto aguardam notícias da possível ameaça - uma ameaça que demora certo tempo para chegar, a ponto de eles baixarem a guarda acreditando que já não havia perigo.
Diogo Andrade construiu um universo original em uma narrativa objetiva e rápida, e desenvolveu o principal conflito de sua história de maneira surpreendente. Além disso, o protagonista Mu é uma figura que orienta o leitor, ao mesmo tempo em mostra o quanto o equilíbrio desse mundo é frágil.
Leia a resenha na íntegra em: http://loucura-por-leituras.blogspot....
December 9, 2016
Juntando a cultura oriental com um mundo de magia, Diogo Andrade cria uma historia incrível e emocionante. introduzindo um conflito entre dois irmãos guiados por poderes distintos uma história interessantissima
Recomendo para aqueles que curtem manga ou filmes chineses como "O Tigre e O Dragão".
Recomendo para aqueles que curtem manga ou filmes chineses como "O Tigre e O Dragão".
December 16, 2017
Prova mais que real da qualidade da escrita e produção nacionais.
Narrativa envolvente. As informações sobre cultura, religião, relações interpessoais e os povos são descritas na medida certa – sem fazer uso dos infodumps.
Qualquer leitor, mesmo os mais desatentos, consegue perceber a riqueza do mundo criado; ainda assim, o autor revela somente o necessário para contar esta parte da história – a complexidade, a abundância de detalhes, os passados e os estilos ficam muito bem subentendidos.
O começo da leitura é realmente arrebatador, prendendo o leitor a tudo que acontece; fazendo-o captar alguns dos importantes detalhes deste cenário. Alguns pontos da Parte III poderiam ter sido mais trabalhados, ainda assim, a leitura é realmente envolvente.
Mu, o protagonista, não segue a linha mais tradicional das narrativas, superando todos os desafios, mas sim lembrando e convivendo com seus sentimentos, passado e dificuldades.
Por vezes a prosa do Diogo me lembrou Patrick Rothfuss, o que, pelo menos para mim, é algo muito bom!
Narrativa envolvente. As informações sobre cultura, religião, relações interpessoais e os povos são descritas na medida certa – sem fazer uso dos infodumps.
Qualquer leitor, mesmo os mais desatentos, consegue perceber a riqueza do mundo criado; ainda assim, o autor revela somente o necessário para contar esta parte da história – a complexidade, a abundância de detalhes, os passados e os estilos ficam muito bem subentendidos.
O começo da leitura é realmente arrebatador, prendendo o leitor a tudo que acontece; fazendo-o captar alguns dos importantes detalhes deste cenário. Alguns pontos da Parte III poderiam ter sido mais trabalhados, ainda assim, a leitura é realmente envolvente.
Mu, o protagonista, não segue a linha mais tradicional das narrativas, superando todos os desafios, mas sim lembrando e convivendo com seus sentimentos, passado e dificuldades.
Por vezes a prosa do Diogo me lembrou Patrick Rothfuss, o que, pelo menos para mim, é algo muito bom!
November 9, 2020
NOTA: 4,4
Um dos últimos templos dos shenlongs é ameaçado pelo exército do imperador. Mu, um dos fiéis seguidores dos ensinamentos do templo, narra a história desta batalha além de tentar se equilibrar entre os ensinamentos e a dor de ver o próprio irmão sendo expulso da doutrina.
O livro é muito bem escrito e redondinho. Uma aventura fantástica com muito kung-fu. O universo busca sua inspiração na cultura chinesa, e acerta.
Pela competência com a qual é escrito e pela escolha acertada de referência, A canção dos Shenlongs é um respiro para a fantasia nacional, que ainda possui uma vertente forte que se vale muito de referências europeias.
Um dos últimos templos dos shenlongs é ameaçado pelo exército do imperador. Mu, um dos fiéis seguidores dos ensinamentos do templo, narra a história desta batalha além de tentar se equilibrar entre os ensinamentos e a dor de ver o próprio irmão sendo expulso da doutrina.
O livro é muito bem escrito e redondinho. Uma aventura fantástica com muito kung-fu. O universo busca sua inspiração na cultura chinesa, e acerta.
Pela competência com a qual é escrito e pela escolha acertada de referência, A canção dos Shenlongs é um respiro para a fantasia nacional, que ainda possui uma vertente forte que se vale muito de referências europeias.
March 21, 2020
Um dos melhores livros brasileiros que li nos últimos tempos. Eu me senti dentro de um filme de kung fu dos Shaw Brothers. Hong Kong anos 1970 total. Leiam - e fiquem de olho nesse cara.
July 15, 2021
É uma apresentação legalzinha do universo, o prólogo de algo que ainda vem aí (eu acho).Esse negócio de shenlong, chi, Caminho da Serpente e etc só me lembrou de Dragon Ball.
June 5, 2017
Excelente!
O livro é realmente mto bom. Dificil não mergulhar de cabeça dentro do belíssimo universo criado pelo autor. O enredo te prende do início ao fim. A única ressalva é o tamanho do livro: algo bom não deveria acabar tão rápido... Parabens, Diogo, estou ansioso pela continuação!
O livro é realmente mto bom. Dificil não mergulhar de cabeça dentro do belíssimo universo criado pelo autor. O enredo te prende do início ao fim. A única ressalva é o tamanho do livro: algo bom não deveria acabar tão rápido... Parabens, Diogo, estou ansioso pela continuação!
May 22, 2017
A Canção dos Shenlongs, livro de Diogo Andrade, é uma história e tanto. Não bastasse a história ser intensa, o autor ainda demonstra uma altíssima habilidade narrativa, um perfeito domínio do jogo das palavras.
Eu fiquei conectada à obra logo no primeiro parágrafo, e o autor mantém a coerência estilística e rítmica da narrativa ao longo do livro, que é escrito em primeira pessoa.
Um livro coeso, curto, mas extremamente INTENSO.
Não há como não se envolver com Mu, o protagonista. Eu corri com ele pela mata, respirei ofegante seu medo e solucei seu choro nos momentos mais dramáticos. Chorei, sim: é o que esse livro faz com a gente, de tão envolvente e bem escrito, de tão sutil e poético, tão brando, delicado e forte.
Quando vislumbramos o momento em que se canta A Canção dos Shenlongs, em torno da poética árvore branca, esta que pontua momentos sensíveis da obra, a intensidade dramática do livro se fixa em nosso coração de leitor. Um belo momento, como tantos outros ao longo das páginas:
"(...) Não saberia precisar como, ou mesmo quem, começou, no entanto as vozes dos shenlongs se fizeram ouvir. (...) A canção reverberou por Shanjin como se trouxesse a manhã.(...)
"Brancas são as flores
Onde seu tesouro conduz.
Sou o espírito da montanha.
Guardião do Dragão da luz. (...)"
Se você quer saber se vale a pena ler este livro, eu te digo, VOCÊ PRECISA ler este livro. Fantasia, ação, batalhas épicas, poesia, sensibilidade. É disso que se trata a obra. Este autor, com certeza, despontará no cenário da literatura nacional. Diogo Andrade, agora sou sua fã.
Eu fiquei conectada à obra logo no primeiro parágrafo, e o autor mantém a coerência estilística e rítmica da narrativa ao longo do livro, que é escrito em primeira pessoa.
Um livro coeso, curto, mas extremamente INTENSO.
Não há como não se envolver com Mu, o protagonista. Eu corri com ele pela mata, respirei ofegante seu medo e solucei seu choro nos momentos mais dramáticos. Chorei, sim: é o que esse livro faz com a gente, de tão envolvente e bem escrito, de tão sutil e poético, tão brando, delicado e forte.
Quando vislumbramos o momento em que se canta A Canção dos Shenlongs, em torno da poética árvore branca, esta que pontua momentos sensíveis da obra, a intensidade dramática do livro se fixa em nosso coração de leitor. Um belo momento, como tantos outros ao longo das páginas:
"(...) Não saberia precisar como, ou mesmo quem, começou, no entanto as vozes dos shenlongs se fizeram ouvir. (...) A canção reverberou por Shanjin como se trouxesse a manhã.(...)
"Brancas são as flores
Onde seu tesouro conduz.
Sou o espírito da montanha.
Guardião do Dragão da luz. (...)"
Se você quer saber se vale a pena ler este livro, eu te digo, VOCÊ PRECISA ler este livro. Fantasia, ação, batalhas épicas, poesia, sensibilidade. É disso que se trata a obra. Este autor, com certeza, despontará no cenário da literatura nacional. Diogo Andrade, agora sou sua fã.
May 4, 2017
Li A canção dos Shenlongs e me apaixonei. contém muitas aventuras, surpresas e inclusive filosofias de vida. Achei espetacular a forma de escrita, bem detalhada e fluída, dando uma experiência maravilhosa para a leitura, além de estimular a imaginação. Era como se eu estivesse vivendo a história junto de Mu, personagem principal da trama.
Ensina que o trabalho é recompensado e para procurar fazer o bem, não importa a quem. Também nos mostra a importância do respeito ao seu superior, e entender que eles sabem mais e vão te ensinar.
Li apenas em um dia, mas queria que tivesse durado mais. E quando acaba, tem um epílogo que deixa um gostinho de quero mais.
Recomendo a todos que gostam de uma bela aventura e livros com ensinamentos, onde a cada página uma nova surpresa te aguarda.
Ensina que o trabalho é recompensado e para procurar fazer o bem, não importa a quem. Também nos mostra a importância do respeito ao seu superior, e entender que eles sabem mais e vão te ensinar.
Li apenas em um dia, mas queria que tivesse durado mais. E quando acaba, tem um epílogo que deixa um gostinho de quero mais.
Recomendo a todos que gostam de uma bela aventura e livros com ensinamentos, onde a cada página uma nova surpresa te aguarda.
April 3, 2017
Antes de tudo gostaria de deixar uma coisa bem clara: já quero a continuação! Sério, que livro mais incrível e que final espetacular. Fiquei tipo: Am? Como assim?
Mu é um Shenlong que vive em Shanjin, o Templo da Montanha (um dos Quatro Templos, que se isolaram do Império de Housai), desde criança juntamente com seu irmão Ruk. Os dois eram inseparáveis, até Ruk ser expulso de lá por causa de algo muito ruim que ele havia feito. Mu sofre com isso em silêncio enquanto tenta voltar às suas costumeiras atividades em Shanjin. Depois desse episódio, tudo acabou voltando ao normal. Até que um dia, um espadachim misterioso traz uma notícia um pouco desesperadora: um ataque do Império contra os Quatro Templos. Todos os Shenlongs começam a trabalhar e a treinar sem cessar, reforçando a segurança e se preparando para o que estava por vir.
Os acontecimentos seguintes serão decisivos na vida de Mu. Ele terá que usar tudo que aprendeu nos anos em que esteve em Shanjin para salvar sua vida e a vida das pessoas que ele ama. Também terá que lidar com seus próprios sentimentos e a confiar em si mesmo, antes de confiar nos outros. Afinal, Mu aprenderá que o inimigo pode ser quem ele menos pensa.
Pra quem gosta de um bom filme com artes marciais, cheio de reviravoltas e muita luta devia ler esse livro. O livro é bem rico em detalhes, além de vir com ilustrações bem legais que ajudam a adentrar mais na história e entender o porquê de certos acontecimentos. A história te prende de uma maneira que você não quer mais parar. Super recomendo! “"Nas águas do tempo
Serei forte até o fim.
Cantem, shenlongs de Shanjin!" .
Ps.: tive que ler o final umas três vezes pra ver se eu não estava enlouquecendo! E obrigada Diogo pelos marcadores e as ilustrações! Adorei!
Mu é um Shenlong que vive em Shanjin, o Templo da Montanha (um dos Quatro Templos, que se isolaram do Império de Housai), desde criança juntamente com seu irmão Ruk. Os dois eram inseparáveis, até Ruk ser expulso de lá por causa de algo muito ruim que ele havia feito. Mu sofre com isso em silêncio enquanto tenta voltar às suas costumeiras atividades em Shanjin. Depois desse episódio, tudo acabou voltando ao normal. Até que um dia, um espadachim misterioso traz uma notícia um pouco desesperadora: um ataque do Império contra os Quatro Templos. Todos os Shenlongs começam a trabalhar e a treinar sem cessar, reforçando a segurança e se preparando para o que estava por vir.
Os acontecimentos seguintes serão decisivos na vida de Mu. Ele terá que usar tudo que aprendeu nos anos em que esteve em Shanjin para salvar sua vida e a vida das pessoas que ele ama. Também terá que lidar com seus próprios sentimentos e a confiar em si mesmo, antes de confiar nos outros. Afinal, Mu aprenderá que o inimigo pode ser quem ele menos pensa.
Pra quem gosta de um bom filme com artes marciais, cheio de reviravoltas e muita luta devia ler esse livro. O livro é bem rico em detalhes, além de vir com ilustrações bem legais que ajudam a adentrar mais na história e entender o porquê de certos acontecimentos. A história te prende de uma maneira que você não quer mais parar. Super recomendo! “"Nas águas do tempo
Serei forte até o fim.
Cantem, shenlongs de Shanjin!" .
Ps.: tive que ler o final umas três vezes pra ver se eu não estava enlouquecendo! E obrigada Diogo pelos marcadores e as ilustrações! Adorei!
April 30, 2017
Confesso que não leio muitos livros com este gênero. Mas a história me prendeu de um jeito que me fez viajar de diversas formas pelo universo criado pelo autor. A escrita dele é espetacular e eu gostaria de ler outra obra escrita por ele.
January 10, 2017
O livro trás seus altos e baixos.
Como qualidades, é notável a sua inspiração no manga. Ótima ambientação, principalmente em coisas frequentemente ignoradas como objetos e afazeres do cotidiano. O livro também traz boas referencias da cultura asiatica (só de Dragon Ball tem umas mil haha).
O enredo eu vou deixar como um ponto no meio haha. É bem clichê, sim, mas, pelos deuses, clichê não é sinônimo de ruim hahaha. Como é apenas uma novela não deu para explorar tanto esse aspecto de história em si, então vou aguardar para opinar no futuro.
Agora, como pontos baixos, posso citar o excesso de pontuação (como virgulas e ponto e virgulas), assim como frases muito longas - ambos pontos que acabam deixando uma leitura pesada.
A ação oscilava em qualidade. Vejo uma certa dificuldade do autor em lidar com combates em grupo, então mesmo em uma cena particular onde tem muita gente lutando, os confrontos sempre parecem um contra um... E isso tira um pouco da urgência e senso de perigoso de uma batalha grupal.
Apesar de tudo, é um começo sólido e esperto para um escritor iniciante, que vai conseguir atrair um bom público do manga e animes.
Como qualidades, é notável a sua inspiração no manga. Ótima ambientação, principalmente em coisas frequentemente ignoradas como objetos e afazeres do cotidiano. O livro também traz boas referencias da cultura asiatica (só de Dragon Ball tem umas mil haha).
O enredo eu vou deixar como um ponto no meio haha. É bem clichê, sim, mas, pelos deuses, clichê não é sinônimo de ruim hahaha. Como é apenas uma novela não deu para explorar tanto esse aspecto de história em si, então vou aguardar para opinar no futuro.
Agora, como pontos baixos, posso citar o excesso de pontuação (como virgulas e ponto e virgulas), assim como frases muito longas - ambos pontos que acabam deixando uma leitura pesada.
A ação oscilava em qualidade. Vejo uma certa dificuldade do autor em lidar com combates em grupo, então mesmo em uma cena particular onde tem muita gente lutando, os confrontos sempre parecem um contra um... E isso tira um pouco da urgência e senso de perigoso de uma batalha grupal.
Apesar de tudo, é um começo sólido e esperto para um escritor iniciante, que vai conseguir atrair um bom público do manga e animes.
April 5, 2017
Excelente leitura,muito fluida, leve e divertida. O autor fugiu totalmente dos clichês e apresentou um universo único, fantástico e surpreendente. Com toques de magia e artes marciais a narrativa flui de maneira sensacional nos ambientando tanto na rotina do mosteiro quanto na lutas, que por sinal são narradas de uma forma magistral.
Recomendo a leitura a todos os fãs de fantasia, artes marciais ou quem aprecia uma boa leitura.
Recomendo a leitura a todos os fãs de fantasia, artes marciais ou quem aprecia uma boa leitura.
October 6, 2017
A canção dos shenglongs é uma daquelas obras curtas que tem o propósito de introduzir um novo universo de fantasia. Nesse sentido, ela cumpre muito bem o seu papel. Apesar de não sabermos muito a respeito do mundo que está ao redor de Shanjin, o autor soube mostrar bem como é a rotina no local, introduzindo de forma suave todo que precisamos saber sobre os shenlongs.
A escrita é fluída, leve, quase poética. A escolha do narrador em primeira pessoa caiu muito bem com o estilo de escrita do Diogo, dando uma voz singular ao protagonista Mu. O ritmo é bom, nada cansativo, e a ação (quando começa) é narrada de forma precisa.
Eu gostei do sistema de magia e mais ainda da maneira como ela é exposta. Nada de infodump chato, ou diálogos com “personagem-orelha”. A magia, quando aparece, é mencionada de forma orgânica, suave, dando um senso de realismo e imersão ao mundo. O narrador não explica obviedades, deixando para o leitor entender por conta própria. Falo isso com respeito ao sistema de magia, mas o comentário se estende ao worldbuilding em geral. Fica claro que o narrador vivencia realmente aquele mundo, e isso é ótimo, pois passa ao leitor um senso de realismo e naturalidade.
O ponto mais fraco são os personagens. Mu, o narrador, é bem trabalhado, e tem um arco excelente. Mas os amigos dele, com exceção de Ruk, parecem meio genéricos. Não há muita identidade entre eles. Outros personagens como Shizu, abade Kame, Sarujin e a velha Gilga meio que caem em clichês e estereótipos do gênero, mas nada que atrapalhe simpatizar com eles.
A trama é bem simples e direita. Tem uma reviravolta clichê também, e alguns pequenos deus ex machina ou facilitações narrativas aqui ou acolá. Mas é com certeza uma trama envolvente. E tem seus pontos altos também, que compensam os pequenos deslizes eventuais. O final dá aquele gostinho de quero mais. Aliás, o epílogo é sensacional.
A escrita é fluída, leve, quase poética. A escolha do narrador em primeira pessoa caiu muito bem com o estilo de escrita do Diogo, dando uma voz singular ao protagonista Mu. O ritmo é bom, nada cansativo, e a ação (quando começa) é narrada de forma precisa.
Eu gostei do sistema de magia e mais ainda da maneira como ela é exposta. Nada de infodump chato, ou diálogos com “personagem-orelha”. A magia, quando aparece, é mencionada de forma orgânica, suave, dando um senso de realismo e imersão ao mundo. O narrador não explica obviedades, deixando para o leitor entender por conta própria. Falo isso com respeito ao sistema de magia, mas o comentário se estende ao worldbuilding em geral. Fica claro que o narrador vivencia realmente aquele mundo, e isso é ótimo, pois passa ao leitor um senso de realismo e naturalidade.
O ponto mais fraco são os personagens. Mu, o narrador, é bem trabalhado, e tem um arco excelente. Mas os amigos dele, com exceção de Ruk, parecem meio genéricos. Não há muita identidade entre eles. Outros personagens como Shizu, abade Kame, Sarujin e a velha Gilga meio que caem em clichês e estereótipos do gênero, mas nada que atrapalhe simpatizar com eles.
A trama é bem simples e direita. Tem uma reviravolta clichê também, e alguns pequenos deus ex machina ou facilitações narrativas aqui ou acolá. Mas é com certeza uma trama envolvente. E tem seus pontos altos também, que compensam os pequenos deslizes eventuais. O final dá aquele gostinho de quero mais. Aliás, o epílogo é sensacional.
September 27, 2021
❝ Vidɑ e morte sα̃o cɑminhos que ɑndɑm juntos pɑrɑ um shenlong ❞
⛩ Uma história tão curta e mesmo assim sensacional e épico!
⛩ O ponto forte da história são os elementos da cultura e da mitologia chinesa. O autor constrói isso de maneira incrível, o que dá um toque original à história.
⛩ Em tão poucas páginas, os personagens te cativam. Mu, o protagonista, é um personagem que eu me preocupei desde o início.
⛩ As reviravoltas são excelentes e me deixaram sem reação, porque eu realmente não estava esperando pelos plots!
⛩ O enredo é perfeito, não possuindo qualquer tipo de furo. A história é muito bem fechadinha, com início, meio e fim, muito bem definidos.
⛩ A Canção dos Shenlongs é indispensável para os fãs de fantasia, principalmente de fantasia épica! É uma história com ambientação e utilização de elementos chineses, com personagens legais e com um sistema mágico diferente e original extraordinário!
⛩ Uma história tão curta e mesmo assim sensacional e épico!
⛩ O ponto forte da história são os elementos da cultura e da mitologia chinesa. O autor constrói isso de maneira incrível, o que dá um toque original à história.
⛩ Em tão poucas páginas, os personagens te cativam. Mu, o protagonista, é um personagem que eu me preocupei desde o início.
⛩ As reviravoltas são excelentes e me deixaram sem reação, porque eu realmente não estava esperando pelos plots!
⛩ O enredo é perfeito, não possuindo qualquer tipo de furo. A história é muito bem fechadinha, com início, meio e fim, muito bem definidos.
⛩ A Canção dos Shenlongs é indispensável para os fãs de fantasia, principalmente de fantasia épica! É uma história com ambientação e utilização de elementos chineses, com personagens legais e com um sistema mágico diferente e original extraordinário!
April 10, 2020
Quase nunca escrevo avaliações aqui no goodreads, mas dessa vez faço questão.
Como eu amei esse livro! Um mergulho rápido numa fantasia inspirada por monges especialistas em artes marciais, cheia de cenas de lutas detalhadas lindamente e num ambiente completamente imersivo. As descrições dos lugares/acontecimentos nesse livro são fantásticas. O autor escreve muito bem, e em nenhum momento o leitor se perde ou fica entediado. Emoção do começo ao fim.
Eu especialmente amei a ideia das tatuagens, as yagras, que representam a personalidade de cada um através de um animal. Genial!
Como já escrevi na minha avaliação da Amazon, acho que minha única reclamação quanto a esse livro é o tamanho. Eu queria mais!!!!! Mas no geral, gostei muito. Li em ebook, mas pretendo comprar a versão física em breve, só pra sair emprestando pra todo mundo, e compartilhar essa história emocionante!
Como eu amei esse livro! Um mergulho rápido numa fantasia inspirada por monges especialistas em artes marciais, cheia de cenas de lutas detalhadas lindamente e num ambiente completamente imersivo. As descrições dos lugares/acontecimentos nesse livro são fantásticas. O autor escreve muito bem, e em nenhum momento o leitor se perde ou fica entediado. Emoção do começo ao fim.
Eu especialmente amei a ideia das tatuagens, as yagras, que representam a personalidade de cada um através de um animal. Genial!
Como já escrevi na minha avaliação da Amazon, acho que minha única reclamação quanto a esse livro é o tamanho. Eu queria mais!!!!! Mas no geral, gostei muito. Li em ebook, mas pretendo comprar a versão física em breve, só pra sair emprestando pra todo mundo, e compartilhar essa história emocionante!
This entire review has been hidden because of spoilers.
August 15, 2021
Universo atrativo
Os Shenlongs são monges guerreiros que vivem isolados em templos sagrados, dedicando-se ao cultivo da magia, das artes marciais e à busca do caminho de retidão conforme as regras da ordem. Este livro gira em torno de Mu, um jovem membro do Templo da Montanha, Shanjin, um dos quatro últimos refúgios dos shenlongs, que estão sob ameaça do Império Housai.
O universo é interessante, com uma estética oriental e elementos que aludem ao budismo, certamente responsáveis por grande parte do seu atrativo. O autor soube contrabalançar muito bem aventura e mistério com a capacidade de transmitir sentimentos bem familiares dentro de um contexto exótico. No aguardo pela continuação da saga que tem um potencial tremendo.
Os Shenlongs são monges guerreiros que vivem isolados em templos sagrados, dedicando-se ao cultivo da magia, das artes marciais e à busca do caminho de retidão conforme as regras da ordem. Este livro gira em torno de Mu, um jovem membro do Templo da Montanha, Shanjin, um dos quatro últimos refúgios dos shenlongs, que estão sob ameaça do Império Housai.
O universo é interessante, com uma estética oriental e elementos que aludem ao budismo, certamente responsáveis por grande parte do seu atrativo. O autor soube contrabalançar muito bem aventura e mistério com a capacidade de transmitir sentimentos bem familiares dentro de um contexto exótico. No aguardo pela continuação da saga que tem um potencial tremendo.
July 24, 2022
3,25
A Canção dos Shenlongs é um livro muito bem escrito. Eu curti a forma de narrar. É muito direta e concisa. Mas apesar disso achei que faltou algo e talvez essa construção rápida tenha atrapalhado o caminhar da história. As coisas acontecem muito rápido. Gosto do universo, mas faltou um pouco de profundidade nos personagens. O narrador é bom, mas me pareceu uma fraude no fim de tudo. Por isso acabei diminuindo a minha avaliação. No final da história não gostei de que ele estivesse ali. Apesar de ser um personagem simpático, acho que deixou a desejar. Uma construção mais profunda talvez mudasse isso. É um livro gostoso de ser ler e com uma estória interessante, mas que deixa a desejar no fim das contas.
A Canção dos Shenlongs é um livro muito bem escrito. Eu curti a forma de narrar. É muito direta e concisa. Mas apesar disso achei que faltou algo e talvez essa construção rápida tenha atrapalhado o caminhar da história. As coisas acontecem muito rápido. Gosto do universo, mas faltou um pouco de profundidade nos personagens. O narrador é bom, mas me pareceu uma fraude no fim de tudo. Por isso acabei diminuindo a minha avaliação. No final da história não gostei de que ele estivesse ali. Apesar de ser um personagem simpático, acho que deixou a desejar. Uma construção mais profunda talvez mudasse isso. É um livro gostoso de ser ler e com uma estória interessante, mas que deixa a desejar no fim das contas.
May 31, 2017
Um conto bem escrito, de ambientação oriental, que relata o esforço dos mestres Shenlongs para se defenderem da investida do grande Império de Housai. Diogo consegue nos passar em poucas páginas a cultura e o processo de iniciação desta comunidade, um pouco do dia a dia dos monges, seus sentimentos e vontades, além da história própriamente dita, que é contada através do ponto de vista de Mu misturando presente com lembranças que ele tem do inicio de seus estudos no monastério.
Apesar de termos um final bem construído e que nos leva a reflexão, terminamos a leitura com gosto de quero mais contos/histórias.
Apesar de termos um final bem construído e que nos leva a reflexão, terminamos a leitura com gosto de quero mais contos/histórias.
November 28, 2017
Eu tenho um grande problema com Mu. Ele é muito... whiny pro meu gosto, e essa não é a melhor das características para se por num protagonista.
Pior que tirando isso, não há nada que me faça ao menos lembrar dos outros personagens, o que é uma pena. Juro que prefiro ter motivos para odiar personagens (porque me divirto mais ao ler) do que ler um livro inteiro sem sentir absolutamente nada.
Também tenho um problema com os diálogos, mas isso me acontece com quase todos os livros do mundo.
Acho que li mangá demais.
Pior que tirando isso, não há nada que me faça ao menos lembrar dos outros personagens, o que é uma pena. Juro que prefiro ter motivos para odiar personagens (porque me divirto mais ao ler) do que ler um livro inteiro sem sentir absolutamente nada.
Também tenho um problema com os diálogos, mas isso me acontece com quase todos os livros do mundo.
Acho que li mangá demais.
December 9, 2023
O livro fala de monges guerreiros e acho que é a primeira obra nesse sentido que eu leio.
Achei a história interessante. Dois monges muito próximos que crescem juntos, mas acabam seguindo caminho diferentes, encontrando-se no final da história para um acerto de contas final.
O texto é bem escrito e o autor traz um sistema de magias envolvendo o chi. Lutas é o que não faltam na história.
Termina em um cliffhanger, que acredito que é o chamativo para a continuação da história.
Achei a história interessante. Dois monges muito próximos que crescem juntos, mas acabam seguindo caminho diferentes, encontrando-se no final da história para um acerto de contas final.
O texto é bem escrito e o autor traz um sistema de magias envolvendo o chi. Lutas é o que não faltam na história.
Termina em um cliffhanger, que acredito que é o chamativo para a continuação da história.
February 26, 2019
3.5
Faltou uma conexão maior entre o Mu e o Ruk. No conflito final eu não consegui compreender e nem sentir o remorso do Mu pois a parte sentimental do personagem em direção ao seu irmão não foi muito bem desenvolvida.
No geral, é uma história bem interessante e em menos de 100 páginas consegue entregar uma obra original sobre mitologia chinesa.
Faltou uma conexão maior entre o Mu e o Ruk. No conflito final eu não consegui compreender e nem sentir o remorso do Mu pois a parte sentimental do personagem em direção ao seu irmão não foi muito bem desenvolvida.
No geral, é uma história bem interessante e em menos de 100 páginas consegue entregar uma obra original sobre mitologia chinesa.
October 31, 2018
Gostei muito do universo abordado pelo livro, cheio de detalhes e com uma cultura rica.
A única coisa que não me agradou muito foi o final, poderia ter sido melhor trabalhado, ter um desenvolvimento melhor. Apesar so plot final ser bem impactante!!
A única coisa que não me agradou muito foi o final, poderia ter sido melhor trabalhado, ter um desenvolvimento melhor. Apesar so plot final ser bem impactante!!
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