Estamos a viver uma situação muitíssimo preocupante. O autor deste livro afirmou, numa entrevista à BBC que se tornou viral, que os nativos digitais são os primeiros filhos a terem um QI inferior ao dos pais. Após milhares de anos de evolução, o ser humano está agora a regredir em termos cognitivos e de capacidades intelectuais — por culpa da exposição excessiva a ecrãs.
O tempo que as novas gerações passam a interagir com smartphones, tablets, computadores e televisão é elevadíssimo. Aos 2 anos, as crianças dos países ocidentais consagram todos os dias quase três horas a ecrãs. Entre os 8 e os 12 anos, esse tempo aumenta para cerca de quatro horas e quarenta e cinco minutos. Entre os 13 e os 18, a exposição é em média de seis horas e quarenta e cinco minutos diários. Em termos anuais, são cerca de mil horas para um aluno do 1.º ciclo do ensino básico (quase o mesmo número de horas de um ano escolar) e 1700 para um do 2.º ciclo. Já para um aluno do 3.º ciclo e do ensino secundário, falamos de 2400 horas anuais, o equivalente a um ano e meio de trabalho a tempo inteiro.
Ao contrário do que se pensava, a profusão de ecrãs a que os nossos filhos estão expostos está longe de lhes melhorar as aptidões. Na verdade, verifica-se precisamente o oposto: acarreta consequências pesadas ao nível da saúde (obesidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diminuição da esperança de vida), em termos de comportamento (agressividade, depressão, ansiedade) e no campo das capacidades intelectuais (linguagem, concentração e memorização). Tudo isto afeta gravemente o rendimento escolar dos jovens e o seu desenvolvimento.
Nesta obra tão pertinente como inquietante, que venceu o prémio para melhor ensaio em França, o neurocientista Michel Desmurget traça um cenário doloroso sobre os efeitos que esse consumo em excesso está a ter nos cérebros dos nossos filhos.
Só não dou cinco estrelas a este livro por ser demasiado exaustivo em estudos que suportam aquilo que defende, o que se torna um pouco cansativo. Mas vale muito a pena ser lido. Porque mostra, preto no branco, que o digital é muito prejudicial para as nossas crianças.
Qualquer pessoa, em qualquer idade, aprende a lidar com o digital. Por isso, os primeiros anos devem ser para aprender vivendo, cantando, fazendo construções e desenhos, interagindo com os outros, dançando. Para o resto há tempo e muito.
Michel Desmurget aponta ainda o dedo ao digital por ser um dos responsáveis por problemas como distúrbios do sono, obesidade, défice de atenção, depressão, défice social, entre tantos outros.
Subscrevo quase tudo o que diz, e pelas mãos das minhas filhas de 5 anos não passa um tablet, um smartphone ou um videojogo. E, depois de ler este livro, ver televisão é dia sim, dia não, em curtos intervalos de tempo.
Mesmo que não se acredite nos malefícios do digital no desenvolvimento dos primeiros anos, vale a pena pensar nisto.
Très bien documenté, je ne peux cependant m’empêcher de refermer ce livre en ayant le mot alarmiste en tête. Les faits sont là, les statistiques le prouvent et la théorie est réelle, mais la façon dont l’auteur met le tout de l’avant est un peu alarmiste et «grand public». J’aurais aimé quelques choses de plus spécifique, plus précis d’un point de vue neurologique. On se retrouve plus ou moins dans une accumulation et une répétition sans limites de statistiques et de pourcentages sur l’augmentation des écrans d’un côté et la baisse du potentiel général de l’enfant dans divers éléments. Les écrans sont néfastes et sont un facteur de risque pour divers troubles (trouble du langage, difficultés d’attention, obésité, sommeil, etc.), par contre lorsqu’on me dit qu’écouter un épisode de Game of Thrones ( 1heure de télé) réduit mon espérance de vie de 22 minutes en raison de la sédentarité et … on tombe un peu dans le sensationnel je trouve. De plus, le livre dérive régulièrement sur d’autres sujets (les fake-news ou la mauvaise présentation médiatique de certaines études, le biais de recherche, la méthodologie, etc.), intéressants certes, mais qui donnent une impression un peu trouble, un peu décousue au livre. J’aurais aimé apprendre plus, je m’attendais à mieux, le tout demeure un signal d’alarme intéressant pour ceux qui n’ont jamais rien lu sur le sujet, mais très de base quand même donc si vous avec déjà lu ou vous vous êtes intéressé au sujet, peut-être vaut-il mieux passer votre tour.
-Los jóvenes de hoy en día son nativos digitales y dominan las nuevas tecnologías. -No -Bueno, pero es necesario que se introduzcan en el uso de smartphones. - No - ¿Y los beneficios de los videojuegos? - Tampoco - Buenoooo...pueeees...¿Aplicaciones educativas? - Nada de nada - Y enton... - Que no
Radical, impactante, apabullante. Este libro se dedica a desmontar uno a uno y tornillo a tornillo todo el entramado multimillonario que la industria, apoyada por periodistas perezosos y políticos ignorantes (o sospechosamente serviles) ha montado en torno a nuestros hijos (y con nuestra connivencia) convirtiendo móviles, tablets, videojuegos y demás cachivaches electrónicos (plataformas digitales incluidas) en objetos que se han convertido en imprescindibles en sus vidas y que los mantienen poco menos que lobotomizados. Sin piedad, a degüello, de una forma clara, que no concisa, pero con una cantidad de información que en ocasiones hasta cansa. Solo decir que de las 500 páginas del libro ¡200 son de referencias a estudios y notas que justifican los argumentos del autor! En serio, si tienes hijos en edades en las que se pasan más tiempo con el móvil que respirando, este libro es de lectura obligatoria. Ni nativos digitales ni o****s. El cerebro funciona igual que hace 10.000 años y lo que necesita para desarrollarse son...otras personas, no máquinas. Punto. Un libro revelador.
There comes a time when we need to read books that not only make us uncomfortable, but also enable us to question the way we move through life. Amongst the 94% of households owning a television in France, 40% declare that their television is always switched on, even when nobody is watching it. Nowadays, our children spend an astronomical amount of time before their screens, causing some of them to perform poorly at school, be more aggressive and show learning gaps in their native languages. Michel Desmurget, a French neuroscientist, makes no bones about it in one of his most acclaimed pieces of writing, La Fabrique du crétin digital. Desmurget states that screen exposure in all its forms — smartphones, computers, televisions, tablets, etc. — has got to a point that has never been reached before. In western countries, studies have shown that teenagers spend an average of 6 hours a day before a screen for recreational activities. These numbers are outrageous, yet, a very few people seem to be aware of the path we are taking. Even worse than that, some parents not only think that screens do not harm children, they also believe that screens are wonderful and helpful for them.
Throughout his book, Desmurget offers a thorough explanation of the dangers of our beloved screens. As its title suggests, La fabrique du crétin digital intends to show the extent to which screens are begetting digital dummies. In an attempt to allow his rational reader to make up his mind on such a matter, Desmurget draws upon a multitude of scientific studies, both in favour and against the use of screens.
Regarding the scientific studies praising technology, Desmurget makes an effort to debunk many myths, causing the reader to realise how mainstream media deliberately manipulates Public Opinion. The author blames both scientists and unscrupulous journalists for their resorting to sophism, an argument that seems true, whereas it is wrong and often used in a malevolent way in order to deceive one’s interlocutor. Let’s take an example: I am driving a small-engined scooter on a flat road. When I squeeze the throttle, the speed increases. Therefore, I can conclude that the throttle controls the speed of my vehicle. So far so good, but, suddenly, the road steepens. I press the throttle again, but this time my vehicle does not speed up. Worse, the speed goes down. How should we interpret that? Can I assume that pressing the throttle causes my vehicle to slow down? Of course not. My vehicle is only slowing down because the slope has an impact on its speed. This process is named contrary forces. In this case, one force is more powerful than the other. Through this example, one can better understand how an untrustworthy person could assume that pressing the throttle does not make scooters speed up. According to Desmurget, the above-mentioned example epitomises the way scientific studies are conducted. Though such resorts are often not visible to the common eye, the author goes over fallacious articles with a fine-tooth comb in order for the sceptical reader to have a clear picture of the dangers resulting from the use of new technologies. Please, if you are to have children, do yourself a favour and read Desmurget’s book. The author gives many pieces of advice on how to raise a child in this screen-ridden world, therefore allowing parents to put their children in the best position to succeed in life. To give you a glimpse, Desmurget is adamant about one thing: no screens before a child is 6. Against all odds, many recent studies have shown that even the supposedly educational programs are not good for children. A child does not learn any vocabulary from them. They simply need their parents.
Obviously, taking your child away from screens is going to be more difficult as times passes. The vast majority of his friends will be binge-watching Netflix and frenetically posting pictures on all of the social media for which they have signed up to. But parents need to be firm. Unlike children, we know what is good for them. Desmurget brings many studies into contention showing that the best way to make a child more aware of the dangers of screens is to talk to him about it. You do not need to be brutally authoritative, but rather, you need to explain to him the reasons why he needs to stay away from screens. Above all, one needs to be aware that charity begins at home. Therefore, whatever advice one gives their child, one needs to apply them to themselves.
Kudos, Mr. Desmurget, for such an eye-opening piece of writing. Without a doubt, La fabrique du crétin digital deserves a place in the pantheon of the books that have shaped and helped me into becoming a better person. I highly recommend this book to everybody, regardless of the view they hold about screens. I cannot wait to see what you have to offer your readers in the next few years.
350 pages interminables de pamphlet où les mêmes arguments se répètent et où l'on n'apprend finalement rien de plus que ce que l'on sait déjà en tant que professionnel de santé. La question que je me suis posée tout du long : à qui ce livre s'adresse-t-il ? Ennuyeux et redondant pour un expert et inaccessible je pense pour le ''tout public'' qui sera rapidement gavé par la quantité titanesque d'exemples et de détails statistiques... Bien que j'adhère à toutes les idées, je pense que ce livre a été écrit dans un but cathartique pour l'auteur et non à destination d'un lectorat quel qu' il soit..
Je suis d'accord avec l'auteur sur le fond: il faut réduire le temps que les enfants passent devant l'écran. C'est une question de bon sens. Pour stimuler leur développement intellectuel, vaut mieux les garder loin des médias sociaux et des séries américaines débiles. Mais les bons conseils de l'auteur et les preuves scientifiques sont noyées dans un océan de mots et de commentaires sarcastiques qui nuisent au message. Dommage!
Excelente libro sobre los peligros de todo lo electrónico en los más pequeños, aunque la primera parte arranca bastante lenta al final podemos confiar totalmente en el autor; además tiene más de 100 páginas com referencias, por lo que es un estudio bastante detallado de la parte de electrónica contra las pequeños y adolescentes que piensan que son los reyes del mundo, la famosa generación de cristal.
Aunque el libro está muy bien documentado y vale la pena leerlo de pe a pa, el tono del autor es en exceso sarcástico (hay que intentar suavizar el tono, tan propio de los franceses). El autor hace una burla directa y muy ácida a las investigaciones sobre los beneficios de los videojuegos a nivel cognitivo, destapa la industria y sus trucos para vender como benéfico lo que es directamente nocivo para la salud mental y el desarrollo cognitivo. Se hace un énfasis en los usos de la tecnología más que en la tecnología en sí misma.
Se nota la rabia y la impotencia del autor con el discurso que impera en los medios, que nada tiene que ver con la ciencia pero que se hace pasar por científico.
En estos tiempos tan digitales, vale la pena leer justamente este libro. Por una parte, para saber qué es lo que sucede con nuestra salud en relación al desmedido consumo que hacemos de nuestros dispositivos móviles; y, por otra, para ser más conscientes de la manera como usamos la información que nos llega a través de las redes y del poco o nulo criterio con la que la juzgamos.
Para los educadores y padres de familia que estén preocupados por el desarrollo cognitivo de los niños y los adolescentes, este es un libro imprescindible. Cualquier propuesta sobre educación digital debe tomar en seria consideración lo que aquí se denuncia.
Un bon 4.5! Cet essai devrait être un pilier de notre hygiène de vie. On doit remettre en questions la place que prennent les écrans autour de nous mais surtout les usages que nous en faisons. Parce que des conséquences, il y en a une tonne! Et l'auteur ne manque pas d'études pour te montrer les effets nocifs sur notre psyché, notre cerveau, notre intellect, notre développement... Un essai définitivement à lire!
Quando olhamos em volta e vemos os pais a entregar imediatamente um smartphone às suas crianças assim que estas dão sinais de estarem desagradadas ou simplesmente quando estão a comer, percebemos que algo não está certo. Ou será que não percebemos? O problema parece ser precisamente, muitos de nós, não ver nada de errado nisto. Este livro não podia ser mais relevante. Não só aborda a questão da exposição das crianças aos ecrãs como os seus impactos no desenvolvimento das mesmas. O autor parece ter um discurso de profeta da desgraça mas na verdade, consegue justificar e argumentar bem os seus pontos de vista e fazer-nos pensar sobre o mundo digital em que vivemos e o mal que podemos estar a fazer à nossa descendência. Várias questões são abordadas como a exposição a conteúdo violento, pornografico e até à imagem positiva em relação a álcool e tabaco que os meios audiovisuais acabam por transmitir indirectamente. Recomendo muito este livro pela sua relevância no contexto atual.
L’auteur soulève des points très interessants, notamment sur le numérique éducatif, mais le style est insupportable. Tout aurait pu être bouclé en 200 pages de moins sans le matraquage sensationnaliste et souvent classiste fait par Desmurget. L’auteur semble incapable de nuancer son propos.
La bibliographie est très longue mais ironiquement les propos ne sont pas toujours sourcés, notamment quand il s’agit se prouver que les gens sont bêtes (« tout le monde dit que… » « les parents pensent que… »).
Bref, le sujet est passionnant, je ne regrette pas tout à fait cette lecture mais ne la conseillerais pas.
Conteúdo bom, evidência científica explanada de maneira crítica. No entanto, altamente repetitivo e seria legal se o autor não estivesse tentando a cada página convencer todo mundo a não usar telas.
Este libro es una bibliografía comentada. No lo escribo con desprecio (soy una ávida lectora de papers científicos, y me gusta empaparme de datos), pero sí como advertencia, pues no este no es un plato fácil para todos los lectores de ensayos.
A pesar de comulgar por completo con las conclusiones y las advertencias del autor, tengo la impresión de que el medio de transmisión de estas ideas no es el adecuado. Si queremos llegar a esos padres que educan a sus hijos en el consumo excesivo de pantallas, quizás un ensayo con más de 500 citas bibliográficas no sea muy efectivo.
Muy a mi pesar me pregunto si ni siquiera el libro, en sí mismo, es el medio adecuado para divulgar de forma efectiva estas ideas. Si queremos cambiar el rumbo de nuestras relaciones con las pantallas, tenemos que llegar a aquellos que más las usan, no a los que leen con interés metaanálisis de artículos científicos sobre el impacto del consumo de televisión en el metabolismo de los adolescentes.
Si te interesa el tema pero no te quieres empachar de datos, te recomiendo ir directamente al epílogo, donde sí se marcan algunas pautas que los padres y madres pueden encontrar útiles para educar a sus hijos en un uso responsable de las pantallas.
En conclusión, buena compilación de las investigaciones científicas relativas al impacto del uso de las pantallas en la salud de los jóvenes, pero pobre en su contribución al cambio.
Imprescindible lectura per a veure, amb xifres, la deriva del món actual a causa dels trastorns provocats per les pantalles. Recomano molt la lectura complementària de Educar en el asombro, de Catherine l'Ecuyer, per veure què es pot fer en comptes d'estar tant enganxat. Us deixo un fil de twitter amb frases que he anat destacant: https://x.com/RosanaAndreu/status/187... Per als que us tiri enrere la llargària del llibre també us puc dir que a l'epíleg està sintetitzat tot el que va desgranant al llarg del llibre, que va ser Premi Femina d'assaig a França. També he fet un post al meu bloc: https://rosanaandreu.com/desconnectem/
livro extremamente necessário nos dias atuais, foi lançado em 2021, então temos desde então cada vez mais estudos sendo lançados e comprovando o prejuízo que a exposição precoce e sem limite das telas digitais traz para as nossas crianças, mas ainda assim um livro super relevante, vai esmiuçar todos os impactos da exposição das telas digitais para as crianças e adolescentes. Recomendo demais a leitura para todos que se envolvem de alguma maneira na educação de crianças. principalmente os cuidadores. se você tem uma criança em casa, por favor, leia esse livro.
J'ai trouvé le style de l'auteur trop imbus de lui-même. On sent le dédain qu'il éprouve pour les journalistes et pseudo-experts s'exprimant sur le sujet des écrans de façon démagogique ou erronée, mais ses remarques acides nuisent à son propos. C'est très certainement un homme brillant, mais l'ouvrage le rend tellement antipathique qu'on a parfois envie de lâcher l'affaire. Le livre met cependant en lumière les dégâts causés par les écrans à tous âges, mais en particulier dans la petite enfance, recherches à l'appui. Lecture un peu fastidieuse donc, mais intéressante.
No he podido terminar de leer. Es muy aburrido, el autor está todo el tiempo queriendo convencer que él tiene razón y los demás no a punto de ser cansino. La idea es buena, pero está muy mal desarrollado.
Des points intéressants sur un sujet important, en dépit toutefois du ton ultra condescendant de l'auteur, de son charmant contingent de sexisme, classisme, validisme, psychophobie et follophobie et de sa CONSTANTE grossophobie, qui rendent la lecture pour le moins désagréable.
#Repost @nmd_bookshelves • • • • • "il ne faut point se rassurer en pensant que les barbares sont encore loin de nous; car, s'il y a des peuples qui se laissent arracher des mains la lumière, il y en a d'autres qui l'étouffent eux-mêmes sous leurs pieds." Alexis de Tocqueville
Dans TV lobotomie, Michel Desmurget nous mettait en garde contre les méfaits de la télé. Et si la TV est dangereuse pour nous, alors il est logique que les autres écrans aussi. Ce nouveau livre tire la sonnette d'alarme. En effet, il est grand temps que les gens se réveillent. La situation est plus qu'alarmante ! C'est révoltant ! Il est grand temps que chacun prenne ses responsabilités, les parents en premier. Mais saurons nous suivre ces règles pour protéger nos enfants : -pas d'écrans avant 6 ans -pas plus de 30 min à 1h par jour après 6 ans (tout compris !) -pas dans la chambre -pas de contenus inadaptés (ce qui veut dire un accompagnement à chaque fois que l'enfant prend un écran) -pas le matin avant l'école -pas le soir avant de dormir -une chose à la fois : pas de cumulation de tâches (pas plusieurs écrans en même temps, pas pendant les repas, pas pendant activités en famille, etc)
Le propos est intéressant, j'ai appris beaucoup de choses et l'auteur cite énormément de sources. Cela peut guider le parent un peu désœuvré face à l'écrasante invasion d'écrans dans la vie de son enfant.
Pour autant, j'ai eu un peu de mal avec le ton de l'auteur, très vindicatif, et ses attaques ad hominem. Je m'attendais vraiment à un essai scientifique - étant donné que l'auteur est neurologue - et à des faits, mais sans affects.
Je lirai l'autre livre de l'auteur sur la lecture, en espérant moins de vindicte !
Um livro detalhado com diversos estudos científicos sobre a nocividade das telas para o desenvolvimento das crianças. Acredito que esse livro deveria ser uma utilidade pública. Recomendo a todos a leitura
Amé este libro no sólo por su "amargura" científica sino porque con cada capítulo que pasa es inevitable que reflexiones cuánto tiempo pasas realmente frente a las pantallas, sea un smartphone, pc, tv, tableta, etc. Creo que somos la mayoría quienes subestimamos los efectos nocivos de estas o quizás lo damos por sentado pensando que realmente "tan malo no es" después de todo. Solapamos sus diferentes usos omitiendo la ingente cantidad de horas que pasamos frente a ellas bajo la "productividad laboral", si bien este último sí puede ser cierto, aunque hay que decirlo no del todo, considerando la cantidad de veces que nos distraemos mirando alguna notificación o respondiendo mensajes irrelevantes en el trabajo. Es precisamente lo que ataca este libro, todos los mitos de la "revolución digital" en términos pedagógicos, de interactividad, de sociabilidad, etc. Es increíble todo el daño silencioso y progresivo al que estamos expuestos sólo por darle un uso lúdico a estos dispositivos de unos cuantos minutos u horas al día. Mientras leía este título se me vino a la mente, por ejemplo, cómo las clases online dieron un resultado de rendimiento escolar nefasto durante la pandemia para todos los estratos socioeconómicos en Chile. Si los dispositivos son tan revolucionarios en términos pedagógicos el descalabro no debió ser de tal magnitud aun considerando los efectos de la pandemia en cuanto a salud mental, acceso, conectividad, etc. Algo falló y es evidente, los beneficios de la educación online son bastante limitados en el mejor de los casos o perjudiciales en el peor. El "efecto video", que señala Desmurget en este título, es muy pertinente: falta de concentración, superficialidad en el aprendizaje, distracciones por montones, etc El título está centrado en los impactos negativos de los dispositivos en el desarrollo de los niños y adolescentes, principalmente, pero no deja de proporcionar una amplia literatura científica para que limitemos su uso a nivel general y plantea que efectivamente el uso de las pantallas ya debiera ser considerado un caso de salud pública. Hace ya tiempo que se nos viene alertando sobre el uso de redes sociales y su asociación con la depresión, distracción o falta de concentración, adicción a las redes sociales y otras patologías como TDAH, es increíble. Este año 2024, la ministra de educación sueca, Lotta Edholm, dijo que su país ya no continuaría con la digitalización de la educación y que apostarían por... los libros, todo un cambio de paradigma que no es tan novedoso después de todo, pues la tan despotricada educación analógica sigue siendo la más confiable. Sin duda, este es un libro recomendadísimo para todo público que necesite informarse sobre cuánto daño están haciendo los dispositivos digitales y lo que incluye, como redes sociales, es nuestra cotidianidad.
Pelo título, já se sabe: este livro foi escrito com sangue nos olhos. Em A fábrica de cretinos digitais: o perigo das telas para nossas crianças, lançado em 2021 no Brasil e já na sexta reimpressão, o pesquisador francês Michel Desmurget parece obstinado em derrubar todos os mitos a respeito dos supostos benefícios das telas (TV, videogame, smartphone, tablet) para as crianças.
Seu primeiro adversário, nocauteado em poucas páginas, é o mito dos “nativos digitais”. Não, as crianças atuais não são mutantes plenamente adaptados ao mundo das novas tecnologias; esta ideia não se sustenta em bases científicas. Desmurget chama a atenção para o fato de que nosso cérebro levou milênios para tomar a configuração atual, e que precisará de outros tantos para gradualmente se adaptar a eventuais mudanças. Em outras palavras, não estamos, nem crianças, nem adolescentes, nem adultos, preparados para o festival de estímulos da atualidade.
A partir daí, ele aborda o impacto negativo das telas recreativas na infância e na adolescência, em campos como o desempenho escolar (dificuldades de aprendizado, concentração, memorização, aquisição de novas palavras), nas interações humanas e em especial na saúde (privação de sono, sedentarismo, obesidade).
Em uma das partes mais interessantes do livro, Desmurget contesta com veemência a ideia de que os videogames violentos não têm qualquer influência no comportamento dos jogadores. Aqui, como no livro todo, chama atenção a forma exaustiva como o pesquisador justifica suas posições. Na edição brasileira, são mais de 60 páginas de referências bibliográficas.
Também é digna de nota a crítica do autor aos supostos usos educativos das telas, da TV aos jogos eletrônicos. Para Desmurget, nada supera as interações humanas, e ainda está para ser inventado um aparelho ou software melhor do que um professor bem preparado e motivado.
A receita de Desmurget em relação às telas pode parecer extrema, mas depois de ler o livro, faz pleno sentido. Diz o autor: antes dos 6 anos, ausência total. Depois dos 6 anos, de 30 minutos a uma hora por dia, incluídos todos os tipos de telas. Proibição de TV, videogame, tablet e celular nos quartos. Controle rigoroso dos conteúdos consumidos. Não usar tela antes de ir para a escola, nem na hora de dormir. Nunca usar a “segunda tela”: uma coisa de cada vez. E, o mais importante: no lugar das telas, livros, histórias em quadrinhos, música, desenho, dança, esporte, brincadeira e, claro, os deveres de casa.
São evidentemente ótimos conselhos, que valem para famílias, creches, escolas, igrejas e outras instituições. Mas acho que o forte deste livro é mesmo o desmonte, muito bem documentado, dos mitos em relação aos supostos benefícios das telas, bem como a constatação do real impacto delas nas vidas dos jovens.
La Fábrica de Cretinos Digitales" se destaca como un extraordinario ejercicio de documentación con más de mil referencias, invitándonos a una exploración profunda. El autor expone con claridad y sin edulcorantes la inquietante realidad del mal uso de las pantallas, arrojando luz sobre la desfachatez y los intereses que minimizan la gravedad del problema en la actual generación digital. Aunque no aporta novedades, confirma nuestras sospechas con una verdad cruda. Como testigo del nacimiento de la revolución digital, destaco la posición crucial de los padres actuales, bisagra entre lo analógico y lo digital. El libro subraya la responsabilidad que tenemos para proteger a nuestros hijos y a las generaciones futuras, advirtiendo sobre el peligro de caer en la distracción, el entretenimiento vacío, la falta de curiosidad, la apatía y el empobrecimiento vital. Una lectura esencial para aquellos preocupados por el impacto tecnológico en el futuro.
¿Dónde están los estudios que aseguran que la práctica de los videojuegos de acción ayuda a los individuos a mejorar sus competencias dentro de un equipo de cirujanos? ¿Dónde están las investigaciones que concluyen que World of Warcraft y compañía optimizan el trabajo cooperativo del jugador dentro de una orquesta sinfónica, de un equipo de fútbol, de un grupo comercial o del personal de una cocina? En ninguna parte, evidentemente. ¿Acaso es esto una sorpresa, si sabemos que, una vez más, la capacidad de cooperar y trabajar en equipo depende fundamentalmente de que se posea una competencia precisa para la disciplina? Si se quiere que un colectivo sea eficaz, cada individuo debe ser capaz de fundirse en la melodía cinética del conjunto.Pero, para ello, también es necesario que cada cual sea capaz de realizar con eficacia su parte específica de la obra, de interpretar las maniobras del grupo, de determinar cuál es el nivel de avance con respecto a los objetivos establecidos, etc. ¿Cómo se podrían adquirir estas competencias tan específicas jugando a un videojuego de acción con un puñado de amiguetes? En definitiva, afirmar que la práctica de los videojuegos de acción mejora la capacidad de trabajo en equipo parece tener su origen en la fabulación —en el mejor de los casos— o en la hipocresía propagandística en el peor de ellos.
HOMO DIGITALIS LA REALIDAD: UNA INTELIGENCIA FRENADA Y UNA SALUD EN PELIGRO Ninguna otra generación en la historia de la humanidad ha abierto nunca una brecha tan grande entre sus condiciones materiales y su nivel intelectual. MARK BAUERLEIN, profesor universitario
Si queremos delimitar con precisión el comportamiento digital de los menores, debemos tener en cuenta otras características, más «ambientales», entre las que cabe citar, en primer lugar, la facilidad de acceso a los distintos tipos de pantallas: disponer de varios televisores, consolas, smartphones o tabletas en casa favorece su consumo, sobre todo si se encuentran en la habitación del niño. Dicho de otro modo: si usted, lector, desea potenciar al máximo la exposición de sus hijos a los dispositivos digitales, regáleles un smart-phone y una tableta y asegúrese de que su cuarto esté equipado con televisor y consola. Recuerde que esto les arruinará el sueño, la salud, y el rendimiento escolar, pero al menos ellos estarán tranquilos y le dejarán a usted en paz.
El aprendizaje no surge de la nada, sino que se va produciendo gradualmente, a través de la transformación, la combinación y el desarrollo de las competencias ya adquiridas, así que obstaculizar la construcción de los primeros armazones, sobre todo durante los «períodos sensibles», pone en peligro toda la evolución posterior. Los estadísticos conocen este fenómeno como el «efecto Mateo», en referencia a una memorable sentencia bíblica: «Porque a quien tiene, se le dará más todavía y tendrá en abundancia, pero al que no tiene, se le quitará aun lo que tiene».«La idea es muy sencilla: la naturaleza acumulativa del saber conduce mecánicamente a un incremento progresivo de los retrasos iniciales, fenómeno que se ha documentado en infinidad de ámbitos, desde el lenguaje hasta el deporte, pasando por la economía y la carrera profesional.
Para crecer adecuadamente, nuestros hijos no necesitan ni a Apple ni a los Teletubbies, sino al ser humano. Necesitan palabras, sonrisas, abrazos. Necesitan experimentar, mover si cuerpo, correr, saltar, tocar, manipular formas variadas. Necesitan dormir, soñar, aburrirse, dedicarse al juego simbólico. Necesitan contemplar el mundo que los rodea, interactuar con otros niños. Necesitan aprender a leer, a escribir, a contar y a pensar.
El lenguaje es la piedra angular de nuestra esencia como seres hu-manos. Se trata de la última frontera entre nosotros y los animales. Gracias a él, fundamentalmente, pensamos, nos comunicamos y registramos los conocimientos importantes. Además, existe un estrecho vinculo entre el desarrollo del lenguaje y el rendimiento intelectual. Como explica Robert Sternberg, profesor de Psicología Cognitiva en la Universidad Yale, «el vocabulario [un reflejo bastante fiel del nivel general de desarrollo lingüístico] constituye, probablemente, el mejor indicador específico del nivel de inteligencia general de una persona.
Dicen que escribir calma, pero me temo que no siempre es así. En ocasiones, las palabras no hacen más que avivar la cólera: se empieza exasperado y se termina completamente fuera de sí. Este libro es un buen ejemplo de ello. Al principio, cuando mi lectura de la bibliografía sobre este tema era aún fragmentaria, apenas sentía una raga irritación. Después, a medida que iba analizando un volumen en constante crecimiento de estudios científicos inquietantes, por una parte, y una oleada de discursos públicos cada vez más lamentable, por otra, esa sensación se fue convirtiendo poco a poco en una rabia sorda y fría. Lo que estamos haciendo padecer a nuestros niños no tiene perdón. Probablemente nunca antes en la historia de la humanidad se había llevado a una escala tan amplia un experimento de descerebración como este.
Si asigno tres estrellas a este libro de Desmurguet no es, ni de lejos, por el mensaje que traslada. Las pantallas, en todas sus formas (TV, videojuegos, aplicaciones de todo tipo, redes sociales…) tienen efectos perjudiciales sobre los nños y adolescentes a todos los niveles, desde las horas de sueño al rendimiento escolar, pasando por la agresividad, la iniciación en el alcohol y el tabaco o la afectación de la atención y la memoria. Todo podría resumirse en que la utilización de las pantallas conlleva un coste de oportunidad: mientras el niño ve los dibujos animados, no está practicando un deporte, jugando, hablando con sus padres o leyendo, todas ellas actividades mucho más provechosas para su desarrollo. La bibliografía en este sentido es apabullante y así nos lo hace ver Desmurguet una y otra vez, pues en la primera mitad del libro, aunque ya adelanta muchos de estos efectos, se dedica sobre todo a criticar el escaso rigor con el que se tratan estos temas en los medios de comunicación, pero también por parte de supuestos expertos y por los políticos, a los que acusa ya sea de ignorancia, de dejación de funciones o directamente de mentir para preservar los privilegios económicos de ciertos sectores audiovisuales y de ciertas empresas tecnológicas. Hasta ahí, suscribiría el discurso de Desmurguet sin ninguna duda y lo haría merecedor de las cinco estrellas para este libro. Sin embargo, él solo cae en su trampa. En su afán por ser exhaustivo en las referencias que da con respecto a todo aquello que afirma, el libro se vuelve en muchas ocasiones excesivamente repetitivo y machacón, pues vuelve una y otra vez a los mismos temas aunque sea desde un punto de vista diferente, por lo que cuando uno se encuentra en la segunda mitad del libro, le da la sensación de haber leído ya mucho de lo que se cuenta en la primera. Esto lastra bastante la lectura, que hacia las 80-90 últimas páginas empieza a hacerse cuesta arriba. Tampoco ayuda el tono del libro, que muestra a las claras que el autor está profundamente enfadado con esta situación y llena el texto de comentarios irónicos y pequeños arrebatos de furia que a fuerza de repetición, se vuelven también algo aburridos.
Tout d'abord je trouve que c'est un livre qui n'est pas à la portée de tous. Certains passages sont parfois complexes. Toutefois, je comprends le fond du sujet mais je trouve dommage que la lecture ne soit pas fluide (j'ai plusieurs fois eu envie de fermer le livre définitivement) car pour que les gens réagissent et changent il faut qu'ils comprennent. Par ailleurs, la 1ere partie est alarmante mais il ne faut pas s'arrêter là et pousser la lecture jusqu'au bout. Elle démonte les études scientifiques qui louent les louanges des écrans. Finalement, ill est intéressant de voir comment certains titres d'études scientifiques accrocheurs et positifs sont finalement pas si positifs que ça et sont même faux. L'auteur explique comment certaines études ont été faites et nous montre que la conclusion est orientée, biaisée, pas forcément exacte et véridique. Finalement on nous prend souvent pour des imbéciles je trouve. Aux chiffres ont leur fait dire ce qu'on veut! La 2ème partie enfin devient à mon sens plus intéressante. Après avoir démonté bon nombre d'études "scientifiques" et d'articles "journalistiques", on rentre dans le vif du sujet avec des données quantifiables. J'ai beaucoup apprécié le chapitre 6 où il est expliqué que les écrans agissent sur les interactions humaines, sur le langage ainsi que sur la concentration avec des chiffres qui parfois peuvent faire peur. Le dernier chapitre est également intéressant, il rappelle que les écrans ont un impact sur le sommeil, la sédentarité mais également qu'ils peuvent donner une image positive de la consommation de tabac et d'alcool. Je n'avais jamais vu les choses sous cet angle. Finalement je ne regrette pas d'avoir été jusqu'au bout du livre. Et à mon sens, pour les moins téméraires, seule peut être lue la 2ème partie. Maintenant il n'y a plus qu'à diffuser et à essayer de changer les choses...déjà chez moi et ça ne va pas être facile!
Um livro extremamente provocativo e recheado de fundamentação. O livro tem material de referência para eras de checagem.
O ponto que o livro faz também é muito bom e necessário para o momento que vivemos. Afinal mesmo sem trazer o volume de referencia cientifica que o autor traz e perceptível para qualquer pessoas com menos 35 que muitos indivíduos da nossa idade ou mais jovens tem experimentado uma dificuldade tremenda nas funções e atividades mais básicas da vida humana, vide questões como a Geração Nem-Nem; busca interminável de realização emocional nos lugares equivocados; atratividade por hábitos auto-destrutivos só para citar alguns. Em face disso o autor se excede e apresenta um diagnostico contundente do possível culpado de tanta desordem psíquico-física nos nossos jovens. Culpado esse que pode ser um pouco obvio para quem já sabe do que se trata o livro, mas que eu não vou revelar para te encorajar e ler e descobrir por você mesmo.
Por fim, só não dou a quinta estrela por que em alguns trechos autor acaba perdendo a mão em favor de expressar o ódio profundo que ele sente pela situação abordada e por consequência apresenta algumas sequencias lógicas problemáticas, para não dizer questionáveis. Mas estes momentos são pouco e não desvalidam o ponto apresentado em nenhuma medida. Recomendação certa. Leia se você tem ou pretende ter filhos, vai te ajudar muito.