"Com uma escrita bonita e muitas vezes poética, Enquanto o Pássaro Não Canta é uma história sobre amor, liberdade, e o preço de ficar isolado." - Raianne Viana, autora de Ruínas de Minaster.
Isso não é uma lenda. Não é um conto de fadas com final feliz. Aqui, fadas matam. Com adagas. Dríades amaldiçoam. Pássaros são assassinos. Doenças duram para sempre.
Guerreiros são presos em torres. E depois são jogados de lá.
Por conta de uma doença misteriosa, Gregório foi condenado a passar anos preso em uma torre, apenas aguardando o dia de sua morte. Porém, os dias passam e a morte não vem, e Gregório não aguenta mais as paredes que o aprisionam. A oportunidade surge quando a Dríade que o mantém preso oferece um mate o amor de sua vida, e você será livre. Agora, Gregório deve partir para reencontrar seu amor em uma jornada onde o maior perigo é a sua escolha.
Em sua segunda edição, Enquanto O Pássaro Não Canta conta uma história sobre amor, maldições e o preço da liberdade. O primeiro livro de uma duologia é narrado pelo Gregório, um personagem que está há tempo demais preso em seus próprios pensamentos. Ele faria de tudo para ser livre, nem que seja preciso derramar sangue no caminho. O que ele não sabe, porém, é que nessas terras cheias de criaturas mágicas e acordos perigosos, também existe amor, e talvez Gregório descubra que a morte pode ser um preço caro demais para a sua liberdade. Qual deve ser a sua escolha?
Admito que de primeira não fui ler o livro esperando algo surreal, mas desde o início (literalmente) eu me impressionei. Uma releitura de Rapunzel, mas com uma individualidade absurda. O livro conta a história de um garoto, Gregory, que supostamente sofre de uma doença terrível que "forçou" os seus pais a exilá-lo até a morte em uma torre através dos poderes de uma Dríade poderosa. Por mais de 500 dias, quase dois anos, o garoto (agora homem) tinha como sua única companhia, em uma torre de pedras geladas rodeada de neblina fora um estranho pássaro, um pássaro que não canta. Até que um dia lhe é oferecido a liberdade em forma de maldição. A escrita desse livro é excelente, mesmos endo um livro mais curto não deixa a desejar, a ambientação é muito boa, a trama se desenvolve de forma satisfatória e o leitor consegue entender tudo o que está acontecendo em volta do personagem principal e do mundo em que ele está inserido, mas o melhor de tudo são os mistérios e a forma que você vai conseguindo novas informações e fica cada vez mais entrelaçado nessa história e conectada a ela. Amei descobrir cada detalhe e ter ficado chocada e surpresa em alguns momentos em que a realização batia ("Meu deus, não acredito!") e indignada e nervosa em outros. A construção dos personagens, desde a maldição do Greg até o relacionamento dele com o Elias, é no mínimo envolvente. Surtei em vários momentos, não vou negar, e sempre fiquei ansiosa para o que iria vir na próxima página. Algumas questões ainda ficaram meio no ar, mas sinto que as respostas delas virão na sequência do livro (que já comprei e já engatarei na leitura assim que possível). Amei o Greg e o Eliah, amei a relação deles, os plots envolvendo eles e a Dríade, me senti conectada com ambos e de cabelo em pé com tudo que envolvia a Dríade, e no fim recomendo MUITO a leitura.
Acho que eu ia curtir mais se o relacionamento dos dois fosse um pouco mais desenvolvido. A gente passa o metade do livro lendo sobre o antigo amor da vida de Gregório; achei que não teve momentos suficientes para que a troca de sentimento fosse natural.
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Esse era um livro que tinha tudo para ser um dos meus favoritos do ano.
A história se inicia com uma inversão muito perspicaz do conto de Rapunzel narrada pela perspectiva de Gregório, um ex-militar forçado a se isolar em uma torre devido a uma doença misteriosa tendo por companhia apenas um pássaro que não canta e sua carcereira, a Dríade, que lhe visita algumas vezes para trazer mantimentos. Gregório acreditava que Lúcio, o amor da sua vida, vai resgatá-lo, mas os dias vão se passando e a ideia de que Lúcio viria em seu auxílio vai se esvaindo junto com a sua esperança... Ao menos até a Dríade lhe fazer uma oferta generosa até demais: A sua liberdade em troca da morte de seu amado. Então, em um mundo onde criaturas mágicas, assassinos, traições e maldições são tão comuns quanto oxigênio, Gregório vai precisar decidir qual vida tirar: a de Lúcio, ou a sua própria.
Minha alma de leitora de contos de fadas simplesmente não podia deixar de devorar um livro assim e, realmente, não foi tão ruim quanto a nota dessa resenha pode deixar transparecer—mas também não foi tão bom quanto poderia ter sido. O início foi perfeito, isso eu admito. Até o momento em que Gregório sai da torre, tudo estava funcionando muito bem: a escrita, a caracterização de personagem, o enredo, a tensão... TUDO encaixava. Acontece que, à meu ver, o autor se emocionou tanto querendo cativar o leitor com o romance que acabou esquecendo de DESENVOLVER esses personagens.
Enfim, eu super leria mais conteúdos do autor futuramente caso ele buscasse se aprimorar na escrita e ficaria ainda mais animada em ver esse conto reescrito futuramente. No geral, é um enredo interessante com uma escrita objetiva, quase fantasiosa, e personagens divertidos de se acompanhar.
Comecei a leitura deste livro com expectativas altíssimas, pois ele inicia com uma citação a "Enrolados" da Disney, que é um dos meus filmes favoritos do mundo, e é uma fantasia com protagonismo LGBTQIAP+. No decorrer da leitura fui sentindo que ia gostar mais do que imaginava, e foi isso mesmo que acabou acontecendo, eu amei os personagens e o universo.
Temos diversos temas discutidos nesse livro, alguns de forma apressada e outros de forma sutil, meio que fica pra você a interpretação daquilo. Gostei disso, porém algumas cenas de luta foram um pouco confusas e me arrancaram alguns suspiros de decepção.
Eliah e Gregório são cativantes demais, são personagens bem construídos e com camadas. É interessante ver os dois irem de inimigos a namoradinhos que se protegem no decorrer da leitura. O plot twist veio de surpresa, eu não estava esperando que a vilã fosse quem ela era, e nem que tivesse uma relação tão próxima com um dos meninos. Ponto pro autor que me surpreendeu bem aqui.
No geral, é uma leitura gostosa, rápida e leve. Fico muito feliz de ter feito e de ter apreciado do jeito que aconteceu.
O livro é perfeito? Não, ele tem certos engates na escrita, mas não são motivos para largar a leitura, são na verdade pontos baixo que deixam expectativas de melhoras, e acho que vou encontrar isso na sequência que saiu dia 01 de março.
É revigorante ler uma fantasia LGBTQIAP+ de um jovem escritor nacional, com tanto potencial.
Eu peguei esse livro quando a duologia estava gratuita na Amazon, mas só tive tempo de ler o primeiro volume agora. Eu precisava de uma leitura rápida e que me interessasse, e esse livro foi exatamente isso. Eu escolhi, principalmente, porque estou querendo ler mais autores nacionais e independentes. E eu gostei!!
São só cento e cinquenta páginas e eu senti que esse é um dos casos em que talvez a história tenha sido curta demais. Tem inúmeros livros de setecentas páginas por aí que você lê e fica pensando "Nossa, se isso tivesse tido um pouco de cortes, seria perfeito". Aqui, é o contrário. Eu sinto que pra esse livro ficar perfeito, faltou um pouco mais de desenvolvimento nos personagens, porque a maior parte do tempo nós estávamos vendo ou sobre o passado do Gregório, ou sobre o universo, e muito pouco foco no presente.
Ainda tenho que ler a sequência, que pelo o que eu entendi funciona mais como uma "Prequel" do primeiro livro, o que é bom, porque o universo pra mim foi o que mais interessou. Mas eu realmente senti falta de um maior desenvolvimento na relação dos dois protagonistas. Tirando isso, por divertimento e o fato de a história ter tudo o que eu gosto de ler, me divertiu durante uma hora e meia e eu definitivamente vou ler o resto.
Essa avaliação irá focar no romance, pois foi o que mais me incomodou na leitura.
Apesar de ter gostado da história e da mensagem que o autor quis passar, o conto? novela? perde tempo DEMAIS com uma trama em específico e, por conta disso, não houve desenvolvimento do casal principal e nem do par romântico do protagonista. Então, no fim das contas, ficou muito forçado. Faltou naturalidade entre os personagens para que os sentimentos fossem desenvolvidos. TALVEZ, bem talvez, se fosse apenas uma história de auto-descoberta e sem romance seria muito melhor.
Sem contar que a conclusão com o antigo amor do protagonista foi muito brega, misericórdia! Mas tem quem goste!
Recomendo? Sim, de qualquer forma é bom para passar o tempo.
Não gostei do livro. Não achei a ambientação boa a história foi muito apressada. A maior parte do livro é falando do amor da vida do Gregório, quando de repetente ele descobre estar apaixonado por um menino que ele conheceu de verdade (porque antes era um pássaro) há o que? Uma semana? Não achei que o desenvolvimento desse casal foi natural. Fiquei chocada com a história da Driade, mas só isso. O livro é curto, mas eu demorei muito para ler porque realmente não gostei da história, não é fluida e é bem desinteressante, além de ter muitas pontas soltas.
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Enquanto O Pássaro Não Canta é um daqueles livros que a gente devora mas não quer que acabe. O autor tem uma escrita envolvente e poética, que nos faz querer marcar o livro inteiro para salvar seus inúmeros trechos reflexivos. Os personagens são tão envolventes e suas relações são tão complexas e bem trabalhadas mesmo que em tão poucas páginas. Eu estaria mentindo se não dissesse que esse livro é absolutamente PERFEITO!
A leitura foi interessante, a nota é principalmente pela escrita que é muita boa. O problema é o desenvolvimento do casal, que é nulo. Não faz sentido algum eles ficarem juntos porque não houve momentos o suficiente para eles começarem a gostar um do outro, não teve nada que fizesse o leitor perceber que eles se amavam a não ser um literal eu te amo dito por ambos.
A história é muito boa tem elementos bem interessantes, como a vilã que é a dríade e a maldição do Eliah. A cena da dança na floresta foi muito legal, teve uma conexão maior deles dois juntos e tinham uma química. Mas o relacionamento deles foi tudo muito rápido, não deu nem tempo de lamentar o outro amor e já tavam falando "eu te amo".
Bem legal toda a ideia da releitura, gostei como foi abordada a questão mental do protágonista e o romance foi legal apesar de muito rápido. Só o final que achei que tudo foi resolvido de uma forma meio boba.
Estou completamente embasbacada, essa história me pegou e se tornou uma das minhas favs. Eu amei do começo ao fim, a escrita do autor é espetacular e eu poderia passar horas e horas lendo. Espetacular, esplêndido, sensível e tão importante. Eu recomendo muito essa história.
"Perder faz parte da guerra. E ser um guerreiro nada mais é do que ser um humano com uma espada e armadura. Guerreiros são treinados para vencer. E ninguém se importa com os que só acumulam derrotas. Que lutem sozinhos suas próprias batalhas."
foi um livro curtinho e bem gostoso de ler, me salvou de uma ressaca literária fudida. a história flui de forma natural e adorei as referências a rapunzel, só queria ter entendido melhor porque os pais do gregório prenderam ele na torre e onde encontraram a Dríade
Enquanto O Pássaro Não Canta me encantou principalmente por causa da sensação que me acompanhou durante toda a leitura. Não sei explicar, mas um sentimento de conforto e de me sentir maravilhado enquanto exploro aquele tipo de narrativa que parece um conto de fadas.
simplesmente adorei esta releitura, me surpreendeu bastante, principalmente por conta da poeticidade da obra em si além da história ser bastante fluída, me prendendo do início ao fim
O Gregório não tem liberdade. O Gregório não tem um pássaro que canta. O Gregório não tem uma vista além da neblina. Mas ele tem o povo!
Gostei bastante da narrativa, o casal conquistou o meu coração apesar de ter sido uma conexão ligeiramente rápida entre eles!!! Ótimas reflexões durante o texto! Gostei também do universo desenvolvido :)
Uma coisinha que me incomodou, que é só um estilo de escrita que eu não curto tanto, é o excesso de pontos finais quebrando frases que poderiam maiores. Mas lógico, não considero um ponto negativo na história, questão de gosto mesmo! A escrita é ótima. (Ex: Gregório levantou. Então, ele preparou café. Colocou numa xícara. No café, ele colocou açúcar. Após, tomou a bebida.)