Jump to ratings and reviews
Rate this book

Un autre : chronique d'une métamorphose

Rate this book
Doublement traumatisé par l’expérience concentrationnaire puis par la mise au ban stalinienne, Imre Kertész est confronté, après l’effondrement du communisme d’Etat de la Hongrie, aux conséquences d’une inédite liberté. On lui demande d’être l’éternel témoin et garant de la mémoire de l’Holocauste, on l’invite en Allemagne, en France, en Italie, à Vienne et à Tel-Aviv. A soixante-dix ans, il visite des lieux de son passé ou découvre enfin le visage réel d’une Europe qu’il n’avait jusqu’alors appréhendée qu’à travers son immense érudition. Dans le compagnonnage de Wittgenstein, qu’il traduit, Imre Kertész se rencontre et se cherche. Qu’est-il devenu ? Qu’est devenu le monde à la fin des années 1990 ? C’est en écrivain que Kertész transforme en autant d’illuminations ces questions auxquelles se mêlent rêves et souvenirs, choses vues et expériences marquantes.

160 pages, Mass Market Paperback

First published January 1, 1990

13 people are currently reading
350 people want to read

About the author

Imre Kertész

83 books392 followers
Born in Budapest in 1929, during World War II Imre Kertész was imprisoned at Auschwitz in 1944 and later at Buchenwald. After the war and repatriation, Kertész soon ended his brief career as a journalist and turned to translation, specializing in German language works. He later emigrated to Berlin. Kertész was awarded the Nobel Prize for literature in 2002 for "writing that upholds the fragile experience of the individual against the barbaric arbitrariness of history".

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
114 (26%)
4 stars
165 (38%)
3 stars
108 (25%)
2 stars
31 (7%)
1 star
13 (3%)
Displaying 1 - 30 of 47 reviews
Profile Image for julieta.
1,333 reviews42.6k followers
July 29, 2020
Un libro durísimo de verdad. No sé si se trata del último libro que escribió, pero en él se percibe desde afuera de su yo creador. Se sigue expresando, observando, comentando, haciendo reflexiones profundas y tristes sobre Aushwitz, que atravesó su vida y la partió en dos. Es algo que nunca soltó, ni en su literatura, ni en su vida. Todo parece partir de ahí y volver hacia ahí. Es la expresión de un corazón roto completamente, es doloroso de verdad. El tenía la posibilidad de expresar esto, me puedo imaginar las miles de voces que no tuvieron esa posibilidad, te hace sentir el dolor que puede atravesar una vida como esta, con una sensibilidad como la suya.
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
October 23, 2019
Nós não gostamos de viver. Não ficamos felizes.
Todavia, grande privilégio pode ser a vida, ainda que, no fim, seja preciso pagá-la com a morte.


_____________
Prémio Nobel da Literatura 2002
Imre Kertész nasceu na Hungria em 9 de Novembro de 1929 e morreu na Hungria em 31 de Março de 2016.

description
Profile Image for Ana Carvalheira.
253 reviews69 followers
December 29, 2017
Narrativa autobiográfica que podemos situar entre o ensaio e o romance, este pequeno livro tem, na minha perspetiva, a grandiosidade das reflexões existenciais apenas próprias a quem a vida, infelizmente, permitiu experienciar momentos atrozes que marcam o ser em toda a sua profundidade.

“Um Outro. Crónica de uma Metamorfose” constitui uma herança genética de quem não sabe quem é, não consegue identificar-se num mundo povoado por demónios sem fé em que a realidade se sobrepõe à razão que por sua vez, abala o instinto. É um livro que não nos deixa indiferente tamanho é o volume das considerações, das perspetivas, das angústias de um autor que considera o holocausto uma questão cultural. E não poderia estar mais de acordo se tivermos em conta o hediondo momento histórico em que o autor se debruça.

Preso em Auschwitz e em Buchenwald, Imre Kertész viveu, nos anos 50 do séc. 20 e até ao desboroar da designada corrente ideológica “socialista” sob a qual viveram alguns países do leste da Europa, entre os quais a Hungria, sua terra natal, integrava, assistiu à continuidade dos regimes ditatoriais sem qualquer espécie de trégua. “Um Outro” é a sua consequência. Com uma prosa absolutamente magnífica, mais uma razão pela qual este livro nos toca positivamente, Kertész mostra-nos a força interior do ser face a todas as contrariedades que a vida, esse recetáculo de momentos, na maior parte dolorosos, se nos oferece. “O veneno que segrega esta situação humilhante (quando o autor considera “ser filho incorrigível das ditaduras”) podia ter-me matado, mas o laboratório da minha cozinha espiritual extraiu dele, de alguma forma, a especiaria mais forte da minha vida. Estar marcado, é a minha doença, mas é, simultaneamente, o agulhão da minha vitalidade, e também o seu doping, do qual tiro a inspiração, quando, uivando como se tivesse um ataque, passo inesperadamente da minha existência á expressão. Estar marcado é a minha miséria e o meu capital, e, agora, é de recear que eu já não possa viver sem a minha marca, embora me seja cada vez mais difícil suportá-la. A questão é saber se eu sou simplesmente capaz de ter uma vida normal. E desconfio que nunca terei uma resposta clara, unívoca, para esta pergunta , pelo menos enquanto viver onde vivo, onde a minha marca é eterna, pois é verosímil que já se tenha transformado na minha natureza”.

Meu Deus!!! Bendita alma que nos proporciona tais momentos gloriosos ou glorificantes que tocam no ponto mais profundo do nosso entendimento enquanto EU!!

Esta foi a minha primeira abordagem ao galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 2002 e fiquei fã incondicional …
Profile Image for Marc Lamot.
3,465 reviews1,982 followers
December 27, 2025
This isn't a well-known work by Hungarian Nobel Prize winner Imre Kertesz (1929-2016), and unfortunately it's not translated in English, but it's definitely worth reading. It contains musings on the impact of the fall of the Iron Curtain (1989-1991) on the author's personal identity. Kertesz was an outcast under the Kadar regime: not a classic dissident, like Vaclav Havel in the Czech Republic, for he was too introverted, too focused on the impact of his experience as an Auschwitz survivor, and someone who refused to accept how the Holocaust-memory was both canonized and suppressed by the communist regimes. As a writer, he was deliberately thwarted, and he also suffered from the lack of recognition.

But then came the Wende: "I was locked up for 60 years, now I'm free, but does that make me someone else?" That is the central question in this book. Don't expect a clear-cut answer, because Kertesz didn't know it either, unless: "I have only one true identity, the writing one (Eine sich selbst schreibende Identität)." The added German phrase is absolutely relevant, because it is clearly addressed in the meandering musings: life may be absurd, but you have to write your own meaning of life; your identity must be narrative. Around this central observation, Kertesz constantly revolves the question of what his Jewishness truly means to him, and especially what Auschwitz means to him and to humanity. Again: don't expect conclusive explanations.

This autobiographical, essayistic, meandering book at times reads like a travelogue: Kertesz describes his numerous visits to German, Austrian, and Swiss cities between 1991 and 1995, constantly amazed by the recognition he received there (and not in his own country. Sometimes banal events are linked to personal life questions, written down in extremely subtle prose.

For the arch pessimist that Kertesz apparently was, this booklet is also quite positive, in the sense that he clearly affirms that we ourselves are the creators of meaning in our own lives: “Does life lead us to the ultimate conclusion that it is not worth continuing to live? Yes, it seems so. Our life has no meaning, but this is undoubtedly only an appearance, since there is no connection between life and meaning. Except for ourselves. For we are intermediaries who link life and meaning, and that, in practice, we have failed in both areas, both in life and in meaning, in itself means nothing compared to the unusual dimension that each human life creates.” Highly recommended, this book. Rating 3.5 stars.
Profile Image for Xenia Germeni.
341 reviews44 followers
December 16, 2018
Υπάρχει κατηγορία βιβλίων που λέγεται "γκροθιά στο στομάχι" ; Εαν μπορούσαμε να επινοήσουμε μια τέτοια κατηγορία θα μπορουσαμε να τοποθετήσουμε βιβλια που περιγραφουν την ανθρωπινη ψυχη, τον πονο, τη θλιψη, την ιστορια, το Ολοκαύτωμα. Ο Ιμρε Κερτες ανηκει στους συγγραφεις αυτης της ζοφερης και αληθινης κατηγοριας, αφου ανηκει σε εκεινους που εκτοπιστηκαν στο στρατωπεδο του Αουσβιτς και καταφερε να βγει ζωντανος. Στο αφηγημα του Εγω, ενας Άλλος, καταφερνει μολις σε 136 σελιδες να περιγραψει τη ζωη του, το εργο του, τις επιρροες του, τις σκεψεις του για τη ζωη, το θανατο, το Ολοκαυτωμα, την Ιστορια της Ουγγαριας. Το βιβλιο εκδιδεται το 1998 και αθελα του ο Κερτες γινεται προφητης για οσων συμβαινουν σημερα εν ετη 2018 στην Ουγγαρια και σε ολη την Ευρωπη (ανοδος εθνικιστικων και ακροδεξιων κομματων, αντισημιτισμος, πτωση αξιων, πτωση πολιτικης και διανοησης). Η δομη του βιβλιου θυμιζει ημερολογιο/σημειωματαριο/προζα. Κοφτες προτασεις και ενας εναγκαλισμος παρελθοντος, παροντος και μελλοντος, δεν αφηνουν τον αναγνωστη να παρει ανασα, αλλα να βιωσει τα οσα περιγραφει ο Κερτες ως μορφη λυτρωσης. ΥΓ Διαβαζεται και ξαναδιαβαζεται και οχι αδικα ειναι ενα σημαντικο εγχειριδιο ιστοριας και λογοτεχνιας στη βιβλιοθηκη.
Profile Image for José Simões.
Author 1 book51 followers
October 25, 2021
Dá-se o caso de Imre Kertész ser um dos melhores escritores que conheço e um dos que menos ouço falar. É verdade que cheguei tardiamente à sua literatura, já em tempos recentes, por meio de uma entrevista em que Saramago se lhe referia como um dos bons Nobel que havia lido. E, no entanto, é como se tivesse chegado agora a um autor que sempre conheci. Talvez por concentrar em si as vozes, os temas e as influências de um Pessoa, de um Kafka, de Rimbaud ou mesmo de um Celan, escritores que recebemos direta ou indiretamente mesmo se nunca os tivermos lido. Sem com isso deixar de ser único, muito mais do que o escritor da memória do Holocausto que por vezes se afirma, porque os limites da sua escrita se estabelecem muito para lá de qualquer convenção. Resta-nos, por isso, um livro híbrido, assumidamente influenciado pelo Livro do Desassossego, que está também muito para lá da interpretação ou da compreensão racional. «Toda a compreensão é um equívoco», escreve, avisando-nos.
Profile Image for Cristians. Sirb.
317 reviews94 followers
January 11, 2023
O scriu cu satisfacție, în deplină cunoștință de cauză: numai un cititor tâmpit sau răuvoitor ar acorda mai puțin de 4 stele acestei cărți.
Profile Image for Nikos Gian.
63 reviews10 followers
May 1, 2019
Το βιβλίο περιέχει σκέψεις αναμνήσεις και συμπεράσματα για τη ζωή, την ιστορία και το σύγχρονο δυτικό πολιτισμό. Ο Κέρτες ταξιδεύει σε Ουγγαρία, Αυστρία, Γερμανία, Ελβετία, Ολλανδία, Βόρεια Ιταλία, και εξομολογείται την περιπέτεια της ταυτότητάς του, εγκλωβισμένος στους δύο πόλους της ζωής του: τον Εβραϊσμό και την χώρα όπου έζησε και μιλά τη γλώσσα της, την Ουγγαρία. Το Άουσβιτς είναι πάντα παρόν. Συγκλονιστική η αναφορά στο καθοριστικό γεγονός του θανάτου της πρώτης του γυναίκας: μια βαθιά αγάπη, μέσα σε ένα δυστυχισμένο γάμο και μια έγκλειστη ζωή - καθώς, όπως αναφέρει ο συγγραφέας, δεν γνώριζαν τίποτα άλλο εκτός από φυλακές και στρατόπεδα συγκέντρωσης- εκείνος ένας Εβραίος που επέζησε από το Άουσβιτς, κι εκείνη παιδί του πολέμου, με αφανισμένους όλους τους συγγενείς της.

Εξαιρετικά επίκαιρο, εν όψει και των Ευρωεκλογών, καθώς η αύξηση της ακροδεξιάς και του αντισημιτισμού "ξυπνά" εφιάλτες σήμερα στην Ευρώπη. Χαρακτηριστικό απόσπασμα στη Σελ. 128: [ ..... Πέφτει στα χέρια μου ένα γράμμα του Τσοράν προς τον Ντίτερ Σλέζακ: "Η μέρα που οι ξένοι εργάτες θα κατακτήσουν τη Δύση είναι αναπόφευκτη. Το μέλλον ανήκει πάντα στους σκλάβους και τους μετανάστες...". Ολόκληρη η δυτική Ευρώπη έχει προετοιμαστεί για την υπεράσπιση, με τους φρουρούς της που έχουν προωθηθεί ανατολικά, τους Αυστριακούς. Δεν αναφύεται όμως ποτέ το ερώτημα τι άλλο υπάρχει να υπερασπιστεί κανείς εκτός από το χρήμα (μήπως τη δυτική κουλτούρα που εδώ και καιρό δεν υπάρχει πια;). Επίσης οι μέθοδοι υπεράσπισης περισσότερο βλάπτουν τα απομεινάρια της δυτικής δημοκρατίας παρά της προσφέρουν την αποτελεσματική προστασίας τους. Η κλειστοφοβία της δυτικής Ευρώπης κάνει τον Αδόλφο Χίτλερ να ξανασηκωθεί και μαζί με αυτόν και η παράνοια της ανωτερότητας των κατωτέρων. Οι κάτοχοι χρήματος και εξουσίας, για να σώσουν ότι σώζεται, θα επιτρέψουν και πάλι την ολοκληρωτική καταστροφή της κοινωνίας και εν τέλει θα γλυτώσουν με αντίτιμο ένα νέο ολοκληρωτισμό καθώς και νέες κοινωνικές καταστροφές. Τι γλυτωμός θα είναι όμως αυτός;...].
Profile Image for Issie.
118 reviews11 followers
September 4, 2018
Aunque por lo general me gustan mucho los libros sobre divagación de la propia existencia, con estas ideas no logré realmente sentir conexión alguna. A veces no se pueden encontrar similitudes en vidas infinitamente diferentes.
Profile Image for Irene.
121 reviews4 followers
May 20, 2023
Muerte, holocausto, enfermedad, expatriados... Desde luego es un libro muy triste aunque profundamente honesto. Mi recomendación: si estás en ese mood, perfecto; pero si no, es un libro muy oscuro donde no vas a encontrar nada ni medio agridulce.

Para mí quizá demasiado deprimente y con muchas referencias a Kaddish y Sin destino, libros que no me he leído.
Total, que este no debería ser el primero libro que te leas de Imre Kertész 😅
Profile Image for Jan Martinek.
64 reviews30 followers
April 6, 2015
«Myslím, že na místa, kde se odvíjely rozhodující události našich životů, stojí za to občas zavítat, abychom zjistili: nemáme sami se sebou nic společného. Je to závažné zjištění, které se pokoušíme zakrýt nejrůznějšími formami a sublimacemi věrnosti, neboť vrtkavost naší individuality by nám jinak nabízela pohled pouze na čiré šílenství.»

Kniha neklidu psaná ve vlacích a hotelích…

«„Zdalipak někdy pochopíme to, co si myslíme?“ (Jung) Zdalipak někdy pochopím svůj život? Je to vůbec možné? Všechno mluví proti: cizí já, jehož kořeny mám zapuštěné v sobě, sebepotvrzující moralista, výrobce lživých fabulí.»

Profile Image for Bab.
333 reviews25 followers
August 19, 2015
I want to read everything from Kertész now. However, even if I do -even if we all did- none of us will ever know if there's an answer to who we are.

Quod erat demonstrandum, btw...

AIN'T THAT AS AWESOME AS SWEEEET AAAS ?!?!?!!
Profile Image for Alejandro Orradre.
Author 3 books110 followers
July 9, 2019
Como si de un epílogo vital se tratara, Imre Kertész afrontó los últimos años de su vida sumido en profundas reflexiones acerca del sentido de la vida -la suya y la de la humanidad en general- desde un punto de vista pragmático y cargado de cierta negatividad. De esos pensamientos surgió este breve ensayo, de gran fuerza filosófica y hondas introspecciones.

No obstante, en Yo, Otro. Crónica del Cambio podemos atisbar cierto halo de esperanza cuando arrancamos de sus páginas la firme convicción de disfrutar el presente sin pensar en el futuro, aunque siempre con un ojo en el pasado para no volver a cometer esos errores que el tiempo no puede borrar ni cambiar.
Profile Image for Selma.
204 reviews12 followers
June 28, 2023
Tantôt avec respect, tantôt en riant, tantôt ébranlé, voire, par moments, avec une certaine incompréhension, je l’avoue, j’admire l’inconscience, la fragilité, la faillibilité et l’inconcevable courage (ou impuissance ?) que nous avons d’oser vivre encore.


J'ai affreusement apprécié certains questionnements, certaines errances, qui ont fait écho aux miennes. Aussi, il émane des pensées de Kertész une sincérité très frappante, presque sacrée.
Profile Image for Roula.
763 reviews216 followers
June 28, 2025
"Της δημιουργίας προηγήθηκε η ανησυχία : ο τρόμος του κενού είναι μια ηθική αλήθεια ."
Τι είναι αυτό ή αυτά που μας κάνουν "εμάς" ? Το παρελθόν μας ίσως ? Οι εικόνες μας? Τα βιώματά μας ?
Εδώ ο Κερτες μέσα από πόλεις που έχει ταξιδέψει ,συγγραφείς που έχει διαβάσει , ιστορικά γεγονότα που έχει βιώσει (το Άουσβιτς ,φυσικά ,πάντα είναι εδώ ) ,ανθρώπους που έχει συναντήσει ,μα κυρίως μέσω της φιλοσοφίας του που έχει διαμορφώσει , μας δίνει μια ματιά στο φανταστικό μυαλό του που όσο διαβάζω τα βιβλία του και βλέπω τις σκέψεις του ,τόσο πιο πολύ τον θαυμαζω ,τόσο πιο πολύ μου ταιριάζει . Συνεχίζω να διαβάζω τα βιβλία του ...
"Δεν μας αρέσει η ζωη . Δεν την ευχαριστιόμαστε . Κι όμως η ζωή πρέπει να είναι μεγάλο προνόμιο αφού πρώτα πρέπει να την πληρώσουμε με θάνατο ."
🌟🌟🌟/5 αστέρια
Profile Image for João Barradas.
275 reviews31 followers
August 8, 2015
Uma reflexão inflectida sobre o "eu mesmo", sempre conjugado numa primeira pessoa que apresenta bem patentes as cicatrizes não saradas de uma outra vida aprisionada num qualquer campo minado pela loucura humana, (re)nascida qual fénix pelo fumo do Holocausto, encarado como uma nova cultura para o velho continente.
Um relato sobre a incompreensão, motivada por uma " metamorfose de apocalipse", que fornece todas as condições para encetar uma vida de solidão, na qual a maior fuga possível será a aceitação do suicídio como acto de profunda dignidade.
Umas tréguas à vida balizada pela existência e pela consciência, onde "quem não mente já é original"; onde "não é possível entender o mundo, unicamente porque ele não é compreensível"; onde "a vida é aceite unicamente pelo facto de ser inverosímil"; onde apenas nos sentimos lúcidos como se não existissemos; onde a marca persistente qual tatuagem é simultaneamente doença e doping para continuar... tudo isto porque a vida é vivida por outro que não o próprio mas sim um outro!
Profile Image for Vít Kotačka.
398 reviews87 followers
October 1, 2017
Těžké čtení. Proud vědomí spisovatele, který přežil Osvětim. A dostal Nobelovu cenu.

Je to vlastně takový zvláštní cestopis autorských čtení po evropských městech, často v Německu. Autor je hodně vykořeněný. Jeho myšlenky se neustále stačí buď k antisemitismu, všechno poměřuje a vztahuje k Osvětimi, anebo k titulní cizosti svého vlastního já.

Je to psáno brilantním jazyfkem, ale hlavní témata mi přišla odtažitá a občas jsem se v toku textu ztrácel, nebo mě tento míjel. To, co si tak z knihy hlavně odnáším, je citát:
"Myslím, že na místa, kde se odvíjely rozhodující události našich životů, stojí za to občas zavítat, abychom zjistili: nemáme sami se sebou nic společného."
Profile Image for Werner Van Horebeek.
124 reviews
February 12, 2020
Diep. Filosofisch. Melancholisch. Na de val van de muur zoekt een verweesde schrijver naar zichzelf. In Wenen, Boedapest, Parijs, Amsterdam, ... vindt hij kruimels, sporen, hints, gedachten, scherven. In boeken leest hij wie hij (niet) is. Aangrijpend zijn vooral de laatste pagina's waarin hij vaststelt dat met de dood van zijn vrouw ook zijn met haar gedeeld verleden verdwijnt/verdwenen is. Een boek dat op elke pagina, bij elke paragraaf, nagenoeg bij elke zijn tot nadenken stemt.
Profile Image for Dymbula.
1,056 reviews38 followers
May 29, 2018
Tapeta z útržků vzpomínek a úvah člověka zmateného z nabyté svobody. Takový trochu chaotický poznámkový blok.
Profile Image for Michal Marek.
10 reviews6 followers
September 15, 2019
Pozn. pro mě za pár let:
Přečti si to znova, asi jsi byl debílek.
Profile Image for Mateo P. Giraldo.
6 reviews
November 22, 2024
¿Hay una obra definitiva acerca de Auschwitz, acerca del holocausto? ¿qué es lo que persiste en la inquietud de la mirada, en esta multiplicidad narrativa, en esta vuelta de vista? ¿no es, pues, el holocausto, en sí mismo, la obra definitiva, la expresión máxima y dolorosa de lo que somos? En Kertész hay una obsesión profundizada no solo por haber sobrevivido a los campos de concentración, al endslöng (la solución final), sino por estar marcado, por llevar en su cuerpo el signo de la muerte gestionada, la muerte modernizada por los Estados, diseñada para erradicar y asesinar. En Yo, otro, Kertész quiere exponer el malestar de hallarse ajeno a la historia, de cómo la ligereza de una época nueva borrará, olvidará, establecerá una indiferencia deliberada con el pasado; como esas pinturas del renacimiento en las que se representaba un juicio a muerte, cercenando la cabeza de alguien, mientras los demás en el cuadro destinaban su mirada hacia otro lugar, desinteresados.

En ello Kertész tiene "cierta sensación de satisfacción por el hecho de ver todo esto quizá por última vez (y no sólo de verlo, sino también de sentirlo), como un naturalista que viese de pronto un ejemplar de una especie extinguida que vive tranquilamente su anacrónica vida". Ese ejemplar no es el ser humano en su totalidad sino el contemporáneo, que ha decidido ser otro y, sin quererlo, seguirá viviendo la historia que más le condena, la historia del odio al espíritu.

La noción del diario es crucial en esta creación. Yo, otro está compuesto en una línea fragmentaria, en retazos sin fechas establecidas; una crónica dispersa del escritor que vive su posteridad de nobel, en cafés de consagramiento y en conversaciones del reconocimiento inquietante de sus compatriotas. Recordemos que Kertész es lo opuesto a Marái. En Kertész no hay adornos, no hay embellecimiento provocador; por el contrario, hay crudeza significativa, discurso interior, una interpretación crítica del holocausto (como mecanismo industrial y político moderno) que resuena en todas las épocas sin distinción. Kertész es el escritor icástico por excelencia. "¿Qué me separa de la clase media húngara cristiana (que es más una clase intelectual media que una verdadera clase media)? -se pregunta-, que ella concede importancia a la diferencia entre los insultos del conde Pál Teleki contra los judíos y los insultos de
Ferenc Szálasi contra los judíos. A mí, en cambio, me da igual, porque a mi juicio el resultado final es siempre Auschwitz." Esa concepción radical desmonta las discusiones banales y descaradas de quienes intelectualizan el antisemitismo, fomentando las sutiles diferencias ideológicas o las abstinencias para pensar de culturas que hacen una gradación de los problemas frente a la barbarie. Para Kertész eso es una pérdida de tiempo. Todo está sentenciado por el golpe de metrónomo, el que está marcando constantemente el infame ritmo para el exterminio de seres humanos. Ese metrónomo puede ser acompasado por cualquier Estado, nadie se escapa, dice Kertész: "Es evidente. Una nación pequeña, que ha quedado hace tiempo fuera de la gran corriente, de la llamada historia universal, y que para colmo no ha conseguido encontrar su verdadero papel en el tiempo y en el espacio (papel que quizá no existe), solo puede comportarse, en cuanto nación, como un loco."

Lo, otro es el diagnóstico personal de esa historia del odio al espíritu. En esa historia somos siempre distintos a nosotros mismos, a lo que creemos que nos constituye. Y este diagnóstico se agudiza frente a la pulsión cercana a la muerte, el estar ante los últimos días: […]

Reseña completa: patreon.com/mateopgiraldo
Profile Image for Graciosa Reis.
539 reviews52 followers
September 2, 2024
𝑼𝒎 𝑶𝒖𝒕𝒓𝒐 é ao mesmo tempo o diário de um escritor em busca de uma identidade criativa e existencial; a crónica de um país também em busca de uma orientação; um conjunto de observações sobre o seu percurso literário, a civilização europeia, e o seu país, a Hungria; notas para futuros romances; lembretes de memórias fugazes de algumas viagens em trabalho; lembranças dos campos de concentração (esteve em dois); reflexões sobre o anti-semitismo, o sentimento nacional, o extermínio, a verdade e a mentira.
Após ter sobrevivido ao Holocausto, Kertész foi basicamente condenado ao silêncio durante quarenta anos pelo partido comunista que na altura acedeu ao poder, tendo os seus livros sido ignorados. Com a queda do muro de Berlim, deixa o seu país e, e vai viver para a capital alemã.
“Abriu-se, assim, a porta da cela em que me fecharam durante quarenta anos, e pode dar-se que seja bastante para me perturbar. Não se pode viver a liberdade onde se viveu o cativeiro”. (p. 10)
Por isso, neste livro Kertész está “numa relação de reciprocidade com a minha (sua) vida. Esta relação tem um nome: sujeição – Se fosse só isso, até ia bem. Mas que fragmento desta vida estilhaçada diz “eu”?” (p. 13) .
É um autor em busca de um outro “eu”, isto é, em busca da sua identidade e da compreensão da sua realidade. “Eu, um outro” é um verso de Rimbaud (Je, est un autre) que o autor cita várias vezes ao longo dos seus textos e consta também como epígrafe. Aliás, as quatro epígrafes selecionadas remetem claramente para a problemática do “Eu”.
Ao longo das páginas, os seus apontamentos, apresentados como um caleidoscópio, reflectem claramente a ideia de alteridade. O autor apresenta-nos o seu entendimento do mundo quer através das suas vivências presentes, das suas memórias quer ainda da sua natureza criativa, questionando-se sempre sobre quem é, o que foi a sua vida (“o que é a vida perfeita?”), as suas obras, a sua qualidade como escritor.
Kertész foi considerado de forma crítica por alguns como sendo o “autor do Holocausto”. É um facto que os seus livros desenvolvem essa temática, mas vão muito para além disso. Como já referi, e neste livro fica bem claro, a sua preocupação é o questionamento das ideologias, das ditaduras, do horror, da sua interpretação do mundo.
Posso concluir que Kertész é um homem amargurado e sofredor que vive em constante questionamento, que duvida do que pensa, que não compreende a sua vida, que se autocritica (“ o eu estranho enraizado em mim o moralista que se autojustifica, o criador de fábulas mentiroso.” (p. 75)), que não se interessa pelo ser que é, que não sabe quem é. Mas uma coisa é certa e é ele próprio que a confessa “ tenho uma só identidade, a identidade da escrita.” (p. 46)
Felizmente, que esta identidade existe, pois só assim podemos desfrutar da sua obra. Não é uma leitura fácil. O texto não é cronológico, encontra-se entrecortado (em jeito de apontamentos) e saltita no tempo e nos espaços.
Vou procurar outros livros do autor.
Profile Image for Maite Mateos.
Author 8 books36 followers
January 25, 2018
Espectacular obra de no ficción, a modo de libro de pensamientos donde Kerstész, Premio Nobel de literatura 2002, intuye que sobrevivimos en un fluir constante del yo, un yo entendido como mente, como pura energía activa. Y se pregunta constantemente por las fuerzas negativas del ser humano, por lo que Hannah Arendt denomina la banalidad del mal que conducirá quizá a la destrucción inevitable de la humanidad. De este modo, partiendo de la reflexión de su propia identidad, Kerstész como superviviente del Holocausto, rehúye la identificación con todo lo que signifique su origen judío y húngaro y medita acerca de la escritura, la existencia y la evolución de la mentalidad que ha marcado el siglo XX, en el que “el soldado se ha convertido en asesino profesional, la política en crimen, el capital, en gran industria exterminadora de hombres y equipada con crematorios; la ley, en regla para el juego sucio; la libertad universal, en cárcel para los pueblos; el antisemitismo en Auschwitz; el sentimiento nacional, en genocidio”.
Profile Image for Yobaín Vázquez.
541 reviews10 followers
January 11, 2023
Kertész es este autor cerebral que puede manejarte citas y reflexiones muy profundas sobre la existencia, el devenir de la identidad y el dolor. En este libro le da vuelo a sus pensamientos y sus recuerdos. Habla de sí para hablar de la Historia y sus absurdos.

Lo acompañamos por ciudades frías, grises y solo en este contexto podemos entender el tono de angustia y hastío. Pero no es Kertész un emo intelectual, me parece que pese a lo negativo que pueda escucharse, revitaliza los conceptos como el yo y el otro.

A mí no me encanta del todo (no es necesario usar tanta retórica, Imre), pero veo en este libro una prosa deslumbrante por llevar la instrospección a un lugar donde no hay autocomplacencia sino unas ganas de entender. Pero nunca lo logra porque lo único que puede mantener viva a una escritura como esta es cuestionar(se) todo y siempre.

Y esta frase lo resume todo:

"Soy el protagonista ligeramente escéptico, pero aún así sensible, de la novela en formación que es mi vida".
Profile Image for David Turo.
109 reviews34 followers
June 15, 2025
“Yo, otro” ha sido una de esas lecturas que, sin ser demasiado extensa, te remueve por dentro. En este breve pero intenso libro, Imre Kertész deja a un lado la ficción para ofrecernos una especie de diario íntimo, un ejercicio de memoria, duda y pensamiento.

Desde sus reflexiones más filosóficas hasta sus observaciones cotidianas, todo está atravesado por el peso de la historia, la identidad y la escritura. Kertész se desdobla, se interroga, se contradice… y nos invita a asistir al proceso de convertirse en uno mismo (o en otro).

Una obra que, sin grandes artificios, te obliga a leer más despacio y a mirar hacia adentro. Ideal para quienes disfrutan de la literatura que piensa.
Profile Image for Maurizio Manco.
Author 7 books131 followers
September 30, 2017
"La nostra esistenza è un fatto talmente grave che non solo non vogliamo fronteggiarla, ma credo che non sia nemmeno possibile farlo. Alcune volte con rispetto, altre ridendo, altre ancora con una sorta di commozione – e, lo confesso, talvolta senza comprendere appieno – io ammiro l’insipienza, la fragilità, la malagrazia e l’inconcepibile ardimento (o forse l’inerzia) che riveliamo nel nostro coraggio di vivere." (p. 126)
Profile Image for Dina.
46 reviews
December 1, 2025
"Nada é perfeito, já nem sequer a própria perfeição, porque a sua concretização só é possível com a ajuda de instrumentos imperfeitos."
Uma reflexão da experiência vivida na primeira pessoa, o Holocausto, Auschwitz. Uma reflexão de pensamentos, de pontos de encontro entre autores, leituras suas do presente e do passado, precisamente enquanto escrevia este... diário, talvez. premonição baseada no círculo vicioso de não se aprender nada com a história...
Profile Image for Saad Abdulmahmoud.
271 reviews2 followers
October 14, 2022
In Ik, de ander Kertész travels to Berlin, Tel Aviv, Munich, Hamburg en Amsterdam. Kertész looks back on his life; on a world with no communism and his role as the eternal Other.

I gave this book 5 stars for this sentence “only the continual awareness of our mortality compels us to make Art” p85.

Great citations of Jung “would we ever understand what we think” p95. Wittgenstein “in one single day can men experience all horrors of Hell. This short period of time is enough for that” p 121.
Profile Image for Mireya.
68 reviews
March 22, 2025
Menuda profundidad tiene este libro, Kertész se centra en la crisis de identidad que sufre después de estar en Auschwitz. La angustia que transmite al intentar descubrir quién es y de dónde es me ha puesto la piel de gallina.
Displaying 1 - 30 of 47 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.