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Alma: O Passado E O Futuro Daquilo Que Nos Faz Humanos

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Desde a apresentação, "Alma: o passado e o futuro daquilo que nos faz humanos", nova obra de Rodrigo Alvarez, deixa claro que esta será uma "viagem sem destino certo e, provavelmente, sem volta", afinal, pensar sobre a própria existência não tem sido uma tarefa simples para a humanidade. A bordo do que o autor define como livro-nave, viajamos com ele, tentando compreender nossa essência, esse indecifrável sopro de vida que habita nosso corpo.

224 pages, Paperback

Published August 9, 2021

6 people want to read

About the author

Rodrigo Alvarez

31 books10 followers
“Sem sorte, melhor nem sair de casa”, costuma dizer Rodrigo Alvarez. O acaso pode até ter sido generoso com o repórter no início de sua carreira, mas de pouco adiantaria isso não fosse também sua iniciativa e ousadia – e ele também foi um dos jornalistas de TV que mais souberam usar a seu favor as novas tecnologias digitais. Rodrigo Nascimento Alvarez nasceu em 8 de junho de 1974, no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo pela PUC e fez pós-graduação em negócios no IBMEC. Sua ideia quando entrou para a faculdade, porém, era ser escritor; até o sexto período, quando colegas de faculdade o convenceram a fazer uma prova para a Globo News, que estava para ser inaugurada. “Eu não queria, mas elas insistiram muito. E no fim do longo processo de seleção, acabei passando. Passaram sete pessoas de fora da Globo”, conta.

Alvarez foi contratado como editor de imagens pouco antes de a nova emissora entrar no ar, no dia 15 de outubro de 1996. Exerceu a função até 1999, no Jornal das Dez, quando virou repórter da madrugada e deu o seu primeiro furo – durante a realização da Cimeira do Rio de Janeiro, que reuniu Chefes de Estado da América Latina, Caribe e União Europeia. “Eu dei a sorte de entrevistar Fidel Castro. Ele estava no hotel com o Hugo Chávez, que ninguém conhecia direito na época, e só eu e um repórter argentino ficamos esperando até ele sair do quarto, às 5h. Ficamos meia hora entrevistando o Fidel. Acabou que entrou no Jornal Nacional”. Era a primeira vez que Cuba participava deste tipo de encontro.

No ano seguinte, o repórter vendeu seu carro e comprou uma câmera, foi para a Califórnia durante as suas férias e produziu, sozinho, uma série de reportagens sobre o Vale do Silício. “Entrevistei 30 daqueles jovens que criavam empresas de internet, inclusive os fundadores do Google, quando eles não eram conhecidos. Pouco depois, a Bolsa Nasdaq entrou em crise, foi a semana da bolha da internet. Então, o meu material se tornou atualíssimo”, lembra.

Ainda no Jornal das Dez, registrou o naufrágio da plataforma P36 da Petrobras, em Macaé, no Rio de Janeiro, em 2001. “A Globo News foi a única televisão que gravou as imagens, que depois foram para o mundo. Na época, disseram que era o único registro de uma plataforma afundando em alto-mar que já tinha sido feito”. Novamente, viajou sozinho, na virada de 2001 para 2002, desta vez à Europa, para produzir uma série de reportagens sobre a implantação do Euro. “Acompanhei a chegada das notas e das moedas, fisicamente, a Portugal, Alemanha e Itália. Na virada do ano, eu estava em Berlim e entrei ao vivo, por telefone, no Jornal das Dez, contando como os alemães haviam recebido a nova moeda”. A partir daí, especializou-se de vez em reportagens internacionais; logo depois, fez parte da equipe da emissora que cobriu a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, em 2002.

Em 2006, tornou-se correspondente da Globo em Nova York. Sua primeira grande cobertura foi a do massacre na Universidade de Virgínia, em abril de 2007, quando o estudante Cho Seung-Hui matou 32 pessoas e se suicidou. O repórter e o cinegrafista Orlando Moreira foram os primeiros a entrar com uma câmera escondida no dormitório onde os crimes haviam ocorrido. Para o Jornal da Globo, fez uma série de reportagens sobre a fronteira do México com os Estados Unidos. “Foi no momento em que estava se construindo o muro entre os dois países. O México estava começando a ficar violento, roubaram nossa câmera”, conta. Depois, foi para a Califórnia. “Eu sempre busquei a possibilidade de fazer as coisas de maneira mais independente do padrão. E acabou que lá eu me fixei no Fantástico. Acho que o perfil de repórter que tenho hoje se consolidou na Califórnia”, diz.

Durante a cobertura das eleições americanas de 2008, ele e o cinegrafista Sérgio Telles viajaram pelo país de carro, percorrendo 18 estados, um por dia. “O objetivo era mostrar o que americanos diferentes pensavam das eleições. Fomos a uma cidade fantasma em Nevada que

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Profile Image for Guilherme Smee.
Author 27 books189 followers
July 2, 2022
Minha nossa senhora do robô desalmado! Nunca li um livro tão viajante assim na minha vida! Foi até o Planeta X e voltou! O tema da Alma, seu passado e seu futuro, ficam perdidos entre tantas colocações exotéricas em todos os sentidos e com E maiúsculo. Às vezes ficava pensando se não se tratava de um livro escrito pelo Carlos Bolsonaro... Muito do que prejudica o livro é a forma como ele é escrito, a estrutura textual, que não parece ter um ponto a chegar, ou ainda, a defender. As melhores partes do livro são as que estudam o passado da "alma", já as do futuro são tão viajantes que não dá pra entender. Fora isso, os subtítulos do livro parecem terem vindo de uma viagem de cogumelos chapados com LSD. Sorte que encontrei o livro numa promoção.
Profile Image for Adelina.
228 reviews1 follower
July 30, 2022
Uma interessante viagem pelo passado e pelo futuro em nome da "Alma". Apenas uma passagem: "SEMPRE ENTENDI NOSSO CÉREBRO COMO UMA JOIA VALIOSÍSSIMA que deveria ficar para sempre trancada nesse cofre inviolável chamado crânio. Mas a realidade é que o futuro daquilo que chamam alma, para que seja como a ciência o desenha, exige que o cérebro deixe de ser uma massa cinzenta indecifrável para se tornar uma interface aberta para o mundo digital".
Profile Image for Adriano Silva.
12 reviews
January 29, 2023
A tentativa do Rodrigo de falar sobre a alma foi corajosa, pois ela é tratada quase como um tabu. Porém fala muito mais sobre a mente do que sobre a alma, muito mais sobre ciência do que espiritualidade. Não é fácil falar sobre alma e ele caiu justamente na armadilha de tentar justificar com a mente e a ciência algo que só se pode mesmo sentir, e foi justamente o que faltou: o sentir.
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