A força da narrativa desta adolescente — que mesmo com sua pouca experiência de vida foi capaz de escrever um testemunho de humanidade e tolerância — a tornaria uma das figuras mais conhecidas do século XX. Agora, seis décadas após ter sido escrito, o diário é finalmente publicado na íntegra. A nova edição traz um caderno de fotos, além de vários trechos inéditos.
Uma ótima leitura. O que me impressiona é ver como Anne era à frente do seu tempo, seu modo de pensar,, suas reflexões, sua forma de ver a vida, a natureza, as relações entre as pessoas.
De um temperamento forte ela aparenta em determinado momento da leitura, uma certa rebeldia, soberba, mas que logo ela mesma se auto avalia e reconhece onde falhou. Ela aprende, amadurece, e como é incrível o amadurecimento da Anne nesses dois anos no esconderijo.
Esse livro deixa uma lição, ele retrata a crueldade que ocorreu com os judeus. Temos que ter sempre uma posição ativa diante do que lemos, sobre os acontecimentos e fazermos uma reflexão sobre o que dessa maldade ainda existe, mesmo que "camuflada".
Um livro com personagens marcantes até que bem construídos e uma narrativa bem detalhada. Angustiante em determinados momentos, até porque estamos tratando aqui de fatos, acontecimentos reais.
Particularmente achei a leitura um pouco enfadonha, talvez porque a Anne não tivesse tantos elementos para descrever no diário, o que pra mim ficou um pouco repetitivo. De resto o livro é muito bom, vale muito a pena ler. Então simplesmente LEIAM.
de uma sensibilidade tremenda, é impressionante como anne era à frente de seu tempo, suas reflexões, a maneira como enxergava a vida, seu temperamento, ela era incrível...por muitas vezes, senti meu coração doer com a esperança que ela tinha de tudo acabar logo e poder voltar para a vida antiga, até torcia para que isso acontecesse também, mesmo já sabendo do seu triste fim. :(
O Diário de Anne traz as suas anotações da vida no anexo durante a 2° guerra. Anne relata fatos da guerra, conflitos familiares e com os outros judeus que se refugiavam no anexo e a vida de uma pré adolescente que foi obrigada a se isolar do mundo e crescer rapidamente.
"Nós judeus, não devemos nos deixar arrastar pelos sentimentos, temos de ser corajosos e fortes e aceitar o nosso destino sem queixas, temos de cumprir tudo quanto possível e ter confiança em Deus. Vai chegar o dia em que esta guerra medonha acabará, vai chegar o dia em que nós voltaremos a ser gente como os outros e não apenas judeus". (1944, p.178)
O diário de Anne Frank é com certeza uma obra da qual eu me lembrarei periodicamente pela sensibilidade e inocência que assume como palco central os relatos da jovem Anne Frank no período que ela e sua família estavam no anexo durante a segunda guerra mundial. E a forma como me senti próximo de Anne através de suas histórias e confiabilidade com kitty.
Simplesmente minha mente não consegue conceber que isso realmente aconteceu. Por mais caótico que seja o cenário o carisma e a ambição de Anne manteve meu foco durante a leitura. Diferente do que diriam alguns dos personagens Anne é uma ótima influência.
Fascinante a forma como a autora, mesmo sendo tão jovem, descreve tudo o que sente, tudo o que pensa e tudo o que vai vivendo. Um livro que sem dúvida aperta o peito a qualquer um.
O relato de Anne é tocante e nos faz refletir sobre a resiliência, a esperança e a dura realidade do período em que viveu. A forma como ela descreve seus pensamentos, medos e sonhos em meio a um cenário tão cruel torna o livro ainda mais marcante. É uma obra que nos ensina muito sobre humanidade, empatia.