Luana Cardoso, ou só Luna, é uma adolescente que não tinha muitas preocupações na vida além de escutar todas as suas músicas favoritas todos os dias e sempre reler os seus trechos favoritos dos melhores livros que já leu. Sua rotina monótona, sem sair da zona de conforto, é completamente abalada quando, enquanto estava na aula de matemática, cantarolando alguma música qualquer, tudo aconteceu. Pessoas começaram a se torna mortos vivos e a atacar todos que viam pela frente. De uma hora para a outra, toda a sociedade entrou em total colapso. Forçada a ficar de quarentena com seu irmão mais velho, Luna era a última pessoa que conseguiria sobreviver a essa catástrofe. E o fato dela odiar mais do que tudo ficção científica tornava a situação toda no mínimo engraçada para não dizer ao contrário. Por isso, fez um manual de regras para se manter viva até que alguém fosse resgatá-los.
Mas a chegada de uma garota com jaqueta de couro e uma espingarda vai fazê-la quebrar a regra mais importante: nunca, em hipótese alguma, abra a porta.
Afinal, era ninguém menos que Hanna Duarte, a garota mais linda da cidade e por quem Luna, secretamente, tem uma queda.
leitura rápida e surpreendente pra mim! não sabia que precisava de um romance sáfico em um apocalipse até ler um romance sáfico em um apocalipse (mas ele também vai além disso). ele conseguiu unir os sentimentos que o tema de apocalipse zumbi costuma sempre trazer de incerteza, medo, preocupação, tensão... com momentos engraçados, emocionantes (chorei mesmo nos momentos finais) e boiolas. gostei. um leve adendo pra relação entre ela e o irmão que abalou meu coração, fiquei me imaginando passando as mesmas situações com minha irmã, definitivamente isso me pegou de jeito
ah, e regra nº 15: aproveite a merda da vida. é isso.
Uma história emocionante, envolvente, bem construída e levemente devastadora sobre um mundo e uma realidade que espero sinceramente nunca enfrentarmos algo parecido. Ri, chorei, me emocionei e fiquei boba com essa história, me apeguei a todos os personagens e a tudo que estava acontecendo, tive que prender minha respiração várias vezes pela emoção mas foi uma experiência maravilhosa.