Neste novo livro, Gonçalo Cadilhe desafia o leitor a ir para lá dos lugares-comuns da narrativa de viagens: hoje, o que faz com que uma viagem seja original não é o facto de ser desconhecida para muitos ou de estar reservada a poucos - é a perspetiva do viajante. «Sinal de GPS perdido está normalmente associado a uma situação de alarme: deixamos de ter indicações para o nosso destino. Aqui, pretendo o oposto: viajar para destinos que só eu conheço a localização. Deixo perder o sinal de GPS. É o contrário de andar perdido.» Gonçalo Cadilhe
Alternando aventura e caricatos episódios on the road, humor e autoironia, memórias pessoais e perplexidade sobre o Outro, reflexão erudita e observações acutilantes sobre a História, a Geografia e o estado do mundo, Cadilhe leva-nos por itinerários inéditos à redescoberta do prazer de viajar e de ler sobre viagens.
Gonçalo Cadilhe é um viajante, jornalista e cronista português. Cadilhe nasceu na Figueira da Foz em 1968 e é licenciado em Gestão de Empresas. Viajar é a sua paixão e nos últimos anos esteve envolvido em vários projectos pessoais em colaboração com o jornal Expresso. O viajante português lança as crónicas das suas experiências por esse Mundo fora e publica-as semanalmente na revista Única.
As crónicas das suas viagens foram posteriormente publicadas em livro, de que são exemplo Planisfério Pessoal, A Lua Pode Esperar, África Acima e Nos Passos de Magalhães[1].
Para além disso é cronista também nas revistas portuguesas Blitz e Surf Portugal.
Uma das suas paixões é o surf, que pratica regularmente.
Desde 2008 Gonçalo Cadilhe é líder de viagem da agência Nomad - Evasão e Expedições
Gonçalo Cadilhe é um "contador" de histórias de viagens maravilhoso, pois tem a capacidade de nos transportar para os locais que visitou, e "experienciar" as aventuras que viveu. Não me canso de o ler. É uma forma de conhecer lugares maravilhosos! Sim, porque o mundo está recheado de lugares fantásticos, mas também de lugares perigosos, estranhos, invulgares, grandiosos.
"Viajamos para ficar a conhecer as duas realidades mais importantes da nossa vida: o mundo que nos rodeia e o mundo que trazemos dentro de nós. O primeiro está mapeado e descrito, é palmilhado diariamente por milhões de outros turistas, consultamos os guias e o Google, que nos dão as dicas todas; portanto, na verdade, vamos apenas confirmar a localização de lugares naturais e elaborações humanas de que já sabíamos a existência. Pelo contrário, no segundo caso, a aventura é total. Quem sabe o que descobriremos na essência, que territórios da alma serão revelados, que novo "eu" subirá à superfície quando nos pomos a viajar, a conhecer realidades novas, hábitos diferentes, situações imprevisíveis?"