Boatos sussurrados pelos corredores, dizem que o Dragão do Tempo foi, finalmente, encontrado. O ser mais poderoso do reino, capaz de controlar o espaço-tempo e que por gerações foi caçado, colocando o desejo por poder acima de qualquer laço fraternal.
À beira da queda, o reinado dos feiticeiros perde força a cada dia. Mas Judith Naxx joga seu próprio jogo.
No centro da floresta escura e silenciosa, não muito longe do palácio, existe um segredo que grita por atenção. Mas segredos não ficam escondidos por muito tempo no reino de Sorcerum. Longe da vista do rei e da rainha, Judith esconde seu erro a violação de uma antiga lei e seu último chamado a liberdade.
Prisioneira de sua própria posição na corte, as confidências são seu escudo e as mentiras, sua arma. Os olhos dos soberanos estão por toda parte, escolhas e alianças precisam ser feitas. E, a cada toque do relógio, um Judith Naxx não tem mais tempo a perder.
Ladra do Tempo é o início de um novo universo de fantasia, repleto de segredos e mentiras. Uma narrativa instigante sobre uma mulher destemida que será capaz de fazer qualquer coisa para ser dona da sua própria vida.
A liberdade pode ter várias faces, e as escolhas cobram seu preço.
Este conto foi bom no quesito fantasia. Constrói um mundo muito interessante e os personagens são profundos. No entanto, é possível achar uma pequena incongruência nos poderes da protagonista.
O fim me surpreendeu e deixou muito triste. Não queria que tivesse acontecido o que aconteceu depois de tanta reflexão em relação a maternidade e liberdade. Se esse conto estiver atrelado a uma série de contos e o final for mais feliz, consertando o ato final desta história, eu apreciaria bem mais esse universo. Caso contrário, por melhor que seja a escrita, abandonarei o restante do que vier.