Publicado anteriormente no Brasil sob o título Fantasmas do Século XX, este livro inventivo e tenebroso tem histórias que vão de temas clássicos da literatura de horror até contos sobre mundos fantásticos, O telefone preto e outras histórias estabelece Joe Hill como um autor premiado, aclamado pela crítica e um dos "maiores escritores de ficção fantástica do século XXI", como afirma o Washington Post.
Um fantasma que assombra o Teatro Rosebud e já viu todos os filmes que já entraram em cartaz; uma criança solitária que não consegue fazer amigos porque é o único menino inflável da cidade; um gafanhoto de dois metros e meio de altura, que faz todos em Calliphora tremerem ao ouvi-lo cantar; dois irmãos que constroem um forte de papelão com portas que levam a outros mundos; um menino trancado em um porão manchado com o sangue de meia dúzia de crianças assassinadas e um telefone antigo há muito desconectado… mas que toca a noite inteira, com ligações dos mortos.
Joe Hill's debut, Heart-Shaped Box, won the Bram Stoker Award for Best First Novel. His second, Horns, was made into a film freakfest starring Daniel Radcliffe. His other novels include NOS4A2, and his #1 New York Times Best-Seller, The Fireman... which was also the winner of a 2016 Goodreads Choice Award for Best Horror Novel.
He writes short stories too. Some of them were gathered together in his prize-winning collection, 20th Century Ghosts.
He won the Eisner Award for Best Writer for his long running comic book series, Locke & Key, co-created with illustrator and art wizard Gabriel Rodriguez.
He lives in New Hampshire with a corgi named McMurtry after a certain beloved writer of cowboy tales. His next book, Strange Weather, a collection of novellas, storms into bookstores in October of 2017.
Joseph Hilstrom King, escritor estadunidense, nascido em 1972, é filho de Stephen King, considerado o mestre dos mestres do terror nas últimas quatro décadas. Joseph achou por demais pesado carregar o nome paterno e encarar as inevitáveis comparações. Por isso iniciou a sua carreira de escritor com o pseudônimo Joe Hill e foi muito bem sucedido. Suas tramas fantásticas já foram adaptadas para séries (Como “Locke & Key” e “Nosferatu”) e filmes e seus livros tem ótima acolhida de uma crescente legião de fãs. No ano de 2007 li o romance “Estrada da Noite” em que um roqueiro veterano tem que encarar uma terrível maldição. A narrativa ágil e ao mesmo tempo tensa despertou o meu interesse e, desde então, procuro acompanhar os lançamentos do autor. Em 2008 li o bom livro de contos “Fantasmas do século XX” e, no ano de 2020 li o excelente “Carrossel sombrio e outras histórias”, o melhor lançamento de Joe Hill até hoje, em minha opinião. Nesse ano de 2022 o hoje consagrado diretor estadunidense Scott Derrickson (diretor dos ótimos “O exorcismo de Emily Rose”, “Sinister” e do super sucesso “Doctor Strange”), adaptou, produziu e lançou o excelente filme de terror “O telefone preto” baseado num conto de Joe Hill presente em “Fantasmas do século XX”. A boa repercussão do filme levou ao relançamento de “Fantasmas do século XX” que foi rebatizado como “O telefone preto e outras histórias”. Aproveitando o ensejo reli “Fantasmas do século XX”. Definitivamente este livro não é tão bom quanto “Carrossel Sombrio” ou “Estrada da noite” e o autor, fã de baseball, assim como o pai, testa a nossa paciência em histórias com muitas citações específicas desse esporte que tem poucos adeptos aqui no Brasil. Mas, mesmo assim, trata-se de uma boa pedida. Destaco, além de “O telefone preto” em que um menino sequestrado por um serial killer conta com a ajuda dos espíritos de outras vítimas do assassino para não ter a mesma sina, os ótimos “Melhor estreia de terror” em que um incauto editor de coletâneas de histórias de terror tem que enfrentar uma ameaça que ele só pensava existir nas histórias que lia e editava, “Os filhos de Abraham”, tenso relato em que os limites entre fantasia e realidade são desafiados com resultados assustadores, “Você ouvirá o canto do gafanhoto”, curiosa fábula claramente inspirada em “A metamorfose” de Kafka, o alegórico e lúgubre “A máscara de meu pai” que “namora” claramente com a bem sucedida vertente do “terror antropológico”, “Último suspiro”, curiosa história que nos traz um “cientista” obcecado em armazenar a última manifestação de vida das pessoas. Nessa história o final é surpreendente. E o extenso conto “Internação Voluntária” que mostra que o autor compartilha com o “papai King” a admiração por H. P. Lovecraft. Neste conto um adolescente autista manipulando figuras geométricas e intrincadas combinações e superposições de diversos materiais consegue acessar surpreendentes, misteriosos e aterradores universos paralelos. Boa diversão!
This book shows that the King's family has that distinct horror touch that runs into their veins. Their writing is immersive, enough to feel real, like if they are your own stories or memories.
Best New Horror sets the tone for this book just right. It's a eerie story about a guy searching for the author of a creepy but awesome horror story. The twist at the end is very good; could make a good movie adaptation for sure.
20th Century Ghost is a sad story about lost love. It shows how good Hill is.
Pop Art is so beautiful that I almost cried. It's a friendship story about people that are different and mistreated by that by our cr**py society. Very touching.
You Will Hear The Locust Sing is f***ed up. Not in a bad way, though, just very eerie.
Abraham's Boys is about violence turning into more violence. Very disturbing.
Better Than Home feels like a story about a boy with disabilities opening himself about his adventures with his dad, the only one that understands him. Very beautiful.
The Black Phone is the cherry in the cake. Kinda different than the movie adaptation, but good, nonetheless.
In The Rundown is creepy but very real. It could happen; totally.
The Cape turns out to be very disturbing too. Joe Hill is very good with disturbing stories about mundane stuff.
Last Breath is kinda creepy, but I found it to be the worst story of the bunch. Too surreal and simplistic.
The Widow's Breakfast is also very mundane and just creepy. Most of Hill's stories is about creepy little things, subtleties.
Bobby Conroy Comes Back From The Dead is just funny and cute about failure and trying to live on. Cute.
My Father's Mask is one hell of a creepy story. It is a good ending for the book, if you don't read the Acknowledgements.
3,5* (a nota corresponde à média de todos os contos somados e depois divididos pela quantidade de contos).
Há contos muito bons aqui, mas também há contos muito ruins. Sofri bastante lendo essa coletânea porque COMEÇAR histórias pra mim é sempre um parto. Ter que conhecer o protagonista, descobrir qual é o plot daquela história, o problema etc., são coisas que me dão bastante ansiedade e ter todo esse trabalho a cada 50 páginas faz com que eu acabe ficando ainda mais crítico quanto à qualidade das histórias. Talvez eu deva evitar ler coletâneas por um tempo kkkk
É um conto muito rápido de ler, muito cativante e acima de tudo prende o leitor de uma maneira que temos de sair dali só quando acabarmos de perceber o que se está a passar!
I have an appreciation for Joe's writing. It is not his best work but has a good sense of humour and a cool and unpretentious sense of who he is as a writer and what he wants to tell us with his stories.
Começou tão bem que eu até criei a expectativa de que fosse amar o conjunto geral da obra, mas como é o caso da maioria das coletâneas teve uns muito bons e uns muito bomba. Prefiro a adaptação cinematográfica do que o conto do "Telefone Preto" porque achei muito apressado; alguns me soaram meio aleatórios, como se fossem rascunhos não elaborados que acabaram sendo publicados, mas tem alguns incríveis, como a abordagem de ser fã de histórias de terror, um conto sobre o dono de um cinema e uma fantasma que não conseguiu terminar de ver um filme, a sensível e tocante amizade entre um rapaz problemático e seu amigo balão, um reconto de Drácula com uma reviravolta surpreendente, um peculiar museu que registra o último suspiro de pessoas, e uma breve mas memorável trama sobre um rapaz passando o fim de semana numa macabra mansão com seus pais e umas máscaras...
"Melhor estreia de terror" (5/5) "Fantasma do século XX" (5/5) "Pop Art" (4,5/5) "Você ouvirá o canto do gafanhoto" (2/5) "Os filhos de Abraham" (5/5) "Melhor que lá em casa" (1/5) "O telefone preto" (3/5) "Entre as bases" (1/5) "A capa" (1,5) "Último suspiro" (4/5) "Natureza morta" (1/5) "O café da manhã da viúva" (1/5) "Bobby Conroy volta dos mortos" (2,5/5) "A máscara do meu pai" (3/5) "Internação voluntária" (3/5)
Uma interessante coletânea para quem nunca leu nada do autor. Há uma boa variação entre textos de terror, humor e drama.
Sendo contos feitos ao longo de sua carreira, é possível observar a evolução da escrita. Em alguns, como em Pop Art, observa-se a influência que Stephen King teve na formação do filho, enquanto outros como Os Filhos de Abraham, Joe Hill revela seu próprio estilo igualmente bom.
Quanto ao texto que dá nome ao livro, ele não é necessariamente o melhor da coletânea... sua própria ideia já é bem batida: alguém que fica preso no porão de um maníaco.
Várias outras histórias também já apareceram em outros compilados, como Fantasmas do Século XX. Se o seu propósito for conhecer o trabalho do autor, esse é o seu volume. Mas, se for apenas completar uma coleção, talvez seja melhor procurar um ebook. Mais barato e mais acessível.
Ótima introdução ao Joe Hill, com uma coletânea vasta de contos que flutuam do horror ao drama, e até pitadas de romance. 15 histórias, cada uma com uma proposta diferente, e muitas que não vão sair fácil da sua cabeça, com um ar bizarro, gerando uma certa estranheza e desconforto a quem está lendo.
O que deixa a desejar é a falta de protagonismo feminino, e a gordofobia presente em vários momentos. Lembrando que o livro foi originalmente publicado em 2005, onde não se debatia muitos assuntos atuais.
Meus contos favoritos -
Melhor Estreia de Terror Pop Art O telefone Preto Bobby Conroy Volta dos Mortos A Máscara de Meu Pai Internação Involuntária
Vários contos sem pé nem cabeça, sem inicio e nem fim. Me senti lendo várias amostras de primeiro capítulo na amazon, quando a coisa parecia que ia engrenar acabava. Dos 15 contos, se gostei um pouco de tres foi muito. Definitivamente Joe Hill nao é pra mim, acho que agora posso dizer oficialmente que desisto dele kkkk
Foi legal, eu até comentei enquanto lia que algumas histórias precisavam de mais páginas, pois eu tive a impressão de que quando começava a ficar bom, acabava. Mas no geral o livro foi bom, tirando umas aqui e outras ali que não eram tudo isso. A minha favorita, com toda a certeza, foi a "pop Art" fofa e tocante, e a segunda foi "A capa", essas duas merecem o mundo.
um conjunto de contos que me fez ir do choro ao medo genuíno, realmente Joe Hill é incrível ansiosa pra ler os outros livros
Os filhos de Abraham, telefone preto, o último suspiro, a máscara do meu pai, internação voluntária estão na lista dos meus favoritos, mas Pop Art é surreal, não dá pra comparar e com certeza é o meu favorito de todos
Num geral, achei bem mediano. A maioria dos contos não me pareceram dizer muito ou mexer em nada em mim, sabe? Nem mesmo me deixaram refletindo sobre seus possíveis fins. Me deu até preguiça de ler na maioria deles.
Mas deixo aqui os contos que achei que valeram a pena: - Os filhos de Abraham - O telefone preto - Último suspiro - Natureza morta - Internação voluntária
adorei a coletânea de contos, trazendo o melhor de Joe Hill, um autor que eu particularmente amo, com histórias bem fluídas, envolventes e rápidas, além de serem bem construídas se explorando a imaginação
Se tem uma coisa que o Joe Hill faz com maestria é criar contos envolventes, doces, levemente assustadores, incríveis... Sinceramente, como é ótimo ter a chance de ver o mundo pelos diferentes olhos descritos nesse livro.
Eu realmente só leio os contos do Joe Hill, mas não é uma coisa que me agrada muito. Achei divertido e interessante, mas nada comparado aos outros livros dele.