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Nós do Brasil: Nossa herança e nossas escolhas
Seguindo a tradição de escritos sobre a formação econômica brasileira, Nósdo Brasil é uma obra oportuna sobre as armadilhas, ou "nós", do crescimento de nosso país.
Zeina Latif, uma das maiores economistas do Brasil, transcende aqui sua área de especialidade ao se debruçar sobre as mazelas de vários aspectos da realidade brasileira para investigar as origens dos entraves ao desenvolvimento no país.
A história do Brasil, mesmo quando comparada à de seus vizinhos latino-americanos, guarda algumas teve um período mais longo de escravidão; abrigou a monarquia; manteve a integridade de seu território; instaurou a República tardiamentte; sofreu com diversos golpes de Estado; possui uma Constituição ampla e complexa; e herdou dos colonizadores portugueses um modelo patrimonialista que se mantém forte até hoje. As escolhas fáceis e de curto prazo feitas pelos governantes ao longo dos anos contribuíram para os empecilhos ao nosso desenvolvimento econômico.
Este livro procura tratar de todos os entraves, ou "nós", ao desenvolvimento do Brasil. Não seria justo, porém, atribuir toda a culpa às raízes históricas. Como explicar, por exemplo, os erros sucessivos na educação pública? Os golpes de Estado? E os escândalos de corrupção? O Brasil está condenado ao baixo crescimento e ao desenvolvimento medíocre ou há amadurecimento institucional em curso? Este livro é também sobre "nós", brasileiros, que, com nossa herança e nossas escolhas, perpetuamos uma sociedade injusta e desigual em nosso país.
Trecho da introduçã "Não existe uma fórmula pronta para o desenvolvimento econômico. Há experiências diferentes dos países, começando pelas heranças históricas. Ainda assim, alguns fatores se mostram empiricamente mais importantes para explicar por que alguns países ficaram ricos. Um dos objetivos deste livro é discutir em que medida o Brasil desapontou ou fracassou exatamente nos fatores mais associados à maior renda per capita de países desenvolvidos."
Zeina Latif, uma das maiores economistas do Brasil, transcende aqui sua área de especialidade ao se debruçar sobre as mazelas de vários aspectos da realidade brasileira para investigar as origens dos entraves ao desenvolvimento no país.
A história do Brasil, mesmo quando comparada à de seus vizinhos latino-americanos, guarda algumas teve um período mais longo de escravidão; abrigou a monarquia; manteve a integridade de seu território; instaurou a República tardiamentte; sofreu com diversos golpes de Estado; possui uma Constituição ampla e complexa; e herdou dos colonizadores portugueses um modelo patrimonialista que se mantém forte até hoje. As escolhas fáceis e de curto prazo feitas pelos governantes ao longo dos anos contribuíram para os empecilhos ao nosso desenvolvimento econômico.
Este livro procura tratar de todos os entraves, ou "nós", ao desenvolvimento do Brasil. Não seria justo, porém, atribuir toda a culpa às raízes históricas. Como explicar, por exemplo, os erros sucessivos na educação pública? Os golpes de Estado? E os escândalos de corrupção? O Brasil está condenado ao baixo crescimento e ao desenvolvimento medíocre ou há amadurecimento institucional em curso? Este livro é também sobre "nós", brasileiros, que, com nossa herança e nossas escolhas, perpetuamos uma sociedade injusta e desigual em nosso país.
Trecho da introduçã "Não existe uma fórmula pronta para o desenvolvimento econômico. Há experiências diferentes dos países, começando pelas heranças históricas. Ainda assim, alguns fatores se mostram empiricamente mais importantes para explicar por que alguns países ficaram ricos. Um dos objetivos deste livro é discutir em que medida o Brasil desapontou ou fracassou exatamente nos fatores mais associados à maior renda per capita de países desenvolvidos."
301 pages, Kindle Edition
Published April 11, 2022
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Community Reviews
Displaying 1 - 9 of 9 reviews
November 28, 2022
O livro funciona como uma compilação das mais principais conclusões da teoria do crescimento econômico e das suas aplicações ao caso brasileiro. Prevalecem os argumentos respaldados pela corrente dominante (mainstream) da ciência econômica, preocupada em testar tanto quanto possível as evidências empíricas disponíveis. No entanto, também há espaço para teses mais especulativas, ou menos “robustas”, como o juízo sobre a “moderação política dos nossos bacharéis” novecentistas, que não teriam se empenhado em construir um regime político radicado na democracia e na igualdade, o que explicaria o estigma do termo “liberal” entre nós. No processo de síntese, porém, a obra se revela um tanto esquemática e repetitiva em algumas passagens, bem como torna-se paulatinamente menos rigorosa à medida que avança.
Entre os pontos fracos, destaco a ambiguidade da autora acerca do resultado da eleição presidencial de 2014. Inicialmente, ela avalia que o pleito não teria passado no “teste de qualidade da democracia, ao menos no quesito abuso de poder econômico do incumbente”. Em seguida, contudo, ela aponta uma falta de autocontenção da parte do PSDB, que levantou dúvidas sobre a lisura do processo. Nenhuma alusão é feita ao papel secundário deste último, claramente empurrado pelas ruas, no processo que resultou no impeachment da vencedora. Outro ponto fraco é a não incorporação na análise da perda de protagonismos do Executivo vis-à-vis o Legislativo a partir de 2015. Pelo contrário, a autora reitera o entendimento usual de que o “poder de agenda legislativa do Executivo permite a formação de coalizões pós-eleitorais”.
Por fim, há as declarações puramente perfunctórias, desprovidas de valor analítico. É o caso da afirmação de que se deve “eliminar a militância e a politização nas redações, que afastam o leitor à procura de análises isentas”, sem que seja uma definida uma métrica para avaliar o viés apontado e tampouco uma estratégia que permitisse alcançar o objetivo almejado. De modo similar, a obra encerra com um tom otimista, não inteiramente consubstanciado pela análise precedente, e proclama que “novos ventos de concorrência na política, debate público mais maduro e sociedade mais participativa” ampliariam o espaço da democracia liberal, ora exprimida entre a esquerda e a direita intervencionistas e corporativistas. Aqui, creio, a autora adentra o terreno da mais pura “ilusão automotivada” (wishful thinking).
A sua principal conclusão é que a insuficiente valorização da educação, o reduzido sentimento de identidade nacional (ou de pertencimento), que produz baixa coesão social, e a inclinação por maior intervenção estatal são crenças que prejudicam o desenvolvimento do país. Ademais, ressentimentos e traumas do regime militar teriam estimulado a sindicalização e o corporativismo, bem como influenciado na elaboração da Constituição, o que ampliou o patrimonialismo e enfraqueceu a economia e a democracia. Uma importante consequência da falta de coesão é a dificuldade na construção de consensos, o que tem resultado em normas ambíguas e incompletas. Com isso, o trabalho de interpretação adquiriu uma dimensão incomum na comparação com outros países, mas sem garantir a construção de jurisprudência sólida.
São conclusões pertinentes e bastante atuais, que tornam o trabalho, a despeito das eventuais ressalvas, um importante livro de referência.
Entre os pontos fracos, destaco a ambiguidade da autora acerca do resultado da eleição presidencial de 2014. Inicialmente, ela avalia que o pleito não teria passado no “teste de qualidade da democracia, ao menos no quesito abuso de poder econômico do incumbente”. Em seguida, contudo, ela aponta uma falta de autocontenção da parte do PSDB, que levantou dúvidas sobre a lisura do processo. Nenhuma alusão é feita ao papel secundário deste último, claramente empurrado pelas ruas, no processo que resultou no impeachment da vencedora. Outro ponto fraco é a não incorporação na análise da perda de protagonismos do Executivo vis-à-vis o Legislativo a partir de 2015. Pelo contrário, a autora reitera o entendimento usual de que o “poder de agenda legislativa do Executivo permite a formação de coalizões pós-eleitorais”.
Por fim, há as declarações puramente perfunctórias, desprovidas de valor analítico. É o caso da afirmação de que se deve “eliminar a militância e a politização nas redações, que afastam o leitor à procura de análises isentas”, sem que seja uma definida uma métrica para avaliar o viés apontado e tampouco uma estratégia que permitisse alcançar o objetivo almejado. De modo similar, a obra encerra com um tom otimista, não inteiramente consubstanciado pela análise precedente, e proclama que “novos ventos de concorrência na política, debate público mais maduro e sociedade mais participativa” ampliariam o espaço da democracia liberal, ora exprimida entre a esquerda e a direita intervencionistas e corporativistas. Aqui, creio, a autora adentra o terreno da mais pura “ilusão automotivada” (wishful thinking).
A sua principal conclusão é que a insuficiente valorização da educação, o reduzido sentimento de identidade nacional (ou de pertencimento), que produz baixa coesão social, e a inclinação por maior intervenção estatal são crenças que prejudicam o desenvolvimento do país. Ademais, ressentimentos e traumas do regime militar teriam estimulado a sindicalização e o corporativismo, bem como influenciado na elaboração da Constituição, o que ampliou o patrimonialismo e enfraqueceu a economia e a democracia. Uma importante consequência da falta de coesão é a dificuldade na construção de consensos, o que tem resultado em normas ambíguas e incompletas. Com isso, o trabalho de interpretação adquiriu uma dimensão incomum na comparação com outros países, mas sem garantir a construção de jurisprudência sólida.
São conclusões pertinentes e bastante atuais, que tornam o trabalho, a despeito das eventuais ressalvas, um importante livro de referência.
June 9, 2022
Zeina Latif é economista conhecida e respeitada. Acompanho suas raras aparições na mídia e textos na web, sempre achei equilibrada e otimista, com análises imparciais e sem viés político (exagerado). Quando vi o lançamento do livro, nem pensei duas vezes, comprei a versão Kindle para poder começar a ler imediato. Não me decepcionei. O livro é um documento raro, descrevendo o cenário atual brasileiro e indicando o rastro de suas origens. Economia, sociedade, governos e desgovernos, está tudo lá. Resumido, mas cheio de referências boas para quem quiser se aprofundar nos assuntos. Em poucas páginas, dá para ter um retrato bem fiel do Brasil de hoje, seus problemas e suas soluções. Um livro otimista, sem dúvida nenhuma. Mostra os problemas, e indica as soluções com análises cuidadosas do que pode dar certo ou dar errado. Recomendo demais,
November 3, 2022
Zeina Latif é, certamente, uma das economistas mais lúcidas da atualidade. Com texto franco, didático (sem viés ideológico) e atual, mostra com clareza as dificuldades para o desenvolvimento do país. E, naturalmente, aponta caminhos possíveis para superarmos nossos entraves ao crescimento.
Esse livro é recente, para mim, de leitura obrigatória para todos os brasileiros que se preocupam com o desenvolvimento do seu país, independente da vertente política. Ele traz itens importantes para enriquecermos esse debate.
Pode ser facilmente o “livro do ano” para se pensar no país. Recomendo fortemente!
Esse livro é recente, para mim, de leitura obrigatória para todos os brasileiros que se preocupam com o desenvolvimento do seu país, independente da vertente política. Ele traz itens importantes para enriquecermos esse debate.
Pode ser facilmente o “livro do ano” para se pensar no país. Recomendo fortemente!
October 29, 2022
Um ótimo livro, divido em 11 capítulos contendo razões pra deixar o Brasil na primeira oportunidade.
April 2, 2023
Se o livro de Zeina Latif não traz grandes inovações para o debate sobre desenvolvimento econômico e social, ele tem mérito ao reunir dados (por vezes, remotos) sobre o contexto brasileiro.
A autora parte da premissa de que o principal indutor para o desenvolvimento é o melhoramento contínuo do ambiente institucional de um país promovendo instituições inclusivas.
Apesar da relativa dificuldade para se testar essa hipótese, essa tese está cada vez mais difundida na academia em trabalhos feitos por North, Robinson, Acemoglu e Fukuyama - citando apenas alguns.
Segundo Zeina, a colonização portuguesa com caráter elitista nos trouxe um legado de instituições não inclusivas como a tardia preocupação com a educação das massas, especialmente aqueles descendentes de escravos.
A grande quantidade de brasileiros no desalento não permitiu que aflorasse uma grande classe média no Brasil, fato que contribui para uma baixa coesão social que não se ordena para pressionar o Estado por melhores serviços públicos.
Outro legado do mercantilismo europeu (e da falta de alinhamento social) é a relação de cooptação entre grupos de interesses, sejam eles empresários, servidores públicos ou políticos e o Estado.
Essa relação permite a manutenção dos privilégios do funcionalismo como a estabilidade e o benefícios incompatíveis com carreiras equivalentes na iniciativa privada. Os inúmeras benefícios tributárias e o direcionamento de apoio estatal para setores tidos como "estratégicos " são outro exemplo da relação perniciosa entre Estado e grupos de interesse.
Essa dependência do Estado para o sucesso consolidou na sociedade, entre grupos de interesse e na academia que a intervenção estatal é necessária. A auto regulação do mercado é muitas vezes esquecida e o liberalismo é tratado de forma pejorativa.
Podemos concluir que é um livro com um olhar frustrado ao percorrer a história brasileira mas esperancoso com a recente indignação popular e maior coesão (cita o exemplo do crescente número de evangélicos que valorizam o trabalho e a liberdade econômica). Os eventos recentes me dão certo temor de que esse descontentamento seja canalizado para pleitear retrocessos como a redução das
A autora parte da premissa de que o principal indutor para o desenvolvimento é o melhoramento contínuo do ambiente institucional de um país promovendo instituições inclusivas.
Apesar da relativa dificuldade para se testar essa hipótese, essa tese está cada vez mais difundida na academia em trabalhos feitos por North, Robinson, Acemoglu e Fukuyama - citando apenas alguns.
Segundo Zeina, a colonização portuguesa com caráter elitista nos trouxe um legado de instituições não inclusivas como a tardia preocupação com a educação das massas, especialmente aqueles descendentes de escravos.
A grande quantidade de brasileiros no desalento não permitiu que aflorasse uma grande classe média no Brasil, fato que contribui para uma baixa coesão social que não se ordena para pressionar o Estado por melhores serviços públicos.
Outro legado do mercantilismo europeu (e da falta de alinhamento social) é a relação de cooptação entre grupos de interesses, sejam eles empresários, servidores públicos ou políticos e o Estado.
Essa relação permite a manutenção dos privilégios do funcionalismo como a estabilidade e o benefícios incompatíveis com carreiras equivalentes na iniciativa privada. Os inúmeras benefícios tributárias e o direcionamento de apoio estatal para setores tidos como "estratégicos " são outro exemplo da relação perniciosa entre Estado e grupos de interesse.
Essa dependência do Estado para o sucesso consolidou na sociedade, entre grupos de interesse e na academia que a intervenção estatal é necessária. A auto regulação do mercado é muitas vezes esquecida e o liberalismo é tratado de forma pejorativa.
Podemos concluir que é um livro com um olhar frustrado ao percorrer a história brasileira mas esperancoso com a recente indignação popular e maior coesão (cita o exemplo do crescente número de evangélicos que valorizam o trabalho e a liberdade econômica). Os eventos recentes me dão certo temor de que esse descontentamento seja canalizado para pleitear retrocessos como a redução das
May 29, 2022
A Zeina mandou avisar que o Brasil tem jeito! rs Brincadeira à parte, 'Nós do Brasil' é um livro espetacular e eu não poderia esperar menos do que isso. Ao ler o livro, fiquei com o mesmo brilho nos olhos da vez que fui ver uma palestra dela na FEA. Devorei o livro em poucos dias.
Como já comentei, acredito que o livro serve como um grande mapa do Brasil para leigos (ou daqueles que não acompanham de perto (mesmo) o que vem sido produzido acerca do tema) e explora a fundo os nossos problemas enquanto nação. Eu fiquei impressionada com a habilidade da autora em tratar, mesmo que de forma breve, os problemas do Brasil com tanto embasamento teórico. O livro dialoga com fontes históricas, sociais e econômicas muito boas. Durante a leitura percebe-se que as suas análises bem acuradas não estão apenas limitadas ao mundo da economia. Zeina Latif também entende (e acompanha) os problemas sociais que existem no país. Embora eu não seja uma pessoa que defenda "menos Estado" (ela defende um papel menor do Estado e mais distribuído), acredito que o livro trás pontos relevantes. O meu incomodo é que, no livro, ela coloca a sociedade civil no mesmo patamar que a elite (entendo que é um termo que não atende bem) no Brasil. Eu acredito que embora vivamos num mesmo país, existem vários players que participam ou influenciam decisões muito mais que a maioria da população. Sou leiga no tema, mas adoraria ler um livro que comparasse a formação dos países a luz de suas elites. Mas agora já estou saindo do tema...
Recomendo a leitura. É um livro excelente.
Como já comentei, acredito que o livro serve como um grande mapa do Brasil para leigos (ou daqueles que não acompanham de perto (mesmo) o que vem sido produzido acerca do tema) e explora a fundo os nossos problemas enquanto nação. Eu fiquei impressionada com a habilidade da autora em tratar, mesmo que de forma breve, os problemas do Brasil com tanto embasamento teórico. O livro dialoga com fontes históricas, sociais e econômicas muito boas. Durante a leitura percebe-se que as suas análises bem acuradas não estão apenas limitadas ao mundo da economia. Zeina Latif também entende (e acompanha) os problemas sociais que existem no país. Embora eu não seja uma pessoa que defenda "menos Estado" (ela defende um papel menor do Estado e mais distribuído), acredito que o livro trás pontos relevantes. O meu incomodo é que, no livro, ela coloca a sociedade civil no mesmo patamar que a elite (entendo que é um termo que não atende bem) no Brasil. Eu acredito que embora vivamos num mesmo país, existem vários players que participam ou influenciam decisões muito mais que a maioria da população. Sou leiga no tema, mas adoraria ler um livro que comparasse a formação dos países a luz de suas elites. Mas agora já estou saindo do tema...
Recomendo a leitura. É um livro excelente.
December 13, 2022
Análise crítica e honesta da formação do Brasil
É um livro denso, resultado de uma extensa pesquisa, portanto apresenta diversos dados que o leitor leigo e/ou de primeira viagem não conseguirá assimilar. Entretanto, a autora consegue costurar estatísticas e fatos históricos e apresentar uma análise ao leitor, possibilitando o entendimento das causas/consequências de vários aspectos do nosso país, tais como a baixa escolaridade, coesão social e decisões macroeconômicas.
Livro complexo mas que nos brinda muitos esclarecimentos, Nós do Brasil é uma obra para ler e reler antes, durante e depois das eleições.
É um livro denso, resultado de uma extensa pesquisa, portanto apresenta diversos dados que o leitor leigo e/ou de primeira viagem não conseguirá assimilar. Entretanto, a autora consegue costurar estatísticas e fatos históricos e apresentar uma análise ao leitor, possibilitando o entendimento das causas/consequências de vários aspectos do nosso país, tais como a baixa escolaridade, coesão social e decisões macroeconômicas.
Livro complexo mas que nos brinda muitos esclarecimentos, Nós do Brasil é uma obra para ler e reler antes, durante e depois das eleições.
June 11, 2022
Excelente livro da Zeina Latif. Cada capítulo descreve de maneira didática um dos tantos "nós" do Brasil.
Na mesma linha recomendo também "Raízes do atraso" do Fabio Giambiagi
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July 4, 2023
Um excelente livro. Precisa ser lido com calma. Lerei novamente, estudando os assuntos. Indico demais aos leitores que queiram entender os caminhos complicados em que o Brasil se colocou.
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