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Un castillo en Ipanema

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Río de Janeiro, 1968. Estela, recién casada, mancha de lágrimas y rímel la funda bordada de su almohada. Tan solo una semana antes se preparaba para celebrar una fiesta de Nochevieja que marcaría irremediablemente su boda. Setenta años antes, Johan Edward Jansson, el abuelo de Estela, conoce a Brigitta también durante una fiesta de Nochevieja en Estocolmo. Se casan, se mudan a Río de Janeiro y construyen un castillo en un lugar desolado, lejos del centro, llamado Ipanema. El castillo será testigo de cómo estas dos fiestas de Año Nuevo definen la trayectoria de la familia Jansson a lo largo de 110 años.

Un castillo en Ipanema es una saga familiar cargada de historia, escrita con una mezcla de humor, ironía y sensibilidad. La riqueza y complejidad de los personajes creados por Martha Batalha permiten a la autora abordar temas que han marcado a la sociedad brasileña en las últimas décadas, como el sueño de ascenso social y la división de clases, los ideales femeninos y feministas, la revolución sexual, la dictadura militar y el posterior deterioro del país.

Una novela conmovedora sobre elecciones y arrepentimientos, sobre la fragilidad de la memoria y los imperceptibles pero irremediables cambios que produce el paso del tiempo.

352 pages, Paperback

First published January 1, 2018

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About the author

Martha Batalha

10 books236 followers
Martha Batalha worked as a journalist and publisher for many years in her home country of Brazil. She moved to New York in 2008, where she worked in the publishing industry. “The Invisible Life of Euridice Gusmao” is her first novel. It was sold to several countries and it will soon become a major motion picture. She is currently finishing her second novel, a family saga set in Ipanema. Martha lives in Santa Monica, California, with her husband and two kids.

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6 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 100 reviews
Profile Image for Cláudia Azevedo.
390 reviews215 followers
October 9, 2020
Nunca Houve um Castelo é, para mim, a confirmação do enorme talento de Martha Batalha.
Sou-lhe grata pela forma exímia como me fez regressar vorazmente ao meu Rio de Janeiro, onde nasci e cresci.
Ao longo de todo o livro, reconheci lugares e pessoas dos velhos tempos, relembrei costumes e momentos da história coletiva de um povo.
Está aqui tudo: a ditadura, a diferença entre classes sociais, os preconceitos, os altos e baixos do casamento, os cozinhados, o VIH-SIDA... E tudo isto contado com grande sensibilidade e um sentido de humor único.
Estas são histórias de pessoas comuns e, terminado o livro, sinto que realmente existiriam e que as conheci num passado já algo longínquo, que se confunde com o meu, com o dos meus pais, com o de um belo país.

"Era um passado com falhas conscientes de memória, mas autêntico nas pequenas conquistas. Foi o melhor que se permitiram, e apesar das mentiras e das aparências, dos silêncios e das distâncias, algo restou das milhares de noites em que dormiram juntos."
Profile Image for Paula Mota.
1,633 reviews561 followers
January 20, 2021
“- Amor livre. Continuamos casados, mas com liberdade pra experimentar outras coisas. Eu vou poder entender o que está acontecendo comigo e você também pode experimentar o que quiser. Fica só entre nós. (...)
- Que delicado este jogo de chá – disse. Tocava os arabescos, atenta aos detalhes das pétalas. Levantou o rosto e olhou para Tavinho. – Eu me casei com você por causa destes açucareiro.
Pegou no motivo do casamento e jogou no marido.

Tinha pouca fé nesta obra devido aos comentários mornos que ouvi, mas “Um Castelo em Ipanema” acabou por ser o livro certo num momento de alguma ansiedade e leituras mais tristes.
Em “Um Castelo em Ipanema” coabitam vários tipos de mulheres: deslumbrantes, baixas, cheiinhas, sedutoras, com pequenas imperfeições como o estrabismo, mas todas elas brilham pelo carisma e pela personalidade, sendo que Estela, a insatisfeita personagem principal, me fez lembrar a saudosa Eurídice Gusmão pelo seu estoicismo, ao levar a água ao seu moinho sem confrontos directos nem grandes revoltas.
Sorri muito com este livro, pelas situações e pela graça subtil com que está escrito. Parece uma história ligeira e despretensiosa, mas aborda assuntos sérios, como a tortura, a emancipação feminina, a sida e o luto, e a minha única queixa é não ter passado mais tempo com algumas das personagens femininas cujas vidas Martha Batalha aflora apenas ao de leve.

“Laura negou 22 pedidos de casamento. Rejeitou outras cortes menos formais – 35, segundo seus cálculos, 235, segundo a memória de alguns contemporâneos. “Te faço um teatro onde era a senzala, justo à pista de boliche, na ala norte do meu harém”, diziam os abastados. “Viveremos de pão e poesia, façamos uma horta e criemos galinhas”, diziam os sem privilégios. (...) Para quê casar? Gostava de ser muitas mulheres, desde que nenhuma fosse a mulher de alguém.
Profile Image for Fátima Linhares.
909 reviews332 followers
September 29, 2022
Este livro começa com Estela a borrar a almofada com rímel, como diz na sinopse. A partir daqui a história anda para trás, até ao início do século XX, quando um casal de suecos se muda para o Brasil. Depois vai interligando umas personagens com as outras até se deter na história de Estela, a sua meninice e juventude até ao casamento com Otávio. Depois já sabemos por que motivo borrou a almofada com lágrimas. Pelo meio há referências ao contexto histórico brasileiro, a ditadura militar e um preso político em especial.

No início parecia tudo uma grande confusão e uma história sem rumo, pois não havia foco em nenhuma personagem em particular. Depois temos Estela e acompanhamos o seu casamento; o amante, os filhos, os almoços de sábado com os sogros, até a dicas do Clodovil temos direito.

Foi um livro que só já próximo do fim me conquistou e até deixou com uma certa melancolia e pena daquela gente. As histórias que são um "walk down memory lane", nem sempre feliz, o que foi e o que podia ter sido, conseguem quase sempre deixar-me assim.

#emsetembrolemosbrasil
Profile Image for Gabriela Rondon.
8 reviews3 followers
March 6, 2019
As palavras de Martha Batalha raramente sobram. Que mulher. Que escrita maravilhosa e precisa sobre o trágico e o belo do comum.
Profile Image for Giuliana Gramani.
334 reviews16 followers
November 11, 2019
Confesso que fiquei decepcionada com esse livro. Gostei demais de A Vida Invisível de Eurídice Gusmão e fui com a expectativa lá em cima para ele, ainda mais depois de vê-lo entre os finalistas do Jabuti. Mas eu não saquei sobre o que exatamente é o livro. É sobre Ipanema? É sobre uma família? É sobre como o Brasil mudou nas últimas décadas? A história toca em vários temas interessantes, mas falta um fio condutor, um propósito mais claro. Falta também alguma coisa para cativar o leitor, é tudo muito mediano. Enfim, não é ruim, mas também não é bom.
Profile Image for Georgiana 1792.
2,381 reviews160 followers
February 24, 2021
Un romanzo storico che spazia dai primi anni del secolo scorso ai primi anni del ventunesimo secolo, che parla di un luogo davvero esistito a Rio de Janeiro, il castello di Ipanema, che ormai nessuno ricorda più, perché è stato smantellato ormai da decenni (noi ne abbiamo la prova grazie a una foto color seppia all'inizio del libro, altrimenti anche noi saremmo scettici al riguardo).

Ordinarono il quinto giro. Qualcuno alzò il bicchiere in omaggio all’ultimo nobile di Ipanema, l’uomo che aveva abitato nel castello di fronte alla spiaggia.
“Quale castello?”
“Il castello della Vieira Souto, angolo con la Joaquim Nabuco.”
“Lì non c’è mai stato nessun castello,” disse un uomo in un angolo.
“Ma certo che c’era.”
“Non era un castello. Era un bar che si chiamava Castello.”
“Non era un castello né un bar. Era una parte della spiaggia che aveva quel nome.”
“Questo dopo il bar. Prima era un castello.”
“Neanche per sogno, lì c’è sempre stato un bar,” disse un altro uomo, ruotandosi l’indice vicino alla tempia manifestando con quel gesto non solo l’invenzione del castello, ma anche la demenza di colui che l’aveva evocato.


Attorno alla famiglia che costruì il castello e alle famiglie a essa collegata, viviamo un secolo di storia della città di Rio in particolare e del Brasile in generale, con lo stile tipicamente sudamericano e molto godibile di Martha Batalha.
Tutto comincia in Svezia, quando l'altissimo Johan Edward Jansson si innamora e sposa la bassa e rotondetta Brigitta, che ha la particolarità di sentire le voci. Dopo essere stata in cura in molti posti (persino in Austria da Freud), Johan capisce che stare lontana dalla Svezia possa giovare alla salute mentale di Brigitta; così, quando si licenzia dal suo lavoro come assessore per gli affari speciali del ministro degli Esteri, gli viene proposto di diventare invece console svedese in Brasile.
Sarà lui a costruire il castelletto moresco davanti alla spiaggia allora pressoché incontaminata di Ipanema.

Commissionarono il progetto a Jacques Monempour, un architetto francese naturalizzato brasiliano, di ascendenza inglese e con un po’ di sangue tedesco. Jacques progettò la costruzione secondo le influenze delle sue origini, a cui aggiunse concetti appresi nei libri e altrettanti acquisiti nei suoi viaggi. La facciata principale del castello era in stile moresco e il retro era gotico. La torre di quattro piani eretta alla sinistra dell’entrata principale era un omaggio alla storia dell’architettura poiché conteneva dettagli barocchi, rinascimentali, arabi e medievali. C’era un’ala Tudor eretta in memoria della nonna materna di Jacques e un giardino d’inverno spagnolo progettato fra un sospiro e l’altro – non riusciva a dimenticare Mercedes, il suo primo e unico amore. Quando poi dovette progettare un secondo edificio all’estremità sinistra del terreno, l’architetto venne colto da un blocco. Passò tre notti sul tavolo da disegno senza riuscire a elaborare ornamenti, immaginando solamente pareti e finestre in linee rette. Alla fine desistette, abbozzando un edificio sprovvisto di ornamenti. Quella parte della costruzione fu conosciuta come la “casa semplice” e, solo vent’anni dopo, quando nuovi concetti vennero ammessi dai canoni, l’edificio prese a essere definito come “un bellissimo esempio di art déco”.

Johan e Brigitta hanno tre figli biondi e alti: Axel, Vigo e Nils. E sarà proprio la discendenza di Nils - l'unico rimasto a Rio de Janeiro dopo la morte del padre (anche se a un certo punto ci sarà un incontro tra Vigo e un altro personaggio nel bel mezzo della foresta amazzonica, un po' alla Detective selvaggi di Bolano) - a raccontarci la storia del Brasile fino ai primi anni 2000.
A partire da Laura Alvim, ispirazione di tutte le ragazze di Rio de Janeiro, tanto da essere considerata la prima ragazza di Ipanema, passando dal carnevale, dalle bevute al bar così comuni nei libri di Jorge Amado, e dalla dittatura militare con il Centro di operazioni di difesa interna (doi-Codi), l'organo dell'esercito preposto all'attività antiterroristica, che ricorreva sistematicamente alla tortura; per proseguire con programmi televisivi impensabili pochi anni prima, come TV Mulher (in onda dal 1980 al 1982), in cui Marta Suplicy parlava apertamente di temi sessuali, affiancata da Clodovil Hernandes, uno stilista omosessuale che dava consigli di abbigliamento, e con l'AIDS, che negli anni '80, a causa della promiscuità dovuta alla rivoluzione sessuale e alle comunità omosessuali, mieté molte vittime inconsapevoli in Brasile.

Sicuramente leggerò i prossimi libri di Martha Batalha, anche se sono rimasta un po' delusa da questo, perché mi aspettavo una storia forse più concentrata nel tempo ma più dettagliata.
Profile Image for Rita.
894 reviews186 followers
October 29, 2021
Marta Batalha escreve muitíssimo bem. Já tinha gostado, e muito, da A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, mas fiquei fã com este Nunca houve um castelo.
Enquanto em Eurídice… tínhamos o Rio de Janeiro da Tijuca, da zona norte, as donas de casa cariocas, o machismo e a cultura do abuso, agora temos Ipanema [ai!, que saudades de Ipanema] do início do século XX, com a história de Johan Edward Jansson, um cônsul sueco que, com a sua esposa, dá início à família Jansson no Brasil e à construção de seu castelo na Avenida Vieira Souto, em frente à famosa praia do Rio de Janeiro.



É um livro de memórias, de um Rio de Janeiro que não existe mais, e que através das diferentes personagens – três gerações da família Jansson - vamos conhecendo. Acompanhamos muitos momentos importantes da história do Rio e do Brasil, a imigração europeia, festivais de músicas, histórias sobre o início das favelas, o contraste de classes, crises, o conservadorismo hipócrita, o ideal feminino da época, a ditadura e a repressão, a tentativa de emancipação da mulher, a revolução sexual dos anos 60 e 70 e descoberta da SIDA.
As personagens femininas são muitas, são intensas e incríveis.
A história desenvolve-se de uma forma simples, mas com muita ironia e humor.

O Castelinho foi demolido em 1965.
Profile Image for Sofialibrary.
315 reviews293 followers
December 27, 2021
Rio de Janeiro, 1968
Tudo começa numa festa de passagem de ano, mas, é muito mais que isso, trata-se de uma saga familiar que começa 70 anos antes e que vamos acompanhando ao longo de muitos anos.

Muito sobre a sociedade brasileira ao longo destes anos, a ascensão social, o feminismo, a deterioração do país, a diferença entre classes.
Parece uma história leve mas não é, aborda vários assuntos sérios e relevantes.

Muito bem escrito e descrito, brilhante e com humor.
Gosto muito da escrita da Martha, e o português do Brasil não faz qualquer confusão.

Já tinha lido outro livro da autora que adorei ‘A Vida Invisível de Eurídice Gusmão’. Gostei bastante mais que este. A personagem principal era muito carismática, ao contrário, neste livro, não consegui criar empatia com nenhuma personagem.
Profile Image for Dora Silva.
248 reviews89 followers
December 28, 2020
Gostei imenso desta história, a minha opinião em vídeo https://youtu.be/_-a8ib_M9nY
Em Livros à Lareira com chá.
Recomendo,tem imensas personagens, conhecemos um pouco sobre a história do Brasil.
É leve e agradável.
Profile Image for Tiago Melo.
9 reviews1 follower
August 16, 2018
É inegavelmente um livro de qualidade e que por alguns momentos revive aquele humor e sagacidade do incrível "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão". Acho que ao tentar criar uma história mais ambiciosa, Martha Batalha cometeu alguns pecados capitais. O principal deles ao meu ver é o excesso de personagens. Ao retratar uma saga familiar por quase um século, o livro basicamente não tem um personagem central, e também não tem um foco definido. São várias tramas e assuntos distintos (feminismo, ditadura, crônica social, vida familiar), algumas passagens ótimas (a empregada Dalvanise revive a magia de alguns personagens de Eurídice) e outras um pouco enfadonhas (como a do policial Moacir) que até apresentam uma lógica e estrutura narrativa, mas não empolgam tanto quanto poderiam. Apesar de valer a leitura, é um livro irregular.
Profile Image for Ana.
630 reviews120 followers
February 11, 2025
A história de uma família e seus descendentes ao longo de várias décadas, percorrendo a história de Ipanema, do Rio e do Brasil.
Esperava que a narrativa se centrasse mais na história do "castelo" e dos seus habitantes, mas este sai de cena logo no primeiro terço do livro.
Seguimos a vida das personagens, o seu dia a dia, os amores e desencontros, as expectativas e frustrações, o que importa e o que não.
Profile Image for Luciana Betenson.
267 reviews2 followers
December 21, 2020
Adorei este livro! Achei que não seria possível gostar de outro livro da Martha Batalha depois de “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, mas este foi uma grata surpresa. Uma crônica de costumes da sociedade carioca, com foco no papel feminino na sociedade, com muito humor e uma pitada do realismo fantástico e das epopeias de famílias ao longo dos anos do Gabriel Garcia Marquez. Adoro o jeito da Martha Batalha escrever. Diversão na certa.
Profile Image for Sofia.
1,029 reviews130 followers
August 6, 2024
Depois de "A vida invisível de Euridice Gusmão" tinha as expetativas em alta.
Não fiquei desiludida. Foi um 4,5.

A edição portuguesa, cujo o título é "Um castelo em Ipanema" (preferia o título original), tem, na sua badana, um resumo que, por ser ipsis verbis o que penso do livro, transcrevo como opinião sobre o mesmo:

"Neste segundo romance, Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil que em 1904 construiu um castelo em Ipanema. Enquanto o bairro e o país se modificam ao longo do século, os múltiplos personagens convidam o leitor a refletir sobre memória, conflitos, amor e a resiliência necessária à vida."
Profile Image for Cláudia Cruz Santos.
5 reviews2 followers
April 13, 2019
Um livro simultaneamente delicado e duro, cheio de humor e carregado de sofrimento, atento aos pequenos dramas individuais mas também aos acontecimentos que marcaram um país. Um retrato espantoso da história do Brasil nos últimos anos e o Rio de Janeiro como personagem principal que convive com mulheres e homens invulgares, complexos e surpreendentes. Uma escritora que foi uma grande descoberta. Uma história maravilhosa.
112 reviews1 follower
December 9, 2020
É uma história bem contada e gosto do ritmo das palavras escolhidas, com um sabor delicioso que (só) o português do Brasil sabe dar.
A Martha Batalha é uma boa descoberta de 2020.
Profile Image for ella.
171 reviews
August 29, 2024
"Laura negou 22 pedidos de casamento. Rejeitou outras cortes menos formais - 35, segundo seus cálculos, 235, segundo a memória de alguns contemporâneos. "Te faço um teatro onde era a senzala, justo à pista de boliche, na ala norte do meu harém", diziam os abastados. "Viveremos de pão e poesia, façamos uma horta e criemos galinhas", diziam os sem privilégios. (...) Para quê casar? Gostava de ser muitas mulheres, desde que nenhuma fosse a mulher de alguém."
Profile Image for Fernanda Turino.
186 reviews6 followers
January 13, 2020
Um livro cheio de personagens idiossincráticos e repletos de realidade. Martha Batalha tem uma escrita precisa com um humor por vezes debochado, mas sempre ácido e crítico.
Gostei mais do que A vida invisível de Eurídice Gusmão.
Nunca houve um castelo é um livro que retrata diversos temas e momentos da história brasileira por olhares diferentes: fala da ditadura, da homossexualidade, da hipocrisia que pode viver em casamentos, do surgimento da Aids; sempre com uma dose de crítica à classe média (e média alta) carioca.
Profile Image for Gabriel Almeida.
41 reviews6 followers
April 29, 2021
Bem escrito? Sim. Entediante? Também.

A sensação é ter lido uma série de crônicas bem escritas publicadas numa revista. A escrita é inteligente mas sem vida, a história contada sem muito propósito. Fiquei sem saber aonde se queria chegar.

Não sei explicar muito bem, mas o livro me fez lembrar questões de prova de literatura: acho que é o recurso a muitas figuras de linguagem, a preferência da forma acima da emoção.

Recomendado para quem aprecia livros bem escritos. Não recomendado para quem gosta mesmo é de se envolver, surpreender ou se emocionar com a história.
Profile Image for Ádrian.
Author 2 books24 followers
May 5, 2023
4.5*

Pensar no futuro é assustador, mas, mais do que isso, pensar no passado é aterrorizante. É claro que o presente acaba vindo de uma série de decisões que nos levaram até aqui e que pensar nelas é que faz com que o futuro aconteça, mas entrar em paradoxos nunca é tão bom quanto estar vivendo o agora da melhor maneira possível.

Dito isso, em 'Nunca Houve um Castelo', Martha Batalha nos apresenta uma gama de possibilidades do que poderia ter sido o destino do Rio e dos seus personagens desde o início do século passado.

É com uma escrita extasiante que somos transportados do agora para o de antes, muito antes, e acompanhamos o início de diversas gerações de uma mesma família enquanto o Brasil cresce e afunda para depois crescer novamente.

Martha pega diversos personagens no passado para os conectar no agora e construir um futuro para eles que simplesmente nunca se torna previsível.

'Nunca Houve um Castelo' reúne todas as nossas expectativas e as joga para o alto misturando humor, dor, amor, tristeza e encanto. É um livro para se apaixonar com o começo de sonhos, se espantar com rumos que a história guardou para aquelas pessoas e ficar aliviado ao ver como tudo contado aqui se mostra necessário e jamais fica só por isso.

Esse é um livro que mexe com o passado doloroso do país em um dos lugares mais lindos dele. Um livro para se apaixonar e odiar personagens, sobre as decisões do passado que resultam na imperfeição do presente e que, no futuro, parecem ter sido certas.

São muitas histórias em poucas páginas que, de certa forma, às vezes parecem muitas. Mas a imprevisibilidade do vem a seguir é sempre o que o torna mais interessante, o que faz valer cada linha.
Profile Image for Tainá  Velasco.
28 reviews
January 7, 2025
ler sobre a trajetória dos Jansson de Estocolmo até Ipanema começando em 1900 até os anos 2000 foi especial. a saga familiar envolvendo marcos históricos, com humor e sensibilidade desde os primórdios de Ipanema, a revolução sexual, o golpe militar , até os personagens icônicos da zona sul carioca. além da conclusão tão real de que tudo está conectado, até mesmo o que parece não ter a menor conexão.
Profile Image for Helena Vescovi.
30 reviews2 followers
September 21, 2023
Martha Batalha maravilhosa como sempre! O livro é leve, gostoso de ler e se passa no meu quintal preferido: ipanema! Te transporta pro meio da história
Profile Image for Ana M..
271 reviews1 follower
April 28, 2025
Ainda que a premissa da história seja interessante pois é uma saga familiar, não me conseguiu agarrar. Deve-se sobretudo ao facto de ser escrito em português do Brasil. Há termos que não se entendem e principalmente no discurso direto, os diálogos não são nada interessantes.

Ainda assim, sendo uma história sobre uma família sueca que se muda para Ipanema, despoleta sempre interesse em conhecer o dentino deste casal e dos seus filhos e netos.
No geral, é uma história que não fica gravada, não acrescenta nada.
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