Em 25 de setembro de 1513, o explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa se tornou o primeiro europeu a avistar o Oceano Pacífico. Partindo da cidade de Santa María, fundada por ele dois anos antes, cruzou o istmo do Panamá com 190 soldados espanhóis e mil índios para finalmente chegar à costa do Pacífico. Esta HQ histórica narra os episódios dessa travessia repleta de armadilhas, de tentativas de traição e de confrontos com os povos indígenas, que culminaria com a descoberta de um oceano ainda desconhecido pelos europeus. Ao roteiro envolvente e muito bem embasado de Cristóbal Aguilar Jiménez se unem as sublimes aquarelas de Enrique Breccia. Este livro, publicado originalmente na Espanha para comemorar os 500 anos da descoberta da América, nos apresenta uma nova faceta do imenso talento do artista argentino. a edição tem acabamento de luxo, com formato grande, capa dura com baixo relevo e hot stamping dourado, 56 páginas em cores, impressas em papel couché de alta gramatura, além de um marcador de páginas exclusivo.
(foi um leitura rápida, é bem provável que eu leia novamente mais para frente) A narrativa é muito fragmentada, da para se perder facilmente na leitura. A representação dos povos indígenas em texto é fraca (pra se dizer o mínimo). Mas, parando pra pensar no tipo de fonte que provavelmente foi utilizada para a construção da obra, é até compreensível — não que torne melhor, no fim das contas é o que é. As aquarelas são lindas e, do ponto de vista do europeu invasor, a narrativa é bem proveitosa, pude tirar reflexões interessantes sobre o jogo de poder e influencia no contexto da colonização da América, tanto dos invasores para com os nativos, quanto entre os próprios europeus (as aquarelas são muito lindas mesmo)
Achei excelente. Leitura curta, claro, e sem enorme profundidade nos acontecimentos ou nos personagens, mas entendo que isso é proposital, para os autores não se distanciarem demais dos já escassos registros históricos sobre o ocorrido. Eu, particularmente, desconhecia a história.
Causa tristeza e incômodo observar a crueldade e maldade humana, tanto na relação dos colonizadores em relação aos indígenas, quanto entre os próprios indígenas. Isso, claro, é possível graças a boa representação pelos autores.
Arte espetacular do Enrique Breccia. Curti bastante, recomendo.
A arte é espetacular, desde a capa até o que se vê em todas as páginas, mas a história em si é contada de maneira muito confusa, pulam entre personagens, entre momentos, entre lugares, sem qualquer indicação, o que torna a leitura bem mais complicada do que deveria. Mas no final vale a pena nem que seja para deixar como peça de decoração.
A arte é linda, e a capa é dura com algumas letras douradas. Um capricho. No entanto me pareceu um trabalho de resumo de aula de história. A maioria dos acontecimentos são descritos um após o outro, sem começo meio e fim. Bela arte, péssima narrativa.