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A Trança de Inês
Baseado no mito de Pedro e Inês (mais na lenda do que na História), um romance sobre a intemporalidade da paixão, onde se abordam também alguns mistérios da existência. Assim as mulheres passam umas às outras a sua teia ancestral de seduções, subentendidos, receitas que hão-de prender os homens pela gula, a luxúria, a preguiça e todos os pecados capitais, é por isso que elas nunca querem os santos, os que não se deixam tentar, os que resistem à mesa, à indolência, à cama, à feitiçaria dos temperos, ao sortilégio das carícias, à bruxaria das intrigas.
216 pages, Hardcover
First published April 1, 2001
10 people are currently reading
566 people want to read
About the author
Rosa Lobato de Faria
45 books92 followersROSA LOBATO DE FARIA nasceu em Lisboa, a 20 de Abril de 1932. Estreou-se nas letras com o volume de poemas Os Deuses de Pedra (1983), tendo publicado depois As Pequenas Palavras (1987), Memória do Corpo (1992) e A Gaveta de Baixo (1999). Ficcionista, publicou O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila S. (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (2000, Prémio Máxima de Literatura), A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), A Flor do Sal (2005), A Alma Trocada (2007), A Estrela de Gonçalo Enes (2007), As Esquinas do Tempo (2008) e Vento Suão (obra póstuma, 2010). Publicou ainda a peça de teatro Sete Anos – Esquemas de um Casamento (2002), vários volumes infanto-juvenis e colaborou nas revistas O Autor, O Mundo Feminino e Máxima. Faleceu em Lisboa, a 2 de Fevereiro de 2010. Foi condecorada pela Presidência da República, a título póstumo, com o Grande-Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique, em 2010.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 88 reviews
March 22, 2016
4,5 estrelas
January 3, 2021
”(...) tenho a certeza que ia vomitar o coração. Acho que acabei por vomitá-lo, porque já não o tenho. (...) não sinto nada a não ser por ti, mas a morada desse sentimento é todo o meu corpo, toda minha alma, todo o meu passado, todo o meu presente, todo o meu futuro e não cabe num pequeno músculo ensanguentado e mortal.”
”(...) há pessoas que nunca morrem e que a nossa saudade engrandece e instala para sempre dentro do nosso peito.”
No global é um livro muito bonito e muito emotivo, em especial os trechos sobre a lenda de D. Pedro e Inês de Castro, contados pelas palavras de Rosa Lobato Faria.
Carlos Ruiz Zafón tem uma frase que eu particularmente gosto muito: “books are mirrors - you only see in them what you already have inside you.”. Talvez eu só tenha gostado deste livro, porque, na realidade, sou uma romântica incurável, mas a verdade é que a Autora conseguiu fazer com que eu sentisse o sofrimento e a tristeza das personagens. Maravilhoso. Não tivesse eu gostado do livro, a sua leitura já teria valido por isso. Não atribuí a nota de 5*, porque alguns diálogos não me convenceram (refiro-me à história de Pedro e Inês, passada entre 2000 e 2001). Mas é, sem dúvida, um livro bonito.
”(...) há pessoas que nunca morrem e que a nossa saudade engrandece e instala para sempre dentro do nosso peito.”
No global é um livro muito bonito e muito emotivo, em especial os trechos sobre a lenda de D. Pedro e Inês de Castro, contados pelas palavras de Rosa Lobato Faria.
Carlos Ruiz Zafón tem uma frase que eu particularmente gosto muito: “books are mirrors - you only see in them what you already have inside you.”. Talvez eu só tenha gostado deste livro, porque, na realidade, sou uma romântica incurável, mas a verdade é que a Autora conseguiu fazer com que eu sentisse o sofrimento e a tristeza das personagens. Maravilhoso. Não tivesse eu gostado do livro, a sua leitura já teria valido por isso. Não atribuí a nota de 5*, porque alguns diálogos não me convenceram (refiro-me à história de Pedro e Inês, passada entre 2000 e 2001). Mas é, sem dúvida, um livro bonito.
October 10, 2019
Este é um livro para o qual não tenho palavras. Sempre gostei da história de Pedro e Inês, tanto a efectiva (de que já pouco sabemos), como da lenda. Nesta obra de Rosa Lobato de Faria, estas duas vertentes encontram-se e desencontram-se, dando-nos uma perspectiva completamente nova deste(s) Pedro(s) e desta(s) Inês(es)... e não só.
O livro acompanha um Pedro e uma Inês em diferentes pontos no tempo, sendo que, inicialmente, as suas histórias vão-nos sendo mostradas de uma forma quase desordenada. Estarão Pedro e Inês condenados à paixão e à desgraça? Ou, talvez, tenham a derradeira oportunidade de ficarem juntos?
A forma como tudo colide, passado, presente e futuro, como estes Pedros e estas Inêses se confundem, existem (e co-existem), tal e qual as várias mexas de uma tranças, é simplesmente brilhante. Rosa de Lobato Faria tem uma escrita fantástica, sem ser pretensiosa. Achei, ainda, que o facto das várias histórias terem o seu próprio registo linguístico, algo extremamente inteligente.
Para além disso, há dois aspectos desta obra que não posso deixar de apontar. Primeiro, que Rosa Lobato de Faria, senhora de uma certa idade, dá-nos um vislumbre de um futuro imaginado há cerca de 10 anos, mas que está assustadoramente perto da nossa realidade e dos anos que estão para vir, quase uma forma de alerta. Segundo, a forma como imaginou a vida e a morte, e o sentido de tudo isso, é simples e brutal.
Este livro foi uma verdadeira surpresa para mim, não apenas por ser o primeiro que leio da autora, mas porque Rosa Lobato de Faria é sempre lembrada como actriz e nunca (ou quase nunca) como autora, e isso parece-me extremamente injusto. Sem dúvida que vou querer ler mais obras suas.
O livro acompanha um Pedro e uma Inês em diferentes pontos no tempo, sendo que, inicialmente, as suas histórias vão-nos sendo mostradas de uma forma quase desordenada. Estarão Pedro e Inês condenados à paixão e à desgraça? Ou, talvez, tenham a derradeira oportunidade de ficarem juntos?
A forma como tudo colide, passado, presente e futuro, como estes Pedros e estas Inêses se confundem, existem (e co-existem), tal e qual as várias mexas de uma tranças, é simplesmente brilhante. Rosa de Lobato Faria tem uma escrita fantástica, sem ser pretensiosa. Achei, ainda, que o facto das várias histórias terem o seu próprio registo linguístico, algo extremamente inteligente.
Para além disso, há dois aspectos desta obra que não posso deixar de apontar. Primeiro, que Rosa Lobato de Faria, senhora de uma certa idade, dá-nos um vislumbre de um futuro imaginado há cerca de 10 anos, mas que está assustadoramente perto da nossa realidade e dos anos que estão para vir, quase uma forma de alerta. Segundo, a forma como imaginou a vida e a morte, e o sentido de tudo isso, é simples e brutal.
Este livro foi uma verdadeira surpresa para mim, não apenas por ser o primeiro que leio da autora, mas porque Rosa Lobato de Faria é sempre lembrada como actriz e nunca (ou quase nunca) como autora, e isso parece-me extremamente injusto. Sem dúvida que vou querer ler mais obras suas.
June 26, 2019
Pedro e Inês em dose tripla <3
Confesso que não gosto muito quando os livros andam sempre a saltar de tempo porque perco-me. Contudo uma viagem relâmpago fez que com lê-se este livro quase todo de seguida (metade na ida, metade na vinda). E assim consegui não me perder, fiquei viciada e gostei muito do livro! Adorei a escrita da autora, da história, da ligação entre os tempos, o futuro estava muito bem construído.
Vou querer ler mais da autora.
Confesso que não gosto muito quando os livros andam sempre a saltar de tempo porque perco-me. Contudo uma viagem relâmpago fez que com lê-se este livro quase todo de seguida (metade na ida, metade na vinda). E assim consegui não me perder, fiquei viciada e gostei muito do livro! Adorei a escrita da autora, da história, da ligação entre os tempos, o futuro estava muito bem construído.
Vou querer ler mais da autora.
Read
April 4, 2015Três histórias em três tempos enterlaçam-se como cabelo em trança. Uma viagem no tempo ao passado, repleto de lendas, história e memória; O presente, que não é nenhuma surpresa e um futuro que me faz lembrar Gattaca e Divergent, numa interessante mistura ecológica com a lógica levada ao extremo do eco, um sonho que se transforma em pesadelo. Um personagem mentalmente doente, que reconhece a sua doença mas ainda assim persiste na loucura egocêntrica. Irritou-me a forma como trata as mulheres de tal modo que nem sequer consegui simpatizar com a amada, de tão perfeita que a pintou, tão sem sabor ficou.
Que paixão tão obsessiva, quanta energia mal canalizada... que falta de inteligência emocional! Quantas vezes me apeteceu pregar-lhe um estalo e gritar-lhe "acorda prá vida!". Mas suponho que mesmo que o pudesse fazer, não adiantaria nada. Não tenho muita paciência para tragédias e auto-comiserações. Em três vidas, seria mais interessante que tivesse aprendido alguma coisa com a primeira e na terceira pudesse virar o jogo. Não é o amor que condena ao fracasso, é a obsessão insana. Os Ornatos sabem-na toda: "O amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura".
Que paixão tão obsessiva, quanta energia mal canalizada... que falta de inteligência emocional! Quantas vezes me apeteceu pregar-lhe um estalo e gritar-lhe "acorda prá vida!". Mas suponho que mesmo que o pudesse fazer, não adiantaria nada. Não tenho muita paciência para tragédias e auto-comiserações. Em três vidas, seria mais interessante que tivesse aprendido alguma coisa com a primeira e na terceira pudesse virar o jogo. Não é o amor que condena ao fracasso, é a obsessão insana. Os Ornatos sabem-na toda: "O amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura".
November 5, 2018
Esperava mais, mas não deixa de ser um bom livro!
Opinião em vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=ZnSpV...
Opinião em vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=ZnSpV...
February 12, 2016
Gostei de conhecer a escrita da autora, mas não sei porquê estava à espera de mais. Acabei por gostar da história do passado e do futuro, não tanto do presente. Confesso que me senti um pouco perdida com esta divisão de tempos, mas penso que é aqui que está a originalidade deste livro!
September 28, 2014
A história de Pedro e Inês sempre foi uma que me intrigou. Afinal é parte da nossa história e do nosso folclore. Além disso, Rosa Lobato Faria há muito que era uma escritora que me suscitava curiosidade. Uma mistura de ambos, pensei, só podia terminar bem.
Este A Trança de Inês é um livro difícil de definir. Consegue ser parcialmente ficção científica, romance contemporâneo e romance histórico. O que era mais do que esperava.
O enredo está sub-dividido em três tempos diferentes; três histórias diferentes mas muito semelhantes: presente, passado e futuro (ou algo semelhante). Por vezes os tempos misturam-se e é difícil distinguí-los mas na maior parte das vezes consegue-se entender bem qual o espaço temporal. O protagonista é sempre o Pedro, a Inês é sempre a amada, e o pai do Pedro é sempre o mau da fita. A trama repete-se nas três histórias com algumas subtis diferenças. E apesar de achar que a autora conseguiu unir bem as três, também as achei demasiado repetitivas.
Pedro foi, sem dúvida, a personagem mais bem explorada e a autora conseguiu criar aqui uma persoagem muito rica que foi aproveitada ao máximo, Gostei! No entanto a história focou-se tanto nele que abafou as personalidades de todos os outros. Especialmete da Inês que nada mais era que o alvo do amor obsessivo do Pedro. Dela o leitor não sabe quase nada. Do amor de ambos praticamente só sabemos que Pedro se apaixona loucamente, sem qualquer razão aperente que não esteja ligada com a beleza física da Inês, do seu corpo de sonho, do seu cabelo de oiro. Enfim, pura atração física! Ou pelo menos foi isso que transpareceu no texto e, por isso mesmo, não me satisfez de todo.
A prosa da autora manteve-me sempre interessada e gostei bastante, no entanto se tivesse que apontar algo seria certamente o facto de ser pouco descritiva. É eficiente, sem dúvida, mas falta-lhe detalhe. E, sinceramente, estranhei e fiquei triste pela maneira como objectifivou as mulheres da trama, tornando-as tão planas como recortes de cartão.
Em suma, A Trança da Inês desiludiu-me um pouco. Não é que seja um livro mau mas esperava muito mais. O romance foi mais obsessivo que arrebatador e a Inês, a senhora do título e da capa, quase não teve destaque. Foi uma pena!
Este A Trança de Inês é um livro difícil de definir. Consegue ser parcialmente ficção científica, romance contemporâneo e romance histórico. O que era mais do que esperava.
O enredo está sub-dividido em três tempos diferentes; três histórias diferentes mas muito semelhantes: presente, passado e futuro (ou algo semelhante). Por vezes os tempos misturam-se e é difícil distinguí-los mas na maior parte das vezes consegue-se entender bem qual o espaço temporal. O protagonista é sempre o Pedro, a Inês é sempre a amada, e o pai do Pedro é sempre o mau da fita. A trama repete-se nas três histórias com algumas subtis diferenças. E apesar de achar que a autora conseguiu unir bem as três, também as achei demasiado repetitivas.
Pedro foi, sem dúvida, a personagem mais bem explorada e a autora conseguiu criar aqui uma persoagem muito rica que foi aproveitada ao máximo, Gostei! No entanto a história focou-se tanto nele que abafou as personalidades de todos os outros. Especialmete da Inês que nada mais era que o alvo do amor obsessivo do Pedro. Dela o leitor não sabe quase nada. Do amor de ambos praticamente só sabemos que Pedro se apaixona loucamente, sem qualquer razão aperente que não esteja ligada com a beleza física da Inês, do seu corpo de sonho, do seu cabelo de oiro. Enfim, pura atração física! Ou pelo menos foi isso que transpareceu no texto e, por isso mesmo, não me satisfez de todo.
A prosa da autora manteve-me sempre interessada e gostei bastante, no entanto se tivesse que apontar algo seria certamente o facto de ser pouco descritiva. É eficiente, sem dúvida, mas falta-lhe detalhe. E, sinceramente, estranhei e fiquei triste pela maneira como objectifivou as mulheres da trama, tornando-as tão planas como recortes de cartão.
Em suma, A Trança da Inês desiludiu-me um pouco. Não é que seja um livro mau mas esperava muito mais. O romance foi mais obsessivo que arrebatador e a Inês, a senhora do título e da capa, quase não teve destaque. Foi uma pena!
October 23, 2018
No final do século XX, dotado da loucura que lhe permite viajar no tempo, Pedro, revisita os acontecimentos do século XIV – a fonte histórica do enredo – e vislumbra o futuro (século XXII) repetido dos mesmos acontecimentos.
Passado, presente, futuro…
A lenda de Pedro e Inês, contada em três épocas, que se entrelaçam como as três partes de uma traça…
A intemporalidade da paixão que se repete interminavelmente pelo tempo…
“Somos, para sempre, da vida e da morte, para sempre, para sempre, para sempre, somos senhores do tempo, escravos do tempo, (…) por onde é dantes, é depois, é agora, passado e futuro onde perenemente te encontro, te amo, te venero e te conduzo à morte e enlouqueço.”
Passado, presente, futuro…
A lenda de Pedro e Inês, contada em três épocas, que se entrelaçam como as três partes de uma traça…
A intemporalidade da paixão que se repete interminavelmente pelo tempo…
“Somos, para sempre, da vida e da morte, para sempre, para sempre, para sempre, somos senhores do tempo, escravos do tempo, (…) por onde é dantes, é depois, é agora, passado e futuro onde perenemente te encontro, te amo, te venero e te conduzo à morte e enlouqueço.”
September 1, 2025
4,5⭐️
É o segundo livro que leio de Rosa Lobato Faria. Gostei tanto ou mais que o primeiro que li (Romance de Cordélia).
Baseado na lenda de D. Pedro e Inês de Castro, a autora conta-nos 3 histórias de 3 paixões entre um Pedro e uma Inês, tão semelhantes em termos de intensidade, separadas apenas pelas épocas em que são vividas. Uma passa-se no século XIV, outra no presente e outra no séc. XXII.
Há que ter presente que este livro foi escrito em 2001, ou seja, há 24 anos… é assustador perceber que a imagem do futuro criada pela autora há 24 anos está tão perto da realidade atual!
A escrita é maravilhosa.
“É sabido que na infância o tempo não passa, na adolescência demora-se, na idade adulta corre, na velhice precipita-se.”
Estou fã!!!
É o segundo livro que leio de Rosa Lobato Faria. Gostei tanto ou mais que o primeiro que li (Romance de Cordélia).
Baseado na lenda de D. Pedro e Inês de Castro, a autora conta-nos 3 histórias de 3 paixões entre um Pedro e uma Inês, tão semelhantes em termos de intensidade, separadas apenas pelas épocas em que são vividas. Uma passa-se no século XIV, outra no presente e outra no séc. XXII.
Há que ter presente que este livro foi escrito em 2001, ou seja, há 24 anos… é assustador perceber que a imagem do futuro criada pela autora há 24 anos está tão perto da realidade atual!
A escrita é maravilhosa.
“É sabido que na infância o tempo não passa, na adolescência demora-se, na idade adulta corre, na velhice precipita-se.”
Estou fã!!!
September 19, 2022
- "A Trança de Inês" foi o primeiro livro que li da autora portuguesa Rosa Lobato de Faria.
- O enredo baseia-se no mito de Pedro e Inês (mais na lenda do que na história) e ao dividir a história em três tempos, Rosa Lobato Faria consegue a proeza de transformar este romance em histórico, contemporâneo e distopia, o que não se afiguraria uma tarefa muito fácil, mas que acho que foi bem conseguida. A leitura poderá tornar-se um pouco confusa para alguns leitores, uma vez que nem sempre é fácil perceber em que época é que Pedro está, mas depois de lermos um parágrafo, penso que conseguimos situar-nos facilmente.
- Esta história poderá ter várias interpretações, uma vez que encontramos, tal como numa trança o cruzamento de três tempos, passado, presente e futuro. Será que é apenas a loucura que faz Pedro misturar aleatoriamente estas três vidas, alheando-se da realidade devido ao efeito da medicação? Ou as três vidas representam três reencarnações? Com Pedro a nascer em 1320, 1963 e 2084 e a apaixonar-se por uma mulher chamada Inês. É um romance que nos fala sobre a intemporalidade da paixão, onde o fim trágico não muda mas o desenrolar da história mostra-nos detalhes e algumas interligações interessantes. Existe ainda uma outra possibilidade que se levantou na minha cabeça depois de ter lido "As Esquinas do Tempo" da mesma autora... será que Pedro é um viajante do tempo, acordando em diferentes épocas? Pensei nesta possibilidade quando a autora fez referência ao título deste outro livro, na seguinte citação:
"Sei que não tardarei a morrer e este é um pensamento bom, a única ideia consoladora no meio da minha solidão, pergunto-me se a vida será um castigo, a pena por delitos passados ou futuros, talvez nos mandem em penitência pelas esquinas do tempo."
- O argumento foca-se muito no narrador, sendo uma personagem muito bem construída e psicologicamente profunda. Gostei muito de conhecer o seu mundo interior e as suas constantes deambulações mentais. Todas as outras personagens, nomeadamente Inês de Castro, são secundárias e pouco aprofundadas. Inês é "apenas" o seu objecto de desejo, e não chegamos a conhecer os seus sentimentos e pensamentos, o que também teria sido interessante e enriquecedor para a história.
- O enredo baseia-se no mito de Pedro e Inês (mais na lenda do que na história) e ao dividir a história em três tempos, Rosa Lobato Faria consegue a proeza de transformar este romance em histórico, contemporâneo e distopia, o que não se afiguraria uma tarefa muito fácil, mas que acho que foi bem conseguida. A leitura poderá tornar-se um pouco confusa para alguns leitores, uma vez que nem sempre é fácil perceber em que época é que Pedro está, mas depois de lermos um parágrafo, penso que conseguimos situar-nos facilmente.
- Esta história poderá ter várias interpretações, uma vez que encontramos, tal como numa trança o cruzamento de três tempos, passado, presente e futuro. Será que é apenas a loucura que faz Pedro misturar aleatoriamente estas três vidas, alheando-se da realidade devido ao efeito da medicação? Ou as três vidas representam três reencarnações? Com Pedro a nascer em 1320, 1963 e 2084 e a apaixonar-se por uma mulher chamada Inês. É um romance que nos fala sobre a intemporalidade da paixão, onde o fim trágico não muda mas o desenrolar da história mostra-nos detalhes e algumas interligações interessantes. Existe ainda uma outra possibilidade que se levantou na minha cabeça depois de ter lido "As Esquinas do Tempo" da mesma autora... será que Pedro é um viajante do tempo, acordando em diferentes épocas? Pensei nesta possibilidade quando a autora fez referência ao título deste outro livro, na seguinte citação:
"Sei que não tardarei a morrer e este é um pensamento bom, a única ideia consoladora no meio da minha solidão, pergunto-me se a vida será um castigo, a pena por delitos passados ou futuros, talvez nos mandem em penitência pelas esquinas do tempo."
- O argumento foca-se muito no narrador, sendo uma personagem muito bem construída e psicologicamente profunda. Gostei muito de conhecer o seu mundo interior e as suas constantes deambulações mentais. Todas as outras personagens, nomeadamente Inês de Castro, são secundárias e pouco aprofundadas. Inês é "apenas" o seu objecto de desejo, e não chegamos a conhecer os seus sentimentos e pensamentos, o que também teria sido interessante e enriquecedor para a história.
March 26, 2016
Rosa Lobato de Faria pegou na lenda de D. Pedro e Inês de Castro e decidiu misturá-la com a mesma história mas se se tratasse dos tempos atuais e do tempo futuro. São assim três histórias, passado, presente e futuro que se entrelaçam na intemporalidade que é o amor verdadeiro.
Adorei este livro. A escrita da autora é tão bela e a história tão bonita e tão profundamente triste.
Sabemos pelo que conhecemos da lenda de Pedro e Inês o fim trágico deste amor, mas mesmo assim a autora conseguiu criar ambientes tão interessantes, tão reais de uma forma tão bela e poética. Aliado a toda esta história Rosa Lobato de Faria ainda conseguiu inserir pequenas histórias que complementam a narrativa e que nos ajudam e ao Pedro também a compreender a dimensão deste amor, que irá ser intemporal, quer estejemos em 135o, 2001 ou em 2105.
O mais interessante é ver como a autora adaptou este amor aos tempos tão diferentes, a forma como os traços gerais da narrativa coincidem mas se processam de forma tão diferente e tão criativa. É a forma como foram desenvolvidas que é de real interesse, porque o fim, sabemos é e será sempre trágico.
É um livro que se lê num dia mas que mesmo assim consegue nos transmitir tanto.
Um livro para se ler e reler!
Recomendo imenso!
Adorei este livro. A escrita da autora é tão bela e a história tão bonita e tão profundamente triste.
Sabemos pelo que conhecemos da lenda de Pedro e Inês o fim trágico deste amor, mas mesmo assim a autora conseguiu criar ambientes tão interessantes, tão reais de uma forma tão bela e poética. Aliado a toda esta história Rosa Lobato de Faria ainda conseguiu inserir pequenas histórias que complementam a narrativa e que nos ajudam e ao Pedro também a compreender a dimensão deste amor, que irá ser intemporal, quer estejemos em 135o, 2001 ou em 2105.
O mais interessante é ver como a autora adaptou este amor aos tempos tão diferentes, a forma como os traços gerais da narrativa coincidem mas se processam de forma tão diferente e tão criativa. É a forma como foram desenvolvidas que é de real interesse, porque o fim, sabemos é e será sempre trágico.
É um livro que se lê num dia mas que mesmo assim consegue nos transmitir tanto.
Um livro para se ler e reler!
Recomendo imenso!
June 7, 2016
Depois de ouvir tanta gente falar bem desta autora fiquei a sentir-me “mal” por nunca ter lido nada dela. Decidi então começar pelo seu livro mais conceituado.
Começo por dizer que a escrita da autora é muito bonita e trabalhada. Não diria que é tão complexa, nem de perto nem de longe, como a de Saramago, mas ainda assim é trabalhada com esmero. Apesar disso não se torna uma escrita complicada de ler. No entanto, tem partes bastante descritivas que talvez se tornem mais maçadoras para aqueles que, como eu, não estão tão habituados a ler clássicos da literatura.
A história narra-nos a lenda de D. Pedro e D. Inês de Castro em três momentos temporais diferentes. Uma versão passa-se na época em que ocorreu a história real destas personagens. Outra passa-se nos nossos tempos, dando uma versão mais atual dos factos. E a terceira passa-se num futuro, que se pode chamar distópico. Os três tempos entrelaçam-se e complementam-se, tornando a leitura mais complexa do que eu esperava inicialmente.
Apesar disso gostei bastante e deixo aqui a recomendação para que leiam.
Começo por dizer que a escrita da autora é muito bonita e trabalhada. Não diria que é tão complexa, nem de perto nem de longe, como a de Saramago, mas ainda assim é trabalhada com esmero. Apesar disso não se torna uma escrita complicada de ler. No entanto, tem partes bastante descritivas que talvez se tornem mais maçadoras para aqueles que, como eu, não estão tão habituados a ler clássicos da literatura.
A história narra-nos a lenda de D. Pedro e D. Inês de Castro em três momentos temporais diferentes. Uma versão passa-se na época em que ocorreu a história real destas personagens. Outra passa-se nos nossos tempos, dando uma versão mais atual dos factos. E a terceira passa-se num futuro, que se pode chamar distópico. Os três tempos entrelaçam-se e complementam-se, tornando a leitura mais complexa do que eu esperava inicialmente.
Apesar disso gostei bastante e deixo aqui a recomendação para que leiam.
May 31, 2015
Gostei mesmo muito desta obra de Rosa Lobato de Faria! Ao início é um pouco confuso e por vezes é complicado saber em que século Pedro se encontra, mas à medida que a história vai avançado torna-se tudo bastante claro.
Sempre gostei da trágica lenda de Pedro e Inês, e a maneira como foi exposto o seu amor intemporal neste livro foi de cortar a respiração. Adorei o final e como a morte foi representada.
Sempre gostei da trágica lenda de Pedro e Inês, e a maneira como foi exposto o seu amor intemporal neste livro foi de cortar a respiração. Adorei o final e como a morte foi representada.
May 29, 2023
Três histórias entrançadas por Rosa Lobato de Faria. Três Pedros e três Ineses impedidos de viver o seu amor pelas circunstâncias das épocas em que viveram: século XIV, início do século XXI e século XXII
February 10, 2023
"Somos, para sempre, da vida e da morte, para sempre, para sempre, para sempre, somos senhores do tempo, escravos do tempo (...) leva-me pelas ruas da eternidade, por onde é dantes, é depois, é agora, passado e futuro onde perenemente te encontro, te amo, te venero e te conduzo à morte e enlouqueço." ✨
"A Trança de Inês" é uma versão da lenda de D. Pedro e D.ª Inês de Castro, contada em três tempos (passado, presente e futuro) da perspetiva de Pedro. De alguma forma, a maioria das pessoas já conhece o desfecho das personagens mas o final do livro acaba por nos surpreender.
Rosa Lobato Faria criou uma história um pouco diferente do que estamos à espera. Estamos perante um amor que irá percorrer dias, meses, anos e séculos, até incrivelmente mundos alternativos, contado em forma de uma trança, com várias camadas. Um dos pontos que mais interessou nesta história foi a forma como inventou o futuro, um tanto distópico onde critica a luta com o meio ambiente vs humanidade. As pessoas passam a ser peões nessa sociedade.
Contudo, acabei por dar 2,75 🌟 porque simplesmente achei que Pedro era tóxico. Não com as pessoas à sua volta, mas principalmente esta relação com Inês. A forma como a autora colocou só o foco nele e descartou o ponto de vista desta personagem feminina tão importante e controversa foi um ponto negativo. Chegou a ser desgastante a construção de Pedro.
Infelizmente a formatação do ebook condicionou e não facilitou a leitura.
Até que ponto estamos preparados para dar tudo pelo amor da nossa vida? Irias até ao limite da sanidade?
Mesmo assim, quero ler outros livros da autora porque gostei muito da escrita e acaba por nos envolver (demasiado neste caso 😅).
Livro lido em janeiro em conjunto com o clube de leitura #gangdibambinis
"A Trança de Inês" é uma versão da lenda de D. Pedro e D.ª Inês de Castro, contada em três tempos (passado, presente e futuro) da perspetiva de Pedro. De alguma forma, a maioria das pessoas já conhece o desfecho das personagens mas o final do livro acaba por nos surpreender.
Rosa Lobato Faria criou uma história um pouco diferente do que estamos à espera. Estamos perante um amor que irá percorrer dias, meses, anos e séculos, até incrivelmente mundos alternativos, contado em forma de uma trança, com várias camadas. Um dos pontos que mais interessou nesta história foi a forma como inventou o futuro, um tanto distópico onde critica a luta com o meio ambiente vs humanidade. As pessoas passam a ser peões nessa sociedade.
Contudo, acabei por dar 2,75 🌟 porque simplesmente achei que Pedro era tóxico. Não com as pessoas à sua volta, mas principalmente esta relação com Inês. A forma como a autora colocou só o foco nele e descartou o ponto de vista desta personagem feminina tão importante e controversa foi um ponto negativo. Chegou a ser desgastante a construção de Pedro.
Infelizmente a formatação do ebook condicionou e não facilitou a leitura.
Até que ponto estamos preparados para dar tudo pelo amor da nossa vida? Irias até ao limite da sanidade?
Mesmo assim, quero ler outros livros da autora porque gostei muito da escrita e acaba por nos envolver (demasiado neste caso 😅).
Livro lido em janeiro em conjunto com o clube de leitura #gangdibambinis
October 11, 2025
(livro lido para a apresentação oral de português)
não esperava, de todo, gostar deste livro. os livros a escolher das listas dos professores de português, nunca parecem bons, aliás, parecem sempre uma tremenda seca. mas eu li este livro em dois dias, coisa que já não me acontecia há imenso tempo, e não me custou nada. adorei a premissa, o plot twist no final (ainda estou de boca aberta), a cena toda de parecer que estamos a ler os pensamentos de Pedro - g e n i a l.
considero apenas (e daí não dar 5 estrelas) que a escrita, ainda que genial, foi um bocado confusa, exatamente pela complexidade dos pensamentos humanos, mas dei um descanso a mim mesma e não me esforcei demasiado para entender cada detalhe pensado pelo autor, como costumo fazer.
de certeza que, mais tarde na minha vida, hei de voltar a este livro.
não esperava, de todo, gostar deste livro. os livros a escolher das listas dos professores de português, nunca parecem bons, aliás, parecem sempre uma tremenda seca. mas eu li este livro em dois dias, coisa que já não me acontecia há imenso tempo, e não me custou nada. adorei a premissa, o plot twist no final (ainda estou de boca aberta), a cena toda de parecer que estamos a ler os pensamentos de Pedro - g e n i a l.
considero apenas (e daí não dar 5 estrelas) que a escrita, ainda que genial, foi um bocado confusa, exatamente pela complexidade dos pensamentos humanos, mas dei um descanso a mim mesma e não me esforcei demasiado para entender cada detalhe pensado pelo autor, como costumo fazer.
de certeza que, mais tarde na minha vida, hei de voltar a este livro.
June 20, 2014
Rosa Lobato de Faria escreveu um livro com perspectivas diferentes do drama romântico entre Pedro e Inês.
A história conta que D.Pedro (rei de Portugal) se casou com Constança (uma princesa de Espanha) mas não foi um casamento por amor mas sim um arranjinho entre os pais de ambos. Aconteceu que, Pedro, conheceu uma das aias de Constança e apaixonou-se. O nome dela era Inês.
Neste livro a autora vai buscar o que se passou na altura (século 14) e regressamos a esse tempo com Pedro e Inês a serem atraiçoados pelo pai dele, mas também vamos ao presente em que existe um outro Pedro que conhece outra Inês no escritório onde trabalha e que também vão ser atraiçoados pelo pai dele e por todas as pessoas que conhecem a família de Pedro e desconhecem a de Inês.
Vamos ainda, ao futuro, num momento em que muita coisa mudou, em que as pessoas são educadas para receberem um "x amarelo" como classificação e como abre portas para terem dois filhos e conseguirem uma vida relativamente boa e em que, quem recebe um "y vermelho" fica marcado para toda a vida, como uma pessoa com algum tipo de deficiência e assim tem que ser esterilizado em ordem a conseguir arranjar um trabalho e sobreviver, e aqui, neste mundo diferente e futurístico, temos outro Pedro e outra Inês quem vão sofrer também.
Acontece que todos os Pedros e Inês que conhecemos ao longo de todo o livro.... vão convergir num único Pedro e Inês.
Só lendo.
De todas as vezes acontece o que conhecemos, Inês é mandada matar, Pedro enlouquece e vinga a morte desta.
É um livro muito interessante por todas as abordagens e pela forma como a autora nos faz chegar a história de ambos.
Para quem gosta do mito, acredito que vai ser uma boa leitura.
Foi-o para mim pois é das lendas que mais gosto e extende-se à minha família.
Com pena nossa ainda não fomos à quinta das lágrimas....
Um livro que fica ainda mais rico pela escrita da autora que gostei muito.
É no entanto muito dramático para aquilo que que são os meus gostos pessoas e daí não conseguir dar mais do que as 3,5*.
A história conta que D.Pedro (rei de Portugal) se casou com Constança (uma princesa de Espanha) mas não foi um casamento por amor mas sim um arranjinho entre os pais de ambos. Aconteceu que, Pedro, conheceu uma das aias de Constança e apaixonou-se. O nome dela era Inês.
Neste livro a autora vai buscar o que se passou na altura (século 14) e regressamos a esse tempo com Pedro e Inês a serem atraiçoados pelo pai dele, mas também vamos ao presente em que existe um outro Pedro que conhece outra Inês no escritório onde trabalha e que também vão ser atraiçoados pelo pai dele e por todas as pessoas que conhecem a família de Pedro e desconhecem a de Inês.
Vamos ainda, ao futuro, num momento em que muita coisa mudou, em que as pessoas são educadas para receberem um "x amarelo" como classificação e como abre portas para terem dois filhos e conseguirem uma vida relativamente boa e em que, quem recebe um "y vermelho" fica marcado para toda a vida, como uma pessoa com algum tipo de deficiência e assim tem que ser esterilizado em ordem a conseguir arranjar um trabalho e sobreviver, e aqui, neste mundo diferente e futurístico, temos outro Pedro e outra Inês quem vão sofrer também.
Acontece que todos os Pedros e Inês que conhecemos ao longo de todo o livro.... vão convergir num único Pedro e Inês.
Só lendo.
De todas as vezes acontece o que conhecemos, Inês é mandada matar, Pedro enlouquece e vinga a morte desta.
É um livro muito interessante por todas as abordagens e pela forma como a autora nos faz chegar a história de ambos.
Para quem gosta do mito, acredito que vai ser uma boa leitura.
Foi-o para mim pois é das lendas que mais gosto e extende-se à minha família.
Com pena nossa ainda não fomos à quinta das lágrimas....
Um livro que fica ainda mais rico pela escrita da autora que gostei muito.
É no entanto muito dramático para aquilo que que são os meus gostos pessoas e daí não conseguir dar mais do que as 3,5*.
September 28, 2014
Pedro e Inês e o feitiço do amor...
June 23, 2019
Descobri a escrita da Rosa o ano passado e estou muito grata. Este romance ocorre em 3 espaços temporais e tem a ousadia de demonstrar que a paixão é uma uma doença, como dizem os OV. Lindamente escrito e com toques de humor, a Rosa leva-nos a descobrir a história de amor de 3 Pedros e Inêses (quem sabe sempre o mesmo Pedro e Inês) no passado, no presente e no futuro.
August 3, 2020
A Trança de Inês is a story about D. Pedro 1 and the handmaiden Inês de Castro. Their romance made a big impact in Portugal’s history. It was a forbidden love in the midst of fights for power that ended in Inês’ death, and the beginning of her legend as the Dead Queen.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
The legend says that after D. Pedro 1 forced the members of his court to kiss Inês’ decomposing hand and swear allegiance to their new queen, he tracked down her assassins and killed them, ripping out their hearts with his bare hands. And that, folks, is not even half of this beautifully tragic love story.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
And of course that as an incorrigible romantic I had to read this book in the hope of falling even more in love with this legend. And mission accomplished.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
This book didn't speak to me; it sang. Opera with full orchestral accompaniment. Beautifully written. This book has completely wrecked me. It has left an indelible mark on my heart.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
🇧🇷 A Trança de Inês é uma história sobre D. Pedro I e a criada Inês de Castro. O romance deles teve um grande impacto na história de Portugal. Foi um amor proibido no meio de uma luta por poder, que terminou na morte de Inês e deu início a sua lenda como a Rainha Morta.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Reza a lenda que depois que D. Pedro I forçou os membros de sua corte a beijar mão já em decomposição de Inês e os jurar lealdade à sua nova rainha, ele localizou assassinos de Inês e os matou, arrancando seus corações com as próprias mãos. E isso, pessoal, não é nem a metade dessa história de amor lindamente trágica, viu?!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
E é claro, como um romântica incorrigível, eu tive que ler este livro na esperança de me apaixonar ainda mais por essa lenda. E missão cumprida.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Este livro não falou comigo; cantou. Opera com acompanhamento orquestral completo. Lindamente escrito. Este livro conseguiu me destruir por completo. Ele deixou uma marca permanente no meu coração.
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The legend says that after D. Pedro 1 forced the members of his court to kiss Inês’ decomposing hand and swear allegiance to their new queen, he tracked down her assassins and killed them, ripping out their hearts with his bare hands. And that, folks, is not even half of this beautifully tragic love story.
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And of course that as an incorrigible romantic I had to read this book in the hope of falling even more in love with this legend. And mission accomplished.
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This book didn't speak to me; it sang. Opera with full orchestral accompaniment. Beautifully written. This book has completely wrecked me. It has left an indelible mark on my heart.
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🇧🇷 A Trança de Inês é uma história sobre D. Pedro I e a criada Inês de Castro. O romance deles teve um grande impacto na história de Portugal. Foi um amor proibido no meio de uma luta por poder, que terminou na morte de Inês e deu início a sua lenda como a Rainha Morta.
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Reza a lenda que depois que D. Pedro I forçou os membros de sua corte a beijar mão já em decomposição de Inês e os jurar lealdade à sua nova rainha, ele localizou assassinos de Inês e os matou, arrancando seus corações com as próprias mãos. E isso, pessoal, não é nem a metade dessa história de amor lindamente trágica, viu?!
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E é claro, como um romântica incorrigível, eu tive que ler este livro na esperança de me apaixonar ainda mais por essa lenda. E missão cumprida.
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Este livro não falou comigo; cantou. Opera com acompanhamento orquestral completo. Lindamente escrito. Este livro conseguiu me destruir por completo. Ele deixou uma marca permanente no meu coração.
March 5, 2015
terminar este livro tem um sabor agridoce. não é uma obra prima nem pretende sê-lo. mas nem por isso deixa de ser especial. é o segundo livro que leio de Rosa Lobato de Faria e mais uma vez a autora surpreendeu-me com a sua escrita poética e de beleza extrema. isto é escrever bem, escrever com sentimento, fazer os outros sentir as palavras. a história, apesar de não ir muito longe, também é bastante original, algo que não esperava. é com tristeza que percebo que a obra de RLF não foi reconhecida com o mérito que realmente merece enquanto era viva. uma escrita e mente assim não deveriam passar despercebidas. certamente irei ler mais. xx
April 30, 2015
9,5 de 10*
É sempre um prazer ler ou reler (como é o caso) Rosa Lobato de Faria. Mais do que as histórias em si, é a sua forma de escrever que me cativa e me faz perder nos seus livros. E este tem por base uma história de amor que sempre me fascinou, o amor de D. Pedro e Inês.
Comentário completo em:
http://abibliotecadajoao.blogspot.pt/...
É sempre um prazer ler ou reler (como é o caso) Rosa Lobato de Faria. Mais do que as histórias em si, é a sua forma de escrever que me cativa e me faz perder nos seus livros. E este tem por base uma história de amor que sempre me fascinou, o amor de D. Pedro e Inês.
Comentário completo em:
http://abibliotecadajoao.blogspot.pt/...
April 5, 2016
Gostei muito deste pequeno livro. Que mistura a história e lenda de D.Pedro e Inês de Castro com outras histórias com os mesmos protagonistas mas outras épocas! Escrita interessante de Rosa Lobato de Faria. A imaginar um futuro não difícil de acreditar. E como a paixão pode ser uma maldição para o homem!
June 7, 2021
Excelente, único, louco e cativante. É assim que defino esta obra de Rosa Lobato Faria. Acompanhamos três histórias que no fundo são apenas uma, cada qual com as suas amarguras. E a conclusão será sempre a mesma: o amor, é intemporal.
June 9, 2018
A minha opinião em video
https://www.youtube.com/watch?v=872Kp...
https://www.youtube.com/watch?v=872Kp...
February 23, 2019
Brilhante
Soberbo
Cativante
Lindo
Poético
Apaixonante
A melhor leitura da minha vida!
Soberbo
Cativante
Lindo
Poético
Apaixonante
A melhor leitura da minha vida!
Read
September 4, 2020“É sabido que na infância o tempo não passa, na adolescência demora-se, na idade adulta corre, na velhice precipita-se.
Talvez que, depois daqueles milhares de anos longos em que o tempo era o seu próprio embrião, o primeiro milénio da nossa era fosse a infância do tempo. Naquele século catorze que tantas vezes se torna presente, encontro a demora da adolescência da história, o tempo detendo-se na penumbra dos castelos de pedra. No final do século vinte, que me trouxe a este cativeiro, descubro um ritmo diferente, mais vivo, mais rápido. Mas no princípio do século vinte e dois que agora frequentemente me aparece, tudo se passa em clarões velocíssimos numa sucessão de imagens iluminadas a azul-gelo, azul-inquietação, azul-miragem, como se o tempo tivesse envelhecido e estivesse com pressa de morrer.”
Talvez que, depois daqueles milhares de anos longos em que o tempo era o seu próprio embrião, o primeiro milénio da nossa era fosse a infância do tempo. Naquele século catorze que tantas vezes se torna presente, encontro a demora da adolescência da história, o tempo detendo-se na penumbra dos castelos de pedra. No final do século vinte, que me trouxe a este cativeiro, descubro um ritmo diferente, mais vivo, mais rápido. Mas no princípio do século vinte e dois que agora frequentemente me aparece, tudo se passa em clarões velocíssimos numa sucessão de imagens iluminadas a azul-gelo, azul-inquietação, azul-miragem, como se o tempo tivesse envelhecido e estivesse com pressa de morrer.”
May 28, 2022
#leituraconcluida2022
⭐⭐⭐
📚 𝔸 𝕋𝕣𝕒𝕟ç𝕒 𝕕𝕖 𝕀𝕟ê𝕤
𝕕𝕖 ℝ𝕠𝕤𝕒 𝕃𝕠𝕓𝕒𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝔽𝕒𝕣𝕚𝕒
Foi o primeiro livro que li da autora e a escrita faz lembrar José Saramago.
A narrativa é passada em três tempos, no passado, presente e futuro.
Com pouca pontuação e os diálogos das personagens são misturados na escrita, o que para alguns leitores pode se tornar confuso.
A história é narrada pelo próprio Pedro Santa Clara, que se encontra internado num hospital psiquiátrico e sob efeito de medicação, após o assassinato de Inês de Castro.
🔖"Somos, para sempre, da vida e da morte...
somos senhores do tempo, escravos do tempo, a droga que me enfiaram nas veias envolve-me agora nos seus tentáculos quentes e sábios, leva-me pelas ruas da eternidade...
te amo, te venero e te conduzo à morte e enlouqueço."
Pedro perde-se de amores por Inês, mas este amor é condenado à tragédia e à loucura.
⭐⭐⭐
📚 𝔸 𝕋𝕣𝕒𝕟ç𝕒 𝕕𝕖 𝕀𝕟ê𝕤
𝕕𝕖 ℝ𝕠𝕤𝕒 𝕃𝕠𝕓𝕒𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝔽𝕒𝕣𝕚𝕒
Foi o primeiro livro que li da autora e a escrita faz lembrar José Saramago.
A narrativa é passada em três tempos, no passado, presente e futuro.
Com pouca pontuação e os diálogos das personagens são misturados na escrita, o que para alguns leitores pode se tornar confuso.
A história é narrada pelo próprio Pedro Santa Clara, que se encontra internado num hospital psiquiátrico e sob efeito de medicação, após o assassinato de Inês de Castro.
🔖"Somos, para sempre, da vida e da morte...
somos senhores do tempo, escravos do tempo, a droga que me enfiaram nas veias envolve-me agora nos seus tentáculos quentes e sábios, leva-me pelas ruas da eternidade...
te amo, te venero e te conduzo à morte e enlouqueço."
Pedro perde-se de amores por Inês, mas este amor é condenado à tragédia e à loucura.
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