Entre 1988 e 1998, Jean-Luc Godard escreveu e montou o monumental História(s) do cinema, trabalho que resultou num filme de oito episódios e neste longo poema-ensaio.
Nele, o autor se firma como grande pensador do cinema, ao fazer coincidir a história do século e a sua história como artista. Manuseando um grande arquivo em que se chocam pedaços de livros, filmes, pinturas, Godard compõe um panorama pessoal, sob a forma de poema, que coloca o dedo em algumas feridas do século XX.
Na orelha do livro, Katia Maciel afirma que Godard filma com a máquina de escrever “a genealogia do cinema depois da pintura, do plano americano ao close, dos irmãos Lumière a Hitchcock, da Nouvelle Vague e neorrealismo ao cinema hollywoodiano. A guerra. O horror. O amor. A loucura. A história do cinema como imagem da história.”
Em tradução do premiado tradutor Zéfere, História(s) do cinema apresenta, pela primeira vez em língua portuguesa, aquela que é considerada uma das maiores criações de Godard, espécie de súmula do conjunto da obra do autor. A edição conta ainda com o posfácio de Joana Matos Frias.
Jean-Luc Godard is a French and Swiss filmmaker and one of the founding members of the Nouvelle Vague, or "French New Wave".
Godard was born to Franco-Swiss parents in Paris. He attended school in Nyon, Switzerland, and at the Lycée Rohmer, and the Sorbonne in Paris. During his time at the Sorbonne, he became involved with the young group of filmmakers and film theorists that gave birth to the New Wave.
Many of Godard's films challenged the conventions of Hollywood cinema, and he was often considered the most extreme New Wave filmmaker. His films often expressed his political ideologies as well as his knowledge of film history. In addition, Godards' films often cited existential and Marxist philosophy.
Ler a versão escrita de Histoire(s) du Cinéma sem as imagens é ainda mais interessante no cavocar de referências, a gente vai dando uma de Xeroque Holmes para pegar as referências implícitas para além das citações mais óbvias. É um desses trabalhos que o tradutor fez toda a diferença na transposição do audiovisual para a escrita, especialmente porque aqui faltam as imagens que pontuavam as quebras na edição da Gallimard e que também estão na série. É quase como uma verdadeira releitura de ambos.
M'agradaria dir que l'he entès a la perfecció i que seria capaç d'explicar-li a algú altre què vol dir exactament Godard amb aquest poema, però llavors us enganyaria. També us enganyaria si us digués que no m'ha agradat i que no he gaudit fent les meves pròpies interpretacions de determinats passatges. És d'agrair l'estudi introductori i les nombroses notes que comenten el poema, i que n'orienten la lectura. Com que el cinema està fet de la mateixa matèria que la història (temps, projecció i record), és possible articular una història del segle XX fent una història del cinema. I això és el que fa Godard a la seva manera.
Este libro contiene textos del proyecto homónimo de cine-ensayo que Godard realizó para la televisión francesa. Godard es siempre interesante por su lucidez en movimiento, por su dialéctica personal, incluso por su aspereza que lo vuelve simpático para algunos y antipático para otros. Sin embargo, todo el cine tiene algo que ver con Godard. No sólo por la Nueva Ola del viejo cine francés, sino por poner en jaque a la continuidad, por recurrir a la simultaneidad, por ir y venir desde el cine a la historia, por sus escurridizas ideas que nos dejan siempre pensando. La fascinación, el asombro, el deslumbramiento, lo humano y lo inhumano, todo está presente en este libro que nos obliga a pensar que el cine nos piensa en una especie de remake del mito del eterno retorno. Excelente edición, fascinante estudio introductorio, un verdadero deleite para el lector cinéfilo.
Eu detesto goddard eu odeio os filmes do goddard mas esse livro é genuinamente bom quando não ouço a voz dele no tom monótono de homenzinho francês irritante. Lésbicas leram para mim. Obrigado lésbicas. Quatro estrelas pq poderia ser melhor tbm.
Me parecía confuso en ocasiones ya que el cine que referencía Godard no es mi "pan de cada día", sin embargo a mis ojos es una obra literaria interesante y muy rica en contenido. Al buscar aquellas referencias cinematografícas que se mencionan y no conocía, me hizo expandir mis horizontes a otras obras fílmicas. Si te agrada la poesía y el cine, este libro es definitivamente rico en contenido que puedes explorar y enlazar las posiciones de Godard ante ciertas obras y directores. Un gran libro.