El Mediterráneo del siglo XVI era un universo multicultural de musulmanes, judíos y cristianos. A menudo enfrentados en cruentas batallas, vivían en una época en que una decisión podía significar el ascenso social o el fuego de la Inquisición. Jaime Pantoja, llevado por su espíritu aventurero, conoce las glorias y las atrocidades de ese mundo. En los peores momentos, solo lo sostienen su amor por Rosa y la amistad a toda prueba de Fernando y Simão. Rodeado de corsarios, cautivos y renegados, va descubriendo un misterio inquietante. El Bien y el Mal se enfrentan por una reliquia poderosísima, origen de una profecía milenaria, que pone a prueba los valores más profundos del ser humano. Una novela histórica atrapante, que transporta a los lectores a un mundo de colores y sabores exóticos, de grandes pasiones, honor y amistad.
ALBERTO S. SANTOS é licenciado em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa. Foi Presidente da Câmara Municipal de Penafiel (2002-2013), Presidente da Comissão Científica da Rota do Românico/Centro de Estudos do Românico e do Território (2009-2025) e Comissário Cultural do Festival Literário "Escritaria" (2014-2025). Foi Secretário de Estado da Cultura dos XXIV e XXV Governos Constitucionais (2025-). Como escritor, afirmou-se essencialmente na ficção histórica, criada a partir de marcantes acontecimentos reais, mas pouco conhecidos do grande público. Publicou os romances A Escrava de Córdova (2008), A Profecia de Istambul (2010), O Segredo de Compostela (2013), Para lá de Bagdad (2016), Amantes de Buenos Aires (2019) e A Senhora das Índias (2024). É também autor da coletânea de contos A Arte de Caçar Destinos (2017) e participou na série de contos de autores lusófonos Roça Língua (2014). Tem obra publicada na Polónia, Argentina, Espanha e, em breve, na Sérvia).
Not the best novel I have ever read, but certainly very well documented about the historical facts. The characters are not explored in their personalities -in fact, they are simple and unidimensional- but the story is entertaining and catches the reader's interest.
Let me criticise the author's shyness to deal with sex. There was a scene where he was kitsch. There was an explosion of ethereal kisses, stars, the fresh wind and the salt of the sea... Only many pages later, I realized that that ñe-ñe-ñe scene had been a "sexual intercourse".
Nevertheless, the subject, the multicultural Mediterranean world in the 16th century, is very interesting. And the author had been decently documented. That -and the message he was trying to convey- encouraged me to be so generous in my rating.
Aviso já que não gostei do livro e que não direi nada de bom sobre ele, quem gostou não é obrigado a ler.
A primeira coisa que logo nas primeiras páginas me arrepiou e quase me fez largar este livro foi a escrita, cheia de filosofia barata, "eh,eh" e uso excessivo de pontos de exclamação, mas como me recuso a largar um livro a meio e ainda menos no princípio, continuei.
A escrita continuou a perseguir-me (especialmente arrepiante quando o livro que li antes tinha das melhores prosas que já li em português) e depressa ficou claro que o enredo que parecia interessante no resumo era na verdade bastante infantil, uma luta milenar entre "o Espírito do Bem ou o Espírito do Mal!" com uma terrível linearidade de acontecimentos sem grandes reviravoltas ou contratempos. Mesmo livros da secção infantil-juvenil mostram mais complexidade que este; com tantos livros a serem publicados o mínimo que eu espero são personagens complexas, especialmente os vilões que até nas BDs mostram mais camadas de personalidade e complexidade que os deste livro.
E depois vem o "herói"... que dificilmente merece essa designação. Jaime é praticamente inútil na história, incapaz de agir com bravura ou tentar livrar-se das situações duvidosas em que é posto sendo (salvo uma excepção) sempre salvo por terceiros que chegam mesmo a tempo de lhe salvar o coiro porque ele fica especado enquanto é torturado sem tentar sequer debater-se ou fugir. Na verdade é pouco mais que um fantoche que tem muito pouco interesse como personagem principal.
É repetitivo.
[Este parágrafo contém "spoilers"] Como se não bastasse depois de sabe-se lá quanto tempo sem combater ou sequer manejar uma espada, o nosso "bravo herói" derrota o grande e temeroso vilão que mais do que uma vez o capturou e quase matou se não fosse por pura e parva sorte. Isto depois do temível vilão ter derrotado um guarda da mais alta elite, no auge da sua condição física e treino.
No fim tenho que admitir que este livro foi para mim um perfeito exemplo de como uma boa capa, um bom resumo e boas criticas esconderam um mau livro.
Este segundo livro de Alberto S. Santos volta a brindar-nos com um romance histórico que revela uma investigação rigorosa e aprofundada sobre os factos históricos ocorridos no século XV. A acção volta a centrar-se em torno de personagens Ibéricos e o respectivo percirso em países Muçulmanos, à época sob ocupação do império Otomano. A leitura deste livro permitiu-me confirmar a opinião que me tinha ficado do primeiro livro quanto ao estilo da escrita deste autor, tendo voltado a gostar bastante da prosa e da forma como faz evoluir a narrativa. A narrativa em si desenvolve-se em torno de uma história de amor entre os dois personagens principais, a par com o desenvolvimento de um mistério associado a um artefacto de grande importância para a religião cristã. Mas, em minha opinião, este livro trata sobretudo de explorar as riquezas e valores da amizade. De facto, Alberto Santos dá um grande destaque à amizade que se estabeleceu entre três personagens e faz-nos reflectir sobre a importância de termos e cultivarmos amigos verdadeiros ao longo da vida. Em suma, trata-se de uma narrativa inteligente, e de uma ficção baseada em factos históricos bem documentados, o que torna a leitura muito agradável e, ao mesmo tempo, educativa. Aconselho a leitura a todos os que gostam de romance histórico e de reflectir sobre os avlroes da amizade.
Um livro que é uma liação de historia dos tempos da inquisição espanhola e das guerras de Espanha em território africano. É também uma história de perdas, de escravidão, de ultrapassagem de medos e aversões, de um lado do islamismo em que cada pessoa pode singrar e chegar alto, desde que trabalhe para isso e também um lado radical do catolicismo perigosamente cruel.
Um livro que nos traz as cores de Sevilha, Argel e Turquia e que nos lembra um pouco como era a vida naqueles tempos em que o heroísmo das batalhas podia acabar na solidão e dureza da escravidão ou morte.
Introduz-nos à personagem de Roger de Flor, chefe dos Almogávares, assassinado nos inícios séc. XIV e um segredo por ele guardado. Rápido para a frente, séc. XVI, 3 amigos, um deles português, jovens, em Córdova, fazem um pacto de sangue que cumprem ao longo da vida que vai ser atribulada. E que vai ter como pano de fundo a busca da lança de Longuinho, a tal que foi perdida pelo Roger de Flor. Metendo a inquisição, a Espanha no norte de África em guerra com os berberes e também com o Grande Turco, torna-se uma história bem interessante que passa por Ourão, Alger, Istambul. Vale a pena a leitura deste livro. Pena que o autor, particularmente na primeira metade do livro seja tão palavroso, com demasiados floreados, particularmente, mas não só, nos amores de Jaime e Rosa. O que me impede de dar um 4 como classificação.
Se gostam de narrativas historicas, com um enredo de aventura, mistério e muito drama este livro é uma excelente escolha que nos conduz numa viagem no séc. XVI, quando a Inquisição Espanhola estava no seu auge. As personagens interagem em torno de um artefacto que dá poder ao seu tutor e por isso muito desejada por todos mesmo carregada de uma maldição. A personagem principal é um pouco ingénua e "boa pessoa" e por isso vê-se metida em situações que põe em risco a sua vida, o que lhe salva são os amigos que tem.
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37. A book about a culture you're unfamiliar with (2016 Reading Challenge) 13. Read a book that is set in the Middle East (Read Harder Challenge) 32. A historical fiction book (Around the year in 52 books: 2016)
Não sei o que foi pior. A escrita, a personagem principal, o vilão ou o romance.
Não é de todo o melhor romance que já li, mas em termos de factos históricos é muito bem documentado, este livro é uma lição de história nos tempos da inquisição espanhola onde o catolicismo era muito radical e do medo que isso impunha nas pessoas. É também um livro que nos traz as cores de Sevilha, Argel e Turquia e que nos lembra um pouco como era a vida naqueles tempos em que o heroísmo das batalhas podia acabar na solidão e dureza da escravidão ou morte. Uma leitura ideal para quem quer viajar para o meio de uma batalha histórica e um romance intemporal que resiste as areias do tempo.
Não sei se foi do livro ou se o terei lido numa altura menos propicia mas a verdade é que não me agradou tanto como "A Escrava de Córdova". Nota-se que o autor fez um bom trabalho de investigação e temos muita informação histórica, o que foi um ponto positivo. Mas não consegui simpatizar muito com Jaime (a personagem principal), e apesar de tudo o que lhe acontece acaba por ser por intervenção de terceiros, enquanto ele "fica parado". Ao contrário do que pensei, quer pelo título, quer pela sinopse, a dita história da profecia acaba por se tornar secundária face à história de amor de Jaime e Rosa e da forte amizade que une Jaime e os seus dois amigos, o que me desiludiu um bocadinho. Não estou a dizer que o livro é mau, nada disso. Até porque tem uma escrita simples, com capítulos curtos, e factos históricos muito interessantes, mas a verdade é que esperava que o livro se focasse mais em factos históricos e menos em amor e da luta entre o bem e o mal. Pelo tipo de escrita e pela boa componente histórica, Alberto S. Santos é um autor a acompanhar.
Este foi melhor do que "O segredo de compostela". Mais bem construído e a história é mais interessante. Ainda não li "A escrava de Córdova", mas supeito que seja o melhor dos 3. Volta a ser um romance histórico que revela uma investigação aprofundada sobre os factos ocorridos no século XV, o que é sempre agradável e junta-lhe alguma intriga para manter o interesse. No geral, gostei.
A great adventure book. The beginnig is a little hard to read but after two or there chapters the characters start to develop and the adventure begins. The end is absolutely stunning and you feel like there should be another book.